Liberdade e o Direito de Expressão

Neste blog praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão, próprios de Sociedades Avançadas !

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

AJJ Contra-Ataca

ALBERTO JOÃO JARDIM CONTRA-ATACA MERKEL E PASSOS COELHO
                                                                                                                                
Alberto João chamou a atenção para o facto de a Alemanha estar a dominar a Europa através da economia... Pagar IVA obriga a abrir 'email' nos CTT, quem o não fizer, pode ter de pagar multas até 3.750...! Este Governo tem de cair rapidamente ou continuará a demolir tudo o que Portugal tinha de positivo... Preocupado com a ameaça chinesa no mercado, o Banco Mundial alerta para reformas e moderação do modelo da economia na China, que considera 'insustentável'.
                                                      
Alberto João Jardim afirmou ontem que o país pode necessitar de mais ajuda financeira e considerou que Portugal precisa de medidas que coloquem a economia a crescer e não da prática de cortes "daqueles rapazinhos que estão lá no Governo". "Eu não sei se não será preciso ir reforçar este apoio estrangeiro, mas se a gente começa a reforçar e reforçar, vamos cair na mesma história daqueles problemas da Grécia", afirmou Alberto João Jardim no Faial, concelho de Santana, onde hoje visitou a XXI Exposição Regional da Anona. Perante dezenas de pessoas que se concentraram no adro da igreja local, às quais explicou as circunstâncias da dívida da Madeira que determinaram o pedido de ajuda financeira ao Governo Central - iniciativa que vai repetir pelo arquipélago -, o chefe do Executivo insular referiu-se à "última asneira" do ex-primeiro-mninistro José Sócrates "antes de sair", que foi ter fechado o acordo com a troika em 78 mil milhões de euros, "um quinto praticamente daquilo" que o país precisa. PS de Sócrates "roubou" a Madeira Sobre o PS de José Sócrates, Alberto João Jardim reiterou que roubou a Madeira: "Roubou-nos, tirou-nos o dinheiro que era nosso para dar a Lisboa e aos Açores", declarou. "Enquanto com o PS eles roubaram-nos, com estes conseguiu-se chegar a um acordo, embora eu também não ande aqui de mãos dadas com o Governo da República", avisou.
Na ocasião, Alberto João Jardim assumiu ainda ter "muitas dúvidas" em relação às medidas em curso no país e na Europa. "O que é preciso em Portugal é a economia crescer, é haver mais emprego, estas medidas que aqueles rapazinhos que estão lá no Governo em Lisboa estão a tomar - corta, corta, corta, corta, - uma economia onde corta, corta e que não cresce não gera impostos, não gera receitas, e é o que está a suceder na Europa", alertou. Para o presidente do Governo Regional, a Europa "precisa de imprimir mais moeda" de forma a "haver mais movimento comercial, fazer crescer a economia e o número de postos de trabalho". Grande disciplina financeira "Se fosse mandão lá na Europa, não era esta a política que fazia", afiançou, sustentando que o Governo alemão "gosta desta política" porque o país faz 80% das exportações "dentro da Europa", pelo que não lhe interessa que "os outros países cresçam muito".
Considerando que, embora tenha perdido a guerra, a Alemanha é "quem manda na Europa" e a sua política "é não deixar mais moeda em circulação" para evitar inflação, Alberto João Jardim insistiu: "Sem inflação não há hipótese de recuperar uma economia (...). De maneira que se me perguntarem se esta política está certa, para mim parece-me que não, não era a política que eu faria para recuperar o país, mas eles estão numa, eu estou noutra". Sobre o programa de ajustamento financeiro da região, o governante reconheceu que "vai obrigar a uma grande disciplina financeira", mas que a "sustentabilidade financeira ou era agora ou era nunca". "Eu quero deixar o Governo dizendo, está aqui a obra e estão aqui as finanças metidas na ordem", acrescentou. No final do discurso, Alberto João Jardim percorreu os espaços da exposição, onde antes do Partido Trabalhista Português defendeu a produção da anona e distribuiu panfletos sobre os seus benefícios terapêuticos. Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/jardim-critica-rapazinhos-que-estao-no-governo=f707192#ixzz1nZln63Ac
                                                                                                      
CONTRIBUINTES QUE PAGAM IVA OBRIGADOS A ABRIREM CONTA E-MAIL NOS CTT OU PAGARÃO MULTAS ATÉ 3.750€
                                                                                                                    
Azevedo Pereira informou da medida anunciou multas até 3.750 a quem não o fizer...! Os contribuintes do regime de IVA vão ser obrigados, já a partir de Abril, a ter um endereço electrónico nos Correios para receberem as notificações do Fisco. As empresas e contribuintes que estejam abrangidos pelo regime de IVA terão de, até final de Abril, utilizar obrigatoriamente a caixa postal electrónica para efeitos de notificações da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). Caso não o façam estarão sujeitos a multas que variam entre os 150 e os 3.750 euros. Estes contribuintes deixam assim de ser notificados através do ‘email' pessoal e passam a receber as comunicações do Fisco via caixa postal electrónica dos CTT. A possibilidade já existia, mas era voluntária. O Orçamento do Estado deste ano tornou-a obrigatória. Algumas empresas e contribuintes singulares enquadrados como trabalhadores independentes e que paguem IVA já foram avisados pelas Finanças: "A notificação electrónica passa a ser obrigatória para todos os contribuintes que sejam sujeitos passivos do IRC e do IVA", pode ler-se na nota enviada. Assim, as empresas e os contribuintes enquadrados no regime normal de IVA que tenham contabilidade organizada terão de criar a caixa postal electrónica até 31 de Março. Para os que se enquadram no regime normal trimestral de IVA o prazo vai até 30 de Abril. A medida inclui-se no processo de simplificação e desmaterialização das notificações aos contribuintes. Estes podem aderir à caixa postal electrónica através do portal da Autoridade Tributária e Aduaneira ou, no caso dos contribuintes que já têm caixa postal electrónica activa através da Via CTT, seleccionando como entidade a Autoridade Tributária e Aduaneira. No entanto, em qualquer dos dois casos, a adesão à caixa postal electrónica só estará concluída com a aceitação expressa no portal da AT, pelo que, mesmo os contribuintes que seleccionarem a entidade AT na Via CTT serão direccionados para o Portal das Finanças.
                                                                                   
SINDICATOS COMEÇAM A PREPARAR HOJE A GREVE GERAL DE 22 DE MARÇO
                                                                                                                                             
Este Governo tem de cair rapidamente ou continuará a demolir tudo o que Portugal tinha de positivo... A coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública considera que a semana de luta, que hoje começa, vai ser "um marco importante" para a preparação da greve geral de 22 de março. "A Frente Comum marcou esta semana de luta contra o agravamento das condições de trabalho na Administração Pública mas também com o objetivo de preparar e dinamizar os trabalhadores para a greve geral", disse à agência Lusa Ana Avoila. A semana de luta, convocada pela Frente Comum, tem a ver com a retirada de direitos aos funcionários públicos, a redução de salários e pensões e alteração do Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas (RCTFP). "Os problemas dos trabalhadores do setor público e do setor privado são os mesmos: o aumento do custo de vida, os impostos, os problemas sociais. Por isso, esta semana de luta pode servir de preparação e para criar uma dinâmica para a greve geral, cujo objetivos se aplicam a tudo o que está a ser feito na Administração Pública", afirmou Ana Avoila. A semana de luta, que termina a 05 de março, incluirá vigílias, plenários e debates. O primeiro dia do protesto será ocupado com um debate sobre os efeitos das propostas do Governo na vida dos trabalhadores e nos serviços públicos.
                                                                                                       

BANCO MUNDIAL: O ACTUAL MODELO DE CRESCIMENTO CHINÊS É INSUSTENTÁVEL
                                                                                                                                         
Preocupado com a ameaça chinesa no mercado mundial, Zoellick alerta para moderação da China... O presidente do Banco Mundial, Robert B. Zoellick, exortou hoje a China a "reformar" a sua economia, afirmando que o país "atingiu um ponto de viragem" e que o "actual modelo de crescimento "é insustentável". "A causa a favor das reformas é convincente porque a China atingiu agora um ponto de viragem no seu processo de desenvolvimento", disse Zoellick em Pequim, no lançamento do estudo "China 2030", elaborado pelo Banco Mundial e pelo Centro de Investigação e Desenvolvimento do Conselho de Estado chinês. Segundo Zoellick, o modelo de crescimento da China, assente em grande parte nas exportações, "não é sustentável". "Chegou a altura de estar à frente dos acontecimentos e adoptar grandes mudanças nas economias mundial e nacional", acrescentou. A economia chinesa cresceu em média cerca de dez por cento ao ano ao longo das últimas três décadas, sendo hoje a segunda maior do mundo, a seguir à dos Estados Unidos. "Os líderes chineses reconheceram que o modelo de crescimento do país, que teve tanto sucesso nos últimos trinta anos, necessitará de mudar e acolher novos desafios", disse Zoellick. O presidente do Banco Mundial considerou que a China tem agora "uma oportunidade" para "promover um crescimento inclusivo, sem danificar mais o ambiente" e "continuar o seu caminho para se tornar um responsável parceiro da economia internacional". Contudo, Zoellick advertiu que o referido estudo, apesar de patrocinado pelo governo chinês, deverá suscitar resistências por parte de pessoas com "interesses instalados" no modelo actual. "As reformas não são fáceis. Muitas vezes geram recuos", disse. O estudo recomenda nomeadamente o "redimensionamento do vasto e poderoso setor das empresas estatais", adiantou no fim-de-semana a imprensa oficial. Em 2011, o crescimento da economia chinesa abrandou para 9,2 por cento - menos 1,2 pontos percentuais que em 2010 - e este ano deverá continuar a abrandar. O crónico excedente comercial da China também diminuiu devido à queda da procura na União Europeia e nos Estados Unidos, os dois maiores mercados das exportações chinesas. (in, Jornal de Negócios)
                                                                                                              
                                                                                                                                     
                                                                                                                                                                   

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Conhecem bem a Factura da Electricidade?

POR ACASO SABEM QUAL FOI VERDADEIRAMENTE O CONSUMO DE ELECTRICIDADE NUMA FACTURA QUE PAGAM DE 116,00 € ?!
VEJAM A DESCRIMINAÇÃO NO QUADRO ABAIXO ... E PASMEM !
                                                     
Descriminação + Taxa + Importância
                                                         
CUSTO EFECTIVO DA ELECTRICIDADE CONSUMIDA
                                                     
34,00
                                             
Taxa RDP e RTP
                                         
7%
                                                
6.80
                                                       
Harmonização Tarifária dos Açores e da Madeira
                                           
3%
                                    
1,60
                                      
Rendas por passagem de cabos de alta tensão para Municípios e Autarquias.
                           
10%
                                                        
5,40
                                                      
Compensar de Operadores - EDP, Tejo Energia e Turbo Gás
                                    
30%
                                            
16,10
                                                     
Investimento em energias renováveis
                                        
50%
                                               
26,70
                                                                         
Custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência e da ERSE
                                           
7%
                                                    
3,70
                                                       
Soma: 94,30
                                                     
IVA
                                                                    
23%
                                                                                            
21,70
                                                     
Total: 116,00
                                                      
ACHAM QUE A ELECTRICIDADE ESTÁ CARA ?....
                                                                                  
ESTA NOTA DEVE SER REPASSADA AO MÁXIMO PARA TODA A GENTE FICAR A CONHECER O ROUBO QUE NOS É FEITO NA FACTURA DA EDP !!!
                                                                   
O QUE PAGAMOS NA FACTURA DA ELECTRICIDADE ...
                                                                      
Permaneçam sentados para não caírem:
                                                                                                     
- 7% de Taxa para a RDP e RTP (para que Malatos, Jorge Gabrieis, Catarinas Furtados e outras que tais possam receber 17.000 e mais €/mês);
                                                                     
- 3% são a harmonização tarifaria para os Açores e Madeira, ou seja, é um esforço que o país (TODOS NÓS) fazemos pela insularidade, dos madeirenses e açorianos, para que estes tenham electricidade mais barata. Isto é, NÓS já pagamos durante 2011, 75 M€ para aqueles ilhéus terem a electricidade mais barata !!!
                                                                                                                                
- 10% para rendas aos Municípios e Autarquias. Mas que m... vem a ser esta renda? Eu explico: a EDP (TODOS NÓS) pagamos aos Municípios e Autarquias uma renda sobre os terrenos, por onde passam os cabos de alta tensão. Isto é, TODOS NÓS, já pagamos durante 2011, 250 M€ aos Municípios e Autarquias por aquela renda.
                                                                                 
- 30% para compensação aos operadores. Ou seja, TODOS NÓS, já pagamos em 2011, 750 M€ para a EDP, Tejo Energia e Turbo Gás.
                                                                 
- 50% para o investimento nas energias renováveis. Aqueles incentivos que o Sócrates deu para o investimento nas energias renováveis e que depois era descontado no IRS, também o pagamos. Ou seja, mais uns 1.250 M€.
                                                                                                              
- 7% de outros custos incluídos na tarifa, ou sejam 175 M€. Que custos são estes? São Custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência, custos de funcionamento da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Eléctricos), planos de promoção do Desempenho Ambiental da responsabilidade da ESE e planos de promoção e eficiência no consumo, também da responsabilidade da ERSE.
                                                                
Estão esclarecidos?
Isto é uma vergonha.
NÓS TODOS pagamos tudo !
                                                                                    
Pagamos para os açorianos e madeirenses terem electricidade mais barata, pagamos aos Municípios e Autarquias, para além de IMI's, IRS's, IVA's em tudo que compramos e outras taxas... somos sugados, chupados, dissecados...
                                                                   
REPASSEM POR FAVOR...
A TODOS OS V/ AMIGOS E CONHECIDOS.
                                                                                              
                                                                             
                                                

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Crónica de Domingo

Vamos contar mentiras?
                                                                                                                                
Assim que esta direita partidária conquistou o poder, de imediato introduziu a causa Europa nos seus discursos a respeito da origem e desfecho da crise e apelou à união nacional. Caso não tivesse tomado o poder, estaria ainda hoje a fazer o que fez num combate de vida ou de morte desde 2008: ininterruptas campanhas de assassinato de carácter...
                                                                  
O Presidente da República, Cavaco Silva, continua sem explicar qual o “impedimento” que o impossibilitou de realizar a visita à escola artística António Arroio, em Lisboa, há precisamente uma semana. Recusou ainda dizer se já sabe quanto é que vai receber de reforma do Banco de Portugal. Questionado sobre o assunto, ao final da manhã, no arranque do V Roteiro para a Juventude que iniciou no Norte do país, não esclareceu qual a razão que o impediu de visitar a escola que tinha à sua espera uma manifestação de alunos. Cavaco Silva fala num impedimento de última hora, que não especifica, e faz questão de relembrar o seu percurso político, quase a justificar que não foi a manifestação dos estudantes o motivo pelo qual desmarcou o encontro. Questionado pelos jornalistas se já sabe quando é que vai receber de reforma do Banco de Portugal, depois de há algumas semanas ter dito que as pensões mal lhe chegam para as despesas, Cavaco Silva limitou-se a responder: “Neste momento entendo que não devo contribuir de forma nenhuma para aumentar polémicas ou desinformações.”
Portugal tem que ter “coragem” para “despedir ´troika´”, diz Louçã, o genial estratega que tem conseguido manter o BE nesse éter nefelibata donde os puros da esquerda pura escarram para cima dos vendidos que têm os pés na terra, a inteligência rara por detrás da reeleição de Cavaco, o paladino da renovação partidária na mesmidade, quer agora despedir aqueles senhores que ele ajudou a contratar. É que nem sequer um ano passou desde que Louçã disse que o chumbo do PEC IV seria o começo do fim da crise e já anda a querer ver-se livre dos que vieram para cumprir a sua profecia. Louçã é um daqueles neoliberais que acha que o mercado da demagogia é que deve ditar as leis da empregabilidade das ideias. Não admira que a rotatividade da sua retórica seja intensa e o custo do trabalho intelectual baixíssimo.
Pelo PS, de Francisco Assis a Santos Silva, de António Costa a Vital Moreira, de Luís Amado a Teixeira dos Santos, de Pedro Silva Pereira a Maria de Lurdes Rodrigues, e em muitos outros políticos protagonistas do ciclo anterior pelo PS, constata-se que as suas intervenções públicas são exemplares no respeito pelas instituições e papéis inerentes às funções e aos momentos que ministros e País atravessam. Assistimos a explícitas defesas de certas acções do Governo por parte destes ex-governantes e altas figuras do partido, chegando ao ponto de fazerem pedagogia política, e cívica, quando não exploram o conflito decadente entre o decadente Cavaco e o decadente Governo e quando protegem o discurso em que Passos Coelho se recusa a admitir qualquer fragilidade no cumprimento do acordo com o trio de credores.
De facto, é óbvio que o Primeiro-Ministro não pode dar qualquer sinal de reconhecimento do provável falhanço deste 1º resgate, pois isso só iria aumentar o problema ou impedir fatalmente a sua resolução. Isto é evidente. Tal como evidente era a lógica que levava Sócrates a dizer exactamente o mesmo numa situação análoga, cumprindo com a sua obrigação. Caso Sócrates dissesse que Portugal precisaria de um empréstimo de emergência antes de ter esgotado todas as alternativas, seria ele o único responsável por esse desfecho. Porém, toda a oposição declarava que essa postura era irrealista e que Sócrates não passava de um mentiroso. Um mentiroso irrealista, portanto, oxímoro para consumo dos broncos alimentados a palha e baldes de merda por uma comunicação social em campanha permanente pelo falhanço dos esforços do Governo socialista na tentativa de encontrar uma saída que evitasse a ruína presente. Era tudo mau. Era tudo culpa de um homem muito mau. Satânico.
Assim que esta direita partidária conquistou o poder, de imediato introduziu a causa Europa nos seus discursos a respeito da origem e desfecho da crise e apelou à união nacional. Caso não tivesse tomado o poder, estaria ainda hoje a fazer o que fez num combate de vida ou de morte desde 2008: ininterruptas campanhas de assassinato de carácter, golpadas judicial-mediáticas, boicote legislativo, aproveitamento das comissões no Parlamento para difamações sistemáticas, ataque à credibilidade das instituições com tutela do Estado, promoção da desconfiança pública a respeito das informações fornecidas por entidades estatais, ocultação ou denegação de qualquer dado positivo acerca da realidade nacional, activa produção de imagens negativas de Portugal no estrangeiro, apelos à insurreição popular espontânea contra o Governo e os serviços públicos. Tudo isto de mão dada com os aliados vermelhos, iguais na demência de preferirem a terra queimada à negociação com aqueles que não toleram e gostariam de ver desaparecer para sempre.
Moral da história: o PS leva o regime às costas.
Carlos Ferreira
                                                                                                             
                                                                                                 
                                                                                                                     

Aldeia da Coelha - Albufeira




Nas vivendas de luxo da Aldeia da Coelha, têm casa de férias Cavaco Silva e alguns dos administradores que afundaram o BPN. O presidente disse à revista Visão que "não se recorda" de quando fez a escritura da casa nem onde é que a escritura foi feita.

http://aeiou.expresso.pt/agora-tambem-ha-as-sisters=f702882

Portugal não planeia e por isso não tem futuro - Politica - DN

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Cavaco nada mais diz sobre cancelamento de visita a escola. "Expresso" diz que o fez a conselho da polícia | iOnline

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Cavaco recusa esclarecer casos António Arroio e pensões de reforma - Política - PUBLICO.PT

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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Sondagem da Católica é clara...

MAIORIA DOS PORTUGUESES CONSIDERA QUE PASSOS COELHO ESTÁ A GOVERNAL MAL!
                                                                                                                                               
Quantos meses mais ainda temos de aturar as birras deste "betinho" incompetente e autoritário?... os resultados de políticas neo-salazaristas fora do seu contexto estão a afundar a economia portuguesa... Com as políticas reducionistas deste Governo, aumentará a Troika o que diminuirá ainda mais a receita!
                                                                                                   
A maioria dos portugueses (62%) considera que o Governo liderado por Pedro Passos Coelho está a ter um mau desempenho. A sondagem da Universidade Católica para a RTP revela ainda que, apesar de descontentes com a actuação do Executivo, três quartos dos portugueses não encontram alternativa na oposição. A percentagem de portugueses que dá nota negativa ao Governo quase que duplicou face à última sondagem da Católica, em Setembro. Nessa altura 36% consideravam que a prestação do Governo era má e 32% elogiavam o seu desempenho. Agora 62% chumba a actuação do Executivo de Passos Coelho e 29% atribui nota positiva, o que revela que os que, em Setembro (com três meses de governação), não tinham opinião formada, agora criticam o Governo. Apesar das críticas, e de 40% da população achar mesmo que os sacrifícios impostos aos cidadãos (através, nomeadamente, do aumento de impostos) não levarão a bom porto, a grande maioria (73%) não encontra melhor alternativa em qualquer um dos partidos da oposição. A sondagem da Católica foi realizada nos dias 11 e 12 de Fevereiro. Foram obtidos 978 inquéritos válidos com uma margem de erro máximo de 3,1%
                                                                                                                     
BRUXELAS ESPERA RECESSÃO MAIOR EM PORTUGAL ESTE ANO
                                                                                                                                             
Os resultados de políticas neo-salazaristas fora do seu contexto estão a afundar a economia portuguesa... Economia vai cair 3,3% este ano, pior do que esperado em Novembro e muito pior que a zona euro (-0,3%). Só a Grécia fará pior (-4,4%). Portugal vai sofrer uma recessão este ano na ordem dos 3,3%, de acordo com as previsões económicas da Comissão Europeia, hoje divulgadas em Bruxelas. Trata-se de uma contracção superior à de 3% prevista em Novembro último pelo executivo comunitário, e coloca Portugal numa recessão severa, bem longe da "ligeira recessão" europeia, que será este ano de -0,3%. Mais optimistas, o Banco de Portugal prevê um recuo de 3,1% e o governo 3%. No ranking de crescimento europeu, só a Grécia atinge uma marca pior, com um recuo de 4,4%, depois de ter caído 6,8% em 2011. A Espanha, o maior parceiro económico português destruirá este ano 1% da riqueza produzida em 2011, sendo o terceiro pior país nesta matéria este ano. Bruxelas atribui este recuo em 2012 aos "esforços adicionais de consolidação orçamental e à desalavancagem acelerada das famílias e das empresas". As exportações vão "sofrer" com a "desaceleração adicional da procura externa para os produtos portugueses no primeiro semestre". Sobretudo a procura vinda de países da zona euro, nota o relatório da Comissão, tendo em conta que 8 países dos 17 do euro estarão em recessão em 2012. E além disso, as condições de crédito nos mercados financeiros "deverão permanecer apertadas". Este é o segundo ano de recessão consecutiva em Portugal, depois da marca de -1,5% em 2011, agora confirmada de novo nestas previsões, que é 0,4 pontos percentuais, melhor do que a anterior projecção. Isto porque a queda no consumo não foi tão intensa como tinha sido esperada. Para 2013, a Comissão esperou em Novembro último uma ligeira retoma, com um crescimento de 1,1%, mas para esse ano anda não foram actualizadas as previsões.
                                                                                                                    
ESTADO PERDEU 222 MILHÕES EM RECEITAS DE IMPOSTOS RELATIVAMENTE AO ANO PASSADO
                                                                                                                                                    
Com as políticas reducionistas deste Governo, aumentará a Troika o que diminuirá ainda mais a receita... O Estado arrecadou 2,6 mil milhões de euros em receitas fiscais, em Janeiro. São menos 222 milhões do que em igual período do ano passado, ou seja, menos 7,9%. Em Janeiro de 2011, as receitas fiscais aumentaram 15,1%, de acordo com os dados divulgados pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO) através da Execução Orçamental. A contribuir para esta evolução estiveram os impostos sobre os rendimentos dos particulares (IRS), bem como das empresas (IRC), com a colecta a diminuir 4,5% e 61,3%, respectivamente. Enquanto do IRS o Estado conseguiu menos 43 milhões, do lado das empresas a quebra de receita foi de 138,6 milhões de euros. A DGO explica que esta quebra das receitas fiscais está relacionada com um episódio extraordinário observado em 2011, que foi a “antecipação generalizada da distribuição de dividendos ocorrida em Dezembro de 2010”. Excluindo este impacto, "a receita fiscal registaria um decréscimo de cerca de 1,6% face ao período homólogo de 2011, explicado pela variação negativa de cerca de 4,8% nos impostos directos e pela variação positiva de 0,5% nos impostos indirectos." Com estas evoluções, as receitas obtidas com os impostos directos diminuiu 18,8%. Já os impostos indirectos registaram um aumento de 0,5%. E para esta última evolução contribuiu um maior encaixe com IVA (5,7%), com o imposto sobre o tabaco (13,9%), bebidas alcoólicas (14,9%) e o imposto de circulação (23,3%). Já o imposto sobre veículos e o imposto de selo registaram quebras de 43,9% e 8,8%, respectivamente. O comportamento destas variáveis é ilustrativo do contexto nacional. Famílias com menores rendimentos, a taxa de desemprego em máximos históricos (14%) e empresas com menores vendas são a realidade actual, o que tem impacto directo nos impostos que o Estado consegue arrecadar.
                                                                                                                           
                                                                                                                                               
                                                                                                                                                   

Mundo cão

PORTUGUÊS DESPEJADO NUMA RUELA ATÉ MORRER POR EMPRESA DE CONSTRUÇÃO NA BÉLGICA
                                                                                                                              
António Nunes Coelho
António Nunes Coelho, 49 anos, vítima de ataque cardíaco depois de cair de andaime foi abandonado por estar ilegal... O excessivo poder sem fiscalização leva a abusos e corrupção mafiosa ao mais alto nível diplomático!
                                                                             
António Nunes Coelho, de 49 anos, ainda esteve vivo “entre 15 minutos a uma hora” depois de ter sido despejado pelo patrão e dois colegas da obra, numa ruela deserta de Bruxelas, onde estava a trabalhar ilegalmente. Depois de ter caído de um andaime, vítima de um ataque cardíaco, em vez de ser socorrido foi transportado de camião e abandonado num local deserto. As autoridades belgas investigaram o caso e a autópsia concluiu que o português foi abandonado ainda com vida, noticiou na terça-feira o jornal belga La Dernière Heure. O emigrante português, que vivia há 12 anos na Bélgica em situação legal, tinha sido despedido da empresa de construção belga Cassal há cerca de dois anos. Como não encontrava trabalho decidiu aceitar o que seria apenas um pequeno biscate não declarado como estucador, três dias por 500 euros. Levantou-se às cinco da manhã, entrou às 6h e, ao final da manhã, caiu de um andaime vítima de um ataque cardíaco. No estaleiro gerou-se o pânico e o responsável logo chegou para tratar do assunto, noticiou a imprensa. Só que o patrão, em vez de pedir socorro, chamou dois funcionários para ajudarem a transportar o homem para um camião. Depois de uma viagem de duas horas abandonaram o corpo numa ruela deserta de um parque de Bruxelas. De regresso ao trabalho, retomaram a obra. A imprensa noticiou o que se passou este mês, mas o corpo já foi encontrado a 12 de Novembro, por um transeunte.
O facto de ser sábado, um fim-de-semana prolongado, e o cadáver estar com roupas de trabalho sujas de tinta e gesso levantou as suspeitas da polícia que, depois de dois meses de investigação, localizou o estaleiro onde tudo se passou, da empresa EG-Batineuf. Foi aberto um inquérito por falta de assistência a pessoa em perigo, ocultação da cadáver. Estão em causa várias infracções laborais, como trabalho não declarado, ausência de documentação social, condições que colocam em perigo a segurança e a saúde dos trabalhadores. Segundo o site informativo Lusófonos na Bélgica o patrão já tinha sido condenado em 2011 por empregar mão-de-obra clandestina. O patrão da obra não só abandonou o operário como, nessa mesma noite, mandou um empregado pressionar a viúva, Lurdes Nunes, para que nada revelasse, oferecendo-lhe 10 mil euros para não ir à polícia, “e mais algum de tempos a tempos”. Lurdes, que vive em Bruxelas com 700 euros por mês, recusou a proposta diz o mesmo jornal. “Nunca iria aceitar aquele dinheiro sujo. Estou muito satisfeita com o trabalho da polícia.
Deixaram-no morrer e desfizeram-se dele como se fosse um cão”, afirmou ao La Dernière Heure, no início de Fevereiro. O português, natural de Ervedal (concelho alentejano de Avis) tinha pendente no Tribunal de Trabalho de Bruxelas um processo por despedimento abusivo. O irónico é que depois da sua morte se soube que a justiça lhe tinha dado razão, condenando a empresa a pagar-lhe 14 mil euros, a empresa recorreu. Segundo declarações de Rik Desmet, sindicalista da Federação Geral de construção FGTB, citado pelo site Lusófonos na Bélgica, o trabalho ilegal no país está a crescer: "Três quartos destas pessoas são originários de países lusófonos (portugueses, brasileiros, cabo-verdianos e angolanos). É muito difícil controlar este circuitos de tráfico humano, dado que eles trabalham em muitos locais diferentes. A construção é um sector onde os acidentes ocorrem com frequência. Se um trabalhador ilegal na construção tem um acidente, geralmente os chefes não sabem o que fazer temendo as multas".
                                                                                                
STRAUSS-KAHN: O EXEMPLO DA ESCUMALHA POLÍTICA QUE LIDERA O MUNDO
                                                                                                                      
O excessivo poder sem fiscalização leva a abusos e corrupção mafiosa ao mais alto nível diplomático... O ex-director-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, passa a noite sob custódia numa esquadra de polícia em Lille, onde foi interrogado durante todo o dia no âmbito de um inquérito judicial conhecido como o “caso Carlton”. S egundo a imprensa francesa, a juíza de instrução Stéphanie Ausbart, titular do processo Carlton, foi chamada pela polícia judiciária ao final da tarde para ratificar o prolongamento da detenção de Strauss-Kahn durante a noite e até ao dia seguinte. DSK, como é tratado pelos franceses, acabou envolvido no escândalo depois de se confirmar que participou em várias orgias sexuais, tanto em Paris como também em Washington, a cidade que serve de sede ao FMI. A polícia já deteve oito indivíduos suspeitos de pertencerem à rede: dois deles são empresários com ligações ao Partido Socialista francês, e alegadamente responsáveis pela organização das chamadas “festas libertinas” e pelo pagamento das mulheres. Os dois amigos de Strauss-Kahn, Fabrice Paszkowski e David Roquet, terão pago as passagens de prostitutas que viajaram até à capital dos Estados Unidos entre os dias 11 e 13 de Maio do ano passado para uma dessas festas. No fim-de-semana seguinte, o ainda director-geral do FMI acabaria por ser detido num aeroporto de Nova Iorque, depois de uma camareira de hotel apresentar queixa por violação.
Strauss-Kahn desmentiu ferozmente qualquer ilícito e várias vezes manifestou interesse em ser ouvido “o mais rapidamente possível” para esclarecer o que classificou como “insinuações maliciosas” que não passavam de um “linchamento mediático”. Nesta terça-feira, nem DSK nem os seus advogados fizeram qualquer declaração. O ex-director do FMI e antigo ministro da Economia e Finanças do Governo socialista de Lionel Jospin, entrou na esquadra de Lille por volta das nove horas da manhã para uma sessão de interrogatório com quatro investigadores que acabou por se prolongar por todo o dia. O interesse dos investigadores é saber até que ponto DSK estava ciente que as mulheres que participavam nas orgias sexuais eram prostitutas pagas, e ainda se estava por dentro do esquema de financiamento fraudulento dessas “soirées” – várias delas no hotel Carlton. Através do seu advogado, o ex-director do FMI já indicou que não sabia que as mulheres com quem mantinha relações sexuais eram prostitutas – “Nessas soirées as mulheres não tinham roupa, e desafio quem quer que seja a distinguir uma mulher nua de uma prostituta nua”, disse o seu advogado Henri Leclerc. A justiça francesa contempla que um cidadão possa ficar detido para interrogatório, mediante aprovação de um juiz, por um período máximo de 96 horas. No fim desse prazo, terá de ser obrigatoriamente libertado – embora possa sê-lo já na condição de arguido. A lei não penaliza os clientes de prostitutas, mas DSK corre o risco de ser acusado por cumplicidade com proxenetismo e ou abuso de bens sociais sob a forma de receptação.
                                                                                                                  
                                                                                                               
                                                                                                                      

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Censura ronda portas da UE

GOVERNO QUERIA BANIR PARA SEMPRE A TVI DAS REUNIÕES EUROPEIAS
                                                                                                                     
Qual o "terrível" segredo que revelou a hipocrisia política do obediente (até fez a vénia maçónica) ministro português ...  Cameron e a Inglaterra estão fartos da incompetência da Chanceler alemã que não percebe nada de economia, e viram costas a Portugal!
                                         
Portugal queria banir a TVI para sempre das chamadas tour de table, em Bruxelas, na sequência da conversa gravada e difundida entre os ministros das Finanças de Portugal e da Alemanha. Maria Rui Fonseca, porta-voz da Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia (REPER), disse ao Expresso online ter agido “em articulação e segundo instruções do Ministério das Finanças”, explicando que estas decisões ficam aquém do defendido por Portugal: “A recolha de imagens pelas televisões devia acabar e passar a ser feita pelos serviços do Conselho, que posteriormente as distribuiriam”. E em relação à suspensão do jornalista da TVI, que ficará proibido de aceder à sala das reuniões ministeriais, a postura é semelhante. Maria Rui diz que se trata de uma decisão “infantil”, uma vez que a estação portuguesa tem “antecedentes” na matéria e “nada garante que não voltem a fazer a mesma coisa”. “A TVI devia ser banida para sempre do tour de table”, opina. Os serviços de imprensa do Conselho de Ministros da União Europeia decidiram na semana passada implementar regras mais restritivas para a recolha de imagens nos instantes que antecedem o início das reuniões ministeriais e suspender, durante um mês, o repórter de imagem da TVI responsável pela recolha das imagens da polémica.
A decisão foi tomada depois das pressões de Portugal, com o apoio da Alemanha e de Espanha. A REPER acusa a TVI de ter tido uma atitude semelhante em 2008, ao divulgar uma conversa de Rui Pereira, ministro da Administração Interna no governo de José Sócrates, Num vídeo já famoso, Rui Pereira aparece a fazer rasgados elogios à beleza de Carla Bruni, mulher de Nicolas Sarkozy, e a gracejar com o facto de o presidente francês ter de cuidar muito bem do seu aspecto para estar à altura da beleza da mulher. Qual adivinho, Rui Pereira terminou a conversa dizendo ao seu interlocutor que agora era perigoso falar dessas e de outras matérias por causa dos microfones direccionais. Maria Rui Fonseca diz que desde essa altura decidiu vedar o acesso da estação de Queluz de Baixo ao tour de table das reuniões do Conselho Europeu, em que participam os chefes de Estado e de governo dos 27: “No que depender de mim, a TVI não volta a recolher imagens em nenhum tour de table”. “Estamos de consciência tranquila. Fizemos o nosso trabalho”, afirmam por seu turno Pedro Moreira, o correspondente da TVI em Bruxelas, e António Galvão, o repórter de imagem visado pela decisão em causa. Numa declaração conjunta, os dois jornalistas manifestam ainda um desejo: “Esperamos que o facto da câmara da TVI não estar na sala ajude o Conselho Europeu a combater a recessão económica e o desemprego de 24 milhões de pessoas”.
                                                                                                      
CAMERON DEIXA DE FORA DO SEU MANIFESTO EUROPEU PORTUGAL POR TER ALINHADO COM MERKEL
                                                                                                  
Cameron e a Inglaterra estão fartos da incompetência da Chanceler alemã que não percebe nada de economia... O primeiro-ministro britânico lançou «Um Plano para o Crescimento na Europa», que já tem a assinatura de onze outros chefes de Governo da União Europeia. O primeiro-ministro português ficou de fora do manifesto do primeiro-ministro britânico, David Cameron, porque "não está sintonizado", refere a edição de hoje do "Diário de Notícias". O jornal, que cita o site oficial do gabinete de Cameron, conta que em Janeiro passado o primeiro-ministro britânico e o seu homólogo italiano Mário Monti concordaram que "os seus países deveriam trabalhar juntos para desenvolver medidas práticas que desbloqueassem o potencial do mercado único". O manifesto, intitulado “Um plano para o crescimento na Europa” foi assinado por 12 primeiros-ministros europeus, tendo Passos Coelho ficado de fora. Segundo o DN, Passos nem sequer foi contactado, por ter sido considerado que não está "sintonizado" com as preocupações de Cameron e Monti.
                                                                                                         
                                                                                                                   
                                                                                                                    

O diabo entrou no Vaticano...

CONSPIRAÇÃO PARA MATAR O PAPA NESTE APOCALÍPTICO 2012
                                                                                                                                   
Ratzinger fazendo a saudação nazi enquanto jovem, durante uma missa 


Já há quem chame Vatileaks ao novo desaire do Vaticano. Nas últimas semanas têm chegado à imprensa italiana supostos documentos confidenciais da cúria romana que dão conta da existência de conspirações nos corredores da Santa Sé. Um deles aponta mesmo para um estranho complô com o objectivo de assassinar o Papa Bento XVI e o próprio jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano”, já escreveu que o Papa, prestes a completar 85 anos, se transformou num “pastor cercado por lobos”. O primeiro golpe – como lhe chama o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi – chegou através do jornal “Il Fatto Quotidiano”, que divulgou uma carta do cardeal colombiano Darío Hoyos endereçada ao Papa. Na missiva, escrita em alemão e enviada para o Vaticano a 31 de Dezembro com o selo de “estritamente confidencial”, o cardeal avisa Bento XVI de que uma conspiração estaria a ganhar forma dentro da cúria. Darío conta que, durante uma viagem à China, em Novembro do ano passado, o arcebispo siciliano de Palermo, Paolo Romeo, terá garantido que o Papa morreria “nos próximos 12 meses”. A intriga estender-se-ia também ao número dois da Santa Sé, o secretário de Estado Tarcisio Bertone.
Na carta, o colombiano alerta para “o grave perigo que corre o santo padre” e conta que o objectivo da conspiração será fazer chegar o actual arcebispo de Milão, o cardeal Angelo Scola, ao topo da Igreja. A carta está dividida em três partes. Na primeira, intitulada “Viagem a Pequim”, Darío fala no à-vontade com que o arcebispo terá contado detalhes da suposta conspiração. A segunda, com o título “O secretário de Estado Tarcisio Bertone”, faz alusão aos confrontos frequentes entre o Papa e o seu número dois – que, garante a imprensa italiana, tem arranjado diversos inimigos nos últimos seis anos. Na última parte, “A sucessão do Papa Bento XVI”, Darío revela que Scola deverá ser o novo líder da Igreja. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, já veio a público desvalorizar o assunto, afirmando que se “trata de divagações que não devem, de modo algum, ser levadas a sério”. Certo é que o arcebispo de Palermo já tem antecedentes: em 2006 tentou a nomeação para presidente da Conferência Episcopal Italiana, promovendo mesmo uma consulta junto de todos os bispos para ser eleito. Mas no final acabaria por ser desautorizado publicamente por Bento XVI.
Dias antes da polémica carta, o canal de televisão italiano “La 7” divulgava uma outra, alegadamente escrita pelo arcebispo Carlo Viganó, actual núncio apostólico dos Estados Unidos. No documento, igualmente endereçado ao Papa, Viganó, que é também o responsável pelo Governatore da Santa Sé, denunciava casos de alegada “corrupção” dentro do Vaticano e chegava a pedir a demissão do cargo. Tanto quanto se sabe, Bento XVI não lhe terá respondido. O Vaticano já reagiu à divulgação dos documentos para dizer que existe um caso Vatileaks, com o intuito de descredibilizar a Igreja. Num comunicado lido na Rádio Vaticano, Lombardi, porta-voz da Santa Sé, pediu “calma e sangue frio”. “O governo americano teve o Wikileaks e o Vaticano tem agora a sua Vatileaks, as suas fugas de documentos, que pretendem gerar confusão e dar uma má imagem do Vaticano e do governo da Igreja”, acrescentou. Lombardi aproveitou o tempo de antena para avisar “aqueles que acreditam conseguir abalar a Igreja com intrigas” de que estão “muito enganados” e lembrou ainda que é “muito natural” que existam “posições diferentes e diversificadas” dentro do governo da Igreja. os Lobos de púrpura Depois do consistório deste fim-de-semana, em que foram proclamados 22 novos cardeais, o Vaticano tem a pesada tarefa de limpar as consequências de um novo escândalo junto da opinião pública.
O alegado complô para assassinar Bento XVI vem pôr a descoberto as lutas de poder dentro da cúria romana – onde muitos parecem ansiosos pelo fim do papado de Bento XVI, debilitado e prestes a fazer 85 anos. As motivações dos “lobos vestidos de púrpura” para fazer cair o Papa são as mais diversas: desde 1978 que o maior lugar da Igreja não é ocupado por um italiano e alguns cardeais entendem que chegou a hora de isso acontecer; outros consideram que Ratzinger foi longe de mais ao tentar promover a transparência dos dinheiros da Igreja (ver texto ao lado) e cortar na permissividade em relação aos abusos sexuais de menores entre o clero. Demasiadas ambições para um octogenário introvertido, doente e cada vez mais sozinho, tendo em conta os confrontos com o seu número dois. A jogar contra o actual Papa está ainda ser muito diferente do seu antecessor, João Paulo II, o Papa polaco que durante 26 anos foi muito hábil em matéria de diplomacia e relações públicas dentro da Igreja. Conta-se que o anterior Papa, João Paulo II, foi uma vez questionado sobre quantas pessoas trabalhavam no Vaticano. “Mais ou menos metade”, respondeu ironicamente. Já Ratzinger tem sido visto como uma figura introvertida e obstinada.
Há dois anos, Bento XVI dizia, numa entrevista ao seu jornalista favorito, o alemão Peter Seewald, que quando um Papa “tem a clara consciência de que não está bem física e espiritualmente para levar adiante a função que lhe foi confiada, tem o direito e, em algumas circunstâncias, o dever de se demitir”. Por isso também já há quem especule, em Roma, que Bento XVI pensa demitir-se em Abril – mês em que completa 85 anos de vida e sete de pontificado. Por enquanto, a secretaria de Estado do Vaticano está empenhada em descobrir os autores das alegadas fugas de informação. Mas para alguns jornalistas vaticanistas é certo que os responsáveis fazem parte de uma ala obscura do Vaticano que não estará particularmente interessada em que se faça uma limpeza às contas do banco da Santa Sé – algo em que o Papa Bento XVI parece estar fortemente empenhado nos últimos tempos. As fugas de informação referentes a este caso referem ainda as ligações do banco do Vaticano, o Instituto de Obras Religiosas (IOR), ao fecho do Banco Ambrosiano, há cerca de 30 anos. O IOR já garantiu que se vai adaptar às regras da União Europeia sobre transparência financeira até Junho. (in, Jornal i)
                                                                                                       
                                                                                   
                                                                                                                       

Email's dos Leitores

POR FAVOR MOSTREM A VOSSA INDIGNAÇÃO POR ESTE ENERGUMNO!
                                                                                                                                                  
No meio de tanta estupidez, a par com um sacrifício enorme, mas com dignidade, que o povo Português está a aceitar, todas e mais algumas medidas de austeridade.
Depois do Primeiro Ministro nos ter mandado emigrar, depois de dizer que somos piegas, agora vem este MONTE DE MERDA, saído da JUVENTUDE do CDS, que é o porta-voz do CDS-PP, João Almeida, dizer que, os funcionários que não estiverem satisfeitos, têm a “porta da rua, como serventia da casa”. Ou seja, quem não estiver bem e não aceitar mais estas medidas, nomeadamente esta Mobilidade que se quer selvagem, segundo este GRANDE PEDAÇO DE MERDA, que se despeça.
Eu não gosto de ser rude, usar de palavras feias e mal-educado, mas que me perdoem, e não falo como militante de um partido, falo como cidadão, como é que um miúdo, um betinho  proveta, vem a público dizer coisas como as que disse. Será que doem, ultimamente mais, estas farpas ao povo, do que a própria austeridade?
Sou contra a violência, acho deplorável o que os manifestantes estão a fazer na Grécia, mas começo a pensar, não estaremos a ser brandos demais? Não sei! O que sei, é que vamos ouvindo e calando, amanhã já ninguém se lembra. Tenho de desabafar: se há povo que tem o “olho do cú” bem aberto, e vai continuar a deixar que o abram mais, são os portugueses, incluindo eu, mas hoje, ao escrever isto, resolvi aperta-lo um bocadinho.
Tenho as certezas que são muitos, a maioria, dos apoiantes do CDS, que não se revêem nestas afirmações.
Aqui deixo uma foto do ex-jotinhas, actual deputado da Nação. Para mim, apenas e só, depois das suas afirmações, um MONTE DE MERDA (dos grandes).
                                                                     
João Ramos
                                                                                 
                                                                                                                       
Bloqueados 100 milhões de USA dólares ao Presidente Angolano
                                                                                               
A bomba aí está. O que fazer? Reflectir e repassar para conhecimento público, pois parece que o poder do dinheiro também cai... "Suíça ameaça cleptocracia mundial". bloqueando 100 milhões de dólares do Presidente Angolano.
"Há dez anos que os tribunais suíços iniciaram um longo processo para bloquear os fundos depositados nos seus bancos por ditadores e políticos corruptos de todo o mundo, cujas fortunas, por vezes colossais, foram obtidas através da espoliação de bens públicos pertencentes aos povos que governam, usando para tal os mais diversos expedientes de branqueamento de capitais.
O processo começou em 1986 com a devolução às Filipinas de 683 milhões de dólares roubados por Ferdinando Marcos, bem como a retenção dos restantes 356 milhões que constavam das suas contas bancárias naquele país. Prosseguiu depois com o bloqueamento das contas de Mobutu e Benazir Bhutto. Mais tarde, em 1995, viria a devolução de 1236 milhões de euros aos herdeiros das vítimas judias do nazismo.
Com a melhoria dos instrumentos legais de luta contra o branqueamento de capitais, conseguida em 2003 (também em nome da luta contra o terrorismo), os processos têm vindo a acelerar-se, com resultados evidentes: 700 milhões de dólares roubados pelo ex-ditador Sani Abacha são entregues à Nigéria em 2005; dos 107 milhões de dólares depositados em contas suíças pelo chefe da polícia secreta de Fujimori, Vladimiro Montesinos, 77 milhões já regressaram ao Peru e 30 milhões estão bloqueados; os 7,7 milhões de dólares que Mobutu depositara em bancos suíços estão a caminho do Zaire; mais recentemente, foram bloqueadas as contas do presidente angolano José Eduardo dos Santos, no montante de 100 milhões de dólares.
É caso para dizer que os cleptocratas deste mundo vão começar a ter que pensar duas vezes antes de espoliarem os respectivos povos. É certo que há mais paraísos fiscais no planeta, mas também é provável que o exemplo suíço contagie pelo menos a totalidade dos off-shores sediados em território da União Europeia, diminuindo assim drasticamente o espaço de manobra destas pandilhas de malfeitores governamentais.
No caso que suscitou este texto, o bloqueamento de 100 milhões de dólares depositados em contas de José Eduardo dos Santos, presidente de Angola há 27 anos, pergunta-se: que fez ele para se tornar o 10º homem mais rico do planeta (segundo a revista Forbes)? Trabalhou em quê para reunir uma fortuna calculada em 19,6 mil milhões de dólares?
Usou-se o poder para espoliar as riquezas do povo que governa, deixando-o a viver com menos de dois dólares diários, que devem fazer os países democráticos perante tamanho crime de lesa humanidade?
Olhar para o outro lado, em nome do apetite energético?
Que autoridade terá, se o fizerem, para condenar as demais ditaduras e estados falhados?
Olhar para o outro lado, neste caso, não significa colaborar objectivamente com a sobre-exploração indigna do povo angolano e a manutenção de um status quo anti-democrático e corrupto que apenas serve para submeter a esmagadora maioria dos angolanos a uma espécie de domínio tribal não declarado?
                                                                                                           
Na Wikipedia lê-se:
"Os habitantes de Angola são, em sua maioria, negros (90%), que vivem ao lado de 10% de brancos e mestiços. A maior parte da população negra é de origem banta, destacando-se os quimbundos, os bakongos e os chokwe-lundas, porém o grupo mais importante é o dos ovimbundos. No Sudoeste existem diversas tribos de box imanes e hotentotes. A densidade demográfica é baixa (8 habitantes por Km quadrado) e o índice de urbanização não vai além de 12%.
Os principais centros urbanos, além da capital, são Huambo (antiga Nova Lisboa), Lobito, Benguela, e Lubango (antiga Sá da Bandeira). Angola possui a maior taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) e de mortalidade infantil do mundo.
Apesar da riqueza do país, a sua população vive em condições de extrema pobreza, com menos de 2 dólares americanos por dia." O recente entusiasmo que acometeu as autoridades governamentais e os poderes fácticos portugueses relativamente ao "milagre angolano" (crescimento na ordem dos 21% ao ano) merece assim maior reflexão e, sobretudo, alguma ética de pensamento.
Os fundos comunitários europeus aproximam-se do fim.
Os portugueses, entretanto, não foram capazes de preparar o país para o futuro difícil que se aproxima. São muito pouco competitivos no contexto europeu. As suas elites políticas, empresariais e científicas são demasiadamente fracas e dependentes do estado clientelar que as alimenta e cuja irracionalidade por sua vez perpetuam irresponsavelmente, para delas se poder esperar qualquer reviravolta estratégica.
Quem sabe fazer alguma coisa e não pertence ao bloco endogâmico do poder vai saindo do país para o resto de uma Europa que se alarga, suprindo necessidades crescentes de profissionais nos países mais desenvolvidos (que por sua vez começam a limitar drasticamente as imigrações ideologicamente problemáticas): Espanha, Alemanha, Luxemburgo, Suíça, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Noruega...
No país chamado Portugal vão assim ficando os velhos, os incompetentes e preguiçosos, os indecisos, os mais fracos, os ricos, os funcionários e uma massa amorfa de infelizes agarrados ao futebol e às telenovelas, que mal imaginam a má sorte que os espera à medida que o petróleo for subindo dos 60 para 100 dólares por barril, e destes para os 150, 200 e por aí a fora...
A recente subida em flecha do petróleo e do gás natural (mas também do ouro, dos diamantes e do ferro) trouxe muitíssimo dinheiro à antiga colónia portuguesa.
Seria interessante saber que efeitos esta subida teve na conta bancária do Sr. José Eduardo dos Santos.
E que efeitos teve, por outro lado, nas estratégias de desenvolvimento do país. O aumento da actividade de construção já se sente no deprimido sector de obras e engenharia português. As empresas, os engenheiros e os arquitectos voam como aves sedentas de Lisboa para Luanda. É natural que o Governo português, desesperado com a dívida... e com a sombra cada vez mais pesada dos espanhóis pairando sobre os seus sectores económicos estratégicos, se agarre a qualquer aparente tábua de salvação.
E os princípios?
E a legalidade?
Se a saída do ditador angolano estiver para breve, ainda se poderá dizer que a estratégia portuguesa é, no fundo, uma estratégia para além de José Eduardo dos Santos. Mas se não for assim, e pelo contrário viermos a descobrir uma teia de relações perigosas ligando a fortuna ilegítima de José Eduardo dos Santos a interesses e instituições sediados em Lisboa (1), onde fica a coerência de Portugal?
Micheline Calmy-Rey, Ministra suíça dos Negócios Estrangeiros, veio lembrar a todos os europeus que tanto é ladrão o que rouba como o que fica à espreita ou cobra comissões das operações criminosas."
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