Folha salarial da Fundação Cidade de Guimarães
Folha salarial (da responsabilidade da Câmara Municipal) dos administradores e de outros figurões, da Fundação Cidade de Guimarães, criada para a Capital da Cultura 2012:
- Jorge Sampaio - Presidente do Conselho de Administração:
14.300 € (2 860 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião
- Carla Morais - Administradora Executiva
12.500 € (2 500 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- João B. Serra - Administrador Executivo
12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- Manuel Alves Monteiro - Vogal Executivo
2.000 € mensais + 300 € por reunião
Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se
destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.
Ora, isto não merece ser divulgado?
Porque na actual conjuntura é um escândalo !!
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A escaldar: Governo não comenta alegada "razia" nas secretas
Jorge Silva de Carvalho terá fornecido informações à OnGoing antes de ir trabalhar para lá
É mais uma acha para o “caso Ongoing”. O gabinete do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não comenta as notícias hoje veiculadas pelo semanário “Expresso” e segundo as quais o Governo está a preparar uma "razia nas secretas". Segundo o jornal, Júlio Pereira, secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), colocou o lugar à disposição numa reunião com Passos Coelho e o chefe do Governo terá aceitado, estando agora a tratar da sua substituição. A notícia surge na sequência do chamado “caso Ongoing”, em que o ex-director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa, Jorge Silva Carvalho, terá passado informações à empresa, para onde foi trabalhar a seguir. Ontem, numa nota, o gabinete do primeiro-ministro negou que Silva Carvalho tenha fornecido informações secretas à Ongoing e garantiu que nem o antigo chefe de Governo, José Sócrates, nem o responsável das secretas autorizaram o fornecimento desses dados.
Passos diz que Sócrates não passou informações à Ongoing
Em causa está a alegada transferência de informações por parte do então director do SIED, Jorge Silva Carvalho, para a empresa Ongoing, onde trabalha actualmente, noticiada pelo Expresso na sua última edição. O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, revelou hoje que não houve ordens de José Sócrates e do secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) para o fornecimento de dados ao grupo Ongoing. Passos Coelho, em nota enviada à agência Lusa pelo seu gabinete, especifica ter solicitado hoje esclarecimentos “por escrito” ao secretário-geral do SIRP, depois de o jornal Público ter noticiado que o anterior director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), Jorge Silva Carvalho, “transmitiu informações ao grupo Ongoing, para o qual foi contratado após ter saído das ‘secretas’, com autorização do então primeiro-ministro”, José Sócrates. “Do esclarecimento prestado pelo secretário-geral do SIRP resulta que a notícia carece totalmente de fundamento, uma vez que nem da parte do primeiro-ministro, nem do secretário-geral do SIRP, houve quaisquer ordens ou orientações no sentido referido pela notícia em causa”, diz Passos Coelho. O ex-primeiro-ministro José Sócrates esclareceu também hoje, através de um porta-voz, que nunca teve relações directas com o antigo director do SIED, negando que alguma vez o tenha autorizado a passar dados à Ongoing. Em causa está a alegada transferência de informações por parte do então director do SIED para a empresa Ongoing, onde trabalha actualmente, noticiada pelo Expresso na sua última edição.
Segundo o jornal, o ex-diretor do SIED terá passado à Ongoing informações relacionadas com dois empresários russos e sobre metais estratégicos, antes de abandonar a chefia dos serviços, em novembro de 2010. Jorge Silva Carvalho já negou ter fornecido informações à Ongoing e pediu uma audiência à comissão parlamentar dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias para prestar esclarecimentos, que decidiu ouvir primeiro o presidente do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informação, Marques Júnior. Em entrevista publicada na quinta-feira pelo Diário de Notícias, o ex-diretor do SIED admitiu ter enviado correios eletrónicos [e-mails] de sua casa sobre matéria tratada pelo Expresso, mas garante que não violou o dever de sigilo ou segredo de Estado. Contactado pela agência Lusa, o director adjunto do Público, Miguel Gaspar, esclareceu que “na entrevista ao DN, [Jorge Silva Carvalho] diz que tinha de ter autorização da pessoa a quem o serviço responde” para passar informação, “ou seja, o primeiro-ministro”, e acrescenta que o jornal teve indicação “de que ele [José Sócrates] autorizou”. O Governo já anunciou a abertura de um inquérito aos Serviços de Informação da República na sequência destas notícias e dada a possibilidade de ter havido fugas de informação das ‘secretas’. Por outro lado, o Governo desmentiu “categoricamente” ter pedido às ‘secretas’ informações sobre Bernardo Bairrão, que foi convidado para fazer parte do Governo, mas acabou por não integrar o Executivo, como também escreveu o Expresso nas últimas semanas.
Liberdade e o Direito de Expressão
Neste blog praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão, próprios de Sociedades Avançadas !
sábado, 30 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Clima económico está nos mínimos...
Mas os consumidores estão mais confiantes
Nada detém a fúria consumista. O indicador de confiança dos consumidores passou de 50,7 pontos negativos para 49,1 negativos, a primeira subida dos últimos quatro meses, com melhorias em quase todos os sectores.
A confiança dos consumidores registou a maior subida dos últimos quatro meses, apesar de o clima económico ter recuado. O indicador do clima económico em Portugal voltou a cair em Julho e atingiu o valor mais baixo desde Maio de 2009, enquanto a confiança dos consumidores cresceu. É a conclusão dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores, divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Depois dos 2,2 pontos negativos atingidos em Junho, o indicador do clima económico voltou a sofrer, em Julho, uma quebra, fixando-se nos -2,3, com agravamentos em todos os sectores, excepto na indústria transformadora. O indicador de confiança dos consumidores passou de 50,7 pontos negativos para 49,1 negativos, a primeira subida dos últimos quatro meses, com melhorias em quase todos os sectores (situação financeira do lar, situação económica do país a 12 meses e capacidade de poupança), excepto no campo do desemprego.
Aumento dos transportes é "assalto por esticão"
A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) promove hoje, nos principais terminais de várias zonas do país, um protesto contra os recentes anúncios de aumentos dos preços dos transportes. Sindicatos dos transportes em protesto contra o aumento dos preços, que em média, o preço dos transportes públicos vão aumentar 15%. A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) promove hoje, nos principais terminais de várias zonas do país, um protesto contra os recentes anúncios de aumentos dos preços dos transportes. Esta manhã, Lisboa e Porto foram palco de protestos convocados pela FECTRANS. A federação está nos terminais com maior afluência de passageiros – como as estações da Trindade e de São Bento (Porto) ou as de Santa Apolónia e Cais do Sodré (Lisboa) – para apelar às pessoas que mostrem o seu descontentamento perante um aumento que considera "brutal". Para a FECTRANS, o Governo pretende, com a mudança de preços, abrir caminho à privatização das empresas públicas de transportes. Os sindicatos afirmam que as novas tarifas vão fazer com que menos pessoas usem os transportes públicos e que, com a consequente redução do serviço, haverá menor necessidade de trabalhadores. O aumento dos preços foi anunciado na semana passada e tem originado várias posições públicas de contestação.
Protesto na linha do Sado. A Comissão de Utentes da Linha do Sado promoveu uma acção na estação ferroviária de Pinhal Novo, com o objectivo de contestar a privatização anunciada para o percurso entre Barreiro e Praias do Sado. Utentes da Linha do Sado contestam aumento dos preços dos transportes. “Quem são os utentes da Linha do Sado? São trabalhadores, são os reformados, são os estudantes e, portanto, isto não tem aceitação. Ao dar-se a privatização das linhas urbanas, vai aumentar os preços. Uma das linhas mais martirizada com o aumento é a linha do Sado, onde há passes com um aumento acima dos oito euros”, diz Américo Leal, da Comissão de Utentes. Os utentes também dizem estar contra, mas não vêem outra solução a não ser desembolsar mais dinheiro para utilizar os transportes públicos. O aumento do preço está previsto para 1 de Agosto e será, em média, de 15% nos transportes rodoviários urbanos, nos transportes ferroviários até 50 quilómetros e nos transportes fluviais.
Indemnizações por despedimento podem descer para 10 dias de trabalho
Para já, a discussão no Parlamento faz-se em torno dos 20 dias (sendo actualmente de 30), mas o memorando da “troika” prevê várias fases nesta matéria. O Governo tenciona reduzir as indemnizações por despedimento para 10 dias de trabalho por ano. A notícia surge na imprensa desta manhã e já foi confirmada pelo Ministério da Economia. O Governo quer aproximar a legislação laboral portuguesa à dos restantes países comunitários. Hoje, os deputados votam a redução das indemnizações por despedimento de 30 para 20 dias por ano de trabalha, isto para novos contratos. Mas o Executivo não deverá ficar por aqui. Não só o primeiro-ministro tem insistido em ir além do memorando com a “troika”, como o próprio documento prevê que esta reforma seja feita em várias fases. Segundo fonte do Ministério da Economia, o gabinete de Álvaro Santos Pereira está a analisar uma proposta que prevê uma nova redução das indemnizações, desta vez para 10 dias. Em análise está ainda o alargamento da medida a todos os contratos. De acordo com um estudo a que a Lusa teve acesso, as indemnizações em Portugal mantêm-se acima da média europeia mesmo com a redução para 10 dias. Mas a legislação está longe de ser homogénea. Em Espanha, as indemnizações não vão além dos 20 dias por ano de trabalho, enquanto no Chipre podem ir de 14 a 24 dias e meio. Já na Alemanha, as compensações ficam-se pelos 15 dias e na Áustria não ultrapassam os cinco dias e meio. Na Eslovénia e em França, podem ir de seis a 10 dias. Há ainda países, como a Finlândia e Malta, onde os trabalhadores não têm qualquer indemnização em caso de despedimento, por razões económicas. Por cá, e para já, as indemnizações passam para 20 dias. O próximo passo, já no início de 2012, deve passar pela redução das indemnizações para todos os contratos.
Governo vai acabar com a Sociedade Frente Tejo
Extinção da sociedade está relacionada com os gastos que representa. Só em 2010, o conselho de administração gastou mais de 400 mil euros. O Governo quer extinguir a Sociedade Frente Tejo o mais rapidamente possível. A notícia é avançada pela agência Lusa, em linha com o que também escrevem o “i” e o “Público”. Ambos os jornais adiantam que a extinção da Frente Tejo acontecerá no último dia do ano. O fim da sociedade no final do ano está previsto nos estatutos, mas o prolongamento da vigência da Frente Tejo era tida como certa, uma vez que tem vários projectos em curso, nomeadamente o novo Museu dos Coches, a ligação do Arsenal à Alfândega e recuperação das fachadas dos edifícios do Terreiro do Paço e a reabilitação da Ribeira das Naus. Segundo as notícias agora avançadas, o Executivo de Pedro Passos Coelho tenciona dissolver a sociedade, uma vez que, só no ano passado, os gastos com o conselho de administração foram superiores a 400 mil euros, em remunerações e contribuições sociais, subsídio de almoço, seguro de saúde, despesas com telemóvel, combustíveis e viaturas de serviço. O jornal “i” acrescenta que a solução jurídica para desmantelar a Frente Tejo pode passar por integrar o legado da sociedade na Parque Expo e distribuir os projectos pela Câmara
Presidente da AIA considera que fundações são “sorvedouros de dinheiro"
José Pinto dos Santos defende a extinção da maioria destes organismos. O presidente mundial da Associação Internacional de Artistas (AIA) defende que mais de 85% das fundações existentes no país deveriam ser extintas pelo Governo. Segundo disse à Lusa, José Pinto dos Santos, as fundações são “sorvedouros” dos dinheiros públicos e não mostram serviço prático, e se os responsáveis pelo país tivessem coragem acabariam com as fundações. Estas declarações foram feitas à margem da abertura da exposição “Artes sem Fronteiras” que decorre em Miranda do Douro até 17 Julho e reúne 30 artistas provenientes de vários países europeus e da América latina e África. O responsável garante que o organismo que dirige não tem fim lucrativos e jamais será uma fundação; os artistas não pagam jóia, nem quotas e não permitem a “existência de grupos elitistas” ou outros efeitos “ nefastos”. “As fundações só existem para sacar dinheiros ao erário público e numa altura temos que ter em conta a situação económica e só com o apoio da iniciativa privada é que a cultura
Ministro da Saúde quer controlar custos e redefinir oferta hospitalar
Paulo Macedo falou hoje pela primeira vez como responsável do SNS e descreveu várias medidas de combate ao desperdício. Até ao final do ano, o Ministério da Saúde vai redefinir os serviços hospitalares em todo o país. Na primeira declaração pública enquanto titular da pasta, o ministro Paulo Macedo deixou hoje claro que vai haver uma redução da oferta de cuidados hospitalares. É uma das medidas que pretende implementar para garantir que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) "é sustentável" do ponto de vista financeiro. Ministro descreve medidas de controlo de despesa. Reduzir a despesa é possível, diz Paulo Macedo, “através de uma intervenção na oferta hospitalar, da reavaliação do modelo de horas extraordinárias e através de uma política do medicamento que prossiga a utilização do maior número de genéricos”. Tal como refere o programa do Governo, o ministro da Saúde também assume que alguns hospitais podem ser entregues à gestão privada, embora sublinhe que essa não seja uma prioridade. “Não tenho qualquer intenção de entregar qualquer hospital a uma gestão privada. O que nós dizemos é que devemos, como qualquer bom gestor público, avaliar em cada momento se há vantagens em uma unidade pública ser gerida por uma entidade privada”, disse Paulo Macedo. O combate à fraude e ao desperdício está na lista de prioridades do novo ministro da Saúde, que diz que o anterior Governo deixou o SNS com três mil milhões de dívidas a terceiros.
Desempenho de hospitais e centros de saúde vai ser divulgado mensalmente
A medida vai ser anunciada esta terça-feira pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo. O ministro da Saúde quer que os hospitais e centros de saúde passem a disponibilizar, mensalmente, informação de gestão sobre o seu desempenho, como taxas de reinternamento ou rácio entre consultas e urgências. Segundo fonte oficial do Ministério da Saúde, no seu primeiro acto público como governante, marcado para esta terça-feira, Paulo Macedo vai assumir "o compromisso do Governo" de divulgar mensalmente a informação de gestão sobre o desempenho das instituições, como centros de saúde, hospitais e serviços do Ministério. Assim, o novo ministro prevê passar a disponibilizar indicadores da qualidade dos serviços, como taxas de reinternamento nos primeiros cinco dias, e o rácio entre consultas externas e urgências. O desempenho assistencial medido pela demora média será outro dos indicadores, bem como as taxas de poupança nas rubricas de custos mais elevados, adiantou ainda fonte oficial à Agência Lusa. Segundo a mesma fonte, Paulo Macedo vai vincar o seu "compromisso pela sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, que encara como principal missão". O ministro da Saúde deverá ainda anunciar que pretende apresentar uma nova carta hospitalar até ao final deste ano, com o objectivo de redefinir a actual rede dos hospitais. No programa do Governo, é definido o objectivo de reorganizar a rede hospitalar, que
PS acredita que “é possível derrubar a maioria absoluta” de Jardim
O candidato do PS às eleições regionais de 9 de Outubro, Maximiniano Martins, diz que já ninguém aguenta este desgaste do poder madeirense. O Partido Socialista da Madeira garante ter indicações que levam a crer que a maioria absoluta do social-democrata Alberto João Jardim pode ser abalada. O candidato do PS às eleições regionais de 9 de Outubro, Maximiniano Martins, diz que já ninguém aguenta este desgaste do poder madeirense. “Uma crise que hoje é visível, de um desgaste do poder, de uma responsabilidade que este poder tem e os estudos de opinião conduzem nesse sentido, que é possível derrubar a maioria absoluta”, afirma Maximiniano Martins. Podem eventuais lutas internas do PSD Madeira pela sucessão de Alberto João Jardim ajudar o PS regional? O candidato socialista não seja o “mal do adversário”, mas diz que a “forma autoritária de condução da política” dos sociais-democratas da ilha “tende ao afastamento de qualquer um que queira contestar ou criticar”. “As listas intestinas do PSD Madeira, em regra, são abafadas com autoritarismo extremo”, sublinha Maximiniano Martins, que espera contar com o líder do PS, António José Seguro,
Nada detém a fúria consumista. O indicador de confiança dos consumidores passou de 50,7 pontos negativos para 49,1 negativos, a primeira subida dos últimos quatro meses, com melhorias em quase todos os sectores.
A confiança dos consumidores registou a maior subida dos últimos quatro meses, apesar de o clima económico ter recuado. O indicador do clima económico em Portugal voltou a cair em Julho e atingiu o valor mais baixo desde Maio de 2009, enquanto a confiança dos consumidores cresceu. É a conclusão dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores, divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Depois dos 2,2 pontos negativos atingidos em Junho, o indicador do clima económico voltou a sofrer, em Julho, uma quebra, fixando-se nos -2,3, com agravamentos em todos os sectores, excepto na indústria transformadora. O indicador de confiança dos consumidores passou de 50,7 pontos negativos para 49,1 negativos, a primeira subida dos últimos quatro meses, com melhorias em quase todos os sectores (situação financeira do lar, situação económica do país a 12 meses e capacidade de poupança), excepto no campo do desemprego.
Aumento dos transportes é "assalto por esticão"
A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) promove hoje, nos principais terminais de várias zonas do país, um protesto contra os recentes anúncios de aumentos dos preços dos transportes. Sindicatos dos transportes em protesto contra o aumento dos preços, que em média, o preço dos transportes públicos vão aumentar 15%. A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) promove hoje, nos principais terminais de várias zonas do país, um protesto contra os recentes anúncios de aumentos dos preços dos transportes. Esta manhã, Lisboa e Porto foram palco de protestos convocados pela FECTRANS. A federação está nos terminais com maior afluência de passageiros – como as estações da Trindade e de São Bento (Porto) ou as de Santa Apolónia e Cais do Sodré (Lisboa) – para apelar às pessoas que mostrem o seu descontentamento perante um aumento que considera "brutal". Para a FECTRANS, o Governo pretende, com a mudança de preços, abrir caminho à privatização das empresas públicas de transportes. Os sindicatos afirmam que as novas tarifas vão fazer com que menos pessoas usem os transportes públicos e que, com a consequente redução do serviço, haverá menor necessidade de trabalhadores. O aumento dos preços foi anunciado na semana passada e tem originado várias posições públicas de contestação.
Protesto na linha do Sado. A Comissão de Utentes da Linha do Sado promoveu uma acção na estação ferroviária de Pinhal Novo, com o objectivo de contestar a privatização anunciada para o percurso entre Barreiro e Praias do Sado. Utentes da Linha do Sado contestam aumento dos preços dos transportes. “Quem são os utentes da Linha do Sado? São trabalhadores, são os reformados, são os estudantes e, portanto, isto não tem aceitação. Ao dar-se a privatização das linhas urbanas, vai aumentar os preços. Uma das linhas mais martirizada com o aumento é a linha do Sado, onde há passes com um aumento acima dos oito euros”, diz Américo Leal, da Comissão de Utentes. Os utentes também dizem estar contra, mas não vêem outra solução a não ser desembolsar mais dinheiro para utilizar os transportes públicos. O aumento do preço está previsto para 1 de Agosto e será, em média, de 15% nos transportes rodoviários urbanos, nos transportes ferroviários até 50 quilómetros e nos transportes fluviais.
Indemnizações por despedimento podem descer para 10 dias de trabalho
Para já, a discussão no Parlamento faz-se em torno dos 20 dias (sendo actualmente de 30), mas o memorando da “troika” prevê várias fases nesta matéria. O Governo tenciona reduzir as indemnizações por despedimento para 10 dias de trabalho por ano. A notícia surge na imprensa desta manhã e já foi confirmada pelo Ministério da Economia. O Governo quer aproximar a legislação laboral portuguesa à dos restantes países comunitários. Hoje, os deputados votam a redução das indemnizações por despedimento de 30 para 20 dias por ano de trabalha, isto para novos contratos. Mas o Executivo não deverá ficar por aqui. Não só o primeiro-ministro tem insistido em ir além do memorando com a “troika”, como o próprio documento prevê que esta reforma seja feita em várias fases. Segundo fonte do Ministério da Economia, o gabinete de Álvaro Santos Pereira está a analisar uma proposta que prevê uma nova redução das indemnizações, desta vez para 10 dias. Em análise está ainda o alargamento da medida a todos os contratos. De acordo com um estudo a que a Lusa teve acesso, as indemnizações em Portugal mantêm-se acima da média europeia mesmo com a redução para 10 dias. Mas a legislação está longe de ser homogénea. Em Espanha, as indemnizações não vão além dos 20 dias por ano de trabalho, enquanto no Chipre podem ir de 14 a 24 dias e meio. Já na Alemanha, as compensações ficam-se pelos 15 dias e na Áustria não ultrapassam os cinco dias e meio. Na Eslovénia e em França, podem ir de seis a 10 dias. Há ainda países, como a Finlândia e Malta, onde os trabalhadores não têm qualquer indemnização em caso de despedimento, por razões económicas. Por cá, e para já, as indemnizações passam para 20 dias. O próximo passo, já no início de 2012, deve passar pela redução das indemnizações para todos os contratos.
Governo vai acabar com a Sociedade Frente Tejo
Extinção da sociedade está relacionada com os gastos que representa. Só em 2010, o conselho de administração gastou mais de 400 mil euros. O Governo quer extinguir a Sociedade Frente Tejo o mais rapidamente possível. A notícia é avançada pela agência Lusa, em linha com o que também escrevem o “i” e o “Público”. Ambos os jornais adiantam que a extinção da Frente Tejo acontecerá no último dia do ano. O fim da sociedade no final do ano está previsto nos estatutos, mas o prolongamento da vigência da Frente Tejo era tida como certa, uma vez que tem vários projectos em curso, nomeadamente o novo Museu dos Coches, a ligação do Arsenal à Alfândega e recuperação das fachadas dos edifícios do Terreiro do Paço e a reabilitação da Ribeira das Naus. Segundo as notícias agora avançadas, o Executivo de Pedro Passos Coelho tenciona dissolver a sociedade, uma vez que, só no ano passado, os gastos com o conselho de administração foram superiores a 400 mil euros, em remunerações e contribuições sociais, subsídio de almoço, seguro de saúde, despesas com telemóvel, combustíveis e viaturas de serviço. O jornal “i” acrescenta que a solução jurídica para desmantelar a Frente Tejo pode passar por integrar o legado da sociedade na Parque Expo e distribuir os projectos pela Câmara
Presidente da AIA considera que fundações são “sorvedouros de dinheiro"
José Pinto dos Santos defende a extinção da maioria destes organismos. O presidente mundial da Associação Internacional de Artistas (AIA) defende que mais de 85% das fundações existentes no país deveriam ser extintas pelo Governo. Segundo disse à Lusa, José Pinto dos Santos, as fundações são “sorvedouros” dos dinheiros públicos e não mostram serviço prático, e se os responsáveis pelo país tivessem coragem acabariam com as fundações. Estas declarações foram feitas à margem da abertura da exposição “Artes sem Fronteiras” que decorre em Miranda do Douro até 17 Julho e reúne 30 artistas provenientes de vários países europeus e da América latina e África. O responsável garante que o organismo que dirige não tem fim lucrativos e jamais será uma fundação; os artistas não pagam jóia, nem quotas e não permitem a “existência de grupos elitistas” ou outros efeitos “ nefastos”. “As fundações só existem para sacar dinheiros ao erário público e numa altura temos que ter em conta a situação económica e só com o apoio da iniciativa privada é que a cultura
Ministro da Saúde quer controlar custos e redefinir oferta hospitalar
Paulo Macedo falou hoje pela primeira vez como responsável do SNS e descreveu várias medidas de combate ao desperdício. Até ao final do ano, o Ministério da Saúde vai redefinir os serviços hospitalares em todo o país. Na primeira declaração pública enquanto titular da pasta, o ministro Paulo Macedo deixou hoje claro que vai haver uma redução da oferta de cuidados hospitalares. É uma das medidas que pretende implementar para garantir que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) "é sustentável" do ponto de vista financeiro. Ministro descreve medidas de controlo de despesa. Reduzir a despesa é possível, diz Paulo Macedo, “através de uma intervenção na oferta hospitalar, da reavaliação do modelo de horas extraordinárias e através de uma política do medicamento que prossiga a utilização do maior número de genéricos”. Tal como refere o programa do Governo, o ministro da Saúde também assume que alguns hospitais podem ser entregues à gestão privada, embora sublinhe que essa não seja uma prioridade. “Não tenho qualquer intenção de entregar qualquer hospital a uma gestão privada. O que nós dizemos é que devemos, como qualquer bom gestor público, avaliar em cada momento se há vantagens em uma unidade pública ser gerida por uma entidade privada”, disse Paulo Macedo. O combate à fraude e ao desperdício está na lista de prioridades do novo ministro da Saúde, que diz que o anterior Governo deixou o SNS com três mil milhões de dívidas a terceiros.
Desempenho de hospitais e centros de saúde vai ser divulgado mensalmente
A medida vai ser anunciada esta terça-feira pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo. O ministro da Saúde quer que os hospitais e centros de saúde passem a disponibilizar, mensalmente, informação de gestão sobre o seu desempenho, como taxas de reinternamento ou rácio entre consultas e urgências. Segundo fonte oficial do Ministério da Saúde, no seu primeiro acto público como governante, marcado para esta terça-feira, Paulo Macedo vai assumir "o compromisso do Governo" de divulgar mensalmente a informação de gestão sobre o desempenho das instituições, como centros de saúde, hospitais e serviços do Ministério. Assim, o novo ministro prevê passar a disponibilizar indicadores da qualidade dos serviços, como taxas de reinternamento nos primeiros cinco dias, e o rácio entre consultas externas e urgências. O desempenho assistencial medido pela demora média será outro dos indicadores, bem como as taxas de poupança nas rubricas de custos mais elevados, adiantou ainda fonte oficial à Agência Lusa. Segundo a mesma fonte, Paulo Macedo vai vincar o seu "compromisso pela sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, que encara como principal missão". O ministro da Saúde deverá ainda anunciar que pretende apresentar uma nova carta hospitalar até ao final deste ano, com o objectivo de redefinir a actual rede dos hospitais. No programa do Governo, é definido o objectivo de reorganizar a rede hospitalar, que
PS acredita que “é possível derrubar a maioria absoluta” de Jardim
O candidato do PS às eleições regionais de 9 de Outubro, Maximiniano Martins, diz que já ninguém aguenta este desgaste do poder madeirense. O Partido Socialista da Madeira garante ter indicações que levam a crer que a maioria absoluta do social-democrata Alberto João Jardim pode ser abalada. O candidato do PS às eleições regionais de 9 de Outubro, Maximiniano Martins, diz que já ninguém aguenta este desgaste do poder madeirense. “Uma crise que hoje é visível, de um desgaste do poder, de uma responsabilidade que este poder tem e os estudos de opinião conduzem nesse sentido, que é possível derrubar a maioria absoluta”, afirma Maximiniano Martins. Podem eventuais lutas internas do PSD Madeira pela sucessão de Alberto João Jardim ajudar o PS regional? O candidato socialista não seja o “mal do adversário”, mas diz que a “forma autoritária de condução da política” dos sociais-democratas da ilha “tende ao afastamento de qualquer um que queira contestar ou criticar”. “As listas intestinas do PSD Madeira, em regra, são abafadas com autoritarismo extremo”, sublinha Maximiniano Martins, que espera contar com o líder do PS, António José Seguro,
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Chegou o tempo quente... O resto também começa a escaldar !
Aproveite, se tiver dinheiro para férias...
Lisboa deve atingir hoje os 34 graus, Évora os 39. Porto e Faro devem chegar aos 30. O calor está de volta. As temperaturas máximas subiram hoje, sobretudo, no litoral Oeste.
“Hoje, vamos ter um dia de tempo quente com céu geralmente limpo. O vento será em geral fraco de Nordeste, a soprar moderado nas terras altas do Norte e Centro e sendo do Noroeste, em especial durante a tarde. Estamos a prever uma pequena subida da temperatura máxima, que será mais significativa nas regiões do litoral Oeste”, refere à Renascença Maria João Frada, do Instituto de Meteorologia. O termómetro deve subir aos 30 graus em Faro e no Porto, aos 34 em Lisboa e aos 39 em Évora.
Radiação ultravioleta muito alta. Todo o território português está hoje sujeito a um índice de radiação ultravioleta muito alto. No Funchal, o nível de radiação é extremo. O Instituto de Meteorologia aconselha a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, protector solar e guarda-sol, devendo também evitar-se a exposição das crianças ao sol, conselho que é alargado a toda a população no caso de nível extremo. A exposição ao sol deve ser evitada sobretudo entre as 11h00 e as 16h00. A radiação ultravioleta pode causar prejuízos graves para a saúde se o nível de ultravioleta exceder os limites de segurança. O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo, chegando ao 11.
20% dos ginásios em risco de fechar
A crise e aumento do IVA no sector ameaçam negócio. Mais de 20% dos ginásios portugueses podem fechar ainda este ano devido ao aumento do IVA no sector, revela um estudo divulgado hoje pela Associação Nacional de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP). "O mercado do Fitness está em quebra desde o início de 2010, mas acentuou-se em Outubro do ano passado com a perda de 10% de redução de sócios", revela o documento. Num inquérito realizado em Junho junto das unidades do sector, "uma grande cadeia nacional registou quebras de 18% na facturação e de 10% em clientes no espaço de um ano". "No mesmo período, um operador de um clube de Lisboa perdeu 22% dos elementos e mais de 30% da facturação, ao mesmo tempo que uma cadeia de média dimensão reduziu as vendas em 50% e duas grandes cadeias fecharam em conjunto 10 espaços", informa a AGAP em comunicado. Segundo a AGAP, é preciso "travar esta queda abrupta", sendo "urgente" analisar detalhadamente o impacto económico do diploma que aumenta a taxa de IVA de seis para 23% no sector.
Assunção Cristas não garante continuidade do projecto Alqueva
Segundo a ministra da Agricultura, continuar com o projecto implica investimentos de 300 milhões. É mais um projecto que pode ficar pelo caminho. Por falta de dinheiro, o Governo não garante se vai cumprir o calendário para o Alqueva. Esta manhã, no Parlamento, a ministra Assunção Cristas disse que não se pode comprometer, uma vez que são precisos 300 milhões de euros até ao final de 2013. “Estamos a avaliar as condições em que é possível mantê-lo [investimento no Alqueva] e eu seria imprudente se dissesse que vamos fazer tudo, porque, de facto, é muito dinheiro e o país tem muitas dificuldades em muitas áreas e tem objectivos muito restritos para cumprir este ano e nos próximos anos”, explicou a ministra da Agricultura, na comissão parlamentar de Agricultura e Mar. Assunção Cristas sublinhou que o projecto do Alqueva “é uma preocupação”, mas que não pode garantir, “com toda a franqueza e honestidade, se vamos manter o calendário dos investimentos ou não”.
Taxa social única em cima da mesa na reunião da concertação social
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, preside hoje à sua primeira reunião de concertação social. As reformas na Segurança Social e na legislação laboral são os pontos fortes dos encontros. Não está na agenda, mas a redução da Taxa Social Única (TSU) vai ser discutida hoje na reunião da comissão permanente da concertação social. Segundo fonte governamental, o assunto fica resolvido até ao final da semana, como manda o calendário da “troika”. O memorando de entendimento com o Fundo Monetário Internacional (FMI), com a Comissão Europeia e com o Banco Central Europeu (BCE) prevê que, com base numa proposta a estabelecer até ao final de Julho, o Orçamento do Estado inclua uma recalibragem neutral do sistema fiscal, do ponto de vista orçamental. O objectivo é reduzir os custos laborais e promover a competitividade. As três questões decisivas da proposta sobre a TSU são saber se abrangerá todas empresas ou apenas as exportadoras, qual o valor da redução (Álvaro Santos Pereira defendeu, antes de ser ministro da Economia, uma redução entre 10 e 15%) e qual a medida a tomar para conseguir a neutralidade fiscal, que poderá ser a subida do IVA.
Passos Coelho estreia-se na concertação
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, presidiu hoje à sua primeira reunião de concertação social. As reformas na Segurança Social e na legislação laboral são os pontos fortes dos encontros. O Governo já fez saber, junto dos parceiros, que quer dar força às negociações para conseguir um acordo em 100 dias. A CGTP parte para a reunião com fracas expectativas. “Não há expectativa nenhuma especial, porque a apresentação das políticas económicas e sociais do Governo, e que é o primeiro ponto da ordem de trabalhos, já está feita através de intervenções diversas do primeiro-ministro e de ministros. E quanto ao chamado 'acordo da concertação social de Março' [acordo tripartido para a Competitividade e Emprego], a primeira coisa a considerar é que aquilo não deveria ser considerado acordo. Foi colocado já com o Governo em situação de demissão e hoje percebe-se que foi trabalho preparatório para a ‘troika’”, afirma Carvalho da Silva. Já a UGT dá o benefício da dúvida: “Espero que seja, sobretudo, o lançamento de um processo sobre questões fundamentais para o futuro do país, nomeadamente ligadas à competitividade, mas também ao relançamento do emprego”, diz João Proença. Do lado dos patrões, só haverá declarações após o encontro desta quarta-feira. Na reunião da comissão permanente de concertação Social vão estar presentes o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, e o ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares. O encontro realiza-se na véspera do debate na generalidade da proposta governamental para reduzir as indemnizações por cessação do contrato de trabalho, limitando-as ao máximo de 12 salários, uma proposta que dá cumprimento ao que já tinha sido acordado em concertação social a 22 de Março e ao memorando estabelecido com a “troika”, em Maio. O Executivo propõe que o código do trabalho seja alterado em vários artigos, de modo a que os trabalhadores cujos contratos cessem recebam o equivalente a 10 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, mais 10 dias adicionais suportados por um fundo, de base empresarial, financiado pelos
Passos Coelho quer acordo de médio prazo na concertação social
Os prazos apertados da troika não permitiram discutir na concertação a redução do número de dias de indemnização por despedimento, mas o primeiro-ministro garante que os parceiros foram consultados. “Sem paz social, não há reformas duradouras”. É com este mote que o primeiro-ministro preside à primeira reunião do conselho permanente da concertação social, a primeira depois da tomada de posse do novo Governo. Passos Coelho quer um acordo de médio prazo na concertação social. “Dado que o país precisa de reformas duradouras que façam face àquilo que são as dificuldades mais imediatas, mas que, sobretudo, possam permitir a Portugal retomar um caminho de crescimento económico, de correcção de injustiças sociais, de criação de emprego, o Governo está muito apostado em poder ser bem sucedido com os parceiros num acordo de médio prazo na concertação social”, afirma Passos Coelho. O primeiro-ministro reconhece que os prazos da troika não permitiram discutir na concertação a redução do número de dias de indemnização por despedimento, mas sublinha que ainda assim os parceiros foram consultados. Passos Coelho esclarece que “haverá vários temas importantes que serão agora discutidos e aprofundados nos próximos tempos". "Esta é uma primeira reunião em que transmitirei aquilo que é estrategicamente o objectivo que o Governo traçou em área económica e social e em que faremos um ponto de situação das principais matérias que estiveram no âmbito do acordo tripartido, alcançado em Março deste ano”. Quanto à redução da taxa social única, o primeiro-ministro garante que “a questão aguarda ainda o estudo que deverá ser apresentado ao Governo até ao final deste mês e, antes desse estudo estar disponível, não poderá haver grandes progressos nessa discussão”.
António José Seguro acusa Governo de querer criar “jovens a dias”
O novo líder socialista criticou as recentes alterações na lei laboral apresentadas pelo Governo na semana passada. Esta tarde, o novo líder do PS lançou críticas ao Governo, em matéria de legislação laboral, acusando-o de querer tratar os jovens como “jovens a dias, com menos direitos e nenhumas garantias”. António José Seguro fez assim referência à intenção governamental de redução das indemnizações por cessação do contrato de trabalho, desrespeitando assim o acordo assinado em sede de concertação social em Março. O acordo, assinado pelo anterior Governo, pretende “incentivar a contratação de jovens e a criação de mais emprego para jovens, diminuindo a responsabilidade dos empresários em caso de necessidade de indemnização”, mas criando “um fundo de garantia, para compensar” essa redução, disse o secretário geral do PS. A proposta de lei do Governo para reduzir as indemnizações por cessação do contrato de trabalho, limitando-as ao máximo de 12 salários, entrou no Parlamento na quinta-feira e deverá ser aprovada na generalidade no dia 28. O recém-eleito líder socialista falou também, noutro tópico, na “vontade do PS de colaborar com todas as forças políticas do Parlamento, quer à direita, quer à esquerda", para "de uma vez por todas", se pôr "fim à corrupção em Portugal”, de acordo com a agência Lusa. “O PS tomará iniciativa nessa área”, assegurou Seguro. António José Seguro falou em Maiorca, no concelho de Figueira da Foz, na comemoração do dia da federação distrital do PS de Coimbra.
Governo aprova redução das indemnizações por despedimento
As regras aplicam-se, para já, apenas aos novos contratos celebrados. O Governo deu hoje início ao processo que vai facilitar os despedimentos, com a aprovação das alterações ao código de trabalho, decidida esta manhã em conselho de ministros. As indemnizações por despedimento passam a ter 20 dias de retribuição base por cada ano de serviço, com limite máximo igual a 240 salários mínimos (116.400 euros). As novas regras são válidas apenas para os novos contratos, garante o secretário de Estado da presidência do conselho de ministros, Luís Marques Guedes: “Não se aplica aos trabalhadores que já têm contratos de trabalho e que estão neste momento no exercício das suas funções”, assegura Marques Guedes. Sobre o futuro das novas regras a aplicar aos contratos já celebrados, tal como prevê o memorando de entendimento com a “troika”, Marques Guedes não se pronuncia, dizendo apenas que o Governo está “comprometido com os compromissos do memorando”. “O que está no memorando é uma orientação de convergência, que terá de ser trabalhado em sede de concertação social”, finalizou. O conselho de ministros aprovou também a criação de um fundo de compensação de base empresarial, a ser constituído e suportado pelos empregadores e trabalhadores. As alterações ao código do trabalho sobem a plenário no dia 28, num calendário imposto pela presidente da Assembleia da República e contra a vontade de PCP e Bloco de Esquerda. Os dois partidos alegam que não está ser respeitado o obrigatório prazo para o debate público e, por isso mesmo, PCP e Bloco vão recorrer para o plenário do Parlamento.
Mulheres predominam entre passageiros “low cost” para Lisboa
O estudo do Observatório de Turismo de Lisboa indica que grande parte das passageiras para a capital portuguesa quer voltar nos próximos dois anos. As mulheres, com idades entre os 45 e os 54 anos, são as que mais usam os voos “low cost” para chegarem à capital portuguesa. São dados revelados hoje pelo Observatório de Turismo de Lisboa. Destas passageiras das companhias aéreas de baixo custo, 41% são licenciadas e 36% viaja com um acompanhante. Costumam comprar a passagem aérea por internet e 79% prefere ficar num hotel. O mesmo estudo, que indica que as reservas das passagens são feitas com quase um mês de antecedência, diz que estes visitantes de fim de semana atribuem nota sete a Lisboa numa escala de um a 10. 45% diz querer regressar à capital portuguesa nos próximos dois anos. O perfil do passageiro das companhias aéreas de baixo custo que operam no Aeroporto Internacional de Lisboa é feito, desde 2005, pelo Observatório do Turismo de Lisboa em colaboração com a ANA – Aeroportos de Portugal, tendo em conta a importância crescente destas transportadoras na Portela.
Lisboa deve atingir hoje os 34 graus, Évora os 39. Porto e Faro devem chegar aos 30. O calor está de volta. As temperaturas máximas subiram hoje, sobretudo, no litoral Oeste.
“Hoje, vamos ter um dia de tempo quente com céu geralmente limpo. O vento será em geral fraco de Nordeste, a soprar moderado nas terras altas do Norte e Centro e sendo do Noroeste, em especial durante a tarde. Estamos a prever uma pequena subida da temperatura máxima, que será mais significativa nas regiões do litoral Oeste”, refere à Renascença Maria João Frada, do Instituto de Meteorologia. O termómetro deve subir aos 30 graus em Faro e no Porto, aos 34 em Lisboa e aos 39 em Évora.
Radiação ultravioleta muito alta. Todo o território português está hoje sujeito a um índice de radiação ultravioleta muito alto. No Funchal, o nível de radiação é extremo. O Instituto de Meteorologia aconselha a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, protector solar e guarda-sol, devendo também evitar-se a exposição das crianças ao sol, conselho que é alargado a toda a população no caso de nível extremo. A exposição ao sol deve ser evitada sobretudo entre as 11h00 e as 16h00. A radiação ultravioleta pode causar prejuízos graves para a saúde se o nível de ultravioleta exceder os limites de segurança. O índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo, chegando ao 11.
20% dos ginásios em risco de fechar
A crise e aumento do IVA no sector ameaçam negócio. Mais de 20% dos ginásios portugueses podem fechar ainda este ano devido ao aumento do IVA no sector, revela um estudo divulgado hoje pela Associação Nacional de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP). "O mercado do Fitness está em quebra desde o início de 2010, mas acentuou-se em Outubro do ano passado com a perda de 10% de redução de sócios", revela o documento. Num inquérito realizado em Junho junto das unidades do sector, "uma grande cadeia nacional registou quebras de 18% na facturação e de 10% em clientes no espaço de um ano". "No mesmo período, um operador de um clube de Lisboa perdeu 22% dos elementos e mais de 30% da facturação, ao mesmo tempo que uma cadeia de média dimensão reduziu as vendas em 50% e duas grandes cadeias fecharam em conjunto 10 espaços", informa a AGAP em comunicado. Segundo a AGAP, é preciso "travar esta queda abrupta", sendo "urgente" analisar detalhadamente o impacto económico do diploma que aumenta a taxa de IVA de seis para 23% no sector.
Assunção Cristas não garante continuidade do projecto Alqueva
Segundo a ministra da Agricultura, continuar com o projecto implica investimentos de 300 milhões. É mais um projecto que pode ficar pelo caminho. Por falta de dinheiro, o Governo não garante se vai cumprir o calendário para o Alqueva. Esta manhã, no Parlamento, a ministra Assunção Cristas disse que não se pode comprometer, uma vez que são precisos 300 milhões de euros até ao final de 2013. “Estamos a avaliar as condições em que é possível mantê-lo [investimento no Alqueva] e eu seria imprudente se dissesse que vamos fazer tudo, porque, de facto, é muito dinheiro e o país tem muitas dificuldades em muitas áreas e tem objectivos muito restritos para cumprir este ano e nos próximos anos”, explicou a ministra da Agricultura, na comissão parlamentar de Agricultura e Mar. Assunção Cristas sublinhou que o projecto do Alqueva “é uma preocupação”, mas que não pode garantir, “com toda a franqueza e honestidade, se vamos manter o calendário dos investimentos ou não”.
Taxa social única em cima da mesa na reunião da concertação social
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, preside hoje à sua primeira reunião de concertação social. As reformas na Segurança Social e na legislação laboral são os pontos fortes dos encontros. Não está na agenda, mas a redução da Taxa Social Única (TSU) vai ser discutida hoje na reunião da comissão permanente da concertação social. Segundo fonte governamental, o assunto fica resolvido até ao final da semana, como manda o calendário da “troika”. O memorando de entendimento com o Fundo Monetário Internacional (FMI), com a Comissão Europeia e com o Banco Central Europeu (BCE) prevê que, com base numa proposta a estabelecer até ao final de Julho, o Orçamento do Estado inclua uma recalibragem neutral do sistema fiscal, do ponto de vista orçamental. O objectivo é reduzir os custos laborais e promover a competitividade. As três questões decisivas da proposta sobre a TSU são saber se abrangerá todas empresas ou apenas as exportadoras, qual o valor da redução (Álvaro Santos Pereira defendeu, antes de ser ministro da Economia, uma redução entre 10 e 15%) e qual a medida a tomar para conseguir a neutralidade fiscal, que poderá ser a subida do IVA.
Passos Coelho estreia-se na concertação
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, presidiu hoje à sua primeira reunião de concertação social. As reformas na Segurança Social e na legislação laboral são os pontos fortes dos encontros. O Governo já fez saber, junto dos parceiros, que quer dar força às negociações para conseguir um acordo em 100 dias. A CGTP parte para a reunião com fracas expectativas. “Não há expectativa nenhuma especial, porque a apresentação das políticas económicas e sociais do Governo, e que é o primeiro ponto da ordem de trabalhos, já está feita através de intervenções diversas do primeiro-ministro e de ministros. E quanto ao chamado 'acordo da concertação social de Março' [acordo tripartido para a Competitividade e Emprego], a primeira coisa a considerar é que aquilo não deveria ser considerado acordo. Foi colocado já com o Governo em situação de demissão e hoje percebe-se que foi trabalho preparatório para a ‘troika’”, afirma Carvalho da Silva. Já a UGT dá o benefício da dúvida: “Espero que seja, sobretudo, o lançamento de um processo sobre questões fundamentais para o futuro do país, nomeadamente ligadas à competitividade, mas também ao relançamento do emprego”, diz João Proença. Do lado dos patrões, só haverá declarações após o encontro desta quarta-feira. Na reunião da comissão permanente de concertação Social vão estar presentes o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, e o ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares. O encontro realiza-se na véspera do debate na generalidade da proposta governamental para reduzir as indemnizações por cessação do contrato de trabalho, limitando-as ao máximo de 12 salários, uma proposta que dá cumprimento ao que já tinha sido acordado em concertação social a 22 de Março e ao memorando estabelecido com a “troika”, em Maio. O Executivo propõe que o código do trabalho seja alterado em vários artigos, de modo a que os trabalhadores cujos contratos cessem recebam o equivalente a 10 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, mais 10 dias adicionais suportados por um fundo, de base empresarial, financiado pelos
Passos Coelho quer acordo de médio prazo na concertação social
Os prazos apertados da troika não permitiram discutir na concertação a redução do número de dias de indemnização por despedimento, mas o primeiro-ministro garante que os parceiros foram consultados. “Sem paz social, não há reformas duradouras”. É com este mote que o primeiro-ministro preside à primeira reunião do conselho permanente da concertação social, a primeira depois da tomada de posse do novo Governo. Passos Coelho quer um acordo de médio prazo na concertação social. “Dado que o país precisa de reformas duradouras que façam face àquilo que são as dificuldades mais imediatas, mas que, sobretudo, possam permitir a Portugal retomar um caminho de crescimento económico, de correcção de injustiças sociais, de criação de emprego, o Governo está muito apostado em poder ser bem sucedido com os parceiros num acordo de médio prazo na concertação social”, afirma Passos Coelho. O primeiro-ministro reconhece que os prazos da troika não permitiram discutir na concertação a redução do número de dias de indemnização por despedimento, mas sublinha que ainda assim os parceiros foram consultados. Passos Coelho esclarece que “haverá vários temas importantes que serão agora discutidos e aprofundados nos próximos tempos". "Esta é uma primeira reunião em que transmitirei aquilo que é estrategicamente o objectivo que o Governo traçou em área económica e social e em que faremos um ponto de situação das principais matérias que estiveram no âmbito do acordo tripartido, alcançado em Março deste ano”. Quanto à redução da taxa social única, o primeiro-ministro garante que “a questão aguarda ainda o estudo que deverá ser apresentado ao Governo até ao final deste mês e, antes desse estudo estar disponível, não poderá haver grandes progressos nessa discussão”.
António José Seguro acusa Governo de querer criar “jovens a dias”
O novo líder socialista criticou as recentes alterações na lei laboral apresentadas pelo Governo na semana passada. Esta tarde, o novo líder do PS lançou críticas ao Governo, em matéria de legislação laboral, acusando-o de querer tratar os jovens como “jovens a dias, com menos direitos e nenhumas garantias”. António José Seguro fez assim referência à intenção governamental de redução das indemnizações por cessação do contrato de trabalho, desrespeitando assim o acordo assinado em sede de concertação social em Março. O acordo, assinado pelo anterior Governo, pretende “incentivar a contratação de jovens e a criação de mais emprego para jovens, diminuindo a responsabilidade dos empresários em caso de necessidade de indemnização”, mas criando “um fundo de garantia, para compensar” essa redução, disse o secretário geral do PS. A proposta de lei do Governo para reduzir as indemnizações por cessação do contrato de trabalho, limitando-as ao máximo de 12 salários, entrou no Parlamento na quinta-feira e deverá ser aprovada na generalidade no dia 28. O recém-eleito líder socialista falou também, noutro tópico, na “vontade do PS de colaborar com todas as forças políticas do Parlamento, quer à direita, quer à esquerda", para "de uma vez por todas", se pôr "fim à corrupção em Portugal”, de acordo com a agência Lusa. “O PS tomará iniciativa nessa área”, assegurou Seguro. António José Seguro falou em Maiorca, no concelho de Figueira da Foz, na comemoração do dia da federação distrital do PS de Coimbra.
Governo aprova redução das indemnizações por despedimento
As regras aplicam-se, para já, apenas aos novos contratos celebrados. O Governo deu hoje início ao processo que vai facilitar os despedimentos, com a aprovação das alterações ao código de trabalho, decidida esta manhã em conselho de ministros. As indemnizações por despedimento passam a ter 20 dias de retribuição base por cada ano de serviço, com limite máximo igual a 240 salários mínimos (116.400 euros). As novas regras são válidas apenas para os novos contratos, garante o secretário de Estado da presidência do conselho de ministros, Luís Marques Guedes: “Não se aplica aos trabalhadores que já têm contratos de trabalho e que estão neste momento no exercício das suas funções”, assegura Marques Guedes. Sobre o futuro das novas regras a aplicar aos contratos já celebrados, tal como prevê o memorando de entendimento com a “troika”, Marques Guedes não se pronuncia, dizendo apenas que o Governo está “comprometido com os compromissos do memorando”. “O que está no memorando é uma orientação de convergência, que terá de ser trabalhado em sede de concertação social”, finalizou. O conselho de ministros aprovou também a criação de um fundo de compensação de base empresarial, a ser constituído e suportado pelos empregadores e trabalhadores. As alterações ao código do trabalho sobem a plenário no dia 28, num calendário imposto pela presidente da Assembleia da República e contra a vontade de PCP e Bloco de Esquerda. Os dois partidos alegam que não está ser respeitado o obrigatório prazo para o debate público e, por isso mesmo, PCP e Bloco vão recorrer para o plenário do Parlamento.
Mulheres predominam entre passageiros “low cost” para Lisboa
O estudo do Observatório de Turismo de Lisboa indica que grande parte das passageiras para a capital portuguesa quer voltar nos próximos dois anos. As mulheres, com idades entre os 45 e os 54 anos, são as que mais usam os voos “low cost” para chegarem à capital portuguesa. São dados revelados hoje pelo Observatório de Turismo de Lisboa. Destas passageiras das companhias aéreas de baixo custo, 41% são licenciadas e 36% viaja com um acompanhante. Costumam comprar a passagem aérea por internet e 79% prefere ficar num hotel. O mesmo estudo, que indica que as reservas das passagens são feitas com quase um mês de antecedência, diz que estes visitantes de fim de semana atribuem nota sete a Lisboa numa escala de um a 10. 45% diz querer regressar à capital portuguesa nos próximos dois anos. O perfil do passageiro das companhias aéreas de baixo custo que operam no Aeroporto Internacional de Lisboa é feito, desde 2005, pelo Observatório do Turismo de Lisboa em colaboração com a ANA – Aeroportos de Portugal, tendo em conta a importância crescente destas transportadoras na Portela.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Terrorismo na Noruega
Terrorista de Oslo visava Portugal
Portugal era um dos alvos apontados por Anders Behring Breivik, o autor dos atentados na Noruega. No manifesto que publicou na Internet no dia dos ataques (sexta-feira, 22), apontava ainda Durão Barroso como uma das figuras que podia ser vítima de um ataque. O presidente da Comissão Europeia surge como exemplo de figuras que podiam ser alvo de ameaças ou até de acções terroristas. Em território português, o reactor de investigação do Instituto Tecnológico e Nuclear na Bobadela era um dos alvos a atacar. O presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), José Manuel Anes, considera que há que ter cuidados redobrados. "É preciso manter vigilância sobre infra-estruturas críticas", diz José Manuel Anes. “É fundamental, por um lado, não tomar à letra aquele documento de 1.500 páginas que ele publicou e onde diz que é preciso matar na Europa 400 mil pessoas e em Portugal 10 mil e atacar um conjunto de infra-estruturas críticas que temos cá. Mas é preciso, sobretudo, continuar a vigilância sobre essas infra-estruturas críticas, porque pode haver alguma tentação de imitação, de algum religionário ou simpatizante das ideias”, refere.
A audiência do autor confesso dos atentados na Noruega está marcada para o meio-dia. Entretanto, o juiz vai decidir se a sessão será à porta fechada ou aberta aos jornalistas – como, aliás, pretende o acusado. Anders Behring Breivik, de 32 anos, diz que vai explicar as razões dos seus actos: os atentados em Oslo e numa ilha a 40 quilómetros da capital norueguesa que mataram, pelo menos, 93 pessoas. Desta manhã, surge a notícia de que a polícia norueguesa vai pedir que o tempo de prisão preventiva seja excepcionalmente duplicado para oito semanas e que a sessão decorra à porta fechada. “Corri e escondi-me numa cabana”.
Polícia chocada. "É muito difícil, mas vamos gerindo a situação", admite polícia norueguesa. Entretanto, surgem os relatos de sobreviventes em Utoeya: “Quando ouvi os primeiros tiros, estava no acampamento, por isso, não consegui ver o atirador. Mas, pouco depois, tornou-se óbvio que isto se estava a tornar sério. Eu vi os meus amigos correrem na minha direcção, a fugirem, depois ouvi tiros e pessoas a caírem no chão. De seguida, vi-o a andar na direcção dessas pessoas e a dar-lhes tiros na cabeça enquanto eles estavam deitados no chão. Foi nessa altura que eu obviamente me apercebi que era tão grave, que simplesmente corri e escondi-me numa zona arborizada, numa cabana, até a polícia chegar”, relata Vegard Groslie-Wennesland à BBC. Da parte das autoridades policiais, admite-se que é difícil lidar com uma tragédia desta dimensão. "É muito difícil, mas vamos gerindo a situação", admite polícia norueguesa.
“A polícia é treinada para lidar com situações deste tipo, mas isto teve uma dimensão de tal ordem, foram tantos jovens que foram mortos, que é muito difícil. Mas vamos gerindo esta situação”, afirma um agente. Quarenta quilómetros a Norte de Oslo, na ilha de Utoeya, prosseguem as buscas para tentar encontrar jovens que continuam desaparecidos. “Ao que tudo indica, há quatro ou cinco pessoas desaparecidas na ilha de Utoeya, por isso, prosseguimos as buscas”, afirma uma responsável da Cruz Vermelha, que ontem “teve no local 32 barcos, quase um centena de voluntários a participar nas buscas”. Cruz Vermelha garante que irá trabalhar em Utoeya "enquanto for preciso". “Agora, com a luz do dia, vamos continuar a procurar. Como já disse a polícia, iremos continuar a trabalhar enquanto for preciso”, acrescenta. Entretanto, as autoridades norueguesas e suecas pediram aos cidadãos do seu país para fazerem um minuto de silêncio em nome das vítimas.
Autor dos atentados na Noruega fica detido oito semanas
A justiça norueguesa decretou oito semanas de prisão preventiva para o assumido autor do atentado e tiroteio de sexta-feira. Anders Behring Breivik fica também proibido de ter contactos com o exterior. Quatro das semanas de detenção serão em regime de total isolamento, sem direito a visitas, jornais ou qualquer tipo de correspondência. O tribunal considera que há risco de destruição das provas. O arguido está formalmente acusado de actos de terrorismo. Esta medida de coação, segundo o pedido da acusação, vai permitir investigar o caso contra Anders Behring Breivik, de 32 anos, que assumiu a responsabilidade dos ataques de sexta-feira. O norueguês, autor confesso do atentado à bomba e do massacre que matou mais de 90 pessoas nas imediações de Oslo, segundo a Reuters, disse em tribunal que tinha mais dois grupos de colaboradores. A audição decorreu, como previsto, à porta fechada, mas segundo o juiz , Anders Breivik confessou a autoria do atentado à bomba em Oslo e também os disparos na ilha de Utoya, com o objectivo de fazer o maior número possível de vítimas. Ainda assim, Breivik não admitiu culpa criminal. Confessou a autoria dos ataques, mas não reconhece que estivesse a cometer um crime. O objectivo, terá dito o arguido, era evitar novas filiações no partido trabalhista, partido que considera “traidor à pátria” por “colaborar na estratégia de colonização da Europa por muçulmanos”. Em tribunal, Breivik terá dito que agiu para defender a Europa do islamismo.
Portugal reforçou segurança devido às ameaças do atirador norueguês
O atirador da Noruega coloca Portugal na lista de países como alvos a abater. Anders Behring Breivik é ouvido hoje em tribunal, numa sessão à porta fechada. O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, garante que a segurança já foi reforçada nos chamados ponto-chave de todo o país, face às ameaças deixadas pelo atirador da Noruega no manifesto que divulgou na Internet. “Estou a dizer que se fez tudo o que está previsto fazer numa situação destas, que é tomar as medidas, adoptar os dispositivos que estão previstos que ocorram quando pode acontecer alguma situação que perturbe a paz e a tranquilidade pública”, afirmou Miguel Macedo aos jornalistas, sem adiantar pormenores. O Instituto Tecnológico e Nuclear da Bobadela é um dos alvos mencionados por Anders Behring Breivik, que se assume como cruzado de uma cruzada anti-islâmica e anti-multiculturalismo. Durão Barroso é descrito como perigoso marxista. Breivik, que na sexta-feira (dia 22) conduziu dois atentados na Noruega, é hoje presente a juiz. Os olhos do mundo estão a esta hora na sala de audiências número 8, num tribunal de Oslo, mas as portas estão fechadas, ao contrário do que o atirador gostaria.
Ao que tudo indica, as autoridades vão pedir o tempo máximo de detenção possível nesta fase do processo: oito semanas em solitária. “Só vão ser permitidos os contactos com o advogado. Ele pretendia ter uma audiência em porta aberta. Queria utilizar a audiência como palco para transmitir os seus pontos de vista. Precisava de fazer isso para iniciar uma revolução na Noruega contra o Governo, mas não vai ter essa possibilidade”, conta Jan Espen Kruse, jornalista da rádio nacional norueguesa NRK. Anders Behring Breivik, de 32 anos, vai ser acusado da morte de 93 pessoas. Há ainda 96 feridas, mas os números podem mudar, uma vez que há ainda pessoas desaparecidas. O norueguês auto-intitula-se "um libertador da Europa". Colocou uma bomba no centro de Oslo e abriu fogo durante mais de uma hora num acampamento de jovens numa ilha nos arredores da capital. Às 11h00, a Noruega calou-se em homenagem às vítimas, um silêncio que se estendeu à vizinha Suécia.
Suspeito norueguês publicou manifesto extremista no dia dos ataques
O documento mostra que a acção já estava a ser planeada há algum tempo e descreve principalmente a ideologia extremista por trás dos ataques de Anders Behring Breivik. O documento mostra que a acção já estava a ser planeada há algum tempo e descreve principalmente a ideologia extremista por trás dos ataques de Breivik. Apresentando-se como um “cavaleiro” das cruzadas da era moderna, Breivik defende uma revolução para “libertar a Europa da invasão multiculturalista”. Foi publicado no dia dos trágicos eventos em Oslo e na ilha de Utoeya, como confirma o chefe da polícia norueguesa. O texto tem também uma série de instruções que indicam modos de pesquisar métodos de fabrico de bombas na Internet sem lançar alertas às autoridades, e destaca "o uso do terrorismo como um meio de despertar as massas". Assinado "Andrew Berwick", que as autoridades admitem ser uma versão anglicizada do nome do suspeito, o próprio refere que será lembrado como "o maior monstro nazi desde a II Guerra Mundial". Breivik fala extensamente nos “males” do Islão e do que chama o “marxismo cultural” que invadiu a Europa.
No final, há fotografias do noruguês vestido com roupas militares e a segurar uma grande arma. Escrito em inglês, o texto tem o título "A European Declaration of Independence - 2083" - Uma Declaração de Independência Europeia – 2083. Também no Youtube foi publicado um vídeo, no dia dos ataques, expressando o mesmo tipo de ideias fundamentalistas. O único suspeito dos ataques na Noruega que fez 93 mortos e dezenas de feridos será apresentado amanhã a um juiz para decidir sobre a prisão preventiva. De acordo com a legislação norueguesa, o juiz pode decidir a prisão preventiva por um máximo de quatro semanas, que pode ser renovada numa nova audiência no final desse período.
Deco alerta para novas estratégias que enganam os consumidores
As empresas de toques, imagens ou jogos de telemóvel estão com vendas mais agressivas. A estratégia foi aperfeiçoada e faz cair nas suas malhas muitos consumidores desprevenidos e bem intencionados, diz a Associação de Defesa do Consumidor. Estão a proliferar concursos na Internet que oferecem “vouchers” de compras em lojas de marcas conhecidas, mas que servem apenas para que o consumidor, distraído, subscreva, sem o saber, um serviço de valor acrescentado no telefone. O alerta parte da Deco. “Há um conjunto de anúncios que apelam à participação do consumidor em concursos [e pedem para] fornecer alguns dos seus dados, no sentido de poder obter um ‘voucher’ de um valor elevado em compras de marcas idóneas - hipermercados, electrodomésticos, que nada fazem desconfiar o consumidor. Ao inserir esses dados, nomeadamente o nome e o telemóvel, acabam por subscrever um contrato que não desejam”, relata o jurista da Deco Luís Pisco. A lei prevê que os consumidores que não estejam interessados em receber serviços de valor acrescentado possam inscrever-se na lista de exclusão criada pela Direcção-Geral do Consumidor. O que acaba por acontecer é que “não participam em concurso nenhum, em promoção nenhuma, a marca desconhece totalmente o que está a acontecer” e os consumidores passam a ter “um débito, que pode ser diário ou por semana, de valores elevados, que podem ir de um a quatro euros por mensagem”, adianta o responsável. A mudança de estratégia das empresas de venda de toques, imagens ou jogos para telemóvel está apanhar os consumidores desprevenidos e por isso a Deco volta a pedir o barramento por defeito dos serviços de valor acrescentado. Só no primeiro semestre deste ano, a Deco e a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) receberam mais de mil reclamações de consumidores que se dizem enganados. “As reclamações que estão neste bolo do primeiro semestre seguiram para fiscalização, para se verificar exactamente o que está a acontecer”, garante à Renascença Ilda Matos, da Anacom. A Autoridade Nacional de Comunicações fechou 10 processos de contra-ordenação. Seis empresas recorreram e quatro acataram.
Santana estranha ausência de nomes católicos no novo mapa de freguesias
O ex-presidente da Câmara de Lisboa considera que as assembleias de freguesia deviam ter sido ouvidas no processo. O número de freguesias de Lisboa vai ser reduzido para metade e desaparecem a maior parte dos nomes de inspiração cristã. É o que está previsto na reforma administrativa da capital que está em fase de aprovação. Santana Lopes estranha desaparecimento de nomes de inspiração cristã. O antigo dirigente do PSD e presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Pedro Santana Lopes, percebe as razões económicas que levam a reduzir numericamente as freguesias, mas estranha que do novo mapa desapareçam praticamente todos os nomes de inspiração cristã. “São Miguel, Santo Estevão, São Nicolau, Mártires; muitos nomes de inspiração religiosa desaparecem, é algo de estranho que é como que uma aversão aos nomes de inspiração religiosa nestas designações propostas. Foi uma deliberação da Câmara e agora vai ser da assembleia municipal, mas quem tem competência para decidir isto é a Assembleia da República. A lei manda que tenham que ser ouvidas as assembleias de freguesia e não foram neste processo”, sublinha Santana Lopes. O ex-autarca falou esta noite em declarações à TVI.
União zoófila lança apelo contra abandono de animais
O número de animais abandonados aumenta especialmente nos períodos em que os donos se ausentam para férias. Numa altura em que muitos portugueses partem para férias, a União Zoófila lança uma campanha contra o abandono de animais. A campanha vai juntar várias personalidades que vão percorrer o país com mensagens que condenam estes abandonos. Mafalda Ferreira, colaboradora da União Zoófila, explica que “o objectivo principal desta campanha é alertar para o problema do abandono”, que aumenta principalmente na época de férias. Associada a esta campanha, a União Zoófila lança ainda o apelo “não compre, adopte”, pretendendo dar um novo lar aos animais abandonados. “Espero que estes cartazes despertem a consciência das pessoas, porque é uma falta de sensibilidade e sentido ético que existe em muita gente. Um animal quando se adopta é para fazer parte da família, a mudança de mentalidades sabemos que é uma coisa lenta, mas se não formos lutando por isso nunca vamos conseguir”, defende Mafalda Ferreira.
Anders Behring Breivik foi ouvido hoje em tribunal. Quiz que a sessão em que vai explicar os seus actos seja aberta à comunicação social. Em tribunal, Breivik terá dito que agiu para defender a Europa do islamismo. Até agora, morreram 93 pessoas.
Portugal era um dos alvos apontados por Anders Behring Breivik, o autor dos atentados na Noruega. No manifesto que publicou na Internet no dia dos ataques (sexta-feira, 22), apontava ainda Durão Barroso como uma das figuras que podia ser vítima de um ataque. O presidente da Comissão Europeia surge como exemplo de figuras que podiam ser alvo de ameaças ou até de acções terroristas. Em território português, o reactor de investigação do Instituto Tecnológico e Nuclear na Bobadela era um dos alvos a atacar. O presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), José Manuel Anes, considera que há que ter cuidados redobrados. "É preciso manter vigilância sobre infra-estruturas críticas", diz José Manuel Anes. “É fundamental, por um lado, não tomar à letra aquele documento de 1.500 páginas que ele publicou e onde diz que é preciso matar na Europa 400 mil pessoas e em Portugal 10 mil e atacar um conjunto de infra-estruturas críticas que temos cá. Mas é preciso, sobretudo, continuar a vigilância sobre essas infra-estruturas críticas, porque pode haver alguma tentação de imitação, de algum religionário ou simpatizante das ideias”, refere.
A audiência do autor confesso dos atentados na Noruega está marcada para o meio-dia. Entretanto, o juiz vai decidir se a sessão será à porta fechada ou aberta aos jornalistas – como, aliás, pretende o acusado. Anders Behring Breivik, de 32 anos, diz que vai explicar as razões dos seus actos: os atentados em Oslo e numa ilha a 40 quilómetros da capital norueguesa que mataram, pelo menos, 93 pessoas. Desta manhã, surge a notícia de que a polícia norueguesa vai pedir que o tempo de prisão preventiva seja excepcionalmente duplicado para oito semanas e que a sessão decorra à porta fechada. “Corri e escondi-me numa cabana”.
Polícia chocada. "É muito difícil, mas vamos gerindo a situação", admite polícia norueguesa. Entretanto, surgem os relatos de sobreviventes em Utoeya: “Quando ouvi os primeiros tiros, estava no acampamento, por isso, não consegui ver o atirador. Mas, pouco depois, tornou-se óbvio que isto se estava a tornar sério. Eu vi os meus amigos correrem na minha direcção, a fugirem, depois ouvi tiros e pessoas a caírem no chão. De seguida, vi-o a andar na direcção dessas pessoas e a dar-lhes tiros na cabeça enquanto eles estavam deitados no chão. Foi nessa altura que eu obviamente me apercebi que era tão grave, que simplesmente corri e escondi-me numa zona arborizada, numa cabana, até a polícia chegar”, relata Vegard Groslie-Wennesland à BBC. Da parte das autoridades policiais, admite-se que é difícil lidar com uma tragédia desta dimensão. "É muito difícil, mas vamos gerindo a situação", admite polícia norueguesa.
“A polícia é treinada para lidar com situações deste tipo, mas isto teve uma dimensão de tal ordem, foram tantos jovens que foram mortos, que é muito difícil. Mas vamos gerindo esta situação”, afirma um agente. Quarenta quilómetros a Norte de Oslo, na ilha de Utoeya, prosseguem as buscas para tentar encontrar jovens que continuam desaparecidos. “Ao que tudo indica, há quatro ou cinco pessoas desaparecidas na ilha de Utoeya, por isso, prosseguimos as buscas”, afirma uma responsável da Cruz Vermelha, que ontem “teve no local 32 barcos, quase um centena de voluntários a participar nas buscas”. Cruz Vermelha garante que irá trabalhar em Utoeya "enquanto for preciso". “Agora, com a luz do dia, vamos continuar a procurar. Como já disse a polícia, iremos continuar a trabalhar enquanto for preciso”, acrescenta. Entretanto, as autoridades norueguesas e suecas pediram aos cidadãos do seu país para fazerem um minuto de silêncio em nome das vítimas.
Autor dos atentados na Noruega fica detido oito semanas
A justiça norueguesa decretou oito semanas de prisão preventiva para o assumido autor do atentado e tiroteio de sexta-feira. Anders Behring Breivik fica também proibido de ter contactos com o exterior. Quatro das semanas de detenção serão em regime de total isolamento, sem direito a visitas, jornais ou qualquer tipo de correspondência. O tribunal considera que há risco de destruição das provas. O arguido está formalmente acusado de actos de terrorismo. Esta medida de coação, segundo o pedido da acusação, vai permitir investigar o caso contra Anders Behring Breivik, de 32 anos, que assumiu a responsabilidade dos ataques de sexta-feira. O norueguês, autor confesso do atentado à bomba e do massacre que matou mais de 90 pessoas nas imediações de Oslo, segundo a Reuters, disse em tribunal que tinha mais dois grupos de colaboradores. A audição decorreu, como previsto, à porta fechada, mas segundo o juiz , Anders Breivik confessou a autoria do atentado à bomba em Oslo e também os disparos na ilha de Utoya, com o objectivo de fazer o maior número possível de vítimas. Ainda assim, Breivik não admitiu culpa criminal. Confessou a autoria dos ataques, mas não reconhece que estivesse a cometer um crime. O objectivo, terá dito o arguido, era evitar novas filiações no partido trabalhista, partido que considera “traidor à pátria” por “colaborar na estratégia de colonização da Europa por muçulmanos”. Em tribunal, Breivik terá dito que agiu para defender a Europa do islamismo.
Portugal reforçou segurança devido às ameaças do atirador norueguês
O atirador da Noruega coloca Portugal na lista de países como alvos a abater. Anders Behring Breivik é ouvido hoje em tribunal, numa sessão à porta fechada. O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, garante que a segurança já foi reforçada nos chamados ponto-chave de todo o país, face às ameaças deixadas pelo atirador da Noruega no manifesto que divulgou na Internet. “Estou a dizer que se fez tudo o que está previsto fazer numa situação destas, que é tomar as medidas, adoptar os dispositivos que estão previstos que ocorram quando pode acontecer alguma situação que perturbe a paz e a tranquilidade pública”, afirmou Miguel Macedo aos jornalistas, sem adiantar pormenores. O Instituto Tecnológico e Nuclear da Bobadela é um dos alvos mencionados por Anders Behring Breivik, que se assume como cruzado de uma cruzada anti-islâmica e anti-multiculturalismo. Durão Barroso é descrito como perigoso marxista. Breivik, que na sexta-feira (dia 22) conduziu dois atentados na Noruega, é hoje presente a juiz. Os olhos do mundo estão a esta hora na sala de audiências número 8, num tribunal de Oslo, mas as portas estão fechadas, ao contrário do que o atirador gostaria.
Ao que tudo indica, as autoridades vão pedir o tempo máximo de detenção possível nesta fase do processo: oito semanas em solitária. “Só vão ser permitidos os contactos com o advogado. Ele pretendia ter uma audiência em porta aberta. Queria utilizar a audiência como palco para transmitir os seus pontos de vista. Precisava de fazer isso para iniciar uma revolução na Noruega contra o Governo, mas não vai ter essa possibilidade”, conta Jan Espen Kruse, jornalista da rádio nacional norueguesa NRK. Anders Behring Breivik, de 32 anos, vai ser acusado da morte de 93 pessoas. Há ainda 96 feridas, mas os números podem mudar, uma vez que há ainda pessoas desaparecidas. O norueguês auto-intitula-se "um libertador da Europa". Colocou uma bomba no centro de Oslo e abriu fogo durante mais de uma hora num acampamento de jovens numa ilha nos arredores da capital. Às 11h00, a Noruega calou-se em homenagem às vítimas, um silêncio que se estendeu à vizinha Suécia.
Suspeito norueguês publicou manifesto extremista no dia dos ataques
O documento mostra que a acção já estava a ser planeada há algum tempo e descreve principalmente a ideologia extremista por trás dos ataques de Anders Behring Breivik. O documento mostra que a acção já estava a ser planeada há algum tempo e descreve principalmente a ideologia extremista por trás dos ataques de Breivik. Apresentando-se como um “cavaleiro” das cruzadas da era moderna, Breivik defende uma revolução para “libertar a Europa da invasão multiculturalista”. Foi publicado no dia dos trágicos eventos em Oslo e na ilha de Utoeya, como confirma o chefe da polícia norueguesa. O texto tem também uma série de instruções que indicam modos de pesquisar métodos de fabrico de bombas na Internet sem lançar alertas às autoridades, e destaca "o uso do terrorismo como um meio de despertar as massas". Assinado "Andrew Berwick", que as autoridades admitem ser uma versão anglicizada do nome do suspeito, o próprio refere que será lembrado como "o maior monstro nazi desde a II Guerra Mundial". Breivik fala extensamente nos “males” do Islão e do que chama o “marxismo cultural” que invadiu a Europa.
No final, há fotografias do noruguês vestido com roupas militares e a segurar uma grande arma. Escrito em inglês, o texto tem o título "A European Declaration of Independence - 2083" - Uma Declaração de Independência Europeia – 2083. Também no Youtube foi publicado um vídeo, no dia dos ataques, expressando o mesmo tipo de ideias fundamentalistas. O único suspeito dos ataques na Noruega que fez 93 mortos e dezenas de feridos será apresentado amanhã a um juiz para decidir sobre a prisão preventiva. De acordo com a legislação norueguesa, o juiz pode decidir a prisão preventiva por um máximo de quatro semanas, que pode ser renovada numa nova audiência no final desse período.
Deco alerta para novas estratégias que enganam os consumidores
As empresas de toques, imagens ou jogos de telemóvel estão com vendas mais agressivas. A estratégia foi aperfeiçoada e faz cair nas suas malhas muitos consumidores desprevenidos e bem intencionados, diz a Associação de Defesa do Consumidor. Estão a proliferar concursos na Internet que oferecem “vouchers” de compras em lojas de marcas conhecidas, mas que servem apenas para que o consumidor, distraído, subscreva, sem o saber, um serviço de valor acrescentado no telefone. O alerta parte da Deco. “Há um conjunto de anúncios que apelam à participação do consumidor em concursos [e pedem para] fornecer alguns dos seus dados, no sentido de poder obter um ‘voucher’ de um valor elevado em compras de marcas idóneas - hipermercados, electrodomésticos, que nada fazem desconfiar o consumidor. Ao inserir esses dados, nomeadamente o nome e o telemóvel, acabam por subscrever um contrato que não desejam”, relata o jurista da Deco Luís Pisco. A lei prevê que os consumidores que não estejam interessados em receber serviços de valor acrescentado possam inscrever-se na lista de exclusão criada pela Direcção-Geral do Consumidor. O que acaba por acontecer é que “não participam em concurso nenhum, em promoção nenhuma, a marca desconhece totalmente o que está a acontecer” e os consumidores passam a ter “um débito, que pode ser diário ou por semana, de valores elevados, que podem ir de um a quatro euros por mensagem”, adianta o responsável. A mudança de estratégia das empresas de venda de toques, imagens ou jogos para telemóvel está apanhar os consumidores desprevenidos e por isso a Deco volta a pedir o barramento por defeito dos serviços de valor acrescentado. Só no primeiro semestre deste ano, a Deco e a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) receberam mais de mil reclamações de consumidores que se dizem enganados. “As reclamações que estão neste bolo do primeiro semestre seguiram para fiscalização, para se verificar exactamente o que está a acontecer”, garante à Renascença Ilda Matos, da Anacom. A Autoridade Nacional de Comunicações fechou 10 processos de contra-ordenação. Seis empresas recorreram e quatro acataram.
Santana estranha ausência de nomes católicos no novo mapa de freguesias
O ex-presidente da Câmara de Lisboa considera que as assembleias de freguesia deviam ter sido ouvidas no processo. O número de freguesias de Lisboa vai ser reduzido para metade e desaparecem a maior parte dos nomes de inspiração cristã. É o que está previsto na reforma administrativa da capital que está em fase de aprovação. Santana Lopes estranha desaparecimento de nomes de inspiração cristã. O antigo dirigente do PSD e presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Pedro Santana Lopes, percebe as razões económicas que levam a reduzir numericamente as freguesias, mas estranha que do novo mapa desapareçam praticamente todos os nomes de inspiração cristã. “São Miguel, Santo Estevão, São Nicolau, Mártires; muitos nomes de inspiração religiosa desaparecem, é algo de estranho que é como que uma aversão aos nomes de inspiração religiosa nestas designações propostas. Foi uma deliberação da Câmara e agora vai ser da assembleia municipal, mas quem tem competência para decidir isto é a Assembleia da República. A lei manda que tenham que ser ouvidas as assembleias de freguesia e não foram neste processo”, sublinha Santana Lopes. O ex-autarca falou esta noite em declarações à TVI.
União zoófila lança apelo contra abandono de animais
O número de animais abandonados aumenta especialmente nos períodos em que os donos se ausentam para férias. Numa altura em que muitos portugueses partem para férias, a União Zoófila lança uma campanha contra o abandono de animais. A campanha vai juntar várias personalidades que vão percorrer o país com mensagens que condenam estes abandonos. Mafalda Ferreira, colaboradora da União Zoófila, explica que “o objectivo principal desta campanha é alertar para o problema do abandono”, que aumenta principalmente na época de férias. Associada a esta campanha, a União Zoófila lança ainda o apelo “não compre, adopte”, pretendendo dar um novo lar aos animais abandonados. “Espero que estes cartazes despertem a consciência das pessoas, porque é uma falta de sensibilidade e sentido ético que existe em muita gente. Um animal quando se adopta é para fazer parte da família, a mudança de mentalidades sabemos que é uma coisa lenta, mas se não formos lutando por isso nunca vamos conseguir”, defende Mafalda Ferreira.
domingo, 24 de julho de 2011
Rei morto - Rei posto...
António José Seguro ganha liderança do PS
Francisco Assis assume derrota, tendo mesmo perdido no seu "bastião", o Porto.
António José Seguro é o novo secretário-geral do PS, vencendo com um resultado entre 65 e 70 por cento, disse hoje à Agência Lusa fonte da Comissão Organizadora do Congresso (COC). Com a esmagadora maioria dos votos já apurados, António José Seguro obteve 17.604 votos contra 7.969 votos de Francisco Assis. Nos cerca de 1.850 delegados em disputa para o Congresso Nacional do PS, que se realizará entre 09 e 11 de setembro, a candidatura de Seguro elegeu 1.058 contra 258 por Francisco Assis. Por distritos, António José Seguro venceu em todas as federações - inclusive no Porto, onde estava em vias de perder por pequena margem, e onde os apoiantes de Assis reivindicavam um triunfo por 12 votos de diferença.
Assis assume a derrota
O candidato derrotado à liderança do PS, Francisco Assis, afirmou hoje aceitar com “fair-play” o triunfo de António José Seguro e manifestou-se disponível para continuar a participar na vida política dos socialistas. Francisco Assis falava aos jornalistas à entrada da sede nacional do PS, minutos antes do encerramento de todas as urnas nas secções de voto socialistas. “Já travei muito combates na minha vida política, já ganhei e já perdi. Hoje perdi, e digo sempre que é preferível perder para um camarada de partido do que perder em eleições exteriores”, começou por declarar o ex-líder parlamentar socialista. Interrogado sobre como encarou ter obtido um resultado entre os 33 e 36 por cento, Assis disse que aceita esses resultados com “fair-play” democrático. “Estou disponível para participar na vida do PS, como sempre estive”, disse, mas recusando que o resultado alcançado lhe dê responsabilidades em termos de uma nova candidatura a prazo à liderança. “Este resultado não me obriga a nada. Nunca me senti obrigado a ser candidato a coisa nenhuma”, frisou.
Francisco Assis assume derrota, tendo mesmo perdido no seu "bastião", o Porto.
António José Seguro é o novo secretário-geral do PS, vencendo com um resultado entre 65 e 70 por cento, disse hoje à Agência Lusa fonte da Comissão Organizadora do Congresso (COC). Com a esmagadora maioria dos votos já apurados, António José Seguro obteve 17.604 votos contra 7.969 votos de Francisco Assis. Nos cerca de 1.850 delegados em disputa para o Congresso Nacional do PS, que se realizará entre 09 e 11 de setembro, a candidatura de Seguro elegeu 1.058 contra 258 por Francisco Assis. Por distritos, António José Seguro venceu em todas as federações - inclusive no Porto, onde estava em vias de perder por pequena margem, e onde os apoiantes de Assis reivindicavam um triunfo por 12 votos de diferença.
Assis assume a derrota
O candidato derrotado à liderança do PS, Francisco Assis, afirmou hoje aceitar com “fair-play” o triunfo de António José Seguro e manifestou-se disponível para continuar a participar na vida política dos socialistas. Francisco Assis falava aos jornalistas à entrada da sede nacional do PS, minutos antes do encerramento de todas as urnas nas secções de voto socialistas. “Já travei muito combates na minha vida política, já ganhei e já perdi. Hoje perdi, e digo sempre que é preferível perder para um camarada de partido do que perder em eleições exteriores”, começou por declarar o ex-líder parlamentar socialista. Interrogado sobre como encarou ter obtido um resultado entre os 33 e 36 por cento, Assis disse que aceita esses resultados com “fair-play” democrático. “Estou disponível para participar na vida do PS, como sempre estive”, disse, mas recusando que o resultado alcançado lhe dê responsabilidades em termos de uma nova candidatura a prazo à liderança. “Este resultado não me obriga a nada. Nunca me senti obrigado a ser candidato a coisa nenhuma”, frisou.
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