Liberdade e o Direito de Expressão

Neste blog praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão, próprios de Sociedades Avançadas !

terça-feira, 31 de maio de 2011

Última Hora

Turista de 50 anos morre no hospital de Faro após agressão
                                                                                                    
Está ainda por apurar a causa da agressão. Com a morte da vítima, o caso deve passar para a alçada da Polícia Judiciária. Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico lembra que o número de ataques violentos em Portugal é baixo, mas que mesmo assim é necessário ter cuidado.
                                                     
Um turista britânico, de 50 anos, morreu no Hospital de Faro, vítima de agressões no concelho de Albufeira (Algarve). "O homem deu entrada dia 15 de Maio por suspeita de agressão. Apresentava vários hematomas e traumatismos, nomeadamente um traumatismo na zona craniana, e ficou internado na Unidade de Cuidados Intensivos, porque o seu estado era muito grave", explicou à agência Lusa fonte das Relações Públicas do Hospital Central de Faro. A vítima, agredida numa rua do concelho de Albufeira, veio a falecer dia 25, quarta-feira passada, e foi pedida uma autópsia. Segundo a edição de hoje do site do jornal "The Guardian", a vítima chamava-se Ian Haggath e era de Dunston, perto de Gateshead. A investigação deste caso esteve a cargo da GNR, mas poderá ter que passar para a Polícia Judiciária, uma vez que a vítima morreu. A causa das agressões ainda não está apurada, até porque não há sinais de roubo.
O Ministério da Administração Interna garante não haver razões para alarme, depois de um turista britânico ter sido atacado e morto por um gangue em Albufeira, no Algarve. Baseando-se em estatísticas, o gabinete de Rui Pereira revela que a criminalidade baixou na região. O comunicado explica que, no primeiro trimestre do ano, os crimes participados no Algarve diminuíram 7,9% e a criminalidade grave e violenta diminuiu quase 22%. O comunicado diz também que este ano ainda só se registou um homicídio no Algarve. No mesmo documento, o Ministério diz que o Algarve tem actualmente 2.090 polícias – 1.224 da GNR e 866 da PSP - e que já foram dadas orientações aos respectivos comandos para que seja reforçada a presença, a visibilidade e a actividade operacional na região. Rui Pereira deixa ainda um recado à Câmara de Albufeira, dizendo que continua disponível para apoiar a instalação de videovigilância no centro da cidade, bastando para isso que a autarquia tome uma decisão nesse sentido. Hoje, as autoridades britânicas aconselharam os turistas que visitem Portugal a serem cautelosos depois de um turista britânico, de 50 anos, ter morrido no Hospital de Faro, no dia 25, na sequência de agressões de um gangue de jovens.
                                                                                                              
Governo português garante que não há motivos de alarme no Algarve
                                                                                                                  
As autoridades britânicas aconselharam os turistas que visitem Portugal a serem cautelosos depois de um turista britânico, de 50 anos, ter morrido no Hospital de Faro, no dia 25, na sequência de agressões de um gangue de jovens. O Ministério da Administração Interna garante não haver razões para alarme, depois de um turista britânico ter sido atacado e morto por um gangue em Albufeira, no Algarve. Baseando-se em estatísticas, o gabinete de Rui Pereira revela que a criminalidade baixou na região. O comunicado explica que, no primeiro trimestre do ano, os crimes participados no Algarve diminuíram 7,9% e a criminalidade grave e violenta diminuiu quase 22%. O comunicado diz também que este ano ainda só se registou um homicídio no Algarve. No mesmo documento, o Ministério diz que o Algarve tem actualmente 2.090 polícias – 1.224 da GNR e 866 da PSP - e que já foram dadas orientações aos respectivos comandos para que seja reforçada a presença, a visibilidade e a actividade operacional na região. Rui Pereira deixa ainda um recado à Câmara de Albufeira, dizendo que continua disponível para apoiar a instalação de videovigilância no centro da cidade, bastando para isso que a autarquia tome uma decisão nesse sentido. Hoje, as autoridades britânicas aconselharam os turistas que visitem Portugal a serem cautelosos depois de um turista britânico, de 50 anos, ter morrido no Hospital de Faro, no dia 25, na sequência de agressões de um gangue de jovens.
                                                                                      
Londres aconselha cautela a turistas após dois ataques no Algarve
                                                                                                                      
Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico lembra que o número de ataques violentos em Portugal é baixo, mas que mesmo assim é necessário ter cuidado. As autoridades britânicas aconselham os turistas que venham para Portugal a serem cautelosos depois da morte de um homem que foi atacado na rua por um gangue de jovens, noticiou hoje o “The Independent”, que recorda ainda um caso passado em Março. Segundo a edição online do jornal britânico, Ian Haggath, de 50 anos, de Dunston, ficou inconsciente após sido atacado em Albufeira, a 15 de Maio, por um gangue associado a pelo menos outros dois ataques. Morreu no hospital de Faro a 25 de Maio último. O “The Independent” referiu que o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico reviu as recomendações para os turistas que pretendam viajar para o Algarve e advertiu para que se mantenham sempre alerta.
O jornal adiantou que membros do Consulado britânico estão em contacto com a polícia portuguesa para avaliar a gravidade da ameaça. “Claro que a morte é um motivo de preocupação e a forma como ocorreu. Estamos preocupados com a possibilidade de ataques violentos e levamos este assunto muito a sério. Actualizámos a nossa recomendação de viagem para advertir contra a possibilidade de ataques violentos e estamos em contacto com a polícia e as autoridades locais”, afirmou um porta-voz do Ministério. Haggarth sofreu ferimentos fatais na cabeça quando foi atacado por quatro pessoas. Alegadamente, estes indivíduos pertencem ao gangue que atacou e matou outro cidadão britânico, Darren Lackie, de 22 anos, em Março último, e esfaqueou um turista irlandês, David Hoban, de 44 anos, que sobreviveu. Os três homens foram todos atacados em Montechoro, precisou o jornal. Na recomendação para turistas que se desloquem ao Algarve, o ministério afirma que o número de ataques violentos em Portugal é baixo mas que mesmo assim é necessário ter cuidado.
                                                                                              
                                                                                     
                                                                                                        

segunda-feira, 30 de maio de 2011

1 DIA, PODE NÃO CHEGAR! TEMOS UMA SEMANA P'RA REFLECTIR...

Eleições Legislativas: Dia 5

Presidente da República faz cimeira da Justiça
                                                                                                                 
Cavaco Silva decidiu chamar a Belém as principais figuras do sector para um almoço de trabalho. Um dos temas deverá ser o compromisso assinado com a "troika" para acelerar o funcionamento dos tribunais, um problema que também consta dos programas dos partidos, mas com receitas diferentes.
                                            
Tornar a Justiça portuguesa mais rápida é o objectivo de todos: partidos e "troika". O memorando de entendimento com FMI e Comissão europeia coloca mesmo como meta a eliminação dos processos pendentes. A questão é como chegar lá. A receita para a "troika" é criar serviços especiais nos tribunais, acelerar a reforma do mapa judiciário e aumentar a capacidade dos julgados de paz. O alargamento dos julgados de paz e das possibilidades de mediação extra-judicial também passam pelos programas de PS e PSD, que querem simplificar a justiça fiscal e a cobrança de dívidas. A isso, o CDS acrescenta o aumento das penas para os crimes fiscais. Mas em matéria de justiça, o CDS quer mesmo mexer no equilíbrio de poderes e propõe o alargamento dos poderes do Presidente da República e a criação de um Conselho Superior do Poder Judicial que substitua os dois conselhos superiores que actualmente existem.
À esquerda, a prioridade na justiça é o combate à corrupção. O BE quer a criminalização do enriquecimento ilícito e o PCP a criação de um programa nacional de prevenção e combate à criminalidade económica. Os comunistas também pretendem alterar o regime de custas judiciais e revogar a lei de política criminal. Ainda na justiça, o PSD quer uma gestão por objectivos e tem uma proposta sobre um assunto sempre polémico, mas que tem andado arredado desta campanha: o segredo de justiça. Os sociais-democratas querem aumentar as multas para a violação do segredo de justiça, independentemente da forma como foi obtida a informação. No programa de Marina Pimentel “Em nome da lei”, o professor de Direito Luís Fábrica defendeu que Cavaco Silva pode ter um papel importante, nesta altura de lutas partidárias. Também o advogado e professor de Direito Constitucional, Rui Medeiros, considera que faz sentido dar ao Presidente mais poder na área da Justiça.
                                                                                                  
Cavaco apela à união para cumprir reformas da “troika” para Justiça
                                                                                     
Numa nota colocada no site da Presidência, o chefe de Estado frisa que quer contribuir para a criação de um clima de apaziguamento e de diálogo entre os vários agentes judiciais e o poder político. Desse modo, o Presidente da República reuniu-se hoje com responsáveis da área da Justiça e apelou à união de esforços para que seja possível fazer uma reforma profunda no sistema e concretizar os compromissos de Portugal com a “troika”. Uma nota da Presidência indica que, “com este encontro, o Presidente da República pretendeu contribuir para a criação de um clima de apaziguamento e de diálogo e cooperação construtivos entre os diversos agentes judiciais e entre estes e o poder político”. Cavaco Silva, adianta a nota colocada no site da Presidência, “apelou à congregação de vontades e à união de esforços para a concretização de uma reforma profunda do funcionamento do sistema de Justiça e para a realização dos compromissos, na área do sistema judicial, assumidos por Portugal no âmbito do programa de assistência financeira negociado com a União Europeia”. Neste almoço, no Palácio de Belém, participaram o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha Nascimento, o presidente do Supremo Tribunal Administrativo, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, o presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, António Martins, e o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, João Palma.
                                                                                               
"Temos que encontrar uma alternativa à esquerda"
                                                                                                           
No sentido de melhorar a actual situação em Portugal, Jerónimo de Sousa defende também que Portugal devia comprar parte da sua dívida, o que implica ter de vender obrigações de outros países. Jerónimo de Sousa considera que é necessário criar uma convergência à esquerda após as eleições de 5 de Junho. Em entrevista, o secretário-geral do PCP acredita que a sintonia entre comunistas, Bloco de Esquerda e alguns insatisfeitos com o PS é o que o país precisa para encontrar o rumo certo. “Consideramos que é um processo que tem que ser paulatinamente construído. Já houve momentos, designadamente perante problemas sérios na sociedade portuguesa, onde se verificaram convergências – com os trabalhadores, com as populações, com organizações sociais, com diversas instituições. Verificaram-se convergências de pontos de vista e eu creio que o país bem precisava” agora do mesmo, defendeu o líder comunista. “Esta experiência de política de direita durante 34 anos não resultou, basta olhar para a realidade do país. Então, temos que encontrar uma alternativa”, sustentou, considerando que entre PS e PSD não há diferença.
“Os dois têm um programa comum, que é o programa da ‘troika’. Uso muitas vezes a imagem de quando se está na frigideira: quer-se sair, mas não é para cair no lume. Não é? Portanto, entre a frigideira e o lume, veremos. Veremos”, afirmou. O secretário-geral do PCP criticou ainda a falta de solidariedade da União Europeia para com os Estados-membros em dificuldades e que Portugal deve reestruturar a sua dívida para ultrapassar o actual momento de crise. No sentido de melhorar a actual situação em Portugal, Jerónimo de Sousa defende também que Portugal devia comprar parte da sua dívida, o que implica ter de vender obrigações de outros países. “Andam pelo estrangeiro por volta de 55 mil milhões de euros de tesouro, títulos do tesouro, que estão aplicados noutras dívidas de outros países, Japão e até nos Estados Unidos. Tendo em conta que são instituições onde o Estado tem um papel ou determinante ou predominante, nós sugeríamos que se vendesse cerca de 30% desses títulos e obrigações, num simples negócio que se faz nessa área, e que se comprasse dívida pública portuguesa”, afirmou.
                                                                                     
Com o FMI, “podemos ter uma tragédia à portuguesa”, diz Jerónimo
                                                                                                                   
O líder comunista esteve em campanha pelo Alentejo, onde fez duras críticas ao PSD a respeito das políticas de agricultura. Antes do jantar em Alcácer do Sal, Jerónimo de Sousa serviu o PSD de entrada. Perante uma centena de pessoas, o secretário-geral do PCP criticou a posição de Passos Coelho sobre agricultura. “Ainda hoje o tal líder do PSD descobriu uma coisa espantosa: foi errado as sucessivas políticas em que se subsidiou para não se produzir. Bravo, diríamos nós! Mas então o seu partido não teve responsabilidades nenhumas?”, interrogou Jerónimo de Sousa. “Eles, com o PS e o CDS andaram anos e anos a promover e a apoiar esses subsídios que vinham, que eram fundamentalmente para os agrários e os grandes proprietários, e pouco ou nada para os pequenos. Vejam lá que o homem descobriu que era errado subsidiar para não produzir”, ironizou o líder comunista. Jerónimo de Sousa lembrou que Portugal está a seguir o mesmo caminho da Grécia, que não está a conseguir cumprir o acordo estabelecido com o FMI e voltou a criticar Passos Coelho.“O líder do PSD dizia hoje que se não cumprirmos o acordo, estamos sujeitos a uma ‘tragédia grega’, pois nós pensamos que podemos ter uma ‘tragédia à portuguesa’, se esse acordo for aplicado em toda a sua dimensão”, defendeu. O dia de campanha da CDU fecha com um comício em Santiago do Cacém.
                                                                 
Sócrates afirma que apelo de Passos ao voto socialista é “patético”
                                                                                                                        
“Deixem-me ver se eu entendi. Então ele quer que os socialistas votem nele para termos outro referendo sobre interrupção voluntária da gravidez? Então ele pede o voto aos socialistas para privatizar o Serviço Nacional de Saúde?”, perguntou José Sócrates. José Sócrates considera “patético” o apelo de Passos Coelho, que no fim-de-semana, desafiou os socialistas descontentes a votar no PSD. Esta manhã, no final de uma arruada na Lourinhã, o secretário-geral do Partido Socialista respondeu que o líder do PSD quer o voto dos socialistas para implementar o seu programa. “Deixem-me ver se eu entendi. Então ele quer que os socialistas votem nele para termos outro referendo sobre interrupção voluntária da gravidez? Então ele pede o voto aos socialistas para privatizar o Serviço Nacional de Saúde?”, perguntou José Sócrates. “Então ele pede o voto aos socialistas para pôr em causa a escola pública? Ele pede o voto aos socialistas, imaginem, para acabar com a proibição do despedimento sem justa causa. Eu acho que este apelo é apenas um apelo patético”, criticou o secretário-geral do PS. José Sócrates encontrou-se, também hoje, com personalidades do mundo da cultura. José Sócrates saiu em defesa do Estado social e acusou o PSD de ter um "preconceito" contra a cultura.
O secretário-geral do PS, José Sócrates, acusou o PSD de ter um preconceito contra a cultura, durante um encontro em Lisboa com personalidades do sector. José Sócrates aproveitou para fazer uma defesa do Estado social e atacar o PSD pela ideia de reduzir a cultura de ministério a secretaria de Estado. Neste encontro, mais do que cultura falou-se dos serviços nacionais de educação e saúde, com José Sócrates a dizer que é tudo isso que está em causa a 5 de Junho, dia das eleições. “A verdade é esta: é o modelo social que vai a votos e aqui chegamos à cultura. Porque a cultura é apenas uma consequência desse radicalismo político, é apenas um preconceito, é o preconceito do Estado mínimo, é o preconceito do Estado apenas regulador, é o preconceito que a direita agora demonstra de forma clara”, acusa o líder socialista. “Eles acham que o Estado não deve ser uma força de garantia de acesso à cultura, eles acham que tudo isso deve ser entregue ao mercado”, sublinha.
                                                                                                       
Ferro Rodrigues diz que não se pode desperdiçar o voto
                                                                                                      
Antigo ministro do PS e actual cabeça de lista reforça que as próximas eleições são muito importantes. O antigo líder socialista e actual cabeça de lista por Lisboa, Ferro Rodrigues, considera que o voto em branco é “uma rendição” e o voto à esquerda do PS é um “voto perdido”. “O voto em branco é um voto de rendição, o voto ao centro que não seja no PS é um voto no insulto, é um voto na agressão, é um voto em tudo menos na necessidade que o país tem de sair das eleições fortalecido e com um Governo capaz de unir o país”, disse. Ferro Rodrigues considera ainda que “o voto em alguns partidos que se dizem à nossa esquerda é um voto perdido porque a reestruturação da dívida é, pura e simplesmente, irrealista e impossível. Levaria a que Portugal tivesse que sair do euro e que os sacrifícios fossem muito maiores”. Caracterizando o PS como "o partido do serviço nacional de saúde, da escola pública e da segurança social universal, pública e para todos", o antigo líder socialista afirmou que nas próximas eleições se trava "um combate muito importante".
                                                                                                     
Bloco de Esquerda à caça do voto entre os indecisos do Norte
                                                                                                             
Francisco Louçã, na feira de Espinho, ouviu queixas de reformados, jovens e desempregados. "Porque é no Norte onde há mais eleitores indecisos", a caravana do Bloco de Esquerda rumou à feira de Espinho. É o próprio Francisco Louçã que justifica a sua passagem por aquela zona do país. "É no Norte que há mais indecisos, é no Norte que há mais pessoas que estão magoadas com a crise, que são vítimas da crise", explica. Francisco Louçã também não perdeu a oportunidade para lançar novas críticas a José Sócrates. O dirigente bloquista considera que o secretário-geral do PS faz campanha "a falar com grupos dos seus apoiantes e com muitos dos seus assessores que andam à sua volta, mas nunca estendeu a mão para apertar a de uma pessoa que o pode criticar". Depois da feira de Espinho, a campanha do Bloco de Esquerda segue para o Hospital de São João da Madeira. O dia vai terminar em Coimbra.
Francisco Louçã olha para a crise grega, juntando-lhe a Irlanda, para falar em incompetência económica. O líder do Bloco de Esquerda lembrou que “não só a Grécia não tem a certeza de conseguir fazer os seus pagamentos, porque está em ruptura financeira graças ao aumento do endividamento e do seu défice, mas também a Irlanda veio dizer hoje que ainda não tem um ano de intervenção destes programas e já está a ter que pedir um segundo empréstimo”. Louça alertou que “a espiral da dívida arrasta estes países para a incompetência económica e para a incapacidade de responder perante os seus povos”. “É mais uma razão para insistirmos na renegociação da dívida”, defende o líder do BE.
                                                                                                                                              
“Troika” preocupada com Portugal, Passos Coelho espera cumprir acordo
                                                                                                                 
Líder do PSD garante que tudo fará “para que possamos cumprir o acordo que foi estabelecido”. A “troika” internacional manifesta preocupação com o risco de Portugal não cumprir as condições do acordo negociado com o FMI, BCE e Comissão Europeia. Em causa estão os reduzidos prazos para a introdução das medidas previstas no memorando. Fontes contactadas pela SIC dizem tratar-se de uma situação urgente lembrando a necessidade dos partidos com condições para integrar o novo Governo nomearem um alto comissário para a elaboração de estudos técnicos. Os prazos para a execução das reformas foram encurtados após uma reunião dos ministros das Finanças em Bruxelas. A mesma fonte, citada pela SIC, sustenta que na base desta redução esteve a pressão de vários Governos do Norte da Europa.
Enquanto isso, o líder do PSD voltou hoje a prometer que se for eleito primeiro-ministro fará tudo para cumprir os prazos ditados pela “troika”. Pedro Passos Coelho escusou-se, no entanto, a comprometer-se com a antecipação de medidas e voltou a criticar o Governo por não ter informado os partidos da oposição da alteração de calendários. “O Governo está tão preocupado com isso que nem sequer informou os partidos da oposição da alteração de calendário que acertou com a troika”, disse. Passos Coelho garante que ninguém está mais preocupado com essa questão do que ele, mas acredita que “depois das eleições – se as vier a ganhar como penso – a primeira coisa que faremos é procurar inteirar-me de tudo o que for necessário para pôr a resposta portuguesa o mais afinada possível para que possamos cumprir o acordo que foi estabelecido”. Pedro Passos Coelho fez estas declarações ao final da tarde em Viana do Castelo
                                                                                                     
Passos quer “Governo capaz” de evitar tragédia grega
                                                                                                                        
O líder do PSD promete pagar e sair da ajuda externa. Para isso, é preciso um Governo "competente", sustenta. O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, diz que é preciso ter um Governo competente em Portugal, para que os sacrifícios valham a pena e para evitar um cenário idêntico ao da Grécia.
“[Os gregos] fizeram grandes sacrifícios e no final, passado um ano, o que lhes foram dizer é que o Governo não cumpriu. E agora precisam de mais ajuda e a Europa está a pensar como é que consegue dar mais ajuda à Grécia, mas pode não dar”, afirmou Passos Coelho, de visita a Ponte de Lima. “Já imaginaram o que pode acontecer naquele país, aquelas pessoas todas, que se sacrificaram e vêem todo o seu sacrifício posto em causa por não terem um Governo que tivesse sido capaz de cumprir o que foi acordado? Eu não quero que isso aconteça em Portugal”, declarou. Aconteça o que acontecer, o líder do PSD promete pagar e sair da ajuda externa. Para isso, é preciso um Governo capaz, sublinha. “Se é indispensável voltar a ganhar a confiança dos países que nos emprestaram dinheiro, dos mercados sem os quais não podemos viver depois, então nós vamos cumprir, mas, para isso, temos de ter um Governo competente e capaz. Não podemos correr riscos em Portugal de nos acontecer o que aconteceu aos países que tiveram maus governos”, rematou Passos Coelho.
                                                                                                                     
“Vai ser preciso trabalhar todo o Verão”
                                                                                                                                  
O líder centrista garante que só assim vai ser possível cumprir o acordo com a “troika”. Paulo Portas volta a sugerir que o Parlamento não feche durante o Verão dado o volume de trabalho necessário para implementar as medidas acordadas com o FMI e a UE em contrapartida pelo resgate financeiro. O presidente do CDS-PP diz àqueles que o apelidaram de demagogo, quando pela primeira vez falou neste assunto, que basta olhar para os prazos muito longos para a formação de Governo em Portugal para perceber que, este ano, os deputados não podem ter férias. “O CDS foi o primeiro a dizê-lo. Houve quem dissesse que estávamos a ser demagogos, quando basta fazer contas aos prazos. O Parlamento vai ter que trabalhar em Julho, vai ter que trabalhar em Agosto e vai ter que trabalhar em Setembro se quer que Portugal seja um país que cumpre os seus compromissos para ganhar margem de manobra para melhorar alguns aspectos deste acordo”, disse. O líder centrista queixa-se, nomeadamente, do prazo alargado para a formação de Governo.
                                                                                                                               
"Pessoas têm razão para estar revoltadas" com a greve na CP
                                                                                                         
Líder da CGTP compreende insatisfação dos utentes, mas diz que "a causa primeira da greve é o facto de a administração não cumprir aquilo que assinou com os sindicatos". O líder da CGTP compreende a revolta dos utentes e admite que a greve em curso até ao final do mês só vai prejudicar a CP. “Eu acho que as pessoas têm razão para estar revoltadas. Agora, a causa primeira da greve é o facto de a administração não cumprir aquilo que assinou com os sindicatos, que era seguir a proposta dos sindicatos, por considerá-la mais vantajosa para a empresa, e não seguir as orientações da tutela”, afirma Carvalho da Silva, em declarações à imprensa. O contexto em que esta greve é apresentada, salienta o líder sindical, "prejudica" os utentes dos comboios e "favorece dinâmicas muito perigosas no nosso país”. Carvalho da Silva exige que Portugal identifique os responsáveis pela actual situação económica portuguesa e aponta desde já algumas pistas, como o desperdício de fundos comunitários, obras públicas desnecessárias. “A gente sabe quem é que beneficia das dezenas de milhares de milhões de euros que se evaporam pelas parcerias público-privadas. Há meia dúzia de grupos que circulam nessas parcerias e isso tem que ser colocado em evidência”, alerta. Já sobre a situação política e económica portuguesa, Carvalho da Silva diz que, “dentro de um ano, estamos iguais à Grécia”. O líder da CGTP diz que a receita do Fundo Monetário Internacional não surtiu efeito em Atenas e desafia os partidos que subscreveram o memorando da “troika” a falarem das implicações do programa.
                                                                                                                   
Duas em cada cinco crianças portuguesas vivem em situação de pobreza
                                                                                                                               
Nenhuma criança está privada de televisão por falta de dinheiro, mas 23% vivem em alojamentos sobrelotados e 5% fazem refeições de carne ou peixe com intervalos de dois dias. Está a aumentar a pobreza infantil em Portugal, de acordo com um relatório encomendado pelo Ministério do Trabalho ao Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG). Duas em cada cinco crianças vivem em situação de pobreza, ou seja, 40% do total. O documento foi hoje noticiado pelo jornal Público” e vai ser apresentado depois de amanhã, no Dia Mundial da Criança.
Os números de privação:
- 9% sem dinheiro para ir ao dentista
- 14% não têm acesso a roupa nova
- 4% não têm frutas e legumes diariamente
- Quase metade não têm uma semana de férias por ano fora de casa.
Foram analisados dados de 2004 a 2009, que revelam que a pobreza ultrapassa as questões económicas. Nenhuma criança está privada de televisão por falta de dinheiro, mas 23% vivem em alojamentos sobrelotados e 5% fazem refeições de carne ou peixe com intervalos de dois dias. Do total dos 40% que vive em situação de pobreza, "cerca de 11% das crianças conjugam duas situações, que consideramos serem bastante gravosas: acabam por estar em risco de pobreza monetária e de privação", adiantou Carla Machado, uma das investigadoras. O estudo revela ainda que o grupo etário até aos 17 anos é o mais vulnerável à pobreza, tendo ultrapassado o dos idosos.
Apoios sociais não eficazes. Os apoios sociais, como o abono de família, não são eficazes e devem ser repensados. O estudo do ISEG conclui por isso que estes apoios têm um impacto muito limitado na diminuição da pobreza: uma majoração do abono de família em 10%, por exemplo, reduz a taxa de pobreza infantil em menos de 2%. Carla Machado defende soluções alternativas, como, por exemplo, permitir apoios não monetários, nomeadamente em espécie. A pobreza infantil é uma tendência que deve agravar-se, segundo a investigadora, pois 2010 e 2011 são anos de recessão no país, situação que se vai reflectir nas crianças.
                                                                                                    
                                                                                 
                                                                                      

domingo, 29 de maio de 2011

Crónica de Domingo

Nunca tenhas medo de sorrir
                                                                                     
Numa semana dramática para este País, onde a esperança dá lugar à inquietude e à incerteza, o melhor é falar-mos de nós, e para nós.
                               
Será que algum de vós conseguem imaginar a vida sabendo que tudo vai um dia acabar – que tudo o que gostavam e por que lutaram se acabou? Será que conseguem saber que vocês realmente podem criar o que quiserem pra vós com menos dor e mais alegria? Com menos futiolidade e mais partilha? Será que podem imaginar o que é não se preocupar com a saúde? Não se preocupar com a morte, nem nada disso que nos acompanha e atormente, de tão superficial que é?
                                                                           
Num conflito, questionem-se: porque estou cheio de raiva? Tais palavras não podem ferir o meu corpo, mas a raiva que estou gerando em mim, essa sim, prejudicará a minha mente. Palavras são vazias e não me podem afetar... Se alguém me chamar de asno, isso não me transformará em um deles!
                                                                            
Um despertar traz clareza sobre os opostos de uma questão. Nenhum pensador dualista pode ascensionar! Nenhum controlador pode ascensionar. Nenhum trapaceiro, difamador ou agressor pode ascensionar. Nem vale a pena recordar aqueles(as) que diziam ser nossos amigos, só porque os servía-mos.
                            
O tempo passa veloz por nós, e só damos importância a coisas mesquinhas. Nunca ás coisas grandiosas que a vida nos proporcionou, sem aviso. Quando damos por elas, já passaram, envelhecemos. É tempo então de dar um sorriso, que é uma luz na janela da alma indicando que o coração está em casa.
                                                                              
E não tenhas medo dos dias que passam e transformam o teu corpo e marcam o teu rosto. É sinal que vives, que estás disponível para ti e para os outros que te procurem. Numa semana dramática para este País, onde a esperança dá lugar à inquietude e à incerteza, o melhor é falar-mos de nós e para nós.
                                                                             
Embora existam centenas de línguas do mundo, o sorriso fala por todas elas. Ninguém precisa tanto de um sorriso como quem não tem um sorriso para oferecer. Apresenta-te com uma cara alegre e amável. É a tua exibição, a tua janela, o teu melhor testemunho de vida.
As rugas são afinal apenas pequenas pegadas dos sorrisos".
Carlos Ferreira
                                                                                                                                                                    
                                                      

D"SUL: JÁ VALE TUDO........

D"SUL: JÁ VALE TUDO........: "Portas de cravo na mão: “Em questões sociais, sinto-me à esquerda do P S D”"

sábado, 28 de maio de 2011

A verdade Nua e Crua !




Contagem descrescente para o Dia E

(actualizado)
Viagem pela campanha para as Eleições Legislativas... antecipadas
                                                                                                                       
Se a campanha para as legislativas começou com "entusiasmo", depressa resvalou para o "medo". Para alguns, é a campanha "mais suja" dos últimos anos. Dê uma revisão neste blog aos principais temas da semana eleitoral, e vai encontrar um Passos Coelho convicto: "Eu sei que vamos ganhar!"
                                       
Se a campanha para as legislativas começou com "entusiasmo", depressa resvalou para o "medo". Choveram ataques e contra-ataques, com revelações e insinuações amiúde. Em Faro, num comício do PS, houve mesmo protestos, que acabaram com polícia e detenções à mistura. Para alguns, é a campanha "mais suja" dos últimos anos. Mas os políticos andaram aí, toda a semana, a mandar recados uns aos outros pela comunicação social. E esta, canídeamente, fez-lhes a vontade na mira de vender papel... Houve tempo para feiras e um copo de vinho, mas embriaguez só nas sondagens - Paulo Portas disse que vinha aí "uma bebedeira" de sondagens. O resto que vem aí pode ser muito pior, porque a ganância pelo poder sobrepõe-se ao patriotismo de defender os portugueses e o País!
                                                                 
Programa do PSD "convida ao conflito social"
                                                                                            
José Sócrates contou a noite passada, em Coimbra, com o apoio de Manuel Alegre. Se o programa do PSD for aplicado gerará em Portugal conflitos sociais graves, avisa o líder socialista, que esta noite em Coimbra contou com o apoio de Manuel Alegre. “Essas aventuras convida ao conflito social, essas aventuras são perigosas, não trazem nada de bom para o nosso país e resultam apenas de um programa de radicalismo ideológico e de uma tentativa para aproveitar a estada aqui do FMI, para impor a agenda ultraliberal do PSD a propósito dessa ajuda externa”, declarou José Sócrates. Na sua intervenção, o histórico socialista Manuel Alegre afirmou que “o PS vai a estas eleições para ganhar, como sempre fez ao longo da sua história”. No entanto, Manuel Alegre sublinha que se o PS perder as legislativas de 5 de Junho “deve ir para a oposição”, porque “não pode ser pau de cabeleira de um Governo formado pelo PSD e pelo CDS”. Na opinião do histórico socialista, “esta direita é a mais radical que vimos desde o 25 de Abril”. Perder ou ganhar faz parte da vida política, diz Manuel Alegre. Vergonha é fugir ao combate, remata.
                                                   
Passos está “farto de um Governo que nunca sabe o que diz”
                                                                                                             
Líder do PSD garante que, “qualquer que seja a última versão", vai cumprir o memorando com a "troika". O líder do PSD atacou esta noite o Governo por causa das alterações entre o memorando da “troika” assinado em Lisboa ser diferente do aprovado em Bruxelas. “Como é que é possível que ainda hoje nos tivéssemos apercebido que o acordo assinado pelo Governo e publicado no Ministério das Finanças não seja o mesmo que foi comunicado ao país e aos partidos da oposição”, questionou Pedro Passos Coelho, num comício em Vila Real. As explicações dadas pelo Governo não chegam para convencer o presidente do PSD, que garante não ter sido informado de nada. “Diz agora, atrapalhado, o Governo que, afinal, havia um documento com o FMI e havia outro com a União Europeia, e que se tiveram de juntar os dois e que, portanto, teve que haver umas adaptações. Já não há paciência para desculpas tão esfarrapadas como este Governo dá, em cada dia de campanha até ao final do dia das eleições”, acusou. Passos Coelho garante que “qualquer que seja a última versão, nós iremos cumpri-la, porque é Portugal que está em jogo, não é uma mera luta política”. “Nós cumpriremos, mas caramba já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o que assina em nome de Portugal”, sublinhou. A indignação de Passos Coelho, que antes tinha prometido arregaçar as mangas para tirar Portugal da ajuda externa em que o Governo colocou o país. O comício em Vila Real decorreu no Largo da Capela Nova e contou com Alexandre Relvas, que dirigiu a campanha de Cavaco Silva na primeira eleição presidencial.
                                                                                      
PS, PSD e CDS-PP “têm pressa em tramar os trabalhadores"
                                                                                                
Líder comunista reagiu à notícia de uma nova versão do memorando de ajuda externa. Jerónimo de Sousa reagiu esta noite, num jantar-comício em Faro, à polémica em torno dos dois memorandos da “troika”. “Escondem tanto que até assinaram um memorando cá e entregaram outro com diferenças para pior em Bruxelas. Tanta pressa para tramar os trabalhadores, os seus direitos, para despedir mais facilmente, para despedir mais barato. Esta é a marca de classe desta troika estrangeira e desta troika nacional, que assinaram este acordo”, afirmou o líder comunista. Nesta visita ao Algarve, Jerónimo de Sousa não esqueceu a questão da Via do Infante, a única auto-estrada da região, que vai começar a ser portajada. Criticou alguns dos deputados eleitos por Faro que votaram a favor do fim das auto-estradas sem custos para o utilizador, mas que apresentaram uma declaração de voto no Parlamento. “Anda alguém a querer enganar os algarvios. Eu estou a ver alguns deputados algarvios que votaram contra os interesses dos trabalhadores e do povo aqui da região, depois levantarem-se e dizerem: Sr. Presidente, tenho aqui uma declaração de voto. Eu votei contra aqui, mas lá no Algarve sou a favor. Acabe-se com esse cinismo, com essa hipocrisia, porque isso é enganar os algarvios”, acusou Jerónimo de Sousa, naquele que foi o comício mais participado da campanha, até agora.
                                                                      
CDS não foi informado de alterações ao acordo
                                                                                                                
Paulo Portas pediu uma "explicação cabal ao Governo" sobre a versão final do memorando da "troika". O líder do CDS-PP diz que não foi informado das alterações ao acordo de ajuda externa a Portugal, das quais salienta uma em matéria de concorrência de comunicações móveis, tendo pedido explicações ao Governo. "O líder parlamentar do CDS pediu uma explicação cabal ao Governo sobre esta matéria e aguardamos essa explicação", disse Paulo Portas aos jornalistas, referindo que o CDS começou a comparar os documentos esta semana, quando o último foi tornado público. Questionado sobre se as alterações punham em causa a subscrição do acordo pelo CDS, Portas respondeu que "Portugal está à beira de uma declaração de bancarrota, se o Governo se porta mal, vai ser substituído a 5 de Junho" e que a ausência de ajuda externa coloca em causa pensões e salários. "Quando foi publicado o segundo texto, pedi a dirigentes do CDS para fazer uma comparação. Há alterações que são de detalhe, mas há em particular uma alteração, relativa ao ponto 5.17, que pode apontar para uma alteração de substância", contou. Essa alteração diz respeito a um ponto sobre "uma nova empresa ou novas empresas de telemóveis, o que beneficiaria a concorrência e, evidentemente, faria baixar os preços aos consumidores, dado que na segunda versão, ter desaparecido a expressão 'novas empresas', em inglês, novos 'players'". "O que pode ou não apontar para que o leilão das licenças é feito entre as empresas que já estão no mercado", afirmou. "Quanto à questão de não termos sido informados, os portugueses que meditem, porque da nossa parte houve um comportamento institucional irrepreensível. Quanto ao Governo, cada um que avalie porque que é que não entregou ou não comunicou as alterações ao segundo texto", afirmou.
                                                                                                                         
Portas pergunta: "O que fez Passos para merecer a maioria absoluta?"
                                                                                                                      
Paulo Portas quer saber porque é que Passos Coelho "anda a pedir aos eleitores para não votarem no CDS. Paulo Portas pergunta o que fez o líder do PSD, Passos Coelho, para "merecer uma maioria absoluta", e porque anda a disputar eleitores ao CDS e não ao PS. "Ouvi hoje mais uma vez o líder do PSD pedir uma maioria absoluta para o PSD. Chegou a hora de fazer ao líder do PSD três perguntas", declarou, num jantar em Pinheiros, Leiria. Portas quer saber porque é que Passos "anda a pedir aos eleitores para não votarem no CDS, quando recusou a aliança" que os democratas-cristãos lhe propuseram, e "porque é que o PSD em vez de disputar eleitores com o PS anda tão preocupado em disputar eleitores com o CDS". “Terceiro e mais importante, o que é que o PSD fez durante o tempo em que esteve na oposição e até na campanha eleitoral para merecer uma maioria absoluta", questionou. Portas reiterou ainda que "os votos não se exigem, merecem-se com humildade". "O país quer humildade e trabalho para retirar Portugal do atoleiro em que os socialistas o meteram", defendeu. O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, considerou hoje que o caminho da mudança "só pode ser construído com uma maioria absoluta" do seu partido, reafirmando que mesmo nesse caso o CDS-PP será convidado para o Governo.
                                                                                                              
Passos generoso em campanha
                                                                                                                 
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, considerou hoje que o caminho da mudança "só pode ser construído com uma maioria absoluta" do seu partido, reafirmando que mesmo nesse caso o CDS-PP será seu convidado para o Governo. A este propósito, o presidente do PSD defendeu que "os países que se baseiam na desconfiança são países pobres" e que os portugueses não devem "ter medo das maiorias, pelo contrário". Passos Coelho fez estas declarações no final de uma ação de rua, em Chaves, depois de a comunicação social lhe ter perguntado porque é que durante o período de campanha oficial para as legislativas de 5 de junho ainda não pediu diretamente aos eleitores uma maioria absoluta para o PSD.
"Eu tenho-o dito. Às vezes digo maioria absoluta, uma maioria clara, uma maioria larga", respondeu o presidente do PSD, considerando que "é tudo a mesma coisa". Passos Coelho afirmou que Portugal precisa de um Governo "com força" para mudar, acrescentando: "Eu peço aos portugueses que deem esse sinal claro de qual é a direção, de qual é o caminho alternativo que querem, e ele só pode ser construído com uma maioria absoluta do PSD. Eu espero que os portugueses nos deem essas condições para governar".
O presidente do PSD fez questão de reafirmar que, mesmo que vença as legislativas com maioria absoluta, vai convidar "o CDS-PP para esse Governo" e também "personalidades independentes", mas é importante os portugueses terem "alguém a quem possam responsabilizar por aquilo que vai ser feito", argumentou.
"O PSD não quer ter uma maioria para governar sozinho. Eu já disse, os portugueses sabem, nós convidaremos o CDS-PP também para esse governo, convidaremos personalidades independentes para se juntarem a nós nesse Governo, mas para podermos responder por aquilo a que nos comprometemos no nosso programa, é importante que o PSD tenha essa maioria clara para governar, essa maioria absoluta", reforçou.
                                                                                                               
Não se deve permitir que a campanha se distraia em jogos políticos sem sentido - Louçã
                                                                                                                                
O coordenador do BE defendeu hoje que não "se deve permitir que a campanha eleitoral se distraia em jogos políticos sem nenhum sentido", acusando PS, PSD e CDS-PP de evitar falar do "desastre económico" do acordo com a troika. Questionado sobre o facto de o presidente do PSD ter hoje afirmado que o caminho da mudança "só pode ser construído com uma maioria absoluta" do seu partido e que mesmo nesse caso, o CDS-PP será convidado para o Governo, Francisco Louçã foi perentório: "ele diz isso todos os dias". "Os portugueses não se estão a perguntar que jogos políticos é que o PSD quer fazer com o PS ou se o Dr. Mário Soares quer levar o CDS para se aliar com o PS ou se o Dr. Marcelo Rebelo de Sousa quer PSD, PS e CDS-PP", disse. Segundo o líder do Bloco, Portugal não deve aceitar que o país seja o que tem "a economia mais destruída de todos, o único que não recupera no próximo ano". "Precisamos de responder pelo emprego, pelos salários, pelas pensões, mais do que permitir que a campanha eleitoral se distraia em jogos políticos sem nenhum sentido e sem nenhuma clareza", enfatizou. Louçã falava no final da visita à Spal, em Alcobaça, tendo dado o exemplo desta empresa e da que visitou imediatamente antes - a Iberomoldes - para explicar que a redução em quatro por cento da contribuição patronal para a Segurança Social seria "insignificante". "O que estas duas empresas demonstram é que Portugal não precisa de baixar salários porque esse é o caminho para o desastre económico", disse, acrescentando que o país precisa "de salários mais elevados para corresponderem a qualificações mais elevadas". Segundo o coordenador do BE, "o único caminho para a economia portuguesa é a inovação, tecnologia competente, qualificação das pessoas, respeito pelas suas qualificações, trabalho que produz e que muda a economia do país".
                                              
Sócrates acusa PSD de fazer política de casos sobre acordo com troika e diz que CDS é "honesto"
                                                                                                                                 
O secretário-geral do PS acusou hoje o PSD de fazer uma campanha de "casos" a propósito do acordo final com a troika sobre prazos para redução da taxa social única (TSU), contrapondo que o CDS tem sido "honesto". Esta posição foi assumida por José Sócrates em declarações aos jornalistas à entrada para um almoço comício em Amarante. "Ora a primeira revisão em julho - e agora pôs-se em julho, ou seja, a data é exatamente a mesma. O que estava dito é que o estudo do Governo [sobre a TSU] é apresentado em julho e a primeira revisão é em julho", insistiu Sócrates. De acordo com o líder socialista, a única mudança é que, "em vez de se escrever primeira revisão, escreveu-se concretamente julho e, portanto, não há qualquer alteração de calendário". "Esta medida é só para o Orçamento do Estado para 2012, mas o primeiro estudo do Governo sempre esteve pensado para julho - e agora escreveu-se julho", reiterou o secretário-geral do PS. A seguir, José Sócrates acusou o PSD de pretender apenas "fazer uma campanha de casos". "Passou a negociação de Portugal com a troika a escrever cartas públicas e Pedro Passos Coelho até veio dizer que a vinda do Fundo Monetário Internacional até ajuda a execução do programa do PSD", referiu o líder socialista. Em contraponto, José Sócrates caracterizou como "honesta" as posições que têm sido assumidas pelo CDS em relação à matéria do acordo de Portugal com a 'troika', em particular no que respeita à TSU.
                                                                                                              
Passos Coelho: "Eu sei que vamos ganhar!"
                                                                                                                                        
O líder do PSD admitiu hoje a constituição de um Executivo com mais de 10 ministros, caso o seu partido não obtenha maioria absoluta e seja necessário "negociar um Governo que pode ter outras exigências". "Quando digo que estou preparado para construir um Governo com não mais do que 10 ministros, falo evidentemente da possibilidade do PSD ter uma maioria absoluta e poder responder por esse resultado. Mas eu sei que vamos ganhar", afirmou o líder social-democrata, em declarações aos jornalistas antes de um almoço em Rendufe, no distrito de Braga. Se essas "condições não existirem", continuou Pedro Passos Coelho, o PSD terá de "negociar um Governo que pode ter outras exigências". "Mas eu espero que não seja necessário", acrescentou, insistindo que "dez ministros podem dar boa conta do recado sem perderem tempo com leis orgânicas e a fazer fusões de ministérios".
                                                                                           
Luís Amado acredita em "compromisso" para manter presidência europeia do FMI
                                                                                                                                      
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, afirmou que é importante para a Europa manter a presidência do Fundo Monetário Internacional e mostrou-se confiante numa solução de compromisso entre europeus, norte-americanos e países emergentes. "Acho que vai haver uma solução de compromisso. A Europa e os Estados Unidos têm de ceder alguma coisa a médio prazo, no compromisso de reapreciação do papel de cada um dos atores no sistema de Bretton Woods", disse, defendendo que, neste momento, é importante para a Europa manter a presidência do Fundo Monetário Internacional. "É importante que, neste momento, a Europa saiba impor uma solução que melhor proteja os seus interesses no atual contexto difícil que o sistema financeiro e a economia mundial vivem", acrescentou. Em declarações à Lusa, pouco antes de participar numa conferência no Convento da Arrábida (Setúbal), sobre "A Europa e a 'primavera árabe'", Luís Amado reconheceu a necessidade de um ajustamento no Sistema Bretton Woods, aprovado na Conferência Monetária e Financeira das Nações Unidas de julho de 1944, que estabeleceu um conjunto de regras para as relações comerciais e financeiras entre os países mais industrializados do mundo.
Para o governante português, esse conjunto de regras deverá ser alterado em função da nova realidade de alguns países, que têm vindo a adquirir uma presença cada vez mais forte na economia mundial, como é o caso, do Brasil e da China, entre outros. "Essa negociação está em curso no âmbito do G-8 e do G-20", disse, admitindo a necessidade de um compromisso que permita reequilibrar a relação de forças nos diferentes centros de decisão das instituições do Bretton Woods, que hoje é muito diferente do que era em 1944. O ministro dos Negócios Estrangeiros reafirmou, no entanto, que, na atual situação mundial, é muito importante para a Europa preservar a presidência do Fundo Monetário Internacional. "É muito importante que a capacidade de entendimento e concertação entre o Fundo Monetário Internacional e as principais instituições europeias continue, como forma não apenas de ajudar a estabilizar a situação do sistema financeiro europeu e do euro, mas também de, em conjunto, contribuírem para a estabilização do sistema financeiro internacional", justificou. Todos os governos dos países pertencentes à Zona Euro apoiam a candidatura de Christine Lagarde, ministra das Finanças de França, para a liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI), revelou na sexta-feira o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker. Christine Lagarde avançou esta semana com a sua candidatura para suceder a Dominique Strauss-Kahn, que renunciou ao cargo de presidente do FMI na sequência do processo judicial que enfrenta nos Estados Unidos por vários crimes, entre os quais, o de tentativa de violação.
                                                                                                                                               

Está nas suas mãos ter uma boa reforma. Saiba como
                                                                                                 
Perguntas e respostas que ajudam a “salvar” e “engordar” a sua reforma. Por exemplo, sabia que se tomar o pequeno-almoço em casa pode poupar até 50 mil euros?
A população está a envelhecer e os novos reformados vão trabalhar e descontar mais, mas ganhar menos. Basta ouvir um dos autores do livro “Como salvar a minha reforma”, David Almas (que assina a obra com Joaquim Madrinha). Ambos traçam o retrato de uma Segurança Social que vive no “fio da navalha” e lembram uma estimativa da Comissão Europeia, segundo a qual, em 2020, as pensões vão ser equivalentes a 50% do último vencimento.
                                                             
A reforma deixou de ser um bem garantido?
A Segurança Social não vai desaparecer por completo, mas as pessoas vão acabar por trabalhar mais e ter pensões mais baixas. Para compensar essa perda de poder de compra, devem pegar nas suas reformas e investir.
                                                                      
Dizem que os Planos Poupança Reforma (PPR) não são a melhor solução. Porquê?
Da análise que fizemos a 600 produtos, concluímos que são caros: têm comissões demasiado elevadas e não renderam o suficiente para justificar essas comissões. Na análise que fizemos entre 1990 e 2009, os PPR renderam cerca de 1,5% acima da inflação. Ora, é um valor baixo tendo em conta que produtos de baixo risco - os certificados de aforro, por exemplo, renderam mais.
                                                                                                                 
Isso quer dizer que as pessoas foram mal aconselhadas?
A culpa não é só das instituições financeiras – apesar de continuarem a cobrar comissões demasiado altas –, mas é também das pessoas, que não fizeram o estudo devido, já que se trata do seu dinheiro. O último inquérito do Banco de Portugal refere que mais de metade dos inquiridos apenas confia nas recomendações dos funcionários bancários para fazer o seu investimento.
                                                                            
Os portugueses podem desistir dos seus PPR?
Com as mudanças legislativas inseridas pelo Orçamento do Estado, os titulares dos PPR podem abandonar os PPR, devolvendo 1% do capital investido ao Fisco. Além disso, podem ter de pagar comissões de reembolsos às sociedades que gerem os produtos.
                                                                                                                     
Dependendo da idade da pessoa e quanto tempo falta para a reforma, têm duas opções:
- Se estiverem próximos da reforma, ou mantêm os PPR ou transferem para outros melhores.
- Em alternativa, podem pedir o reembolso e elegem um produto alternativo que lhes dê mais rendimento no futuro.
                                                                                                 
Quais são as melhores alternativas para fazer um bom pé-de-meia?
Uma combinação entre fundos de investimento – que são instrumentos de investimento colectivo, mas em geral não têm comissões elevadas – com certificados de aforro e de tesouro, que são títulos de dívida pública de fácil acesso e podem ser adquiridos nos correios a partir de montante de 100 euros.
                                                                                                      
Antes de decidir por um instrumento financeiro, que deve fazer um aforrador?
Deve-se informar e ter conhecimento do funcionamento do produto. É fundamental que leia os prospectos do produto e tirar dúvidas. Além disso, deve fazer análise comparativa. Não se deve prender aos produtos que o seu próprio banco comercializa: se existirem outros mais atraentes e que tenham um potencial de rentabilidade mais elevado até à sua reforma, devem ponderar abrir conta noutra instituição.
                                                                                              
Quando é que se deve começar a poupar para reforma?
Um euro poupado aos 20 anos gera tanto na idade da reforma como dez euros poupados aos 40 anos. Quanto mais cedo começar, menor será o esforço ao longo da vida e mais garantidamente se chega a um complemento de reforma suficiente.
                                                                         
Como é que se pode poupar de forma eficiente?
Assim que recebem o seu rendimento, devem dirigir uma parte para a poupança. Há até algumas instituições financeiras que permitem fazer uma poupança automática mensal. Nesta fase mais difícil do país, é possível cortar no supérfluo: nos pacotes de televisão por subscrição ou começar a tomar pequeno-almoço em casa. Neste último, a poupança é de cerca de 50 mil euros ao fim de 30 anos.