Uma voz algarvia que se destaca no Fado: Raquel Peters
Liberdade e o Direito de Expressão
Neste blog praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão, próprios de Sociedades Avançadas !
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Finanças
Bancos aconselhados a procurar financiamento alternativo
As dificuldades de acesso ao crédito estão a aumentar e os bancos portugueses devem procurar novas formas de financiamento, adverte o Banco de Portugal. O Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado hoje, confirma que os tempos são difíceis para a banca portuguesa, devido à crise financeira e à pressão dos mercados internacionais, que estão a criar graves problemas de liquidez. O supervisor reconhece que nos últimos meses houve “alguma diminuição do recurso a financiamento junto do Banco Central Europeu (BCE)”, no entanto, os bancos portugueses devem “continuar a promover políticas de ajustamento do balanço e de captação de recursos financeiros alternativos, em particular procurando alargar a sua base de clientes e a oferta de produtos atractivos de aplicação de poupanças”.
Para evitar os problemas de liquidez, a instituição liderada pelo governador Carlos Costa considera que "o reforço do capital do sistema bancário afigura-se imprescindível para assegurar a sua capacidade de resistência a choques adversos adicionais”. O supervisor considera que a interacção entre a crise da dívida soberana e o “risco do sistema bancário constitui, no caso português, o principal risco associado ao desempenho futuro dos bancos portugueses”. “Esse risco tornar-se-á incomportável caso não se assista à implementação das medidas de política que permitam consolidar, de forma credível e sustentada, as finanças públicas portuguesas”, sublinha o relatório do Banco de Portugal.
Bruxelas prevê nova recessão em Portugal no próximo ano
As previsões de Outono, hoje divulgadas pela Comissão Europeia, coincidem com as previsões de Lisboa para este ano, mas divergem para 2011. A Comissão Europeia considera que a economia portuguesa vai fechar o ano de 2010 dentro das previsões do Governo, mas traça um quadro bem mais pessimista para 2011, antecipando uma nova recessão em meados do próximo ano. De acordo com as previsões económicas de Outono divulgadas hoje em Bruxelas, a economia portuguesa vai entrar em contracção no último trimestre deste ano, situação que se manterá durante a primeira metade de 2011 – ou seja, Portugal entrará em situação de recessão técnica.
Para o conjunto do próximo ano, Bruxelas antecipa uma contracção da economia nacional em 1%, enquanto o Governo ainda acredita num crescimento de 0,2%. A confirmar-se esta previsão, Portugal e Grécia serão mesmo os únicos países da Zona Euro com crescimento negativo em 2011. A análise estende-se à evolução do défice, com a Comissão a não acreditar no cumprimento da meta dos 4,6% traçada pelo Governo e a prever um pouco mais elevado, de 4,9%. Em relação ao mercado laboral, Bruxelas aponta para uma deterioração da situação, com uma estimativa de desemprego de 10,5% este ano e de 11,1% no próximo.
Por outro lado, o executivo comunitário aponta para um crescimento económico de 1,3% em 2010 - mais do dobro do previsto em Maio e exactamente o mesmo valor esperado pelo Governo português. Também em relação ao défice, Bruxelas acredita que Lisboa vai conseguir este ano a redução prevista para os 7,3%, de acordo com o compromisso assumido pelo Governo. Olli Rehn, o comissário dos Assuntos Económicos e Monetários, afirmou na apresentação das previsões de Outono que se Portugal não cumprir as metas previstas para o défice terá de adoptar medidas adicionais.
"Reforço do capital do sistema bancário afigura-se imprescindível para assegurar a sua capacidade de resistência a choques adversos adicionais”, defende relatório do Banco de Portugal.
As dificuldades de acesso ao crédito estão a aumentar e os bancos portugueses devem procurar novas formas de financiamento, adverte o Banco de Portugal. O Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado hoje, confirma que os tempos são difíceis para a banca portuguesa, devido à crise financeira e à pressão dos mercados internacionais, que estão a criar graves problemas de liquidez. O supervisor reconhece que nos últimos meses houve “alguma diminuição do recurso a financiamento junto do Banco Central Europeu (BCE)”, no entanto, os bancos portugueses devem “continuar a promover políticas de ajustamento do balanço e de captação de recursos financeiros alternativos, em particular procurando alargar a sua base de clientes e a oferta de produtos atractivos de aplicação de poupanças”.
Para evitar os problemas de liquidez, a instituição liderada pelo governador Carlos Costa considera que "o reforço do capital do sistema bancário afigura-se imprescindível para assegurar a sua capacidade de resistência a choques adversos adicionais”. O supervisor considera que a interacção entre a crise da dívida soberana e o “risco do sistema bancário constitui, no caso português, o principal risco associado ao desempenho futuro dos bancos portugueses”. “Esse risco tornar-se-á incomportável caso não se assista à implementação das medidas de política que permitam consolidar, de forma credível e sustentada, as finanças públicas portuguesas”, sublinha o relatório do Banco de Portugal.
Bruxelas prevê nova recessão em Portugal no próximo ano
As previsões de Outono, hoje divulgadas pela Comissão Europeia, coincidem com as previsões de Lisboa para este ano, mas divergem para 2011. A Comissão Europeia considera que a economia portuguesa vai fechar o ano de 2010 dentro das previsões do Governo, mas traça um quadro bem mais pessimista para 2011, antecipando uma nova recessão em meados do próximo ano. De acordo com as previsões económicas de Outono divulgadas hoje em Bruxelas, a economia portuguesa vai entrar em contracção no último trimestre deste ano, situação que se manterá durante a primeira metade de 2011 – ou seja, Portugal entrará em situação de recessão técnica.
Para o conjunto do próximo ano, Bruxelas antecipa uma contracção da economia nacional em 1%, enquanto o Governo ainda acredita num crescimento de 0,2%. A confirmar-se esta previsão, Portugal e Grécia serão mesmo os únicos países da Zona Euro com crescimento negativo em 2011. A análise estende-se à evolução do défice, com a Comissão a não acreditar no cumprimento da meta dos 4,6% traçada pelo Governo e a prever um pouco mais elevado, de 4,9%. Em relação ao mercado laboral, Bruxelas aponta para uma deterioração da situação, com uma estimativa de desemprego de 10,5% este ano e de 11,1% no próximo.
Por outro lado, o executivo comunitário aponta para um crescimento económico de 1,3% em 2010 - mais do dobro do previsto em Maio e exactamente o mesmo valor esperado pelo Governo português. Também em relação ao défice, Bruxelas acredita que Lisboa vai conseguir este ano a redução prevista para os 7,3%, de acordo com o compromisso assumido pelo Governo. Olli Rehn, o comissário dos Assuntos Económicos e Monetários, afirmou na apresentação das previsões de Outono que se Portugal não cumprir as metas previstas para o défice terá de adoptar medidas adicionais.
Eleições Presidenciais
Cavaco promete ser Presidente activo, mas prudente
Cavaco Silva apresentou ontem, no Porto, o seu manifesto para as eleições presidenciais de 23 de Janeiro. Na corrida para mais um mandato de cinco anos, o candidato/presidente apoiado por PSD e CDS-PP promete ser um Presidente activo, mas prudente, recusando ser um figurante na vida política do país. “O Presidente dispõe de poderes muito concretos, sejam no acompanhamento constante e atentado da actividade do Governo ou no controlo dos actos legislativos oriundos do Parlamento ou do Executivo. Seja ainda em momentos de maior tensão, quando é obrigado a exercer de forma mais intensa a sua função de órgão regulador do sistema político”, afirma Cavaco Silva.
O recandidato aponta o caminho a seguir e considera que “o primeiro e mais decisivo vector da nossa credibilidade externa é o desempenho do país no plano interno”, quer seja no plano da economia e das finanças, quer no funcionamento das instituições. “Não há credibilidade externa que resista a um mau desempenho interno, por isso, a representação da República deve assentar numa magistratura presidencial marcada pela responsabilidade e pela credibilidade”, sublinha. Cavaco Silva garante que a sua acção vai ser sempre dirigida para o objectivo de “recolocar Portugal no caminho da convergência com a União Europeia” e considera que o problema do desemprego é a “maior tragédia” que o país enfrenta.
Em tempo de crise e de medidas difíceis, o candidato defendeu que a verdade deve nortear a actividade dos líderes políticos. “A verdade reforça a confiança, a ilusão e a mentira encaminha os cidadãos para situações que lhes criam grandes dificuldades e criam dificuldades ao país. Falarei sempre verdade aos portugueses, não permitirei que a nossa situação social possa alguma vez ser escondida, erguerei sempre a minha voz na revelação das situações em que todos temos de dar as mãos, apertar a entreajuda e chamar o Estado às suas responsabilidades em relação àqueles que se encontram em situação de pobreza”, assegura Cavaco Silva. O combate ao desemprego, a solidariedade, a defesa do modelo social, a justiça, são alguns princípios expostos no manifesto eleitoral de Cavaco Silva à Presidência da República.
Cavaco Silva diz que "não é tempo para aventuras"
Recandidato à Presidência da República diz que os portugueses precisam de um chefe de Estado que dê "confiança na tomada de decisões". O tempo não é de hesitações, nem de aventuras, afirmou ontem Cavaco Silva na inauguração da sua sede de campanha do Porto. “O tempo que vivemos não é um tempo para aventuras, não é um tempo para experimentalismos ou para fantasias. Este é um tempo em que exige na Presidência da República alguém que dê confiança aos portugueses na tomada de decisões, alguém que, com serenidade e ponderação, enfrente os problemas com que será confrontado nos próximos tempos”, afirma Cavaco Silva. O actual Presidente, que se recandidata a um segundo mandato, diz que será capaz de enfrentar os desafios que o país tem pela frente.
Cavaco Silva fez também questão de se referir aos 600 mil desempregados existentes em Portugal como "uma tragédia". Na inauguração da sede de campanha, Cavaco Silva assumiu estar "convencido" de que Portugal vai "vencer a crise e ultrapassar esta encruzilhada" na qual se encontra. "Já houve um tempo em que Portugal deu um exemplo à Europa. Foi até considerado um bom aluno. Já houve um tempo em que Portugal era elogiado nos relatórios produzidos nas organizações internacionais e em consequência se ouviam os mais rasgados elogios do comportamento do nosso país, nos mais variados domínios, por grandes personalidades na Europa", afirmou. O actual Presidente da República disse querer "unir os portugueses" e considerou a sua sede a Norte uma "casa de esperança e futuro".
“A verdade reforça a confiança, a ilusão e a mentira encaminha os cidadãos para situações que lhes criam grandes dificuldades e criam dificuldades ao país", diz o candidato/presidente.
Cavaco Silva apresentou ontem, no Porto, o seu manifesto para as eleições presidenciais de 23 de Janeiro. Na corrida para mais um mandato de cinco anos, o candidato/presidente apoiado por PSD e CDS-PP promete ser um Presidente activo, mas prudente, recusando ser um figurante na vida política do país. “O Presidente dispõe de poderes muito concretos, sejam no acompanhamento constante e atentado da actividade do Governo ou no controlo dos actos legislativos oriundos do Parlamento ou do Executivo. Seja ainda em momentos de maior tensão, quando é obrigado a exercer de forma mais intensa a sua função de órgão regulador do sistema político”, afirma Cavaco Silva.
O recandidato aponta o caminho a seguir e considera que “o primeiro e mais decisivo vector da nossa credibilidade externa é o desempenho do país no plano interno”, quer seja no plano da economia e das finanças, quer no funcionamento das instituições. “Não há credibilidade externa que resista a um mau desempenho interno, por isso, a representação da República deve assentar numa magistratura presidencial marcada pela responsabilidade e pela credibilidade”, sublinha. Cavaco Silva garante que a sua acção vai ser sempre dirigida para o objectivo de “recolocar Portugal no caminho da convergência com a União Europeia” e considera que o problema do desemprego é a “maior tragédia” que o país enfrenta.
Em tempo de crise e de medidas difíceis, o candidato defendeu que a verdade deve nortear a actividade dos líderes políticos. “A verdade reforça a confiança, a ilusão e a mentira encaminha os cidadãos para situações que lhes criam grandes dificuldades e criam dificuldades ao país. Falarei sempre verdade aos portugueses, não permitirei que a nossa situação social possa alguma vez ser escondida, erguerei sempre a minha voz na revelação das situações em que todos temos de dar as mãos, apertar a entreajuda e chamar o Estado às suas responsabilidades em relação àqueles que se encontram em situação de pobreza”, assegura Cavaco Silva. O combate ao desemprego, a solidariedade, a defesa do modelo social, a justiça, são alguns princípios expostos no manifesto eleitoral de Cavaco Silva à Presidência da República.
Cavaco Silva diz que "não é tempo para aventuras"
Recandidato à Presidência da República diz que os portugueses precisam de um chefe de Estado que dê "confiança na tomada de decisões". O tempo não é de hesitações, nem de aventuras, afirmou ontem Cavaco Silva na inauguração da sua sede de campanha do Porto. “O tempo que vivemos não é um tempo para aventuras, não é um tempo para experimentalismos ou para fantasias. Este é um tempo em que exige na Presidência da República alguém que dê confiança aos portugueses na tomada de decisões, alguém que, com serenidade e ponderação, enfrente os problemas com que será confrontado nos próximos tempos”, afirma Cavaco Silva. O actual Presidente, que se recandidata a um segundo mandato, diz que será capaz de enfrentar os desafios que o país tem pela frente.
Cavaco Silva fez também questão de se referir aos 600 mil desempregados existentes em Portugal como "uma tragédia". Na inauguração da sede de campanha, Cavaco Silva assumiu estar "convencido" de que Portugal vai "vencer a crise e ultrapassar esta encruzilhada" na qual se encontra. "Já houve um tempo em que Portugal deu um exemplo à Europa. Foi até considerado um bom aluno. Já houve um tempo em que Portugal era elogiado nos relatórios produzidos nas organizações internacionais e em consequência se ouviam os mais rasgados elogios do comportamento do nosso país, nos mais variados domínios, por grandes personalidades na Europa", afirmou. O actual Presidente da República disse querer "unir os portugueses" e considerou a sua sede a Norte uma "casa de esperança e futuro".
Cortes nos salários
Não haverá excepções, garante Teixeira dos Santos
“A Administração Pública tem uma estrutura nas componentes de remuneração diferente das empresas públicas e por isso não é possível estabelecer um paralelo”, afirmou, para explicar que a adaptação introduzida serve “para permitir que as empresas públicas efectuem os cortes onde têm que fazer, caso contrário a aplicação da regra dos cortes teria dificuldades de implementação”. “Podia inviabilizar os cortes, [pelo que] é preciso admitir que as administrações dessas empresas possam ver qual a forma mais eficaz de atingir esses objectivos”, adiantou. Teixeira dos Santos não quis falar em casos particulares. Após estes esclarecimentos, o ministro das Finanças entrou no plenário do Parlamento, onde esta manhã decorre a votação final global do Orçamento do Estado para 2011.
Ministra da saúde nega que se possa falar em “excepções”.
Hospitais–empresa abrangidos pelas excepções aos cortes salariais. A ministra da Saúde confirma que os hospitais EPE estão abrangidos pela alteração feita no Orçamento do Estado aos cortes salariais no sector empresarial do Estado. Ana Jorge recusa, contudo, falar em excepções. “Não há excepções às regras salariais. Aquilo que há é dar indicação a quem gere, que tem que fazer os cortes e as poupanças dos 5%, poder, para cumprir os 5%, fazer o que achar melhor na sua empresa, na sua gestão, mas tendo um objectivo para cumprir que é a redução de 5% nos salários”, afirmou a ministra, à margem de uma conferência em Lisboa. Em causa a alteração, aprovada na terça-feira, no Parlamento, à norma dos cortes salariais nas empresas públicas com maioria de capital do Estado e entidades públicas empresariais, abrindo a porta a "adaptações", desde que autorizadas e justificadas "pela sua natureza empresarial".
Hospitais–empresa abrangidos pelas excepções aos cortes salariais
A ministra da Saúde confirma que os hospitais EPE estão abrangidos pela alteração feita no Orçamento do Estado aos cortes salariais no sector empresarial do Estado. Ana Jorge recusa, contudo, falar em excepções. “Não há excepções às regras salariais. Aquilo que há é dar indicação a quem gere, que tem que fazer os cortes e as poupanças dos 5%, poder, para cumprir os 5%, fazer o que achar melhor na sua empresa, na sua gestão, mas tendo um objectivo para cumprir que é a redução de 5% nos salários”, afirmou a ministra, à margem de uma conferência em Lisboa. Em causa a alteração, aprovada na terça-feira, no Parlamento, à norma dos cortes salariais nas empresas públicas com maioria de capital do Estado e entidades públicas empresariais, abrindo a porta a "adaptações", desde que autorizadas e justificadas "pela sua natureza empresarial".
Ana Jorge não quer cesarianas a pedido
Governante insiste que há riscos nas cesarianas e por isso estas só devem ser feitas apenas com base em critérios clínicos. A ministra da Saúde, Ana Jorge, defende a realização de cesarianas exclusivamente com base em critérios clínicos, combatendo a "moda" daquela intervenção "a pedido" da mulher, frequente sobretudo no sector privado. Ana Jorge apelou, no encerramento do primeiro congresso nacional da Sociedade Portuguesa de Medicina Materno Fetal, para que "haja um critério clínico exclusivo para a indicação de cesariana, que tenha que ser muito bem cumprido". A ministra referiu aos jornalistas que o Ministério da Saúde fará uma campanha de sensibilização para "os riscos" que correm as mulheres e bebés sujeitos a uma cesariana.
Adaptação não é excepção, insiste Teixeira dos Santos. O ministro das Finanças esclareceu, no Parlamento, que não haverá excepções nos cortes de 5% nas remunerações da Administração Pública e das empresas públicas.
Teixeira dos Santos reiterou, à entrada para o debate do Orçamento do Estado no Parlamento, que não se pode falar em excepções ao corte de 5% nos salários das empresas públicas e da Administração Pública. “Quer as empresas públicas quer os organismos da Administração Pública irão efectuar, em 2011, um corte nas despesas com remunerações de 5%. Sem excepção”, garantiu o ministro das Finanças aos jornalistas que o cercaram antes de entrar no plenário. Teixeira dos Santos explicou em seguida que, nas empresas públicas, serão aos administradores a determinar o modo como esses cortes serão feitos.
“As administrações vão ter de decidir os termos em que efectuam esses cortes, que serão para obter os mesmo objectivo e resultados que na Administração Pública. Isso vai ser determinado pelas administrações, mas sujeito a autorização do Ministério das Finanças”, sublinhou, reiterando ainda: “Haverá o corte efectivo de 5% nas remunerações. É isso que diz a lei e que será feito e o ministro das Finanças não irá autorizar nada que não seja isso. Gostaria de salientar que adaptação não é sinónimo de excepção e em sítio nenhum se diz que se pode excepcionar”, destacou ainda o titular das Finanças, esclarecendo que a Administração Pública e as empresas públicas vivem realidades diferentes. “A Administração Pública tem uma estrutura nas componentes de remuneração diferente das empresas públicas e por isso não é possível estabelecer um paralelo”, afirmou, para explicar que a adaptação introduzida serve “para permitir que as empresas públicas efectuem os cortes onde têm que fazer, caso contrário a aplicação da regra dos cortes teria dificuldades de implementação”. “Podia inviabilizar os cortes, [pelo que] é preciso admitir que as administrações dessas empresas possam ver qual a forma mais eficaz de atingir esses objectivos”, adiantou. Teixeira dos Santos não quis falar em casos particulares. Após estes esclarecimentos, o ministro das Finanças entrou no plenário do Parlamento, onde esta manhã decorre a votação final global do Orçamento do Estado para 2011.
Ministra da saúde nega que se possa falar em “excepções”.
Hospitais–empresa abrangidos pelas excepções aos cortes salariais. A ministra da Saúde confirma que os hospitais EPE estão abrangidos pela alteração feita no Orçamento do Estado aos cortes salariais no sector empresarial do Estado. Ana Jorge recusa, contudo, falar em excepções. “Não há excepções às regras salariais. Aquilo que há é dar indicação a quem gere, que tem que fazer os cortes e as poupanças dos 5%, poder, para cumprir os 5%, fazer o que achar melhor na sua empresa, na sua gestão, mas tendo um objectivo para cumprir que é a redução de 5% nos salários”, afirmou a ministra, à margem de uma conferência em Lisboa. Em causa a alteração, aprovada na terça-feira, no Parlamento, à norma dos cortes salariais nas empresas públicas com maioria de capital do Estado e entidades públicas empresariais, abrindo a porta a "adaptações", desde que autorizadas e justificadas "pela sua natureza empresarial".
Hospitais–empresa abrangidos pelas excepções aos cortes salariais
A ministra da Saúde confirma que os hospitais EPE estão abrangidos pela alteração feita no Orçamento do Estado aos cortes salariais no sector empresarial do Estado. Ana Jorge recusa, contudo, falar em excepções. “Não há excepções às regras salariais. Aquilo que há é dar indicação a quem gere, que tem que fazer os cortes e as poupanças dos 5%, poder, para cumprir os 5%, fazer o que achar melhor na sua empresa, na sua gestão, mas tendo um objectivo para cumprir que é a redução de 5% nos salários”, afirmou a ministra, à margem de uma conferência em Lisboa. Em causa a alteração, aprovada na terça-feira, no Parlamento, à norma dos cortes salariais nas empresas públicas com maioria de capital do Estado e entidades públicas empresariais, abrindo a porta a "adaptações", desde que autorizadas e justificadas "pela sua natureza empresarial".
Ana Jorge não quer cesarianas a pedido
Governante insiste que há riscos nas cesarianas e por isso estas só devem ser feitas apenas com base em critérios clínicos. A ministra da Saúde, Ana Jorge, defende a realização de cesarianas exclusivamente com base em critérios clínicos, combatendo a "moda" daquela intervenção "a pedido" da mulher, frequente sobretudo no sector privado. Ana Jorge apelou, no encerramento do primeiro congresso nacional da Sociedade Portuguesa de Medicina Materno Fetal, para que "haja um critério clínico exclusivo para a indicação de cesariana, que tenha que ser muito bem cumprido". A ministra referiu aos jornalistas que o Ministério da Saúde fará uma campanha de sensibilização para "os riscos" que correm as mulheres e bebés sujeitos a uma cesariana.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Pobreza
Primeiro dia de recolha do Banco Alimentar supera expectativas
Foram superadas as expectativas. No primeiro dia da campanha de recolha do Banco Alimentar contra a Fome, foram recolhidas mais 100 toneladas do que no ano passado. A instituição teve até que mandar voluntários para casa, dada a forte adesão dos portugueses, sublinha Isabel Jonet, presidente da insitituição. “Foi grande a adesão. Os portugueses foram às compras e foram muito generosos, e contribuíram para os Bancos Alimentares da sua região. Ainda mais importante do que isso é de assinalar a quantidade enorme de voluntários que quiseram participar nesta campanha e que, dando o seu trabalho, vieram colaborara com as campanhas”. A campanha de recolha de alimentos vai continuar hoje nas mais de 1.100 superfícies comerciais e conta com cerca de 28 mil voluntários. Depois deste fim-de-semana, quem ainda quiser contribuir para o Banco Alimentar pode fazê-lo até 5 de Dezembro através da aquisição de um vale correspondente a um ou mais produtos, como óleo, azeite ou atum, na caixa dos supermercados.
Banco Alimentar já recolheu 667 toneladas de alimentos
Campanha de Novembro deste ano já recolheu mais produtos que no mesmo período do ano passado. A campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar já está a superar a de 2009, disse a presidente instituição, destacando as 667 toneladas recolhidas até às 18h00 de ontem. "No conjunto dos 18 bancos alimentares, temos mais 100 toneladas. Às 18h00 de 2009, tínhamos recolhido 566 toneladas, este ano temos 667 toneladas", refere à Lusa Isabel Jonet, sublinhando a solidariedade dos portugueses num momento de dificuldades económicas. "Num momento de crise as pessoas estão mais sensíveis e solidárias, porque pensam que este ano ainda podem ajudar enquanto para o ano não sabem se poderão ou se não serão elas que necessitam de ajuda. Além disso, há uma grande confiança no trabalho, no nosso trabalho", acrescentou.
Isabel Jonet fez ainda questão de destacar o trabalho dos cerca de 30 mil voluntários envolvidos nesta campanha, sobretudo dos jovens: "Muitos destes jovens como ainda não vão ao supermercado com regularidade sentem-se a participar fazendo voluntariado". Além da recolha nas regiões de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Beja, Aveiro, Abrantes, Setúbal, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga, Santarém, Viseu, Viana do Castelo e São Miguel, este ano associou-se à campanha de Novembro a ilha Terceira, cuja recolha em cinco supermercados já acumulou sete toneladas de produtos. Depois de sábado e domingo, quem ainda quiser contribuir para o Banco Alimentar pode fazê-lo até 5 de Dezembro através da aquisição de um vale correspondente a um ou mais produtos, como óleo, azeite ou atum, na caixa dos supermercados.
Paróquias da Margem Sul apoiam 240 famílias
O aumento das dificuldades económicas fez disparar os pedidos de ajuda às igrejas. As paróquias vão tentando dar resposta a todas as solicitações que chegam. Na Margem Sul, a paróquia de Corroios duplicou o número dos pedidos de assistência. Actualmente presta auxílio a cerca de 90 famílias. Alem de servir refeições, distribui também cabazes de alimentos e recolhe comida de restaurantes, é o que diz o pároco da igreja de Nossa Senhora da Graça, o padre Casimiro Henriques.
“Temos um projecto que é o Alimentar um Sorriso, em que damos um cabaz de alimentos uma vez por mês, com todo o tipo de mercearia. Temos também o Servir um Sorriso, em que vamos buscar os excedentes alimentares a restaurantes, pastelarias, padarias, e essa comida é distribuída três vezes por semana”, explica. Também a paróquia da Moita reconhece o aumento dos pedidos de ajuda por parte de quem precisa neste momento dá apoio a mais de 150 famílias. Para poder ajudar todos, a igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem colocou este mês uns cestos onde pode ser colocada toda a ajuda que os paroquianos quiserem dar, uma ideia que está a dar frutos, como dá conta o padre Antonio Couto. “Desde o princípio de Novembro, colocámos na Igreja uns cestos em que as pessoas podem colocar o que querem partilhar uns com os outros. Notamos que os cestos estão cheios, todas as semanas”.
As paróquias da Margem Sul estão ajudar como podem as vítimas da crise. Quem pede ajuda são desde idosos a desempregados o pároco da igreja de Corroios dá exemplos de pessoas que chegaram a ter o seu negócio, estiveram bem na vida e agora precisam de ajuda para não passarem fome. “Temos nos nossos projectos cabeleireiros, donos de lojas, pessoas que até aqui viviam bem, mas que começaram a ter dificuldades nas vendas e recorreram a instituições financeiras de crédito fácil. Hoje como o negócio não melhorou, têm as suas despesas mensais fixas, têm de pagar aquilo que pediram e não chega para tudo, e onde as pessoas cortam é onde ninguém vê, é na barriga.” Se os pedidos continuarem a crescer a este ritmo, o padre Casimiro Henriques admite que os recursos esgotam rapidamente e não é possível responder a todas as solicitações.
A campanha de recolha de alimentos vai continuar hoje nas mais de 1.100 superfícies comerciais e conta com cerca de 28 mil voluntários. Na Margem Sul, as Igrejas não têm mãos a medir nas ajudas que dão a quem foi mais duramente afectado pela crise.
Foram superadas as expectativas. No primeiro dia da campanha de recolha do Banco Alimentar contra a Fome, foram recolhidas mais 100 toneladas do que no ano passado. A instituição teve até que mandar voluntários para casa, dada a forte adesão dos portugueses, sublinha Isabel Jonet, presidente da insitituição. “Foi grande a adesão. Os portugueses foram às compras e foram muito generosos, e contribuíram para os Bancos Alimentares da sua região. Ainda mais importante do que isso é de assinalar a quantidade enorme de voluntários que quiseram participar nesta campanha e que, dando o seu trabalho, vieram colaborara com as campanhas”. A campanha de recolha de alimentos vai continuar hoje nas mais de 1.100 superfícies comerciais e conta com cerca de 28 mil voluntários. Depois deste fim-de-semana, quem ainda quiser contribuir para o Banco Alimentar pode fazê-lo até 5 de Dezembro através da aquisição de um vale correspondente a um ou mais produtos, como óleo, azeite ou atum, na caixa dos supermercados.
Banco Alimentar já recolheu 667 toneladas de alimentos
Campanha de Novembro deste ano já recolheu mais produtos que no mesmo período do ano passado. A campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar já está a superar a de 2009, disse a presidente instituição, destacando as 667 toneladas recolhidas até às 18h00 de ontem. "No conjunto dos 18 bancos alimentares, temos mais 100 toneladas. Às 18h00 de 2009, tínhamos recolhido 566 toneladas, este ano temos 667 toneladas", refere à Lusa Isabel Jonet, sublinhando a solidariedade dos portugueses num momento de dificuldades económicas. "Num momento de crise as pessoas estão mais sensíveis e solidárias, porque pensam que este ano ainda podem ajudar enquanto para o ano não sabem se poderão ou se não serão elas que necessitam de ajuda. Além disso, há uma grande confiança no trabalho, no nosso trabalho", acrescentou.
Isabel Jonet fez ainda questão de destacar o trabalho dos cerca de 30 mil voluntários envolvidos nesta campanha, sobretudo dos jovens: "Muitos destes jovens como ainda não vão ao supermercado com regularidade sentem-se a participar fazendo voluntariado". Além da recolha nas regiões de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Beja, Aveiro, Abrantes, Setúbal, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga, Santarém, Viseu, Viana do Castelo e São Miguel, este ano associou-se à campanha de Novembro a ilha Terceira, cuja recolha em cinco supermercados já acumulou sete toneladas de produtos. Depois de sábado e domingo, quem ainda quiser contribuir para o Banco Alimentar pode fazê-lo até 5 de Dezembro através da aquisição de um vale correspondente a um ou mais produtos, como óleo, azeite ou atum, na caixa dos supermercados.
Paróquias da Margem Sul apoiam 240 famílias
O aumento das dificuldades económicas fez disparar os pedidos de ajuda às igrejas. As paróquias vão tentando dar resposta a todas as solicitações que chegam. Na Margem Sul, a paróquia de Corroios duplicou o número dos pedidos de assistência. Actualmente presta auxílio a cerca de 90 famílias. Alem de servir refeições, distribui também cabazes de alimentos e recolhe comida de restaurantes, é o que diz o pároco da igreja de Nossa Senhora da Graça, o padre Casimiro Henriques.
“Temos um projecto que é o Alimentar um Sorriso, em que damos um cabaz de alimentos uma vez por mês, com todo o tipo de mercearia. Temos também o Servir um Sorriso, em que vamos buscar os excedentes alimentares a restaurantes, pastelarias, padarias, e essa comida é distribuída três vezes por semana”, explica. Também a paróquia da Moita reconhece o aumento dos pedidos de ajuda por parte de quem precisa neste momento dá apoio a mais de 150 famílias. Para poder ajudar todos, a igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem colocou este mês uns cestos onde pode ser colocada toda a ajuda que os paroquianos quiserem dar, uma ideia que está a dar frutos, como dá conta o padre Antonio Couto. “Desde o princípio de Novembro, colocámos na Igreja uns cestos em que as pessoas podem colocar o que querem partilhar uns com os outros. Notamos que os cestos estão cheios, todas as semanas”.
As paróquias da Margem Sul estão ajudar como podem as vítimas da crise. Quem pede ajuda são desde idosos a desempregados o pároco da igreja de Corroios dá exemplos de pessoas que chegaram a ter o seu negócio, estiveram bem na vida e agora precisam de ajuda para não passarem fome. “Temos nos nossos projectos cabeleireiros, donos de lojas, pessoas que até aqui viviam bem, mas que começaram a ter dificuldades nas vendas e recorreram a instituições financeiras de crédito fácil. Hoje como o negócio não melhorou, têm as suas despesas mensais fixas, têm de pagar aquilo que pediram e não chega para tudo, e onde as pessoas cortam é onde ninguém vê, é na barriga.” Se os pedidos continuarem a crescer a este ritmo, o padre Casimiro Henriques admite que os recursos esgotam rapidamente e não é possível responder a todas as solicitações.
UE exige medidas concretas a Portugal
Portugal deve tomar medidas concretas para alcançar as metas orçamentais definidas no Orçamento de Estado para o próximo ano. O recado foi deixado esta tarde por Olli Rehn, comissário europeu dos Assuntos Económicos. “Em relação a Portugal saudamos a recente adopção do Orçamento para 2011, que está em linha com a estratégia orçamental acordada. Agora é essencial dar substância a esta decisão com medidas concretas. Além disso, Portugal está no processo de preparar uma agenda para o crescimento, incluindo importantes reformas estruturais, por exemplo no mercado de trabalho. Apoiamos isto e encorajamos Portugal a intensificas estas reformas e estamos dispostos a apoiar Portugal em cooperação com as suas autoridades”, diz Olli Rehn.
Entretanto, os ministros das Finanças da “zona euro” felicitaram Portugal pela aprovação do Orçamento de Estado para 2011. Nesta reunião extraordinária - em que Teixeira dos Santos não fez qualquer comentário - foi aprovado um plano de resgate à Irlanda de 85 mil milhões de euros, 35 mil milhões dos quais para a banca. A factura a pagar por Portugal é de 556 milhões de euros. Já a Alemanha entra com seis mil milhões de euros. A taxa de juro destes empréstimos será estabelecida nos próximos dias, mas deverá rondar os 5,8%, substancialmente abaixo do valor que os mercados exigem à Irlanda. Simultaneamente, os responsáveis pela zona euro chegaram a acordo sobre o novo mecanismo de gestão de crises, que vai substituir o actual fundo de estabilização financeira a partir de 2013.
Uma questão particularmente importante para Portugal, pois foi em grande parte devido às dúvidas em relação aos eventuais prejuízos deste mecanismo para os credores privados que os juros da dívida nacional não pararam de subir ao longo das últimas semanas. O novo mecanismo continuará a prever a possibilidade de os países que recebam ajuda reestruturem a sua dívida, mas os interesses dos investidores privados ficarão mais defendidos. Uma reformulação que, a par da decisão sobre a Irlanda, os responsáveis europeus esperam que acalme os mercados e trave o contágio da crise da dívida a Portugal e Espanha. A resposta a esta pergunta deverá ser conhecida amanhã de manhã.
Zona Euro tenta acalmar mercados
Apoio de Portugal à Irlanda de 85 mil milhões de euros deverá ser hoje confirmado, ainda antes da abertura dos mercados. Prossegue a reunião dos ministros das Finanças da zona euro em Bruxelas. A Irlanda e o FMI já acordaram que a ajuda vai traduzir-se em 85 mil milhões de euros. É esse pacote que deverá ser hoje aprovado. O objectivo da reunião é também passar uma mensagem de tranquilização dos mercados antes da abertura dos mercados financeiros, na segunda-feira de manhã, travando assim o contágio da crise da dívida que ameaça Portugal e Espanha. Para vários responsáveis europeus, a origem da escalada dos juros verificada nas últimas semanas ficou a dever-se à interpretação feita em torno do futuro mecanismo de gestão de crises, que deverá substituir o actual Fundo Europeu que acaba de ser activado para ajudar a Irlanda.
A Alemanha, principal defensora deste novo mecanismo, defende que o mesmo deve contemplar a possibilidade de os países que recebam ajuda reestruturarem a sua dívida, adiando pagamentos ou reduzindo os rendimentos prometidos aos credores, e que os investidores privados sejam envolvidos nestes processos, ou seja, admitir que podem perder dinheiro. Uma leitura que deixou estes investidores nervosos e os levou a penalizar os países de risco mais elevado, como Portugal, levando os juros da dívida para patamares cada vez mais incomportáveis, aumentando assim o risco de o país ter que recorrer à ajuda externa. Da reunião de ontem deverá por isso sair uma clarificação do funcionamento do referido mecanismo. A começar pela sua entrada em funcionamento apenas em 2013 e sem efeito sobre os investimentos feitos até lá. Outra das formulações que circula propõe que o envolvimento dos privados deve ser avaliado caso a caso e não como princípio geral.
Socialista Vera Jardim defende remodelação no Governo
O antigo ministro da Justiça diz que José Sócrates deve constituir uma equipa de “combate” para fazer frente aos tempos difíceis que aí vêm. O socialista Vera Jardim defende uma remodelação na equipa do Governo. Numa altura em que muito se tem falado sobre eventuais mexidas nos ministros de José Sócrates e que há sectores do PS que pedem - em surdina - mudanças no Executivo, Vera Jardim, deputado do partido e antigo ministro da Justiça de António Guterres, defende um refrescamento para fazer frente aos tempos difíceis que aí vêm. “Sou mais pró do que contra a um refrescamento de equipa porque, naturalmente, vão ser tempos muito difíceis e que exigem que em certos cargos, e que só o primeiro-ministro poderá fazer essa apreciação, um refrescamento de equipa”.
Vera Jardim é também contra coligações. O socialista diz que José Sócrates deve constituir uma equipa de “combate”, no sentido de levar por diante um conjunto de exigências muito grandes que são o Orçamento para o ano que vem”. No entanto, e ao contrário do ministro do Negócios Estrangeiros Luís Amado, Vera Jardim não quer coligações. “Entendimentos governativos não gosto deles e muito menos não gosto deles sem eleições. Sou totalmente contra. Se isso resultar de umas eleições e de um entendimento pós eleitoral, muito bem”, explica. Vera Jardim admite que existe um terreno político desfavorável ao candidato presidencial Manuel Alegre.
Condições para Manuel Alegre não estão fáceis, diz Vera Jardim. “As condições não são fáceis. Estamos a lutar, em primeiro lugar, contra um candidato que é Presidente da República, nós sabemos que a tradição é essa. E, sobretudo, porque a situação o país também não é fácil para umas eleições presidenciais”, sublinha. O antigo ministro da Justiça de Guterres frisa que, além disso, “as pessoas estão muito preocupadas, e com razão, com a situação do país e com a sua própria situação”, pelo que teme que este contexto possa ser “pouco favorável ao candidato que não é o Presidente da República”.
Passos Coelho não quer “jobs for the boys”.
O Líder social-democrata deixou o aviso em Coimbra onde também disse que vão tentar corrigir injustiças do passado, quando chegar a altura da “mudança”. Pedro Passo Coelho avisa que “os espertalhões que sabem colocar-se, na hora certa”, ao lado de quem “vai ganhar” “não terão guarida, nem complacência” por parte do partido que lidera. “Não queiram ver nisto, mais uma vez, um acertar de contas partidárias”, pois, “não é de partidos que falamos”, afirmou o presidente do PSD, que falava no encerramento do XXI congresso nacional da JSD (Juventude Social Democrata) em Coimbra. Quem é competente, garantiu, “pode ter qualquer orientação partidária” e pode “servir o país” tanto no sector público como no privado, referiu.
“Não é isso que está em causa, mas não vale a pena andarem à procura de convicções ou de falsas convicções partidárias” para se servirem a si próprios, “como muitas vezes observamos na nossa sociedade”, advertiu. “Não há postos adquiridos para todo o sempre”, disse ainda o líder social-democrata quando deixou a “nota” – “com simplicidade e sem pretensão”, como sublinhou – a “todos aqueles que começam a mexer-se depressa, antes que o tempo de mudança chegue”. Além disso, garantiu, “quando chegar a hora da mudança, ela não será feita só para a frente, nós teremos o cuidado também de corrigir injustiças que vêm de trás”. Haverá um tempo em que “quem de direito pedirá responsabilidades pela situação a que chegamos”, disse, noutro momento da sua intervenção, Passos Coelho. “Esse dia” não será, no entanto, de “desforra”, nem para “nos vingarmos daqueles que decidiram mal”, frisou. Trata-se, sustentou, de “apurar responsabilidades”, para se “apurarem os erros” e, assim, “tirar uma lição para o futuro” e “não repetir os mesmo erros do passado”, conclui.
Marcelo também defende remodelação governamental
Comentador considera que José Sócrates não deve adiar este passo para que consiga executar bem o Orçamento de Estado para 2011. Marcelo Rebelo de Sousa defende uma remodelação do Governo para garantir que o Orçamento do Estado para 2011 é executado. Ontem à noite, no habitual espaço de comentário na TVI, o social-democrata disse ainda que a remodelação – que deveria começar pelas Finanças – é a última oportunidade do Governo de José Sócrates. “O problema do Orçamento não é a aprovação, é a execução e isso tem a ver com a remodelação. Este Governo não vai lá, a começar nas Finanças. O ministro das Finanças está exausto e dois secretários de Estado – do Orçamento e dos Assuntos Fiscais - andam a apanhar bonés. Há um descontrolo efectivo nas despesas e vai continuar a haver. Ou o primeiro-ministro percebe que é mesmo preciso fazer a remodelação ou, se guarda para o fim do ano ou para depois do Natal ou para depois da reeleição de Cavaco Silva, significa que perde a última oportunidade que tem de dar um mínimo sinal de que é capaz de executar o Orçamento”, disse Marcelo.
Lisboa entra com 556 milhões de euros para ajudar a Irlanda. Vera Jardim defende remodelação no Governo, e líder social-democrata deixa aviso para quando chegar a altura da “mudança”.
Entretanto, os ministros das Finanças da “zona euro” felicitaram Portugal pela aprovação do Orçamento de Estado para 2011. Nesta reunião extraordinária - em que Teixeira dos Santos não fez qualquer comentário - foi aprovado um plano de resgate à Irlanda de 85 mil milhões de euros, 35 mil milhões dos quais para a banca. A factura a pagar por Portugal é de 556 milhões de euros. Já a Alemanha entra com seis mil milhões de euros. A taxa de juro destes empréstimos será estabelecida nos próximos dias, mas deverá rondar os 5,8%, substancialmente abaixo do valor que os mercados exigem à Irlanda. Simultaneamente, os responsáveis pela zona euro chegaram a acordo sobre o novo mecanismo de gestão de crises, que vai substituir o actual fundo de estabilização financeira a partir de 2013.
Uma questão particularmente importante para Portugal, pois foi em grande parte devido às dúvidas em relação aos eventuais prejuízos deste mecanismo para os credores privados que os juros da dívida nacional não pararam de subir ao longo das últimas semanas. O novo mecanismo continuará a prever a possibilidade de os países que recebam ajuda reestruturem a sua dívida, mas os interesses dos investidores privados ficarão mais defendidos. Uma reformulação que, a par da decisão sobre a Irlanda, os responsáveis europeus esperam que acalme os mercados e trave o contágio da crise da dívida a Portugal e Espanha. A resposta a esta pergunta deverá ser conhecida amanhã de manhã.
Zona Euro tenta acalmar mercados
Apoio de Portugal à Irlanda de 85 mil milhões de euros deverá ser hoje confirmado, ainda antes da abertura dos mercados. Prossegue a reunião dos ministros das Finanças da zona euro em Bruxelas. A Irlanda e o FMI já acordaram que a ajuda vai traduzir-se em 85 mil milhões de euros. É esse pacote que deverá ser hoje aprovado. O objectivo da reunião é também passar uma mensagem de tranquilização dos mercados antes da abertura dos mercados financeiros, na segunda-feira de manhã, travando assim o contágio da crise da dívida que ameaça Portugal e Espanha. Para vários responsáveis europeus, a origem da escalada dos juros verificada nas últimas semanas ficou a dever-se à interpretação feita em torno do futuro mecanismo de gestão de crises, que deverá substituir o actual Fundo Europeu que acaba de ser activado para ajudar a Irlanda.
A Alemanha, principal defensora deste novo mecanismo, defende que o mesmo deve contemplar a possibilidade de os países que recebam ajuda reestruturarem a sua dívida, adiando pagamentos ou reduzindo os rendimentos prometidos aos credores, e que os investidores privados sejam envolvidos nestes processos, ou seja, admitir que podem perder dinheiro. Uma leitura que deixou estes investidores nervosos e os levou a penalizar os países de risco mais elevado, como Portugal, levando os juros da dívida para patamares cada vez mais incomportáveis, aumentando assim o risco de o país ter que recorrer à ajuda externa. Da reunião de ontem deverá por isso sair uma clarificação do funcionamento do referido mecanismo. A começar pela sua entrada em funcionamento apenas em 2013 e sem efeito sobre os investimentos feitos até lá. Outra das formulações que circula propõe que o envolvimento dos privados deve ser avaliado caso a caso e não como princípio geral.
Socialista Vera Jardim defende remodelação no Governo
O antigo ministro da Justiça diz que José Sócrates deve constituir uma equipa de “combate” para fazer frente aos tempos difíceis que aí vêm. O socialista Vera Jardim defende uma remodelação na equipa do Governo. Numa altura em que muito se tem falado sobre eventuais mexidas nos ministros de José Sócrates e que há sectores do PS que pedem - em surdina - mudanças no Executivo, Vera Jardim, deputado do partido e antigo ministro da Justiça de António Guterres, defende um refrescamento para fazer frente aos tempos difíceis que aí vêm. “Sou mais pró do que contra a um refrescamento de equipa porque, naturalmente, vão ser tempos muito difíceis e que exigem que em certos cargos, e que só o primeiro-ministro poderá fazer essa apreciação, um refrescamento de equipa”.
Vera Jardim é também contra coligações. O socialista diz que José Sócrates deve constituir uma equipa de “combate”, no sentido de levar por diante um conjunto de exigências muito grandes que são o Orçamento para o ano que vem”. No entanto, e ao contrário do ministro do Negócios Estrangeiros Luís Amado, Vera Jardim não quer coligações. “Entendimentos governativos não gosto deles e muito menos não gosto deles sem eleições. Sou totalmente contra. Se isso resultar de umas eleições e de um entendimento pós eleitoral, muito bem”, explica. Vera Jardim admite que existe um terreno político desfavorável ao candidato presidencial Manuel Alegre.
Condições para Manuel Alegre não estão fáceis, diz Vera Jardim. “As condições não são fáceis. Estamos a lutar, em primeiro lugar, contra um candidato que é Presidente da República, nós sabemos que a tradição é essa. E, sobretudo, porque a situação o país também não é fácil para umas eleições presidenciais”, sublinha. O antigo ministro da Justiça de Guterres frisa que, além disso, “as pessoas estão muito preocupadas, e com razão, com a situação do país e com a sua própria situação”, pelo que teme que este contexto possa ser “pouco favorável ao candidato que não é o Presidente da República”.
Passos Coelho não quer “jobs for the boys”.
O Líder social-democrata deixou o aviso em Coimbra onde também disse que vão tentar corrigir injustiças do passado, quando chegar a altura da “mudança”. Pedro Passo Coelho avisa que “os espertalhões que sabem colocar-se, na hora certa”, ao lado de quem “vai ganhar” “não terão guarida, nem complacência” por parte do partido que lidera. “Não queiram ver nisto, mais uma vez, um acertar de contas partidárias”, pois, “não é de partidos que falamos”, afirmou o presidente do PSD, que falava no encerramento do XXI congresso nacional da JSD (Juventude Social Democrata) em Coimbra. Quem é competente, garantiu, “pode ter qualquer orientação partidária” e pode “servir o país” tanto no sector público como no privado, referiu.
“Não é isso que está em causa, mas não vale a pena andarem à procura de convicções ou de falsas convicções partidárias” para se servirem a si próprios, “como muitas vezes observamos na nossa sociedade”, advertiu. “Não há postos adquiridos para todo o sempre”, disse ainda o líder social-democrata quando deixou a “nota” – “com simplicidade e sem pretensão”, como sublinhou – a “todos aqueles que começam a mexer-se depressa, antes que o tempo de mudança chegue”. Além disso, garantiu, “quando chegar a hora da mudança, ela não será feita só para a frente, nós teremos o cuidado também de corrigir injustiças que vêm de trás”. Haverá um tempo em que “quem de direito pedirá responsabilidades pela situação a que chegamos”, disse, noutro momento da sua intervenção, Passos Coelho. “Esse dia” não será, no entanto, de “desforra”, nem para “nos vingarmos daqueles que decidiram mal”, frisou. Trata-se, sustentou, de “apurar responsabilidades”, para se “apurarem os erros” e, assim, “tirar uma lição para o futuro” e “não repetir os mesmo erros do passado”, conclui.
Marcelo também defende remodelação governamental
Comentador considera que José Sócrates não deve adiar este passo para que consiga executar bem o Orçamento de Estado para 2011. Marcelo Rebelo de Sousa defende uma remodelação do Governo para garantir que o Orçamento do Estado para 2011 é executado. Ontem à noite, no habitual espaço de comentário na TVI, o social-democrata disse ainda que a remodelação – que deveria começar pelas Finanças – é a última oportunidade do Governo de José Sócrates. “O problema do Orçamento não é a aprovação, é a execução e isso tem a ver com a remodelação. Este Governo não vai lá, a começar nas Finanças. O ministro das Finanças está exausto e dois secretários de Estado – do Orçamento e dos Assuntos Fiscais - andam a apanhar bonés. Há um descontrolo efectivo nas despesas e vai continuar a haver. Ou o primeiro-ministro percebe que é mesmo preciso fazer a remodelação ou, se guarda para o fim do ano ou para depois do Natal ou para depois da reeleição de Cavaco Silva, significa que perde a última oportunidade que tem de dar um mínimo sinal de que é capaz de executar o Orçamento”, disse Marcelo.
Internacional
Revelados segredos da diplomacia norte-americana
O site Wikileaks espalhou 251 287 documentos do Departamento de Estado norte-americano, de um período entre 2004 e 2010, por vários jornais internacionais (El Pais, Guardian, Le Monde, New York Times e Der Spiegel) que estão agora a divulgá-los aos poucos. A partir destas mensagens secretas, vê-se o outro lado da diplomacia norte-americana onde não só “inimigos” são visados. Também alguns aliados dos Estados Unidos não são esquecidos nestes documentos. No “El Pais”, um dos jornais que recebeu os documentos, lê-se por exemplo, que a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, mandou diplomatas espiarem altos membros das Nações Unidas, incluindo o secretário-geral Ban Ki-moon. Estes documentos revelam ainda que a Arábia Saudita pediu várias vezes aos Estados Unidos para bombardear o Irão e financiou a Al-Qaeda. Por falar em Irão, o país de Mahmoud Ahmadinejad terá obtido mísseis através da Coreia do Norte.
Vladimir Putin, primeiro-ministro russo, “é autoritário”; Silvio Berlusconi faz “festas selvagens”; Nicolas Sarkozy está a ser "seguido" com atenção; Angela Merkel é uma chanceler que "evita riscos"; os Estados Unidos estão a tentar isolar a Venezuela; a China tentou um “ataque informático” - estes são outras das informações que estão a ser divulgados pelos media internacionais, citando os documentos secretos dos Estados Unidos. A Casa Branca já veio dizer que a divulgação destes documentos representa uma acção "negligente e perigosa" que põe vidas em risco em todo o mundo. Entretanto, já começaram os telefonemas da senhora Clinton a dar explicações aos aliados. Esta é a terceira vez este ano que o Wikileaks divulga documentos secretos. As anteriores fugas, de cerca de 500 mil documentos, estão relacionadas com as guerras do Iraque e do Afeganistão.
Wikileaks vai divulgar mais documentos sobre “grandes assuntos
Site promete mais novidades para breve, o que está a preocupar a Administração Obama. Os milhões de documentos norte-americanos que a Wikileaks está prestes a divulgar dizem respeito a “todos os grandes assuntos”, afirmou o fundador Julian Assange, numa videoconferência com jornalistas na Jordânia. “Os documentos que nos preparamos para publicar dizem respeito a todos os grandes assuntos em todos os países do mundo”, respondeu Assange a uma pergunta sobre se os novos documentos diziam respeito ao Iraque ou ao Afeganistão. Assange disse aos jornalistas que optou por falar com eles por videoconferência porque “a Jordânia não é o país mais seguro quando se tem a CIA atrás” e não indicou onde se encontra.
A Wikileaks, que se especializou na divulgação de documentos confidenciais, deverá divulgar nas próximas horas cerca de três milhões de documentos de todo o tipo provenientes de embaixadas dos Estados Unidos em todo o mundo. O “site” de Assange publicou no mês passado cerca de 400 mil documentos norte-americanos, muitos sobre a guerra no Iraque, depois de em julho ter divulgado quase 80 mil documentos norte-americanos sobre a guerra no Afeganistão. A divulgação destes documentos está a preocupar seriamente a administração norte-americana, que sábado advertiu a Wikileaks que a divulgação dos documentos vai colocar muitas vidas em risco, ameaçar operações antiterroristas e prejudicar as relações dos EUA com os seus aliados.
Estrangeiros condenados vão ser expulsos na Suíça
Esta proposta foi aprovada num referendo por 52,9% dos votos. Os suíços aprovaram ontem a iniciativa da extrema-direita para a expulsão automática de estrangeiros que tenham cometido crimes, segundo a contagem dos votos dos 26 cantões. O “sim” venceu com 52,9% dos votos, tendo o “não” tido 47,1%. Uma contra-proposta apresentada pelo Governo, prevendo que cada caso de deportação fosse analisado por um juiz, foi recusada por 54,2% dos eleitores. A expulsão dos estrangeiros já é possível em determinadas condições, mas o texto agora aprovado vai mais longe, propondo a retirada automática do direito de permanência na Suíça dos estrangeiros condenados, independentemente dos delitos ou das circunstâncias. A expulsão passa por exemplo a ser possível se um estrangeiro for condenado por “abuso da ajuda social”.
A política externa norte-americana volta a estar a descoberto e com polémica, mais uma vez. 251 287 documentos do Departamento de Estado norte-americano foram divulgados pelo Wikileaks e atingem “aliados” e “inimigos”.
O site Wikileaks espalhou 251 287 documentos do Departamento de Estado norte-americano, de um período entre 2004 e 2010, por vários jornais internacionais (El Pais, Guardian, Le Monde, New York Times e Der Spiegel) que estão agora a divulgá-los aos poucos. A partir destas mensagens secretas, vê-se o outro lado da diplomacia norte-americana onde não só “inimigos” são visados. Também alguns aliados dos Estados Unidos não são esquecidos nestes documentos. No “El Pais”, um dos jornais que recebeu os documentos, lê-se por exemplo, que a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, mandou diplomatas espiarem altos membros das Nações Unidas, incluindo o secretário-geral Ban Ki-moon. Estes documentos revelam ainda que a Arábia Saudita pediu várias vezes aos Estados Unidos para bombardear o Irão e financiou a Al-Qaeda. Por falar em Irão, o país de Mahmoud Ahmadinejad terá obtido mísseis através da Coreia do Norte.
Vladimir Putin, primeiro-ministro russo, “é autoritário”; Silvio Berlusconi faz “festas selvagens”; Nicolas Sarkozy está a ser "seguido" com atenção; Angela Merkel é uma chanceler que "evita riscos"; os Estados Unidos estão a tentar isolar a Venezuela; a China tentou um “ataque informático” - estes são outras das informações que estão a ser divulgados pelos media internacionais, citando os documentos secretos dos Estados Unidos. A Casa Branca já veio dizer que a divulgação destes documentos representa uma acção "negligente e perigosa" que põe vidas em risco em todo o mundo. Entretanto, já começaram os telefonemas da senhora Clinton a dar explicações aos aliados. Esta é a terceira vez este ano que o Wikileaks divulga documentos secretos. As anteriores fugas, de cerca de 500 mil documentos, estão relacionadas com as guerras do Iraque e do Afeganistão.
Wikileaks vai divulgar mais documentos sobre “grandes assuntos
Site promete mais novidades para breve, o que está a preocupar a Administração Obama. Os milhões de documentos norte-americanos que a Wikileaks está prestes a divulgar dizem respeito a “todos os grandes assuntos”, afirmou o fundador Julian Assange, numa videoconferência com jornalistas na Jordânia. “Os documentos que nos preparamos para publicar dizem respeito a todos os grandes assuntos em todos os países do mundo”, respondeu Assange a uma pergunta sobre se os novos documentos diziam respeito ao Iraque ou ao Afeganistão. Assange disse aos jornalistas que optou por falar com eles por videoconferência porque “a Jordânia não é o país mais seguro quando se tem a CIA atrás” e não indicou onde se encontra.
A Wikileaks, que se especializou na divulgação de documentos confidenciais, deverá divulgar nas próximas horas cerca de três milhões de documentos de todo o tipo provenientes de embaixadas dos Estados Unidos em todo o mundo. O “site” de Assange publicou no mês passado cerca de 400 mil documentos norte-americanos, muitos sobre a guerra no Iraque, depois de em julho ter divulgado quase 80 mil documentos norte-americanos sobre a guerra no Afeganistão. A divulgação destes documentos está a preocupar seriamente a administração norte-americana, que sábado advertiu a Wikileaks que a divulgação dos documentos vai colocar muitas vidas em risco, ameaçar operações antiterroristas e prejudicar as relações dos EUA com os seus aliados.
Estrangeiros condenados vão ser expulsos na Suíça
Esta proposta foi aprovada num referendo por 52,9% dos votos. Os suíços aprovaram ontem a iniciativa da extrema-direita para a expulsão automática de estrangeiros que tenham cometido crimes, segundo a contagem dos votos dos 26 cantões. O “sim” venceu com 52,9% dos votos, tendo o “não” tido 47,1%. Uma contra-proposta apresentada pelo Governo, prevendo que cada caso de deportação fosse analisado por um juiz, foi recusada por 54,2% dos eleitores. A expulsão dos estrangeiros já é possível em determinadas condições, mas o texto agora aprovado vai mais longe, propondo a retirada automática do direito de permanência na Suíça dos estrangeiros condenados, independentemente dos delitos ou das circunstâncias. A expulsão passa por exemplo a ser possível se um estrangeiro for condenado por “abuso da ajuda social”.
domingo, 28 de novembro de 2010
Recortes de Imprensa
FMI. Fosso entre ricos e pobres esteve na origem da crise financeira
Fundo aponta que políticas redistributivas são mais eficazes que "resgates ou reestruturações de dívida". Segundo o FMI, as desigualdades de rendimento contribuíram para o choque de 2008. O crescimento do fosso entre ricos e pobres esteve na base da crise financeira actual e da Grande Depressão dos anos 30. Segundo um estudo feito pelos técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI), há uma relação causa/efeito entre uma maior desigualdade na distribuição de rendimentos e a criação de condições para o surgimento de uma crise financeira. Processos que ocorreram nos anos 20, antes da Grande Depressão, e agora, antes da explosão da crise financeira.
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Coreias. A guerra entre Norte e Sul pode começar este domingo
Exercícios navais sul-coreanos e norte-americanos previstos para amanhã podem tornar a guerra inevitável, alerta Pyongyang. A Coreia do Norte considerou ontem que os exercícios navais anunciados pelos Estados Unidos e pela Coreia do Sul no Mar Amarelo podem ser a gota de água no conflito com Pyongyang, que se arrasta desde terça-feira. Apesar de este tipo de avisos não ser novidade, a tensão que a península vive nos últimos dias leva a temer o pior.
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Marinho Pinto reeleito bastonário da Ordem dos Advogados
António Marinho Pinto foi sexta feira reeleito como bastonário da Ordem dos Advogados conseguindo 9532 votos num universo de 20521 votantes, revelou à Agência Lusa fonte ligada ao processo. Segundo a mesma fonte, nas eleições para o triénio 2011-2013, Fernando Fragoso Marques terminou na segunda posição, com 5991 votos, seguido de Luís Filipe Carvalho, com 3666. Os resultados divulgados são ainda provisórios porque faltam apurar os votos referentes ao Conselho Distrital da Madeira, uma vez que a assembleia distrital foi suspensa.
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Passos Coelho admite trabalhar com o FMI e é acusado de "imaturidade política"
Numa entrevista publicada hoje no semanário Expresso, Passos Coelho disse que o país vai resistir à intervenção do FMI, depois de lembrar que "a execução orçamental aprovada este mês" vai transmitir a confiança necessária ao investimento dos mercados externos. O líder social-democrata recusou comparações entre a situação das finanças portuguesas e irlandesas, mas admitiu, ao mesmo tempo, "trabalhar com o Fundo Monetário Internacional", se o cenário de incapacidade de resolver os problemas do país se mantiver.
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Remodelação iminente. Crise pode fazer governo encolher
Novos ministros nos Negócios Estrangeiros, no Ambiente e na Saúde. Um novo governo, a qualquer momento e eventualmente mais pequeno. É provável que Sócrates não repita o que fizeram Zapatero, há poucas semanas, e António Guterres, há muitos anos - que remodelaram os respectivos governos no dia da aprovação do Orçamento do Estado, com péssimos efeitos políticos no caso de Guterres. Mas já este fim-de-semana ou, mais provavelmente, no próximo, o país pode acordar com novos rostos em vários ministérios.
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João Correia: "Há uma cultura contra a justiça em certos sectores do PS"
O secretário de Estado da Justiça demitiu-se na segunda-feira. Diz porque sai e explica porque guardou segredo até hoje. "Saio fundamentalmente porque o objectivo central, quer do convite quer da minha permanência no Governo, era contribuir para as reformas, nesta fase delicada da administração da Justiça em Portugal. Aquilo que me foi entregue, foi concretizar a reforma do mapa judiciário, fazer a reforma do processo civil, do processo penal, da lei da arbitragem. E inovámos, para além do mandato que recebemos, também ao nível dos tribunais da concorrência, regulação e supervisão e tribunal da propriedade intelectual. Portanto, para além das normais minudezas de qualquer ministério, que resultavam da tutela da direcção-geral da administração da justiça, da reinserção social, do instituto de medicina legal, da comissão para a protecção às vítimas de crimes violentos, para além disso tudo, essas foram as grande tarefas a que nos propusemos".
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Seguro não recua na declaração de voto e quer taxação dos dividendos
António José Seguro não voltou atrás na intenção de entregar uma declaração de voto sobre a norma que prevê a redução dos salários na Função Pública no Orçamento do Estado, mesmo depois de o líder da bancada parlamentar do PS ter convocado uma reunião de última hora para justificar algumas propostas de alteração. O deputado, considerado como um possível sucessor de José Sócrates, defendeu na reunião da bancada "que o país, no estado em que está e que são pedidos sacrifícios, os sacrifícios têm de ser partilhados por todos de uma forma justa . Niguém pode ficar excluído."
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As mulheres de Cunhal. O homem que "gostava de amar"
O líder histórico do PCP sempre tentou esconder as emoções. Agora começam a ser reveladas. Álvaro Cunhal tinha um magnetismo heróico que atraía as mulheres. "O Álvaro foi um homem como outro qualquer na sua vida sexual. Apesar de querer passar por uma pessoa que não se interessava por essas coisas, e que não prevaricava, prevaricou. Prevaricou como as outras pessoas, homens e mulheres, prevaricam." As revelações de Cândida Ventura, amiga de sempre de Álvaro Cunhal, e com quem namorou em jovem, ajudam a traçar outro retrato do líder comunista. Quem foi o homem por detrás do mito?
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Ler em: http://www.ionline.pt/conteudos/home.html
Fundo aponta que políticas redistributivas são mais eficazes que "resgates ou reestruturações de dívida". Segundo o FMI, as desigualdades de rendimento contribuíram para o choque de 2008. O crescimento do fosso entre ricos e pobres esteve na base da crise financeira actual e da Grande Depressão dos anos 30. Segundo um estudo feito pelos técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI), há uma relação causa/efeito entre uma maior desigualdade na distribuição de rendimentos e a criação de condições para o surgimento de uma crise financeira. Processos que ocorreram nos anos 20, antes da Grande Depressão, e agora, antes da explosão da crise financeira.
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Coreias. A guerra entre Norte e Sul pode começar este domingo
Exercícios navais sul-coreanos e norte-americanos previstos para amanhã podem tornar a guerra inevitável, alerta Pyongyang. A Coreia do Norte considerou ontem que os exercícios navais anunciados pelos Estados Unidos e pela Coreia do Sul no Mar Amarelo podem ser a gota de água no conflito com Pyongyang, que se arrasta desde terça-feira. Apesar de este tipo de avisos não ser novidade, a tensão que a península vive nos últimos dias leva a temer o pior.
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Marinho Pinto reeleito bastonário da Ordem dos Advogados
António Marinho Pinto foi sexta feira reeleito como bastonário da Ordem dos Advogados conseguindo 9532 votos num universo de 20521 votantes, revelou à Agência Lusa fonte ligada ao processo. Segundo a mesma fonte, nas eleições para o triénio 2011-2013, Fernando Fragoso Marques terminou na segunda posição, com 5991 votos, seguido de Luís Filipe Carvalho, com 3666. Os resultados divulgados são ainda provisórios porque faltam apurar os votos referentes ao Conselho Distrital da Madeira, uma vez que a assembleia distrital foi suspensa.
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Remodelação iminente. Crise pode fazer governo encolher
Novos ministros nos Negócios Estrangeiros, no Ambiente e na Saúde. Um novo governo, a qualquer momento e eventualmente mais pequeno. É provável que Sócrates não repita o que fizeram Zapatero, há poucas semanas, e António Guterres, há muitos anos - que remodelaram os respectivos governos no dia da aprovação do Orçamento do Estado, com péssimos efeitos políticos no caso de Guterres. Mas já este fim-de-semana ou, mais provavelmente, no próximo, o país pode acordar com novos rostos em vários ministérios.
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João Correia: "Há uma cultura contra a justiça em certos sectores do PS"
O secretário de Estado da Justiça demitiu-se na segunda-feira. Diz porque sai e explica porque guardou segredo até hoje. "Saio fundamentalmente porque o objectivo central, quer do convite quer da minha permanência no Governo, era contribuir para as reformas, nesta fase delicada da administração da Justiça em Portugal. Aquilo que me foi entregue, foi concretizar a reforma do mapa judiciário, fazer a reforma do processo civil, do processo penal, da lei da arbitragem. E inovámos, para além do mandato que recebemos, também ao nível dos tribunais da concorrência, regulação e supervisão e tribunal da propriedade intelectual. Portanto, para além das normais minudezas de qualquer ministério, que resultavam da tutela da direcção-geral da administração da justiça, da reinserção social, do instituto de medicina legal, da comissão para a protecção às vítimas de crimes violentos, para além disso tudo, essas foram as grande tarefas a que nos propusemos".
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Seguro não recua na declaração de voto e quer taxação dos dividendos
António José Seguro não voltou atrás na intenção de entregar uma declaração de voto sobre a norma que prevê a redução dos salários na Função Pública no Orçamento do Estado, mesmo depois de o líder da bancada parlamentar do PS ter convocado uma reunião de última hora para justificar algumas propostas de alteração. O deputado, considerado como um possível sucessor de José Sócrates, defendeu na reunião da bancada "que o país, no estado em que está e que são pedidos sacrifícios, os sacrifícios têm de ser partilhados por todos de uma forma justa . Niguém pode ficar excluído."
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As mulheres de Cunhal. O homem que "gostava de amar"
O líder histórico do PCP sempre tentou esconder as emoções. Agora começam a ser reveladas. Álvaro Cunhal tinha um magnetismo heróico que atraía as mulheres. "O Álvaro foi um homem como outro qualquer na sua vida sexual. Apesar de querer passar por uma pessoa que não se interessava por essas coisas, e que não prevaricava, prevaricou. Prevaricou como as outras pessoas, homens e mulheres, prevaricam." As revelações de Cândida Ventura, amiga de sempre de Álvaro Cunhal, e com quem namorou em jovem, ajudam a traçar outro retrato do líder comunista. Quem foi o homem por detrás do mito?
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Ler em: http://www.ionline.pt/conteudos/home.html
sábado, 27 de novembro de 2010
Quente, na Política / Frio na Meteorologia
Sondagem dá eleição de Cavaco Silva à primeira volta
Uma sondagem da Eurosondagem para a Renascença, SIC e "Expresso" confirma uma anterior, atribuindo a Aníbal Cavaco Silva uma vitória, à primeira volta, nas eleições Presidenciais. O actual Presidente da República recolhe 57% das intenções de voto, enquanto o segundo candidato mais votado, Manuel Alegre, consegue reunir 32% das intenções. Distantes ficam os restantes três candidatos: Fernando Nobre, com 5,2%, Francisco Lopes, com 4,8%, e Defensor Moura, com 1%. Em relação ao números da EuroSondagem de Setembro, Cavaco Silva sobe 2,1% e Francisco Lopes mantém a percentagem. Os outros candidatos registam descidas: Defensor de Moura cai uma 0,1%, enquanto Fernando Nobre e Manuel Alegre perdem 1%.
Cavaco vencedor em todas as regiões
No desdobramento por regiões, a sondagem mostra que Cavaco Silva é o mais votado em todas elas. Na Área Metropolitana de Lisboa (47,3%) e no Sul (46%), o candidato-presidente não atinge os 50%, mas nas outras três regiões surge bem acima da metade das preferências. A Norte, ultrapassa mesmo os dois terços, com 67,7%. A região onde Manuel Alegre consegue melhor percentagem é a do Sul, com 40,8% das intenções de voto, mas, ainda assim, abaixo de Cavaco Silva. O Sul é também a região mais "amiga" de Francisco Lopes: o candidato do PCP obtém aí a sua melhor percentagem, com 8,6%. Para Fernando Nobre, a região mais favorável é a Área Metropolitana do Porto, onde obtém 5,8%, e para Defensor Moura é o Norte, onde consegue 1,8%. As eleições presidenciais estão marcadas para 23 de Janeiro do próximo ano.
Ficha técnica
Estudo de Opinião efectuado pela Eurosondagem, S.A. nos dias 18 a 23 de Novembro de 2010, tendo como Universo a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental. Entrevistas directas e pessoais, realizadas por entrevistadores seleccionados e supervisionados, em 20 Freguesias de Portugal Continental escolhidas de modo a que, no seu conjunto, o resultado verificado nas últimas eleições para a Presidência da República se aproxima do resultado nacional. Aos entrevistados foi apresentado um Boletim de Voto, sendo-lhes solicitado que assinalassem, no mesmo, a sua intenção de voto e que o colocassem na urna fechada de que o entrevistador dispunha para o efeito. A lista dos candidatos foi apresentada por ordem alfabética. Foram validadas 2.069 respostas, que constituem a amostra, distribuídas, em termos geográficos, por: - Região Norte, 20,5%; A.M. do Porto, 15,0%; Região Centro, 29,6%; A.M. de Lisboa, 25,2%; e Região Sul, 9,7%. O erro máximo da Amostra é de 2,15%, para um grau de probabilidade de 95,0%.
Cavaco lembra que alertou para “rumo explosivo” das Finanças
Candidato presidencial recorda que não pode demitir o Governo. No primeiro acto público na qualidade de candidato à presidência da República, Cavaco Silva lembrou na Universidade Católica que avisou, há quase um ano, para o rumo explosivo que o país estava a seguir. No discurso de ano novo “afirmei, tendo presente o elevado nível de desemprego do país, tendo presente o nível de endividamento externo de Portugal e o desequilíbrio das nossas finanças públicas, o país caminhava para uma situação explosiva. O Chefe de Estado diz que esta é “talvez, a afirmação mais forte que alguma vez um Presidente da República pode fazer em público”. Perante uma plateia de estudantes, Cavaco Silva avisou que, mesmo que quisesse não podia demitir o primeiro-ministro. Acrescentou que espera que a Assembleia da República fiscalize o trabalho do Executivo, como lhe compete.
Belmiro de Azevedo vai votar em Cavaco Silva
Cavaco Silva que recebe um apoio do mundo empresarial. Belmiro de Azevedo escreve um artigo a que será publicado amanhã, no Expresso, a manifestar o seu apoio à recandidatura do Presidente da República. Num longo texto, o fundador da Sonea justifica esta decisão acreditando que o actual chefe do Estado é o único que pode dar mais garantias aos portugueses. Esta é a segunda vez que Belmiro de Azevedo manifesta publicamente o apoio a um candidato à Presidência da República. A primeira foi em 1985, a Mário Soares. O fundador da SONAE diz que, com esta decisão, pretende contribuir para o debate sobre o futuro do país. Este apoio acontece 11 meses depois de Belmiro de Azevedo, em entrevista à revista "Visão", ter acusado Cavaco Silva de ser um "ditador". O Presidente da República já foi hoje questionado pelos jornalistas sobre o apoio anunciado por Belmiro de Azevedo, mas preferiu não fazer comentários.
Meteorologia - Frio chega em força
Leiria, Viseu, Vila Real e Bragança com temperaturas negativas. Já a chuva vai cair esta noite um pouco por todo o continente melhorando gradualmente ao longo do fim-de-semana. O frio vai estar de regresso este fim-de-semana. Segundo o Instituto de Meteorologia, os termómetros podem esta noite chegar aos 5 graus negativos na região norte do Continente, em concreto no distrito de Bragança. O Instituto de Meteorologia colocou sob aviso amarelo seis distritos por causa das baixas temperaturas: Bragança, Braga, Vila Real, Aveiro, Guarda e Leiria. Já a chuva vai cair esta noite um pouco por todo o continente, melhorando gradualmente ao longo do fim-de-semana. Quanto à Madeira, a chuva só vai dar tréguas amanhã uma vez que a precipitação regressa em força no domingo.
Cavaco Silva sobe para 57% e Manuel Alegre desce para 32%, indica sondagem Renascença, SIC, "Expresso". Fundador do grupo Sonae acredita que o actual chefe do Estado é o candidato que pode dar mais garantias aos portugueses.
Uma sondagem da Eurosondagem para a Renascença, SIC e "Expresso" confirma uma anterior, atribuindo a Aníbal Cavaco Silva uma vitória, à primeira volta, nas eleições Presidenciais. O actual Presidente da República recolhe 57% das intenções de voto, enquanto o segundo candidato mais votado, Manuel Alegre, consegue reunir 32% das intenções. Distantes ficam os restantes três candidatos: Fernando Nobre, com 5,2%, Francisco Lopes, com 4,8%, e Defensor Moura, com 1%. Em relação ao números da EuroSondagem de Setembro, Cavaco Silva sobe 2,1% e Francisco Lopes mantém a percentagem. Os outros candidatos registam descidas: Defensor de Moura cai uma 0,1%, enquanto Fernando Nobre e Manuel Alegre perdem 1%.
Cavaco vencedor em todas as regiões
No desdobramento por regiões, a sondagem mostra que Cavaco Silva é o mais votado em todas elas. Na Área Metropolitana de Lisboa (47,3%) e no Sul (46%), o candidato-presidente não atinge os 50%, mas nas outras três regiões surge bem acima da metade das preferências. A Norte, ultrapassa mesmo os dois terços, com 67,7%. A região onde Manuel Alegre consegue melhor percentagem é a do Sul, com 40,8% das intenções de voto, mas, ainda assim, abaixo de Cavaco Silva. O Sul é também a região mais "amiga" de Francisco Lopes: o candidato do PCP obtém aí a sua melhor percentagem, com 8,6%. Para Fernando Nobre, a região mais favorável é a Área Metropolitana do Porto, onde obtém 5,8%, e para Defensor Moura é o Norte, onde consegue 1,8%. As eleições presidenciais estão marcadas para 23 de Janeiro do próximo ano.
Ficha técnica
Estudo de Opinião efectuado pela Eurosondagem, S.A. nos dias 18 a 23 de Novembro de 2010, tendo como Universo a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental. Entrevistas directas e pessoais, realizadas por entrevistadores seleccionados e supervisionados, em 20 Freguesias de Portugal Continental escolhidas de modo a que, no seu conjunto, o resultado verificado nas últimas eleições para a Presidência da República se aproxima do resultado nacional. Aos entrevistados foi apresentado um Boletim de Voto, sendo-lhes solicitado que assinalassem, no mesmo, a sua intenção de voto e que o colocassem na urna fechada de que o entrevistador dispunha para o efeito. A lista dos candidatos foi apresentada por ordem alfabética. Foram validadas 2.069 respostas, que constituem a amostra, distribuídas, em termos geográficos, por: - Região Norte, 20,5%; A.M. do Porto, 15,0%; Região Centro, 29,6%; A.M. de Lisboa, 25,2%; e Região Sul, 9,7%. O erro máximo da Amostra é de 2,15%, para um grau de probabilidade de 95,0%.
Cavaco lembra que alertou para “rumo explosivo” das Finanças
Candidato presidencial recorda que não pode demitir o Governo. No primeiro acto público na qualidade de candidato à presidência da República, Cavaco Silva lembrou na Universidade Católica que avisou, há quase um ano, para o rumo explosivo que o país estava a seguir. No discurso de ano novo “afirmei, tendo presente o elevado nível de desemprego do país, tendo presente o nível de endividamento externo de Portugal e o desequilíbrio das nossas finanças públicas, o país caminhava para uma situação explosiva. O Chefe de Estado diz que esta é “talvez, a afirmação mais forte que alguma vez um Presidente da República pode fazer em público”. Perante uma plateia de estudantes, Cavaco Silva avisou que, mesmo que quisesse não podia demitir o primeiro-ministro. Acrescentou que espera que a Assembleia da República fiscalize o trabalho do Executivo, como lhe compete.
Belmiro de Azevedo vai votar em Cavaco Silva
Cavaco Silva que recebe um apoio do mundo empresarial. Belmiro de Azevedo escreve um artigo a que será publicado amanhã, no Expresso, a manifestar o seu apoio à recandidatura do Presidente da República. Num longo texto, o fundador da Sonea justifica esta decisão acreditando que o actual chefe do Estado é o único que pode dar mais garantias aos portugueses. Esta é a segunda vez que Belmiro de Azevedo manifesta publicamente o apoio a um candidato à Presidência da República. A primeira foi em 1985, a Mário Soares. O fundador da SONAE diz que, com esta decisão, pretende contribuir para o debate sobre o futuro do país. Este apoio acontece 11 meses depois de Belmiro de Azevedo, em entrevista à revista "Visão", ter acusado Cavaco Silva de ser um "ditador". O Presidente da República já foi hoje questionado pelos jornalistas sobre o apoio anunciado por Belmiro de Azevedo, mas preferiu não fazer comentários.
Meteorologia - Frio chega em força
Leiria, Viseu, Vila Real e Bragança com temperaturas negativas. Já a chuva vai cair esta noite um pouco por todo o continente melhorando gradualmente ao longo do fim-de-semana. O frio vai estar de regresso este fim-de-semana. Segundo o Instituto de Meteorologia, os termómetros podem esta noite chegar aos 5 graus negativos na região norte do Continente, em concreto no distrito de Bragança. O Instituto de Meteorologia colocou sob aviso amarelo seis distritos por causa das baixas temperaturas: Bragança, Braga, Vila Real, Aveiro, Guarda e Leiria. Já a chuva vai cair esta noite um pouco por todo o continente, melhorando gradualmente ao longo do fim-de-semana. Quanto à Madeira, a chuva só vai dar tréguas amanhã uma vez que a precipitação regressa em força no domingo.
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