O sonho terminou... Villa marca por Espanha, desmorona a ilusão e despacha Portugal do Mundial na África do Sul. Os espanhóis passam às quartas de final e terão o Paraguai pela frente.
Rivais históricos desde Aljubarrota, Espanha e Portugal entraram em campo na tarde de ontem e a disputa, que em tempos atrás era por novas terras, desta vez , foi por uma vaga nas quartas de final do Mundial de Futebol 2010. Neste clássico ibérico, que foi inédito em Mundiais, quem se deu melhor foi a Espanha, graças ao golo de David Villa, embora a equipe de Portugal tenha feito uma boa exibição, não alcansando porém nenhul golo. E são estes que valem..A partida mal havia começado e já a Espanha dava o seu primeiro tiro para dar início à guerra. Com menos de um minuto de jogo, Torres recebe o passe pelo lado esquerdo, corta para o meio e chuta com força para uma boa defesa de Eduardo. Quatro minutos depois, mais uma polémica envolvendo a arbitragem. Fernando Torres avançou e driblou Coentrão, que o derrubou dentro da área, mas o árbitro nada assinalou.
A fúria espanhola parecia ter um mapa nas mãos e descoberto que o lado direito da defesa portuguesa era o "caminho para as Índias" e começou a pressionar. Porém, o avanço de Capdevila fez surgirem espaços na defesa espanhola e Ricardo Costa começou a ir ao ataque, criando algumas boas oportunidades. Apesar do domínio espanhol em posse da bola, quem chegou mais perto de marcar foi Portugal. Aos 20 minutos, depois de uma boa troca de passes, Tiago Mendes arriscou de fora da área e Casillas só teve tempo de atirar a bola para o alto. A bola subiu e ia cair dentro da área de golo, mas o guarda-redes espanhol voltou a tempo de evitar o pior, e recebeu falta de Hugo Almeida. O bom toque ne bola e a coletividade espanhola bateram de frente com a velocidade e individualismo português e o placar não foi modificado no primeiro tempo.
Os 45 minutos finais do jogo não mudaram muito de panorama. A fúria de Espanha mantinha o domínio da bola, e Portugal insistia nas saídas em velocidade, dependendo do lampejo de alguns jogadores. Aos seis minutos da segunda parte, a torcida portuguesa quase comemorou o primeiro golo da partida quando Hugo Almeida cruzou pela esquerda e a bola desviou-se no joelho de Puyol, tirando Casillas da jogada. Mas a bola, caprichosamente, passou do lado da trave. Nove minutos depois foi a vez dos espanhóis assustarem a defesa adversária. Sergio Ramos cruzou e Llorente cabeceou sozinho para uma grande defesa de Eduardo. No lance seguinte, Villa chutou de longe e a bola, mais uma vez, passou perto. Era o golo da Espanha amadurecer...
A equipe de Vicente del Bosque balançou a rede aos 17 minutos, depois de uma ótima troca de passes na frente da área, Xavi, de calcanhar, achou Villa, que recebeu em posição irregular e chuta para a boa defesa do guarda-redes português. O camisa 7 espanhol, porém, aproveitou a recarga e tocou por cima de Eduardo para abrir o placar. Um golo indefensável para qualquer equipe do Mundo. Os pupilos de Carlos Queiroz sentiram o golpe e acabaram por recuar, trazendo ainda mais a Espanha para o seu campo. A fúria então, continuou a pressionar atrás do segundo golo. E quase alcançaram aos 31 minutos, quando Villa chutou de longe e, mais uma vez, Eduardo evitou brilhantemente.
Portugal então, além de Espanha, começou a ter outro adversário: o relógio. O desespero português aumentou a 20 minutos do final, e as jogadas ofensivas não eram efetivas. O que já estava mau, ficou ainda pior quando Portugal perdeu um jogador: Ricardo Costa foi expulso depois de uma falta assinalada em Capdevilla. O fim do jogo estava próximo, e vitória da Espanha visível, para desespero das hostes presenbtes, e doa ausentes que despovoaram as cidades para assistirem ao jogo pela TV. Assim, Portugal não conseguiu repetir a campanha de 2006 e diz adeus (de cabeça erguida) Ao Mundial da África do Sul. Já os espanhóis continuam a sua caminhada em fúria, na busca do título Mundial ao enfrentarem o Paraguai nas quartas de final. Tudo “hablado en espanholês”!
A equipe de Vicente del Bosque balançou a rede aos 17 minutos, depois de uma ótima troca de passes na frente da área, Xavi, de calcanhar, achou Villa, que recebeu em posição irregular e chuta para a boa defesa do guarda-redes português. O camisa 7 espanhol, porém, aproveitou a recarga e tocou por cima de Eduardo para abrir o placar. Um golo indefensável para qualquer equipe do Mundo. Os pupilos de Carlos Queiroz sentiram o golpe e acabaram por recuar, trazendo ainda mais a Espanha para o seu campo. A fúria então, continuou a pressionar atrás do segundo golo. E quase alcançaram aos 31 minutos, quando Villa chutou de longe e, mais uma vez, Eduardo evitou brilhantemente.
Portugal então, além de Espanha, começou a ter outro adversário: o relógio. O desespero português aumentou a 20 minutos do final, e as jogadas ofensivas não eram efetivas. O que já estava mau, ficou ainda pior quando Portugal perdeu um jogador: Ricardo Costa foi expulso depois de uma falta assinalada em Capdevilla. O fim do jogo estava próximo, e vitória da Espanha visível, para desespero das hostes presenbtes, e doa ausentes que despovoaram as cidades para assistirem ao jogo pela TV. Assim, Portugal não conseguiu repetir a campanha de 2006 e diz adeus (de cabeça erguida) Ao Mundial da África do Sul. Já os espanhóis continuam a sua caminhada em fúria, na busca do título Mundial ao enfrentarem o Paraguai nas quartas de final. Tudo “hablado en espanholês”!
Cristiano Ronaldo sai do estádio sem se pronunciar... O astro não quis falar nem com os companheiros espanhóis do Real Madrid.
A despedida da África do Sul, após derrota de 1 a 0 para a Espanha, deixou muito abalado o atacante e capitão da seleção portuguesa, Cristiano Ronaldo. O galático não "deu bola" para os companheiros, e saiu do Estádio Green Point sem dar declarações na zona mista, e nem com os companheiros de Real Madrid (ESP) ele quis conversa.
Tudo que o craque português queria era pedir desculpas para os portugueses, que apoiaram muito a seleção durante o Mundial.
Antes da partida ele estava animado e conversou com todos os companheiros do clube espanhol, que se mostraram surpresos com a atitude após a partida.
Outro português, que também joga nos merengues, o atacante Pepe, deu toda a atenção aos companheiros e, inclusive, trocou de camisa com o lateral-direito, Sergio Ramos.
FICHA TÉCNICA:
ESPANHA 1 - 0 PORTUGAL
Estádio: Green Point, na Cidade do Cabo (AFS) - Data/hora: 29/06/2010 - 15h00 (Portugal)
Árbitro: Hector Baldassi (ARG) - Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Hernan Maidana (ARG)
ESPANHA: Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso (Marchena - 47/2ºT), Xavi e Iniesta; David Villa (Pedro - 42/2ºT) e Fernando Torres (Fernando Llorente - 13/2ºT)
Ténico: Vicente del Bosque
PORTUGAL: Eduardo; Ricardo Costa, Ricardo Carvalho , Bruno Alves e Fábio Coentrão; Pepe (Pedro Mendes - 28/2ºT), Tiago Mendes, Raul Meireles e Simão Sabrosa (Liedson - 27/2ºT); Cristiano Ronaldo e Hugo Almeida (Danny - 13/2ºT)
Técnico: Carlos Queiroz
Cartões amarelos: Xabi Alonso (ESP)
Cartões vermelhos: Ricardo Costa - 43/2ºT (POR)
Golos: David Villa, 17'/2ºT (1-0)
Ténico: Vicente del Bosque
PORTUGAL: Eduardo; Ricardo Costa, Ricardo Carvalho , Bruno Alves e Fábio Coentrão; Pepe (Pedro Mendes - 28/2ºT), Tiago Mendes, Raul Meireles e Simão Sabrosa (Liedson - 27/2ºT); Cristiano Ronaldo e Hugo Almeida (Danny - 13/2ºT)
Técnico: Carlos Queiroz
Cartões amarelos: Xabi Alonso (ESP)
Cartões vermelhos: Ricardo Costa - 43/2ºT (POR)
Golos: David Villa, 17'/2ºT (1-0)