Poderá, deverá haver excepções no exercício da política, mas a generalidade confirma a regra e não se pode confundir a árvore com a floresta de mentiras que rompe por Portugal de Norte ao Sul. O curioso, é que nem sempre foi assim. Mas nos dias de hoje...
O Governo anuncia que vai limitar despesas com medicamentos. O Ministério da Saúde fez saber que este ano vai limitar as despesas com medicamentos a um ponto percentual acima da inflação e a dois pontos nos medicamentos fornecidos nos hospitais.
O Governo impõe como regra o equilíbrio orçamental para os pedidos dos serviços. Os serviços do Estado que peçam um reforço orçamental só o podem receber se apresentarem um "plano que preveja a redução, de forma sustentável, da correspondente despesa", e que carece de autorização prévia de um governante.
O Governo vai limitar novas contratações na Função Pública após redução de 73 mil funcionários em 2009. O Governo pretende manter em 2010 a regra de contratação de um novo trabalhador em funções públicas por cada dois que saiam, um mecanismo que permitiu reduzir na última legislatura perto de 73 mil funcionários públicos. Os funcionários públicos vão perder poder de compra.
O Governo estuda o aumento de novas portagens em SCUT. O Governo vai estudar a possibilidade e as condições de introduzir novas portagens em auto-estradas em regime SCUT para além das já anunciadas, segundo uma versão preliminar do Orçamento do Estado.
O Governo dá incentivo mínimo à compra de carros eléctricos limitado a 5 mil unidades até 2012. Depois de anunciar que apoiava a iniciativa, o Governo vai limitar às primeiras cinco mil unidades o incentivo de 5 mil euros concedido a quem comprar um veículo eléctrico até final de 2012, indica uma proposta preliminar do Orçamento do Estado 2010.
O Governo vai congelar os salários com objectivo de reduzir um défice acima de 9% do PIB para 8,3% em 2010. Desemprego sobe, a miséria aumenta.
O Governo vai... O Governo faz, o governo estuda, limita, aumenta, impõe, reduz, congela, aperta o cinto, estrafega os portugueses para corrigir as burrices que os políticos vêm fazendo ao longo dos anos. Num país decrépito financeiramente, sem investimento, nem industria e pouquíssimo comércio, com população quase miserável, a rondar o limiar da pobreza, o Governo faz ainda outras coisas inconcebíveis. Eis a notícia:
“O Governo, Portugal vai emprestar 140 milhões a Angola.
Com o FMI a anunciar a dívida externa de Portugal a passar dos 100% do PIB, o Governo comprometeu-se a para ajudar a milionária terra de Luanda. Portugal em colaboração com o Brasil, comprometeu-se com o Fundo Monetário Internacional (FMI) a emprestar a Angola até 200 milhões de dólares (cerca de 140 milhões de euros) já em 2010, ao abrigo do megaempréstimo no valor de 2,35 mil milhões de euros organizado pelo Fundo à ex-colónia portuguesa e a entrar nos cofres de Luanda já em Março próximo.
O Ministério das Finanças, tutelado por Teixeira dos Santos, recusa - desde a semana passada – a confirmar o empréstimo do Governo de Portugal ao país africano, bem como a certificar os montantes associados ao crédito, mas Luanda e Brasília confirmam a participação de Lisboa no megaempréstimo. Como será lógico, o crédito obrigará Portugal a endividar-se ainda mais no exterior, num contexto de aumento das taxas de juro, para, por sua vez, emprestar ao Governo do milionário Eduardo dos Santos.
A dívida externa portuguesa ultrapassa os 100% do produto interno bruto (PIB), de acordo com os dados mais recentes do Banco de Portugal, e deverá aumentar nos próximos dois anos, com as casas de rating a ameaçar Portugal com o aumento das taxas de juro que remuneram a dívida. Em 2009, o desequilíbrio das contas do País com o estrangeiro (défice externo) situou-se em 8,2% do produto e deverá agravar-se este ano para os 9,8% do PIB, o que por si só é o suficiente para aumentar a dívida acumulada dos portugueses ao estrangeiro. Ou seja, Portugal, neste momento, vive à custa das poupança dos estrangeiros, já que tem de contratar empréstimos para pagar o défice externo.
Este crédito a Angola destina-se a fazer face ao elevado défice externo daquele país africano, neste momento com uma grave crise na balança de pagamentos, provocada por uma forte queda nas exportações de ramas petrolíferas e dos respectivos preços em finais de 2008 e 2009. Uma crise na balança de pagamento que já estava, desde o ano passado, a causar problemas financeiros a algumas empresas que realizam negócios com angolanos. De acordo com a revista Exame de Angola, em Junho de 2009, as reservas cambiais de Angola davam somente para pagar 2,75 meses de importações, quando o FMI aponta como óptimo um nível de reservas que sustentem entre "três e seis meses de importações".
Sobre esta nova decisão do Governo de José Sócrates, os portugueses deverão ter a sua própria opinião. Porém, a minha, que vale tão pouco como um voto – ou ajudará no mínimo ao esclarecimento de outras – é simples e objectiva: É absolutamente vergonhosa esta decisão de empréstimo, quando se sabe que o nosso Governo está com um défice de 9,3%, e não consegue dar apoios para evitar o desemprego, mas injecta dinheiro “sob empréstimo” num país riquissimo, pese embora esse mesmo país esteja nas mãos de uma grande família, e o povo esteja a sofrer da forma que todos sabemos, assistindo impávido e sereno ao despesismo nacional, aos investimentos no exterior, à opulência dos estadistas angolanos. Uma vergonha!
Há quem já tenha escrito que foi para isto que ficamos reduzidos ao nosso mísero cantinho com o 25 de Abril. Para ver meia dúzia de nababos se banquetearem à vontade com as riquezas das ex-colónias, e aqui, reduzirem-nos à mais triste miséria e dependência da Europa? Será necessário endividar-nos para ajudar um país que tem petróleo, ouro, diamantes, carvão e as melhores condições para agricultura do café, do açúcar, etc. Será que os portugueses estão a ficar senis? Até à revolução dos cravos, as nossas colónias sustentavam a riqueza dos priveligiados da ditadura salazarenta-marcelista, e cabe-nos agora a nós, logo agora neste contexto de miséria, sustentar a riqueza deles? Por favor, quem fez a descolonização que responda, pois ainda vivem e há muito que deveriam ter sido responsabilizados, por terem agido levianamente e traído os milhares de portugueses que lá viviam com suas famílias, e foram selváticamente barbarizados, vitimas das catanas afiadas.
Há quem já tenha escrito que foi para isto que ficamos reduzidos ao nosso mísero cantinho com o 25 de Abril. Para ver meia dúzia de nababos se banquetearem à vontade com as riquezas das ex-colónias, e aqui, reduzirem-nos à mais triste miséria e dependência da Europa? Será necessário endividar-nos para ajudar um país que tem petróleo, ouro, diamantes, carvão e as melhores condições para agricultura do café, do açúcar, etc. Será que os portugueses estão a ficar senis? Até à revolução dos cravos, as nossas colónias sustentavam a riqueza dos priveligiados da ditadura salazarenta-marcelista, e cabe-nos agora a nós, logo agora neste contexto de miséria, sustentar a riqueza deles? Por favor, quem fez a descolonização que responda, pois ainda vivem e há muito que deveriam ter sido responsabilizados, por terem agido levianamente e traído os milhares de portugueses que lá viviam com suas famílias, e foram selváticamente barbarizados, vitimas das catanas afiadas.
Pois, eu sei que isso vai longe... Mas o que aí vem também nada nos agrada. E porquê? Segundo li no ano passado, a revista Forbes catalogou o dos Santos como a quarta maior fortuna de África. Quarta! Então, há quem pergunte: Angola está tão pobrezinha que precise de ajuda? Ou aqui há negociata de gandes interesses com dividentos inexplicáveis, ou devemos estar a ser mais uma vez gandes burros, não abrindo os olhos na altura certa, como no tempo da "descolonização exemplar"?
Há quem diga que tudo isto é uma palhaçada. Eu digo: uma perfeita imbecilidade! Angola é um dos países mais ricos do mundo, e está bem claro que quem vai ganhar com isto são os verdadeiros intermediários desta operação multimilionária, e (para mim) escandalosa. O nosso país precisa de dinheiro nas empresas, nas escolas, nos hospitais, nas ajudas aos desempregados, na inovação tecnologica e em outras áreas de desenvolvimento social, mas "ele" não aparece. Desse dinheiro que será em breve entregue a Angola quase de certeza que uns tanto por % vão para algumas contas privadas offshores algures no mundo, para que alguém mais tarde possa re-investir em Portugal ou na propria Angola. O jogo é muito simples, claro e evidente... Como se de uma gigantesca lavagem de dinheiro a céu aberto se tratasse. O argumento que nos dão, de que em Angola estão várias empresas portuguesas não chega nem é válido, porque é conhecida a razão por que algumas lá estão, e de outras como a Sonae se prepararem para instalar: poderem ganhar muito e rápido dinheiro, num país (que se mantém) engolido por "abrutes" educados em outros continentes. Aquele Presidente (o Pai) e aquela grande e jovem empresária (a Filha), detentores de grande parte do PIB angolano, eles que emprestem aos compatriotas, e paguem na medida daquilo que Angola deve!
Triste mesmo é verificar o que se passa neste momento no nosso país, que dá pelo nome de Portugal, com o conluio dos partidos da oposição.
Há quem diga que tudo isto é uma palhaçada. Eu digo: uma perfeita imbecilidade! Angola é um dos países mais ricos do mundo, e está bem claro que quem vai ganhar com isto são os verdadeiros intermediários desta operação multimilionária, e (para mim) escandalosa. O nosso país precisa de dinheiro nas empresas, nas escolas, nos hospitais, nas ajudas aos desempregados, na inovação tecnologica e em outras áreas de desenvolvimento social, mas "ele" não aparece. Desse dinheiro que será em breve entregue a Angola quase de certeza que uns tanto por % vão para algumas contas privadas offshores algures no mundo, para que alguém mais tarde possa re-investir em Portugal ou na propria Angola. O jogo é muito simples, claro e evidente... Como se de uma gigantesca lavagem de dinheiro a céu aberto se tratasse. O argumento que nos dão, de que em Angola estão várias empresas portuguesas não chega nem é válido, porque é conhecida a razão por que algumas lá estão, e de outras como a Sonae se prepararem para instalar: poderem ganhar muito e rápido dinheiro, num país (que se mantém) engolido por "abrutes" educados em outros continentes. Aquele Presidente (o Pai) e aquela grande e jovem empresária (a Filha), detentores de grande parte do PIB angolano, eles que emprestem aos compatriotas, e paguem na medida daquilo que Angola deve!
Triste mesmo é verificar o que se passa neste momento no nosso país, que dá pelo nome de Portugal, com o conluio dos partidos da oposição.
Angola divide a sua riqueza (petróleo, diamantes, etc.) com a América e outros países que não Portugal. Mas para os ajudar na saúde, (nós, portugueses temos lista de espera nos hospitais de anos, mas para os PALOP'S, arranjam-se sempre vagas), e agora na economia, aí Portugal é o primeiro a chegar-se á frente. É realmente gritante a medida tomada por este Governo, sabendo como são geridos os dinheiros em Angola, onde o seu principal governante (e familia) ficam cada vez mais ricos. O empréstimo de Portugal só pode ter como intenção as contrapartidas que daí vão caír nos bolsos de alguma gente nesse nosso País cada vez mais mal frequentado e conspurcado de tanto parasita que aí se acoita e instalou. Até quando vão os portugueses aguentar este tipo de políticos, que à margem da vontade do povo continuam a fazer aquilo que ele (povo) não quer, mas que também nada reclama?
É evidente, que esta divida nunca será paga e um dia será perdoada. Os principais ganhadores serão os"donos" do FMI que ditarão quais as cedências que Angola terá que fazer para compensar o perdão; infelizmente aí veremos que Portugal ficará de fora pela sua falta influência nesse organismo para não falar no trauma de país antigo-colonizador. Pior mesmo é se a retoma económica for em W, aos soluços, aí verão que este "dinheiro que anda a ser negociado há mais de 6 meses", não vá chegar e Angola “rapidamente e em força”, com os angolanos a pedirem mais algum para evitar que o país não caia no caos económico com os inevitáveis tumultos sociais.
É uma vergonha que haja dinheiro para emprestar e dar aos PALOPS, e não apareça dinheiro nem investimento para dinamizar a economia nacional; que Portugal seja até hoje o único país que não indemnizou os espoliados das suas ex-colónias. Para existir cooperação, esta terá que ser nos dois sentidos. Mas ela só se vê a ser promovida por um deles. Qual é, por exemplo, a cooperação de Moçambique para com Portugal? Ou de Angola? Mas a de Portugal está sempre na 1ª. linha a ser exigida e lembrada. Quando é que o Governo Português deixa de ter complexos em relação à descolonização? Para quando uma triagem e solução para os retornados das ex-colónias? Se há os que recuperaram, muitos outros continuam mal, e muitos deles nunca mais conseguiram recuperar até hoje o que perderam. Veja-se como exemplo, a Itália, que indemnizou os seus cidadãos pelos bens perdidos nas ex-colónias portuguesas. Não esteve à espera do Governo Português para decidir.
É evidente, que esta divida nunca será paga e um dia será perdoada. Os principais ganhadores serão os"donos" do FMI que ditarão quais as cedências que Angola terá que fazer para compensar o perdão; infelizmente aí veremos que Portugal ficará de fora pela sua falta influência nesse organismo para não falar no trauma de país antigo-colonizador. Pior mesmo é se a retoma económica for em W, aos soluços, aí verão que este "dinheiro que anda a ser negociado há mais de 6 meses", não vá chegar e Angola “rapidamente e em força”, com os angolanos a pedirem mais algum para evitar que o país não caia no caos económico com os inevitáveis tumultos sociais.
É uma vergonha que haja dinheiro para emprestar e dar aos PALOPS, e não apareça dinheiro nem investimento para dinamizar a economia nacional; que Portugal seja até hoje o único país que não indemnizou os espoliados das suas ex-colónias. Para existir cooperação, esta terá que ser nos dois sentidos. Mas ela só se vê a ser promovida por um deles. Qual é, por exemplo, a cooperação de Moçambique para com Portugal? Ou de Angola? Mas a de Portugal está sempre na 1ª. linha a ser exigida e lembrada. Quando é que o Governo Português deixa de ter complexos em relação à descolonização? Para quando uma triagem e solução para os retornados das ex-colónias? Se há os que recuperaram, muitos outros continuam mal, e muitos deles nunca mais conseguiram recuperar até hoje o que perderam. Veja-se como exemplo, a Itália, que indemnizou os seus cidadãos pelos bens perdidos nas ex-colónias portuguesas. Não esteve à espera do Governo Português para decidir.
Independência, solidariedade, sim senhor. Roubo, mexer nos bolsos dos portugueses, é que não!
Este empréstimo é mais uma vergonha nacional!
Carlos Ferreira