Reviver as origens no esplendor do passado
É o maior acontecimento cultural do Algarve. São oito dias de festa, com história, cortejos, torneios medievais, espectáculos e muita animação, dentro do espírito em que Silves viveu em épocas remotas.
A sexta edição da Feira Medieval de Silves terá lugar entre os dias 8 e 16 de Agosto de 2009, realizando-se este evento no centro histórico da cidade, com horário de abertura às 18h00 e de encerramento à 01h00. Serão, pois, nove dias de recriação histórica do período medieval da antiga capital do Reino do Algarve.
O grande propósito deste evento é proporcionar a crianças, idosos, jovens e demais população que visite a cidade uma visão do que ela terá sido outrora e da sua importância incontornável na história do Al-Gharb, para além de potenciar o turismo cultural e a promoção do concelho, apresentando-o como uma zona chave numa região onde o tipo de Turismo instalado é o de Sol e Praia.
A organização da Feira está a cargo da Câmara Municipal de Silves, através da sua Divisão de Educação, Cultura, Turismo e Património, e promete ser uma vez mais o grande acontecimento cultural do verão algarvio.
Uma estória dentro da História
A preocupação em situar historicamente a recriação do espaço e factos dramatizados ao longo dos nove dias do evento nos séculos XI, XII e XIII tem ligação directa com os acontecimentos vividos nessa época, permitindo que os primeiros dias da Feira sejam de influência predominantemente árabe ainda que repletos de batalhas que resultavam em alterações nos desígnios da soberania sobre a cidade de Silves e os últimos dias sejam de influência marcadamente cristã. Este facto, transforma-a num evento de referência nacional, com um carácter lúdico, turístico e cultural único.
Mil e um personagens deambularão pelas ruas íngremes e estreitas do centro histórico, agora engalanadas para receber reais acontecimentos e outros. Num cenário natural e único no que concerne ao património edificado, do vermelho do grés que coabita com o ocre que pincelou beirais e paredes, passando por pátios e varandas, passarão figuras do povo, do clero ou da nobreza, homens de armas e muitos outros, que entre sons e cheiros característicos, serão um apelo constante aos sentidos e ao imaginário de cada um.
Do rio Arade ao Castelo haverá todo um ambiente de festa e de descoberta contínua. A história será contada não só através das várias representações, mas também pela cenografia envolvente e por inúmeros apontamentos que surgirão, ora num painel, ora numa exposição, ou até mesmo num edital.
Dia 8 de Agosto, os tambores irão rufar por toda a cidade, músicos, bailarinos, outros artistas e personagens da história, juntar-se-ão e junto ao cais esperarão Ibn Mozaine, nomeado governador de Silves, quando esta cidade integrava o Al-Andalus. Depois continuarão por oito dias de festa, onde o Algarve Medieval é rei e senhor.
Liberdade e o Direito de Expressão
Neste blog praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão, próprios de Sociedades Avançadas !
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Hoje, algarvia canta Fado na RTP
Raquel Peters em “directo”
Albufeirense de gema, formada em psicologia e de voz melodiosa, mostra que a alma fadista não tem fronteiras.
A conhecida cantora albufeirense que venceu em 2005 a Grande Noite do Fado, em Lisboa e participou em 2004 no programa de homenagem a Amália Rodrigues, intitulado “Amália - É Impossível Esquecê-la”, é hoje uma das atracções do programa “Verão Total”, da RTP1, entre as 10h e às 12.15h, em “directo”, interpretando fados do seu repertório com intervenções.
Raquel Peters nasceu em Albufeira em 1984. Completou 10 anos de estudos musicais nos Conservatórios de Música de Faro e de Albufeira. Em paralelo com a sua carreira de fadista, não descurou o seu percurso académico, tendo concluído a licenciatura em Psicologia Clínica.
Hoje, o fado é um complemento de vida para a cantora, que afirma, “ganhar esse prémio já não é sinónimo de sucesso numa carreira. É mais um título, e isso é o que não falta por aí! Orgulho-me muito de ter ganho. Acho que foi uma vitória com um sabor muito especial. Há 53 anos que ninguém do Algarve ganhava a Grande Noite do Fado em Lisboa. Foi gratificante, mas não é indicativo de coisa nenhuma. A minha vida continua quase igual. Ganhei sim mais experiência e conhecimento sobre as pessoas”.
Para Raquel Peters, o velho ditado tão bem interpretado pelos “velhos do Restelo, continua actual. Só o cenário mudou. Santos da terra... “Infelizmente, é verdade. Ainda continua a existir a mentalidade de que, o que vem de fora é que é bom, e o que é algarvio, da região é mau. Temos de inverter esta tendência. Há bom e mau em todo o lado, por todo o país. Se não cantar-mos, não poderemos profissionalizar-mo-nos, nem mostrar o nosso potencial, e não evoluímos profissionalmente.”
Hoje, uma boa oportunidade para os algarvios ficarem atentos ao pequeno écran.
Albufeirense de gema, formada em psicologia e de voz melodiosa, mostra que a alma fadista não tem fronteiras.
A conhecida cantora albufeirense que venceu em 2005 a Grande Noite do Fado, em Lisboa e participou em 2004 no programa de homenagem a Amália Rodrigues, intitulado “Amália - É Impossível Esquecê-la”, é hoje uma das atracções do programa “Verão Total”, da RTP1, entre as 10h e às 12.15h, em “directo”, interpretando fados do seu repertório com intervenções.
Raquel Peters nasceu em Albufeira em 1984. Completou 10 anos de estudos musicais nos Conservatórios de Música de Faro e de Albufeira. Em paralelo com a sua carreira de fadista, não descurou o seu percurso académico, tendo concluído a licenciatura em Psicologia Clínica.
Hoje, o fado é um complemento de vida para a cantora, que afirma, “ganhar esse prémio já não é sinónimo de sucesso numa carreira. É mais um título, e isso é o que não falta por aí! Orgulho-me muito de ter ganho. Acho que foi uma vitória com um sabor muito especial. Há 53 anos que ninguém do Algarve ganhava a Grande Noite do Fado em Lisboa. Foi gratificante, mas não é indicativo de coisa nenhuma. A minha vida continua quase igual. Ganhei sim mais experiência e conhecimento sobre as pessoas”.
Para Raquel Peters, o velho ditado tão bem interpretado pelos “velhos do Restelo, continua actual. Só o cenário mudou. Santos da terra... “Infelizmente, é verdade. Ainda continua a existir a mentalidade de que, o que vem de fora é que é bom, e o que é algarvio, da região é mau. Temos de inverter esta tendência. Há bom e mau em todo o lado, por todo o país. Se não cantar-mos, não poderemos profissionalizar-mo-nos, nem mostrar o nosso potencial, e não evoluímos profissionalmente.”
Hoje, uma boa oportunidade para os algarvios ficarem atentos ao pequeno écran.
Nem macaco se poder ser no Algarve
Preso e humilhado
Apreendido aos donos depois de 30 anos de convívio.
Aconteceu em Faro, os macacos denunciaram o primata, que foi retirado aos donos e vai deixar de viver na “selva” dos humanos.
Só trinta anos (30) anos depois, o Núcleo de Protecção Ambiental da Guarda Nacional Republicana de Faro, em conjunto com elementos do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade de Lisboa (nomes bonitos), procedeu à captura de um primata, vulgarmente denominado “Macaco Verde”, que habitava num apartamento da cidade de Faro.
Além disso, foi preciso uma denúncia (possivelmente, a costumeira vingança de maldade à portuguesa feita pelos macacos pensantes), para dar a conhecer o caso, recentemente denunciado à GNR.
Sabe-se agora que o primata foi trazido "legalmente" da Guiné-Bissau há cerca de trinta anos (30) pelo seu proprietário, estando desde essa altura confinado à varanda do referido apartamento, no centro da capital algarvia. O que revela a ousada intenção de não esconder o seu amigo primata.
Durante trinta anos (30) ninguém deu por nada, nem os macacos que passavam pela rua, ninguém foi infectado nem mordido, ninguém viu o primata. Só o seu dono, com o qual conviveu durante trinta anos (30), que provavelmente o tratou melhor que alguns dos seus vizinhos macacos o tratam a ele.
A GNR justifica a sua acção (evidente, porque não podia voltar as costas ao costumeiro delator primário...) que, para além da ilegalidade (nas leis de hoje) assente na posse deste tipo de animais, ao abrigo da “convenção Cites”, existe ainda o perigo de os mesmos poderem ser portadores de doenças transmissíveis ao Homem.
Mas, trinta anos depois (30)?... O animal em causa será agora sujeito a um período de quarentena, (qual gripe suina) sendo posteriormente integrado num parque ecológico (ou zoológico?).
Só não se sabe se a quarentena é para prevenir o animal do vírus da maldade existente na selva dos humanos, da qual foi testemunha durante trinta anos (30), ou se será puramente para se fazer cumprir trinta anos (30) depois, uma nova lei. Que é cega, e não vê certos macacos que andam por aí...
Apreendido aos donos depois de 30 anos de convívio.
Aconteceu em Faro, os macacos denunciaram o primata, que foi retirado aos donos e vai deixar de viver na “selva” dos humanos.
Só trinta anos (30) anos depois, o Núcleo de Protecção Ambiental da Guarda Nacional Republicana de Faro, em conjunto com elementos do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade de Lisboa (nomes bonitos), procedeu à captura de um primata, vulgarmente denominado “Macaco Verde”, que habitava num apartamento da cidade de Faro.
Além disso, foi preciso uma denúncia (possivelmente, a costumeira vingança de maldade à portuguesa feita pelos macacos pensantes), para dar a conhecer o caso, recentemente denunciado à GNR.
Sabe-se agora que o primata foi trazido "legalmente" da Guiné-Bissau há cerca de trinta anos (30) pelo seu proprietário, estando desde essa altura confinado à varanda do referido apartamento, no centro da capital algarvia. O que revela a ousada intenção de não esconder o seu amigo primata.
Durante trinta anos (30) ninguém deu por nada, nem os macacos que passavam pela rua, ninguém foi infectado nem mordido, ninguém viu o primata. Só o seu dono, com o qual conviveu durante trinta anos (30), que provavelmente o tratou melhor que alguns dos seus vizinhos macacos o tratam a ele.
A GNR justifica a sua acção (evidente, porque não podia voltar as costas ao costumeiro delator primário...) que, para além da ilegalidade (nas leis de hoje) assente na posse deste tipo de animais, ao abrigo da “convenção Cites”, existe ainda o perigo de os mesmos poderem ser portadores de doenças transmissíveis ao Homem.
Mas, trinta anos depois (30)?... O animal em causa será agora sujeito a um período de quarentena, (qual gripe suina) sendo posteriormente integrado num parque ecológico (ou zoológico?).
Só não se sabe se a quarentena é para prevenir o animal do vírus da maldade existente na selva dos humanos, da qual foi testemunha durante trinta anos (30), ou se será puramente para se fazer cumprir trinta anos (30) depois, uma nova lei. Que é cega, e não vê certos macacos que andam por aí...
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Carnaval de Verão 2009
“Romeu e Julieta” em Loulé
Depois do fiasco que foi o Carnaval de Verão de Portimão, inspirado no mais famoso Carnaval musical do mundo – o da Bahia, Loulé quer ter “O sonho de uma noite de verão”. A tradição (e boa organização) é quem manda.
No pico da época estival está na moda fazer ressuscitar o Carnaval. É assim noutras estâncias turísticas internacionais, razão que levou Portimão a apostar numa edição cujo mote tinha tudo para ganhar, mas que uma péssima direcção - alheia à autarquia, deitou a perder pela falta de capacidade de organização, que prometia uma coisa e vendeu outra.
Depois do fiasco que foi o Carnaval de Verão de Portimão, inspirado no mais famoso Carnaval musical do mundo – o da Bahia, Loulé quer ter “O sonho de uma noite de verão”. A tradição (e boa organização) é quem manda.
No pico da época estival está na moda fazer ressuscitar o Carnaval. É assim noutras estâncias turísticas internacionais, razão que levou Portimão a apostar numa edição cujo mote tinha tudo para ganhar, mas que uma péssima direcção - alheia à autarquia, deitou a perder pela falta de capacidade de organização, que prometia uma coisa e vendeu outra.
Agora, é a vez da Câmara de Loulé, que promove mais uma edição do seu Carnaval de Verão, que vai criando raízes. Este ano, o evento decorre a 8 de Agosto, pelas 21h00, na emblemática Avenida José da Costa Mealha. A obra de William Shakespeare - “Sonho de uma Noite de Verão” - vai servir de mote para esta recriação do Carnaval de Fevereiro em pleno calor de Agosto.
São 16 carros alegóricos que vão desfilar ao longo da principal artéria da cidade. A qualidade artística dos carros (a concepção é da responsabilidade de Luís Furtado) surge aqui aliada à sátira social e política. Uma das grandes surpresas vai ser o menino no cavalinho de pau “encarnado” por um político bem conhecido. Mas uma vez que a obra shakespeariana serve de inspiração para este corso, a organização não esqueceu o célebre “Romeu e Julieta”, que será recriado através das personagens de José Sócrates e Manuela Ferreira Leite.
Está prevista também uma forte aposta na animação de solo, com centenas de performers como malabaristas, cuspidores de fogo, palhaços e dezenas de figuras gigantescas de bichos que, de certo, farão as delícias dos mais pequenos.
Os grupos de animação, as escolas de samba e as bailarinas brasileiras completam o programa deste evento que se integra no programa de animação de Verão do Concelho de Loulé. O preço dos bilhetes para este Carnaval é de 2 euros.
São 16 carros alegóricos que vão desfilar ao longo da principal artéria da cidade. A qualidade artística dos carros (a concepção é da responsabilidade de Luís Furtado) surge aqui aliada à sátira social e política. Uma das grandes surpresas vai ser o menino no cavalinho de pau “encarnado” por um político bem conhecido. Mas uma vez que a obra shakespeariana serve de inspiração para este corso, a organização não esqueceu o célebre “Romeu e Julieta”, que será recriado através das personagens de José Sócrates e Manuela Ferreira Leite.
Está prevista também uma forte aposta na animação de solo, com centenas de performers como malabaristas, cuspidores de fogo, palhaços e dezenas de figuras gigantescas de bichos que, de certo, farão as delícias dos mais pequenos.
Os grupos de animação, as escolas de samba e as bailarinas brasileiras completam o programa deste evento que se integra no programa de animação de Verão do Concelho de Loulé. O preço dos bilhetes para este Carnaval é de 2 euros.
Pontos de Renovação e Rota dos Peixes
À conquista comerciantes e consumidores
Mais de 300 participantes e 160 espaços comerciais já aderiram à acção que visa incrementar o comércio tradicional do Centro Histórico de Lagos.
A campanha “Pontos de Renovação”, criada no âmbito das acções de Verão denominada “Rota dos Peixes”, que decorrem na cidade de Lagos, está a revelar-se um sucesso. A iniciativa – que permite trocar as facturas de compras efectuadas nas lojas do Centro Histórico da cidade por diversos prémios – conta já com mais de três centenas de participantes. Também os comerciantes do Centro Histórico aderiram em massa, tendo o número total ultrapassado já as 160 lojas, desde restaurantes, cafetarias, farmácias, lojas de moda e calçado, ópticas, garrafeiras e mini-mercados, entre tantas outras.
“A campanha tem como principal objectivo estimular a permanência de visitantes e turistas no Centro Histórico, local com uma elevada concentração de comércio tradicional, incentivando e contribuindo para o consumo em lojas de rua”, revela Carlos Albuquerque, presidente da FuturLagos, entidade co-promotora, em conjunto com a autarquia. Aquele responsável sublinha a importância deste tipo de acções, dado que se inserem “no processo de renovação urbana da cidade, que visa a requalificação da Frente Ribeirinha e a criação de cerca de 900 lugares de estacionamento, através de dois novos parques subterrâneos”.
Os prémios podem ser levantados num balcão concebido propositadamente para o efeito, situado na Praça Luís de Camões, e que exibe um original formato de aquário. O horário de funcionamento é das 10h00 às 13h00 e das 18h00 às 23h00, diariamente. “Os comerciantes podem aderir em qualquer momento e sem quaisquer custos, beneficiando gratuitamente daquele incentivo às compras nos espaços comerciais do Centro Histórico”, acrescenta Carlos Albuquerque.
Todos os pormenores podem ser consultados no site http://www.pontosderenovacao.com/, onde também é possível aderir à iniciativa, que conta com o apoio de várias associações.
Mais de 300 participantes e 160 espaços comerciais já aderiram à acção que visa incrementar o comércio tradicional do Centro Histórico de Lagos.
A campanha “Pontos de Renovação”, criada no âmbito das acções de Verão denominada “Rota dos Peixes”, que decorrem na cidade de Lagos, está a revelar-se um sucesso. A iniciativa – que permite trocar as facturas de compras efectuadas nas lojas do Centro Histórico da cidade por diversos prémios – conta já com mais de três centenas de participantes. Também os comerciantes do Centro Histórico aderiram em massa, tendo o número total ultrapassado já as 160 lojas, desde restaurantes, cafetarias, farmácias, lojas de moda e calçado, ópticas, garrafeiras e mini-mercados, entre tantas outras.
“A campanha tem como principal objectivo estimular a permanência de visitantes e turistas no Centro Histórico, local com uma elevada concentração de comércio tradicional, incentivando e contribuindo para o consumo em lojas de rua”, revela Carlos Albuquerque, presidente da FuturLagos, entidade co-promotora, em conjunto com a autarquia. Aquele responsável sublinha a importância deste tipo de acções, dado que se inserem “no processo de renovação urbana da cidade, que visa a requalificação da Frente Ribeirinha e a criação de cerca de 900 lugares de estacionamento, através de dois novos parques subterrâneos”.
Os prémios podem ser levantados num balcão concebido propositadamente para o efeito, situado na Praça Luís de Camões, e que exibe um original formato de aquário. O horário de funcionamento é das 10h00 às 13h00 e das 18h00 às 23h00, diariamente. “Os comerciantes podem aderir em qualquer momento e sem quaisquer custos, beneficiando gratuitamente daquele incentivo às compras nos espaços comerciais do Centro Histórico”, acrescenta Carlos Albuquerque.
Todos os pormenores podem ser consultados no site http://www.pontosderenovacao.com/, onde também é possível aderir à iniciativa, que conta com o apoio de várias associações.
Carro eléctrico em Armação de Pêra
Viatura para apoiar o comercio local
Este apoio ao comércio local corresponde a um investimento que ronda os 15 mil euros, tendo o veículo sido fornecido pelo Grupo Roques.
A Câmara Municipal de Silves (CMS) recebeu o seu primeiro veículo eléctrico, o “Mega”, um carro amigo do ambiente, que vai reforçar a frota do Município e deverá apoiar os comerciantes locais de Armação de Pêra, que têm os seus estabelecimentos na frente mar, recolhendo papelões e esvaziando papeleiras em toda a extensão da Avenida.
Para a Presidente da CMS, Isabel Soares, «este é uma forma de colaborar com os empresários de Armação de Pêra, facilitando-lhes todo o processo de recolha de algum lixo na Avenida Beira-mar, já que o trânsito, naquela área, estará condicionado». «A autarquia», refere, «está empenhada em colaborar com os comerciantes e, sobretudo, em melhorar toda a oferta turística em Armação de Pêra, procurando colaborar para a melhoria do ambiente e espera que todos se possam empenhar nesse esforço». Para além disso, Isabel Soares salienta que «a parceria com o Grupo Roques se enquadra numa aposta estratégica da autarquia numa área que não pode ser negligenciada pelas estruturas competentes: o ambiente. É com orgulho e com uma grande noção de consciência cívica que assumimos a nossa responsabilidade na luta por um ambiente mais saudável no município de Silves».
O “Mega” é um carro ecológico ultra-ligeiro, totalmente eléctrico, comercializado em exclusivo para Portugal pelo Grupo Roques. Sendo uma viatura compacta de grande maleabilidade, este veículo permite proceder a operações de deslocação e transporte, sem poluir o ar e com um consumo muito económico de energia. A inexistência de emissão de gases nocivos para a atmosfera e a quase ausência de poluição sonora são dois dos grandes trunfos do Mega.
Este apoio ao comércio local corresponde a um investimento que ronda os 15 mil euros, tendo o veículo sido fornecido pelo Grupo Roques.
A Câmara Municipal de Silves (CMS) recebeu o seu primeiro veículo eléctrico, o “Mega”, um carro amigo do ambiente, que vai reforçar a frota do Município e deverá apoiar os comerciantes locais de Armação de Pêra, que têm os seus estabelecimentos na frente mar, recolhendo papelões e esvaziando papeleiras em toda a extensão da Avenida.
Para a Presidente da CMS, Isabel Soares, «este é uma forma de colaborar com os empresários de Armação de Pêra, facilitando-lhes todo o processo de recolha de algum lixo na Avenida Beira-mar, já que o trânsito, naquela área, estará condicionado». «A autarquia», refere, «está empenhada em colaborar com os comerciantes e, sobretudo, em melhorar toda a oferta turística em Armação de Pêra, procurando colaborar para a melhoria do ambiente e espera que todos se possam empenhar nesse esforço». Para além disso, Isabel Soares salienta que «a parceria com o Grupo Roques se enquadra numa aposta estratégica da autarquia numa área que não pode ser negligenciada pelas estruturas competentes: o ambiente. É com orgulho e com uma grande noção de consciência cívica que assumimos a nossa responsabilidade na luta por um ambiente mais saudável no município de Silves».
O “Mega” é um carro ecológico ultra-ligeiro, totalmente eléctrico, comercializado em exclusivo para Portugal pelo Grupo Roques. Sendo uma viatura compacta de grande maleabilidade, este veículo permite proceder a operações de deslocação e transporte, sem poluir o ar e com um consumo muito económico de energia. A inexistência de emissão de gases nocivos para a atmosfera e a quase ausência de poluição sonora são dois dos grandes trunfos do Mega.
Pensar já na Regionalização
“Mais e melhores oportunidades”
Deputada Jovita Ladeira defende mais competências para as autarquias locais e a criação das cinco regiões administrativas.
A deputada algarvia Jovita Ladeira defende a “Concretização do Processo de Regionalização Administrativa”, Petição discutida na sessão parlamentar do passado dia 23 de Julho, desejando que na próxima legislatura possa avançar-se para a criação das previstas cinco regiões administrativas.
Jovita Ladeira começou por lembrar na sua intervenção que a regionalização sempre foi uma «bandeira» do PS “desde o 25 de Abril” e que foi a atitude referendária do PSD que atrasou todo o processo, aguardando-se agora que possa avançar definitivamente no decorrer da próxima legislatura, mais uma vez por iniciativa do PS.
“O PS de há muito vem pugnando pela regionalização, porque sabe que, desta forma, Portugal poderá ser mais bem organizado, mais bem governado, desenvolver-se-à mais depressa, terá mais justiça social e será mais coeso, e é por isso que os socialistas, e em particular os autarcas, sempre defenderam abnegadamente a concretização desta importante reforma política/administrativa”, sublinhou a parlamentar socialista eleita pelo Algarve.
Jovita Ladeira aposta numa regionalização onde sejam instituídas verdadeiras regiões administrativas, com legitimidade democrática, escala, racionalidade territorial e capacidade de decisão e execução, depois do passo prévio já dado pelo Governo na adopção de um modelo coerente de administração desconcentrada que contempla cinco regiões plano.
Finalmente, Jovita Ladeira considera que “hoje está a instituir-se a época do cidadão. Regionalizar é de facto trazer o poder para junto dos cidadãos e dar aos cidadãos mais e melhores oportunidades”, sendo, portanto, o desígnio da regionalização de obrigatório cumprimento.
Deputada Jovita Ladeira defende mais competências para as autarquias locais e a criação das cinco regiões administrativas.
A deputada algarvia Jovita Ladeira defende a “Concretização do Processo de Regionalização Administrativa”, Petição discutida na sessão parlamentar do passado dia 23 de Julho, desejando que na próxima legislatura possa avançar-se para a criação das previstas cinco regiões administrativas.
Jovita Ladeira começou por lembrar na sua intervenção que a regionalização sempre foi uma «bandeira» do PS “desde o 25 de Abril” e que foi a atitude referendária do PSD que atrasou todo o processo, aguardando-se agora que possa avançar definitivamente no decorrer da próxima legislatura, mais uma vez por iniciativa do PS.
“O PS de há muito vem pugnando pela regionalização, porque sabe que, desta forma, Portugal poderá ser mais bem organizado, mais bem governado, desenvolver-se-à mais depressa, terá mais justiça social e será mais coeso, e é por isso que os socialistas, e em particular os autarcas, sempre defenderam abnegadamente a concretização desta importante reforma política/administrativa”, sublinhou a parlamentar socialista eleita pelo Algarve.
Jovita Ladeira aposta numa regionalização onde sejam instituídas verdadeiras regiões administrativas, com legitimidade democrática, escala, racionalidade territorial e capacidade de decisão e execução, depois do passo prévio já dado pelo Governo na adopção de um modelo coerente de administração desconcentrada que contempla cinco regiões plano.
Finalmente, Jovita Ladeira considera que “hoje está a instituir-se a época do cidadão. Regionalizar é de facto trazer o poder para junto dos cidadãos e dar aos cidadãos mais e melhores oportunidades”, sendo, portanto, o desígnio da regionalização de obrigatório cumprimento.
Segurança infantil
Construção de piscinas tem novas normas
A AMAL produziu orientações relativas à segurança das Piscinas, face aos afogamentos registados no último ano.
Ao longo dos últimos anos temos assistido a diversos acidentes infantis relacionados com a falta de segurança nas piscinas, particularmente o afogamento de crianças até aos cinco anos em piscinas particulares.
Independentemente da segurança a adoptar pelos proprietários nas piscinas já construídas, para colmatar no futuro algumas lacunas sobre segurança, e no sentido de se contribuir para o combate deste drama, entendeu-se produzir no seio da AMAL algumas orientações e medidas que deverão ser aplicadas pelos respectivos municípios, onde sejam apresentados pedidos de aprovação de projectos para a construção de novas piscinas.
Também a DECO lançou um apelo aos pais sobre cuidados a ter nos parques infantis, pedindo que as deficiências encontradas sejam comunicadas às autarquias ou à ASAE. Nesse sentido, pais, educadores e simples acompanhantes das crianças devem verificar o estado de conservação dos parques infantis e denunciar junto das autoridades todas as irregularidades detectadas.
O apelo é da Associação para a Defesa do Consumidor (DECO), numa altura de férias, em que estes equipamentos são mais utilizados. «Brincar muito, mas em segurança» é o lema. A DECO pede especial atenção ao estado de conservação dos equipamentos, à qualidade do pavimento, à existência de vedação e à sinalização para os automobilistas, bem como à higiene e limpeza.
Todas as deficiências encontradas devem ser comunicadas à Câmara Municipal da localidade, se o parque for privado, ou à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), se as instalações pertencerem à autarquia. Segundo a DECO, os parques sem condições não devem ser utilizados.
A AMAL produziu orientações relativas à segurança das Piscinas, face aos afogamentos registados no último ano.
Ao longo dos últimos anos temos assistido a diversos acidentes infantis relacionados com a falta de segurança nas piscinas, particularmente o afogamento de crianças até aos cinco anos em piscinas particulares.
Independentemente da segurança a adoptar pelos proprietários nas piscinas já construídas, para colmatar no futuro algumas lacunas sobre segurança, e no sentido de se contribuir para o combate deste drama, entendeu-se produzir no seio da AMAL algumas orientações e medidas que deverão ser aplicadas pelos respectivos municípios, onde sejam apresentados pedidos de aprovação de projectos para a construção de novas piscinas.
Também a DECO lançou um apelo aos pais sobre cuidados a ter nos parques infantis, pedindo que as deficiências encontradas sejam comunicadas às autarquias ou à ASAE. Nesse sentido, pais, educadores e simples acompanhantes das crianças devem verificar o estado de conservação dos parques infantis e denunciar junto das autoridades todas as irregularidades detectadas.
O apelo é da Associação para a Defesa do Consumidor (DECO), numa altura de férias, em que estes equipamentos são mais utilizados. «Brincar muito, mas em segurança» é o lema. A DECO pede especial atenção ao estado de conservação dos equipamentos, à qualidade do pavimento, à existência de vedação e à sinalização para os automobilistas, bem como à higiene e limpeza.
Todas as deficiências encontradas devem ser comunicadas à Câmara Municipal da localidade, se o parque for privado, ou à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), se as instalações pertencerem à autarquia. Segundo a DECO, os parques sem condições não devem ser utilizados.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Contra a sazonalidade
Algarve deve apostar na promoção turística do interior
Uma rede de equipamentos turísticos que apostem na sustentabilidade ambiental e económico é o grande objectivo do projecto Algarve Sustentável, iniciativa coordenada pela Associação de Defesa do património Cultural e Ambiental do Algarve (Almargem).
O projecto, orçado em 93,6 milhões de euros, conta com o apoio do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE), e integra uma série de projectos turísticos no interior algarvio, muitos deles em parceria com investidores privados.
Do montante total, 5,4 milhões de euros correspondem a 18 projectos-âncora, e o restante (88 milhões de euros) a 255 projectos complementares, de acordo com dados do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Rural.
Segundo o dirigente da associação João Ministro, este projecto procura criar valências complementares à rede pedonal da Via Algarviana e inclui uma série de "intenções de eco-turismo", que incluem unidades hoteleiras, acções de valorização ambiental, parques de auto-caravanas ou redes de dinamização de produtos locais, como mel ou medronho.
A grande meta é criar uma "opção de qualidade" ao turismo de massas no litoral, com um "papel mais pragmático que aposte no desenvolvimento do interior algarvio", acrescenta.
Apesar da Almargem ser mais conhecida como associação ambientalista, João Ministro considera que o Algarve Sustentável representa também uma aposta numa "nova estratégia de desenvolvimento" para a região em que toda a sociedade civil não se pode alhear. "Queremos captar toda a uma série de investimentos" numa "estratégia de eficiência colectiva" e de "rentabilização de vários projectos complementares", acrescenta o dirigente.
Uma rede de equipamentos turísticos que apostem na sustentabilidade ambiental e económico é o grande objectivo do projecto Algarve Sustentável, iniciativa coordenada pela Associação de Defesa do património Cultural e Ambiental do Algarve (Almargem).
O projecto, orçado em 93,6 milhões de euros, conta com o apoio do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE), e integra uma série de projectos turísticos no interior algarvio, muitos deles em parceria com investidores privados.
Do montante total, 5,4 milhões de euros correspondem a 18 projectos-âncora, e o restante (88 milhões de euros) a 255 projectos complementares, de acordo com dados do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Rural.
Segundo o dirigente da associação João Ministro, este projecto procura criar valências complementares à rede pedonal da Via Algarviana e inclui uma série de "intenções de eco-turismo", que incluem unidades hoteleiras, acções de valorização ambiental, parques de auto-caravanas ou redes de dinamização de produtos locais, como mel ou medronho.
A grande meta é criar uma "opção de qualidade" ao turismo de massas no litoral, com um "papel mais pragmático que aposte no desenvolvimento do interior algarvio", acrescenta.
Apesar da Almargem ser mais conhecida como associação ambientalista, João Ministro considera que o Algarve Sustentável representa também uma aposta numa "nova estratégia de desenvolvimento" para a região em que toda a sociedade civil não se pode alhear. "Queremos captar toda a uma série de investimentos" numa "estratégia de eficiência colectiva" e de "rentabilização de vários projectos complementares", acrescenta o dirigente.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Foi Dia dos Avós
Por onde anda a Branca de Neve?
A figura dos parentes mais velhos e grisalhos que nos encheram de mimos permanece, mas será que hoje o papel deles ainda é o mesmo? Com a chegada da modernidade, qual a função dos avós na educação dos netos? Eles estão mais modernos, jovens e activos - mas ainda paparicam os netos.
Às vezes eles ficam um pouco esquecidos, postos de lado, mas há um dia para lhes prestar homenagem, aos nossos Avós, que são "pais duas vezes". Se você ainda tem avô ou avó, esse é o momento ideal para um abraço especial. Para quem não sabe, 26 de julho foi o Dia dos Avós, data escolhida por ser o dia de Santa Ana e São Joaquim, avós maternos de Jesus Cristo.
Mulheres e homens jovens já têm netos. Talvez esta seja uma grande vantagem. Como estão mais activos e informados, os avós modernos podem-se sentar ao lado das crianças e jogar no pc um videogame, por exemplo, em lugar dos velhos "matraquilhos"...
Para a psicanalista e psicopedagoga do Espaço Alprendre, Mónica Guedes, os avós são figuras muito importantes para as crianças: "A casa do avô e da avó no imaginário infantil pode ser vista como a 'casa encantada dos contos de fada'. Ainda que não se tenha tempo para fazer os bolinhos-de-mel de antigamente, a avó moderna precisa de construir dentro das suas possibilidades esse lugar que sabe bem no acolhimento, um refúgio de prazer que reconforta as crianças", afirma.
Segundo Mónica, não há um único modelo de avós nos tempos actuais. Existem, por exemplo, aquelas que assumem a maternidade no lugar das suas filhas, seja por causa de episódios de gravidez na adolescência precoce, seja por falta de estrutura financeira ou emocional das jovens mães, que decidem ter filhos sem conseguirem exercer verdadeiramente a função de os poder criar.
Há, ainda, avós que cuidam dos netos quando os pais da criança trabalham. "A dificuldade que alguns deles encontram aí tem muito a ver com os limites, quando não conseguem colocar-se neste lugar de ser apenas avô ou avó, e passam a interferir no processo de criação e formação dos netos. Além dalguns conflitos causados com os pais, podem deixar a criança confusa, o que é sempre de evitar", esclarece Mónica. Neste caso, é preciso deixar claro quem são os principais responsáveis pela educação em casa. "Os avós precisam de entender que este papel cabe aos pais. Se a criança vive com os seus pais e está submetida a regras determinadas por eles, os avós precisam de segui-las, e não devem desautorizá-los", indica a psicanalista.
É necessário manter fortes os vínculos entre avós e netos. "Como qualquer outro adulto que está envolvido com a criança, os avós precisam de ser uma referência. Devem respeitar e ensiná-la a respeitar, terem tempo para escutá-la e valorizar o que ela tem a dizer-lhes, por mais insignificante que seja. Os avós costumam escutar a criança com menos angústia e ansiedade do que os pais, pois o envolvimento é diferente", defende Mónica, ressaltando que os avós podem ser óptimos companheiros e até especiais confidentes dos netos.
Na actualidade, existem muitas mulheres e homens ainda jovens, mas já com netos. "Talvez esta seja uma grande vantagem. Como estão mais activos e informados, os avós modernos podem sentar-se ao lado das crianças e jogar videogame no computador, por exemplo. Mas seja fazendo bolinhos-de-mel ou levando o neto ao shopping para passear, não importa. O que interessa mesmo é o valor do afecto nesta relação", conclui a psicanalista.
Às vezes eles ficam um pouco esquecidos, postos de lado, mas há um dia para lhes prestar homenagem, aos nossos Avós, que são "pais duas vezes". Se você ainda tem avô ou avó, esse é o momento ideal para um abraço especial. Para quem não sabe, 26 de julho foi o Dia dos Avós, data escolhida por ser o dia de Santa Ana e São Joaquim, avós maternos de Jesus Cristo.
Mulheres e homens jovens já têm netos. Talvez esta seja uma grande vantagem. Como estão mais activos e informados, os avós modernos podem-se sentar ao lado das crianças e jogar no pc um videogame, por exemplo, em lugar dos velhos "matraquilhos"...
Para a psicanalista e psicopedagoga do Espaço Alprendre, Mónica Guedes, os avós são figuras muito importantes para as crianças: "A casa do avô e da avó no imaginário infantil pode ser vista como a 'casa encantada dos contos de fada'. Ainda que não se tenha tempo para fazer os bolinhos-de-mel de antigamente, a avó moderna precisa de construir dentro das suas possibilidades esse lugar que sabe bem no acolhimento, um refúgio de prazer que reconforta as crianças", afirma.
Segundo Mónica, não há um único modelo de avós nos tempos actuais. Existem, por exemplo, aquelas que assumem a maternidade no lugar das suas filhas, seja por causa de episódios de gravidez na adolescência precoce, seja por falta de estrutura financeira ou emocional das jovens mães, que decidem ter filhos sem conseguirem exercer verdadeiramente a função de os poder criar.
Há, ainda, avós que cuidam dos netos quando os pais da criança trabalham. "A dificuldade que alguns deles encontram aí tem muito a ver com os limites, quando não conseguem colocar-se neste lugar de ser apenas avô ou avó, e passam a interferir no processo de criação e formação dos netos. Além dalguns conflitos causados com os pais, podem deixar a criança confusa, o que é sempre de evitar", esclarece Mónica. Neste caso, é preciso deixar claro quem são os principais responsáveis pela educação em casa. "Os avós precisam de entender que este papel cabe aos pais. Se a criança vive com os seus pais e está submetida a regras determinadas por eles, os avós precisam de segui-las, e não devem desautorizá-los", indica a psicanalista.
É necessário manter fortes os vínculos entre avós e netos. "Como qualquer outro adulto que está envolvido com a criança, os avós precisam de ser uma referência. Devem respeitar e ensiná-la a respeitar, terem tempo para escutá-la e valorizar o que ela tem a dizer-lhes, por mais insignificante que seja. Os avós costumam escutar a criança com menos angústia e ansiedade do que os pais, pois o envolvimento é diferente", defende Mónica, ressaltando que os avós podem ser óptimos companheiros e até especiais confidentes dos netos.
Na actualidade, existem muitas mulheres e homens ainda jovens, mas já com netos. "Talvez esta seja uma grande vantagem. Como estão mais activos e informados, os avós modernos podem sentar-se ao lado das crianças e jogar videogame no computador, por exemplo. Mas seja fazendo bolinhos-de-mel ou levando o neto ao shopping para passear, não importa. O que interessa mesmo é o valor do afecto nesta relação", conclui a psicanalista.
De facto, a vida actual proporcionou àqueles que chegam à terceira idade diferentes opções de estilo de vida. A psicóloga Luísa Marques, do Jardim de Infâcia Girasol, afirma que a visão dos "avós doces", responsáveis apenas por cuidados eventuais e oferecimento de carinhos e mimos aos netos está a tornar-se cada vez menos comum. "Os novos avós assumem activamente responsabilidades perante a família, indo ao encontro da construção de uma inovadora experiência de envelhecimento", destaca.
Luisa é autora do estudo "O meu tempo, é o seu tempo" sobre a relação entre avós e netos no contexto contemporâneo. Entre as causas desta mudança de papel em muitas famílias, ela destaca estão dificuldades da inserção da mulher no mercado de trabalho, o aumento da expectativa de vida, a intensa circulação de informações e as inovações tecnológicas.
São cada vez mais frequentes os casos de 'avós' que ainda trabalham fora, são empregadas ou voltam a estudar em busca de novos conhecimentos. Elas não se intimidam e mostram persistência e força de vontade. É o caso de Olga Lucia, 48 anos, de Loulé. Depois de vários anos afastada da escola, decidiu trabalhar a mente e aperfeiçoar o lado profissional de maneira inusitada. Como? Inscreveu-se num curso de novas oportunidades, estudo individualizado que busca formar alunos autodidatas. O sonho da avó coruja é ver as netas destacando-se. Mas ela confessa que a volta aos estudos a entusiasmou muito: "Desejo que as minhas netas se tornem cultas e com sabedoria para entender e interpretar as etapas da vida. Quanto a mim, finalmente quero aprender a ler e a escrever correctamente, recuperando o tempo perdido e assim me tornar uma pessoa mais feliz e uma avó realizada que as possa acompanhar e entender melhor", conclui Olga.
A psicopedagoga Mónica Guedes lembra que há avós que estão no auge da produtividade profissional e nem por isso deixam de separar algumas horas da semana para participarem da vida dos netos. É o caso da professora de matemática Marlene Garrido, uma jovem avó de 57 anos. Dando aulas para o Ensino Médio, não abre mão de ficar com o neto de 4 anos pelo menos uma vez por semana. "Eu trabalho, faço ginástica, mas tiro sempre um dia por semana para ir buscar o Tiago à escola e passar a tarde inteira com ele. Alivio o trabalho da minha nora, e é o meu dia de estar com ele. Sempre adorei crianças e elas também gostam de mim. Tenho prazer em ensinar e fazer brincadeiras à moda antiga", relata. Para ela, a menor diferença de idade entre as gerações é uma vantagem. "É bom, porque temos mais energia para acompanhar os netos, e eles não nos vêem com aquela imagem da 'velhinha'", opina a professora.
Para Luísa Marques, entre os aspectos mais importantes desta relação entre os mais velhos e os mais novos está a comunicação, a troca de experiências e a disposição para rever posições de ambos os lados. "Um intenso relacionamento entre as gerações traz benefícios e contribui para a qualidade de vida de netos e avós. Tanto as gerações mais jovens como as mais velhas têm muito para ensinar e também para aprender", argumenta. Mónica Guedes enfatiza que tudo isso deve ser valorizado, em qualquer época: "Em todos os tempos, os avós estão prontos a ensinar sempre algo aos netos. Talvez o que falte hoje aos avós mais jovens e modernos, seja tempo para lhes contarem as velhas histórias e fazer as crianças viajar no tempo. está a perder-se a fantasia, o sonho e a ilusão", frisa. Afinal, tão pouco, como as famosas histórias da Carochinha, da Branca de Neve e os Sete Anões...
Luisa é autora do estudo "O meu tempo, é o seu tempo" sobre a relação entre avós e netos no contexto contemporâneo. Entre as causas desta mudança de papel em muitas famílias, ela destaca estão dificuldades da inserção da mulher no mercado de trabalho, o aumento da expectativa de vida, a intensa circulação de informações e as inovações tecnológicas.
São cada vez mais frequentes os casos de 'avós' que ainda trabalham fora, são empregadas ou voltam a estudar em busca de novos conhecimentos. Elas não se intimidam e mostram persistência e força de vontade. É o caso de Olga Lucia, 48 anos, de Loulé. Depois de vários anos afastada da escola, decidiu trabalhar a mente e aperfeiçoar o lado profissional de maneira inusitada. Como? Inscreveu-se num curso de novas oportunidades, estudo individualizado que busca formar alunos autodidatas. O sonho da avó coruja é ver as netas destacando-se. Mas ela confessa que a volta aos estudos a entusiasmou muito: "Desejo que as minhas netas se tornem cultas e com sabedoria para entender e interpretar as etapas da vida. Quanto a mim, finalmente quero aprender a ler e a escrever correctamente, recuperando o tempo perdido e assim me tornar uma pessoa mais feliz e uma avó realizada que as possa acompanhar e entender melhor", conclui Olga.
A psicopedagoga Mónica Guedes lembra que há avós que estão no auge da produtividade profissional e nem por isso deixam de separar algumas horas da semana para participarem da vida dos netos. É o caso da professora de matemática Marlene Garrido, uma jovem avó de 57 anos. Dando aulas para o Ensino Médio, não abre mão de ficar com o neto de 4 anos pelo menos uma vez por semana. "Eu trabalho, faço ginástica, mas tiro sempre um dia por semana para ir buscar o Tiago à escola e passar a tarde inteira com ele. Alivio o trabalho da minha nora, e é o meu dia de estar com ele. Sempre adorei crianças e elas também gostam de mim. Tenho prazer em ensinar e fazer brincadeiras à moda antiga", relata. Para ela, a menor diferença de idade entre as gerações é uma vantagem. "É bom, porque temos mais energia para acompanhar os netos, e eles não nos vêem com aquela imagem da 'velhinha'", opina a professora.
Para Luísa Marques, entre os aspectos mais importantes desta relação entre os mais velhos e os mais novos está a comunicação, a troca de experiências e a disposição para rever posições de ambos os lados. "Um intenso relacionamento entre as gerações traz benefícios e contribui para a qualidade de vida de netos e avós. Tanto as gerações mais jovens como as mais velhas têm muito para ensinar e também para aprender", argumenta. Mónica Guedes enfatiza que tudo isso deve ser valorizado, em qualquer época: "Em todos os tempos, os avós estão prontos a ensinar sempre algo aos netos. Talvez o que falte hoje aos avós mais jovens e modernos, seja tempo para lhes contarem as velhas histórias e fazer as crianças viajar no tempo. está a perder-se a fantasia, o sonho e a ilusão", frisa. Afinal, tão pouco, como as famosas histórias da Carochinha, da Branca de Neve e os Sete Anões...
A. Nogueira
domingo, 26 de julho de 2009
Crónica de Domingo
Essa outra epidemia
"Como de um lado nos tornamos mais abertamente corruptos e de outro estamos mais condescendentes, instalou-se entre nós uma espécie de epidemia moral".
Para mim, escrever é sempre questionar, não importa se estou escrever um livro, um poema, um artigo. Como ficcionista de um espaço de leitura, o alvo do meu trabalho é o drama humano: palco, cenário, bastidores e os mais variados personagens com os quais posso inventar histórias de magia ou desespero. Como colunista, observo e comento a realidade. Mas o quadro não anda muito animador, com Portugal na crise mundial a ser severamente penalizado. Voltámos ao tempo em que os ricos vão ficar ainda mais ricos, e os pobres irremediavelmente podres.
A redistribuição da riqueza neste país falhou redondamente, para pior que na maioria dos países Europeus. De tirar o chapéu ao fracasso dos políticos, se isso se concretizar e perdurar. Do ponto de vista da moralidade, por outro lado, até em instituições públicas que julgávamos venerandas, a cada dia há um novo espanto. Não por obra de todos os que lá foram colocados (por nós), mas o pouco que ficamos a saber é difícil de acreditar. Teríamos de andar feitos no velho filósofo grego Diógenes, que percorria as ruas em dias claros com uma lanterna na mão. Questionado, respondia sempre: “procuro um homem honrado”.
Vamos ter de sair aos bandos, aos magotes, catando essa figura, não uma, mas multidões delas, para arrumar este país, que parece não ter concerto? Se os homens nos quais confiamos, em seus cargos importantes, já não servem de modelo, devemos dizer aos nossos filhos e netos que não olhem para aquele lado nem os imitem? O Parlamento da República, só para citar um caso actual, teve a sua maior importância em Roma, a antiga, e teve origem nos milenares conselhos de anciãos, ou homens sábios e meritórios de tempos remotos.
O Senado Romano também não era um congresso de santos: até Brutus ali tramava das suas, ocultando nas vestes o punhal com que mataria Júlio César, seu bom protector. Afinal eram - e são - todos apenas humanos, e o problema sempre começa aí. A noção idealizada de um grupo de homens virtuosos liderando tornou-se mais realista, levando em conta as nossas mazelas. E daí? - dirão os mais cépticos. Toda família tem o seu esqueleto no armário, todo o povo também: houve papas assassinos e mulherengos, reis dementes, rainhas devassas, e alguns normais(zinhos), que só buscavam cumprir os seus deveres e cuidar da sua gente sem prejudicar ninguém.
Eu gostaria de preservar a imagem dos homens públicos como uma estirpe vagamente nobre, em cargos solenes, que lutariam pelo país ou pela sua comunidade, por nós todos, buscando antes de tudo o bem dos que neles confiaram. Mas não me deixam. Em caso de dúvida ou perplexidade, a gente olharia para eles e saberia como agir. Mas, como de um lado nos tornamos mais abertamente corruptos e de outro estamos mais condescendentes, instalou-se entre nós uma espécie de epidemia moral. Se fomos criados acreditando que o importante não é ter poder, mas ser uma pessoa honrada, estamos mal-arranjados. Pois, na vida pública, não malbaratar o dinheiro, não fazer jogos de poder ilícitos, não participar das tramas, ficar fora da dança dos rabos de palha presos em que todos se protegem, tornou-se quase numa excentricidade.
Quem já passou por isso, sabe o que é engolir sapos inaceitáveis: fim para o idealismo, treinem-se um olho clínico e cínico, enchendo os bolsos e esvaziando os pudores na permissividade geral que questiona o velho conceito do certo-ou-errado. Talvez ele não passe de uma ilusão envelhecida, para sobreviver em vez de se afundar. Não sei. A cada dia que passa sei menos coisas, e já não vou ter tempo de me reciclar. As antigas certezas geminadas no conceito da ética, do rigor e do dever, diluem-se: calejados pelas decepções, vacinados contra a indignação, não sabemos já bem o que pensar. Então não pensamos.
Apesar de tudo o país anda, mal, aos tropeções e caldeado num turbilhão de incertezas, a grande maioria de nós labuta na sua vidinha, trabalhando, pagando as contas, os juros, construindo casas e amores e famílias para que a vida não fique sem significado. Lutando para ser pessoas decentes, as que carregam nas costas o mundo de verdade. É a nós - o povo, independentemente da cor, da chamada classe, da conta bancária ou do lugar onde se mora - que os ocupantes de cargos públicos devem servir. Nós os elegemos e pagamos a factura (coisa que o nosso lado alienado e subserviente costuma esquecer), e não podemos ser contaminados por essa epidemia contra a qual não há vacina, mas para a qual é preciso urgentemente encontrar alguma cura: conseguir escolher os menos maus.
Enquanto ela não chega, mais uma vez eu digo: os meus pêsames, meus senhores, por esta nossa democracia. O menos mau de todos os regimes.
algarve_reporter@mail.telepac.pt
"Como de um lado nos tornamos mais abertamente corruptos e de outro estamos mais condescendentes, instalou-se entre nós uma espécie de epidemia moral".
Para mim, escrever é sempre questionar, não importa se estou escrever um livro, um poema, um artigo. Como ficcionista de um espaço de leitura, o alvo do meu trabalho é o drama humano: palco, cenário, bastidores e os mais variados personagens com os quais posso inventar histórias de magia ou desespero. Como colunista, observo e comento a realidade. Mas o quadro não anda muito animador, com Portugal na crise mundial a ser severamente penalizado. Voltámos ao tempo em que os ricos vão ficar ainda mais ricos, e os pobres irremediavelmente podres.
A redistribuição da riqueza neste país falhou redondamente, para pior que na maioria dos países Europeus. De tirar o chapéu ao fracasso dos políticos, se isso se concretizar e perdurar. Do ponto de vista da moralidade, por outro lado, até em instituições públicas que julgávamos venerandas, a cada dia há um novo espanto. Não por obra de todos os que lá foram colocados (por nós), mas o pouco que ficamos a saber é difícil de acreditar. Teríamos de andar feitos no velho filósofo grego Diógenes, que percorria as ruas em dias claros com uma lanterna na mão. Questionado, respondia sempre: “procuro um homem honrado”.
Vamos ter de sair aos bandos, aos magotes, catando essa figura, não uma, mas multidões delas, para arrumar este país, que parece não ter concerto? Se os homens nos quais confiamos, em seus cargos importantes, já não servem de modelo, devemos dizer aos nossos filhos e netos que não olhem para aquele lado nem os imitem? O Parlamento da República, só para citar um caso actual, teve a sua maior importância em Roma, a antiga, e teve origem nos milenares conselhos de anciãos, ou homens sábios e meritórios de tempos remotos.
O Senado Romano também não era um congresso de santos: até Brutus ali tramava das suas, ocultando nas vestes o punhal com que mataria Júlio César, seu bom protector. Afinal eram - e são - todos apenas humanos, e o problema sempre começa aí. A noção idealizada de um grupo de homens virtuosos liderando tornou-se mais realista, levando em conta as nossas mazelas. E daí? - dirão os mais cépticos. Toda família tem o seu esqueleto no armário, todo o povo também: houve papas assassinos e mulherengos, reis dementes, rainhas devassas, e alguns normais(zinhos), que só buscavam cumprir os seus deveres e cuidar da sua gente sem prejudicar ninguém.
Eu gostaria de preservar a imagem dos homens públicos como uma estirpe vagamente nobre, em cargos solenes, que lutariam pelo país ou pela sua comunidade, por nós todos, buscando antes de tudo o bem dos que neles confiaram. Mas não me deixam. Em caso de dúvida ou perplexidade, a gente olharia para eles e saberia como agir. Mas, como de um lado nos tornamos mais abertamente corruptos e de outro estamos mais condescendentes, instalou-se entre nós uma espécie de epidemia moral. Se fomos criados acreditando que o importante não é ter poder, mas ser uma pessoa honrada, estamos mal-arranjados. Pois, na vida pública, não malbaratar o dinheiro, não fazer jogos de poder ilícitos, não participar das tramas, ficar fora da dança dos rabos de palha presos em que todos se protegem, tornou-se quase numa excentricidade.
Quem já passou por isso, sabe o que é engolir sapos inaceitáveis: fim para o idealismo, treinem-se um olho clínico e cínico, enchendo os bolsos e esvaziando os pudores na permissividade geral que questiona o velho conceito do certo-ou-errado. Talvez ele não passe de uma ilusão envelhecida, para sobreviver em vez de se afundar. Não sei. A cada dia que passa sei menos coisas, e já não vou ter tempo de me reciclar. As antigas certezas geminadas no conceito da ética, do rigor e do dever, diluem-se: calejados pelas decepções, vacinados contra a indignação, não sabemos já bem o que pensar. Então não pensamos.
Apesar de tudo o país anda, mal, aos tropeções e caldeado num turbilhão de incertezas, a grande maioria de nós labuta na sua vidinha, trabalhando, pagando as contas, os juros, construindo casas e amores e famílias para que a vida não fique sem significado. Lutando para ser pessoas decentes, as que carregam nas costas o mundo de verdade. É a nós - o povo, independentemente da cor, da chamada classe, da conta bancária ou do lugar onde se mora - que os ocupantes de cargos públicos devem servir. Nós os elegemos e pagamos a factura (coisa que o nosso lado alienado e subserviente costuma esquecer), e não podemos ser contaminados por essa epidemia contra a qual não há vacina, mas para a qual é preciso urgentemente encontrar alguma cura: conseguir escolher os menos maus.
Enquanto ela não chega, mais uma vez eu digo: os meus pêsames, meus senhores, por esta nossa democracia. O menos mau de todos os regimes.
Carlos Ferreira
algarve_reporter@mail.telepac.pt
sábado, 25 de julho de 2009
Fim de Semana
"Morre, filho-da-puta!"
Assim vai no Algarve a pré-campanha eleitoral pelas Autárquicas. Joaquim Vairinhos, candidato socialista à Câmara Municipal de Loulé, foi ameaçado de morte num dos seus cartazes de campanha. "Só nos dá mais força para continuarmos", diz, depois de apresentar queixa-crime.
Ler em: http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?site_lang=pt¬icia=30706
Monchique volta a ser único concelho com risco "máximo" de incêndio
Monchique, no distrito de Faro, volta hoje a ser o único concelho do país com risco "máximo" de incêndio, mantendo-se o aviso dos últimos dois dias do Instituto de Meteorologia (IM).
Ler em: http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=34406
Nada de bom se augura
A dr.ª Manuela Ferreira Leite persiste num mutismo inescrutável. Nada se sabe do que deseja para o País. Tudo se ignora acerca do programa que nos vai propor. A dr.ª Manuela Ferreira Leite aplica, somente, umas farpas ao eng.º Sócrates, acentuando, insistentemente, a nódoa de carácter que lhe aponta: o de ser mentiroso, segundo a virtuosa senhora.
Ler em: http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=379388
Hoteleiros algarvios estimam redução de receitas de turismo devido à crise e baixa de preços
As receitas do turismo no Algarve vão baixar "fatalmente" em 2009 porque as empresas tiveram de baixar os preços nos hotéis e restauração para continuar a captar turistas, avisou o presidente da principal associação hoteleira algarvia.
Ler em: http://www.jornaldoalgarve.pt/artigos.aspx?id=10979
Buscas a casa de José Roquete
A casa de Lisboa de José Roquette, ex-presidente do Sporting, foi alvo de buscas no âmbito das investigações ao caso BPN, por uma equipa de inspectores da Polícia Judiciária, da Administração Fiscal.
Ler em: http://www.correiomanha.pt/
Assessor diz que Ferreira Leite não tem gripe A
Desde 4.ª-feira que a lider do PSD apresenta sintomas gripais. Presença no Chão da Lagoa ainda não está em causa.
Ler em: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1317107
Abuso de crianças no Colégio Militar
Aluno brilhante, distinguiu-se pela enorme destreza física e inteligência superior. Mas disfarçava um perigoso instinto sexual e, já advogado, voltou ao Colégio Militar para manchar a imagem da instituição.
Ler em: http://www.correiomanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000181-0000-0000-0000-000000000181&contentid=4479151D-57D2-41BD-B740-4631C79D0CA0
Polémica sobre peça satírica “mostra que não avançámos muito” desde o “Manifesto Anti-Dantas”
O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, disse hoje que a polémica à volta do espectáculo satírico no qual o encenador Ricardo Pais foi criticado mostra que “não avançámos muito no domínio cultural” nos últimos 100 anos.
Ler em: http://www.publico.clix.pt/
Jornalistas mortos em 1975 por militares foram torturados
Os cinco jornalistas mortos em Timor-Leste, em 1975, pouco antes da invasão do território pela Indonésia, foram torturados por militares indonésios, disse o presidente timorense, na estreia do filme "Balibó", em Melbourne, na Austrália.
Ler em: http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1316468&seccao=CPLP
Activista gay nas listas do PS
O antropólogo e ex-bloquista Miguel Vale de Almeida, conhecido activista dos direitos homossexuais, é o 7º candidato a deputado na lista do PS para as Legislativas pelo distrito de Lisboa. Presença encarada como um reforço do compromisso de José Sócrates de legalizar os casamentos entre homossexuais na próxima legislatura.
Ler em: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=01A8821D-E025-4B8D-A4BE-B22CDC614553&channelid=00000090-0000-0000-0000-000000000090
Banco de Portugal arquiva plano Orey para o BPP
24 Jul O plano Orey para o Banco Privado Português (BPP) foi arquivado pelo Banco de Portugal (BdP). Assim, a mais recente proposta patrocinada pela actual administração do banco, liderada por Fernando Adão da Fonseca, foi posta de parte por Vítor Constâncio, depois da tomada de posição pública do Teixeira dos Santos.
Ler em: http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=CN_HOMEPAGE
João Cordeiro ataca Sócrates e depois recua
O presidente da Associação Nacional de Farmácias acusou o primeiro-ministro de "mentir repetidamente" relativamente à legislação das farmácias. Mais tarde, em comunicado, faria "marcha-atrás" nos argumentos.
Ler em: http://jn.sapo.pt/paginainicial/
Análises aos doentes do Santa Maria excluem infecção nos olhos
Não há sinais de infecção nos olhos dos seis doentes internados no Hospital do Santa Maria depois de terem feito uma pequena intervenção ocular na passada sexta-feira.
Ler em: http://www.publico.clix.pt/
Salmonelas invadem praia do festival
A organização do Festival de Paredes de Coura acredita que, até quarta-feira, as águas que banham a praia do Tabuão já não terão salmonelas. A chuva de quarta-feira arrastou para o Coura resíduos orgânicos de campos.
Ler em: http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Viana%20do%20Castelo&Concelho=Paredes%20de%20Coura&Option=Interior&content_id=1316852
“Masturba-te com mais frequência”
O jornal italiano ‘L’Espresso’ publicou ontem novas conversas escaldantes entre Silvio Berlusconi e a prostituta Patrizia D’Addario, entre as quais um conselho do primeiro-ministro: "Masturba-te com mais frequência."
Ler em: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=4E91E09F-9E3D-401A-8585-D907FEA68066&channelid=00000091-0000-0000-0000-000000000091
Assim vai no Algarve a pré-campanha eleitoral pelas Autárquicas. Joaquim Vairinhos, candidato socialista à Câmara Municipal de Loulé, foi ameaçado de morte num dos seus cartazes de campanha. "Só nos dá mais força para continuarmos", diz, depois de apresentar queixa-crime.
Ler em: http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?site_lang=pt¬icia=30706
Monchique volta a ser único concelho com risco "máximo" de incêndio
Monchique, no distrito de Faro, volta hoje a ser o único concelho do país com risco "máximo" de incêndio, mantendo-se o aviso dos últimos dois dias do Instituto de Meteorologia (IM).
Ler em: http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=34406
Nada de bom se augura
A dr.ª Manuela Ferreira Leite persiste num mutismo inescrutável. Nada se sabe do que deseja para o País. Tudo se ignora acerca do programa que nos vai propor. A dr.ª Manuela Ferreira Leite aplica, somente, umas farpas ao eng.º Sócrates, acentuando, insistentemente, a nódoa de carácter que lhe aponta: o de ser mentiroso, segundo a virtuosa senhora.
Ler em: http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=379388
Hoteleiros algarvios estimam redução de receitas de turismo devido à crise e baixa de preços
As receitas do turismo no Algarve vão baixar "fatalmente" em 2009 porque as empresas tiveram de baixar os preços nos hotéis e restauração para continuar a captar turistas, avisou o presidente da principal associação hoteleira algarvia.
Ler em: http://www.jornaldoalgarve.pt/artigos.aspx?id=10979
Buscas a casa de José Roquete
A casa de Lisboa de José Roquette, ex-presidente do Sporting, foi alvo de buscas no âmbito das investigações ao caso BPN, por uma equipa de inspectores da Polícia Judiciária, da Administração Fiscal.
Ler em: http://www.correiomanha.pt/
Assessor diz que Ferreira Leite não tem gripe A
Desde 4.ª-feira que a lider do PSD apresenta sintomas gripais. Presença no Chão da Lagoa ainda não está em causa.
Ler em: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1317107
Abuso de crianças no Colégio Militar
Aluno brilhante, distinguiu-se pela enorme destreza física e inteligência superior. Mas disfarçava um perigoso instinto sexual e, já advogado, voltou ao Colégio Militar para manchar a imagem da instituição.
Ler em: http://www.correiomanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000181-0000-0000-0000-000000000181&contentid=4479151D-57D2-41BD-B740-4631C79D0CA0
Polémica sobre peça satírica “mostra que não avançámos muito” desde o “Manifesto Anti-Dantas”
O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, disse hoje que a polémica à volta do espectáculo satírico no qual o encenador Ricardo Pais foi criticado mostra que “não avançámos muito no domínio cultural” nos últimos 100 anos.
Ler em: http://www.publico.clix.pt/
Jornalistas mortos em 1975 por militares foram torturados
Os cinco jornalistas mortos em Timor-Leste, em 1975, pouco antes da invasão do território pela Indonésia, foram torturados por militares indonésios, disse o presidente timorense, na estreia do filme "Balibó", em Melbourne, na Austrália.
Ler em: http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1316468&seccao=CPLP
Activista gay nas listas do PS
O antropólogo e ex-bloquista Miguel Vale de Almeida, conhecido activista dos direitos homossexuais, é o 7º candidato a deputado na lista do PS para as Legislativas pelo distrito de Lisboa. Presença encarada como um reforço do compromisso de José Sócrates de legalizar os casamentos entre homossexuais na próxima legislatura.
Ler em: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=01A8821D-E025-4B8D-A4BE-B22CDC614553&channelid=00000090-0000-0000-0000-000000000090
Banco de Portugal arquiva plano Orey para o BPP
24 Jul O plano Orey para o Banco Privado Português (BPP) foi arquivado pelo Banco de Portugal (BdP). Assim, a mais recente proposta patrocinada pela actual administração do banco, liderada por Fernando Adão da Fonseca, foi posta de parte por Vítor Constâncio, depois da tomada de posição pública do Teixeira dos Santos.
Ler em: http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=CN_HOMEPAGE
João Cordeiro ataca Sócrates e depois recua
O presidente da Associação Nacional de Farmácias acusou o primeiro-ministro de "mentir repetidamente" relativamente à legislação das farmácias. Mais tarde, em comunicado, faria "marcha-atrás" nos argumentos.
Ler em: http://jn.sapo.pt/paginainicial/
Análises aos doentes do Santa Maria excluem infecção nos olhos
Não há sinais de infecção nos olhos dos seis doentes internados no Hospital do Santa Maria depois de terem feito uma pequena intervenção ocular na passada sexta-feira.
Ler em: http://www.publico.clix.pt/
Salmonelas invadem praia do festival
A organização do Festival de Paredes de Coura acredita que, até quarta-feira, as águas que banham a praia do Tabuão já não terão salmonelas. A chuva de quarta-feira arrastou para o Coura resíduos orgânicos de campos.
Ler em: http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Viana%20do%20Castelo&Concelho=Paredes%20de%20Coura&Option=Interior&content_id=1316852
“Masturba-te com mais frequência”
O jornal italiano ‘L’Espresso’ publicou ontem novas conversas escaldantes entre Silvio Berlusconi e a prostituta Patrizia D’Addario, entre as quais um conselho do primeiro-ministro: "Masturba-te com mais frequência."
Ler em: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=4E91E09F-9E3D-401A-8585-D907FEA68066&channelid=00000091-0000-0000-0000-000000000091
Crise afecta duramente o Turismo
Turismo do Algarve carente de medidas urgentes
A indústria de eventos do Algarve decrescerá entre 6 a 12 % até 2010, carecendo de medidas urgentes para inverter a situação.
De acordo com um estudo realizado em parceria pela Associação Turismo do Algarve e o Grupo ILM, especializado na assessoria a entidades ligadas ao turismo, a indústria de eventos já representa em média entre 12% e os 23% do volume de negócios dos hotéis algarvios, atingindo os 37 % no caso das agências de viagens e Destination Management Companies (DMCs).
Entre as vulnerabilidades deste mercado, o mesmo relatório salienta a falta de ligações aéreas directas ao Algarve, promoção e comunicação pouco eficientes, insuficiente formação especializada, barreiras contratuais e pouco aproveitamento de recursos culturais e naturais. De acordo com a opinião das entidades ouvidas no estudo referido, o Algarve carece também de espaços de qualidade com capacidade para receber grupos com mais de 1.000 pessoas.
Actualmente o Algarve dispõe de 126 espaços capazes de receber eventos, nomeadamente hotéis, centros de congressos, casinos, centros culturais e de lazer, universidades e escolas, os quais representam uma capacidade total de 51.915 lugares em disposição de plateia.
A indústria de eventos do Algarve decrescerá entre 6 a 12 % até 2010, carecendo de medidas urgentes para inverter a situação.
De acordo com um estudo realizado em parceria pela Associação Turismo do Algarve e o Grupo ILM, especializado na assessoria a entidades ligadas ao turismo, a indústria de eventos já representa em média entre 12% e os 23% do volume de negócios dos hotéis algarvios, atingindo os 37 % no caso das agências de viagens e Destination Management Companies (DMCs).
Entre as vulnerabilidades deste mercado, o mesmo relatório salienta a falta de ligações aéreas directas ao Algarve, promoção e comunicação pouco eficientes, insuficiente formação especializada, barreiras contratuais e pouco aproveitamento de recursos culturais e naturais. De acordo com a opinião das entidades ouvidas no estudo referido, o Algarve carece também de espaços de qualidade com capacidade para receber grupos com mais de 1.000 pessoas.
Actualmente o Algarve dispõe de 126 espaços capazes de receber eventos, nomeadamente hotéis, centros de congressos, casinos, centros culturais e de lazer, universidades e escolas, os quais representam uma capacidade total de 51.915 lugares em disposição de plateia.
Grande parte desta oferta concentra-se nos concelhos de Loulé, Portimão e Albufeira, sendo que Vilamoura (concelho de Loulé) é a localidade com a maior representatividade (15,9% do total da oferta no Algarve). A indústria farmacêutica, comércio e retalho são os principais sectores responsáveis pela organização de eventos corporativos na região do Algarve, assumindo entre 20 a 40% do total. Portugal e Inglaterra continuam a ser os principais mercados representando cerca de 45% e 25%, respectivamente, do total de turistas enquadrados na indústria de eventos. Os destinos internacionais concorrentes à indústria de eventos do Algarve são Espanha, Turquia, Grécia, Malta, Itália, Tunísia, Franca , Croácia e Reino Unido.
O estudo descrito da responsabilidade do Grupo ILM assentou nos depoimentos de responsáveis de 135 entidades nacionais e internacionais do sector turístico, entre estabelecimentos hoteleiros, outros espaços de reuniões, DMCs, agências de viagens, operadores turísticos, empresas de animação, organizadores profissionais de congressos e eventos e campos de golfe.
De acordo com Andrew Coutts, Presidente do grupo ILM “através desta análise foi possível caracterizar a indústria de eventos na região do Algarve, o perfil dos turistas que se deslocam até aquela região e delinear linhas de orientação estratégica, de maneira a que este segmento venha, cada vez mais, a ganhar notoriedade no Algarve, contribuindo assim para atenuar a sazonalidade e dependência do produto Sol & Mar”.
O estudo descrito da responsabilidade do Grupo ILM assentou nos depoimentos de responsáveis de 135 entidades nacionais e internacionais do sector turístico, entre estabelecimentos hoteleiros, outros espaços de reuniões, DMCs, agências de viagens, operadores turísticos, empresas de animação, organizadores profissionais de congressos e eventos e campos de golfe.
De acordo com Andrew Coutts, Presidente do grupo ILM “através desta análise foi possível caracterizar a indústria de eventos na região do Algarve, o perfil dos turistas que se deslocam até aquela região e delinear linhas de orientação estratégica, de maneira a que este segmento venha, cada vez mais, a ganhar notoriedade no Algarve, contribuindo assim para atenuar a sazonalidade e dependência do produto Sol & Mar”.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Ambiente em apuros
Greenpeace regista degelo na Groenlândia
Os glaciares estão a derreter, e as placas de gelo podem soltar-se a todo o momento durante este Verão.
Uma expedição organizada pelo grupo activista ambiental Greenpeace está a documentar há um mês o degelo de um dos maiores glaciares da Groenlândia, para denunciar os efeitos do aquecimento global na região Ártica.
A bordo do quebra-gelo Arctic Sunrise, a equipe científica formada pelos especialistas em camadas de gelo, Jason Box, glaciologista, Alun Hubbard, geofísica, o Richard Bates, foram até o glaciar de Petermann, a maior geleira situada mais a norte da Groenlândia.
As observações do grupo parecem reforçar a tese de que o degelo naquela região está a ocorrer muito aceleradamente. Para chegar até o glaciar, o navio ambientalista já atravessou o Estreito de Nares com demasiada facilidade, numa rota que não costumava ser navegável até Agosto.
O grupo do Greenpeace instalou diversas câmaras de vídeo e localizadores por satélite (GPS) em pontos do glaciar de Petermann, para monitorar a provável quebra da geleira.
Segundo imagens de satélite, uma extensão maior do que a ilha de Manhattan, em Nova Iorque, pode destacar-se neste verão no Hemisfério Norte em direcção a Sul.
Os glaciares estão a derreter, e as placas de gelo podem soltar-se a todo o momento durante este Verão.
Uma expedição organizada pelo grupo activista ambiental Greenpeace está a documentar há um mês o degelo de um dos maiores glaciares da Groenlândia, para denunciar os efeitos do aquecimento global na região Ártica.
A bordo do quebra-gelo Arctic Sunrise, a equipe científica formada pelos especialistas em camadas de gelo, Jason Box, glaciologista, Alun Hubbard, geofísica, o Richard Bates, foram até o glaciar de Petermann, a maior geleira situada mais a norte da Groenlândia.
As observações do grupo parecem reforçar a tese de que o degelo naquela região está a ocorrer muito aceleradamente. Para chegar até o glaciar, o navio ambientalista já atravessou o Estreito de Nares com demasiada facilidade, numa rota que não costumava ser navegável até Agosto.
O grupo do Greenpeace instalou diversas câmaras de vídeo e localizadores por satélite (GPS) em pontos do glaciar de Petermann, para monitorar a provável quebra da geleira.
Segundo imagens de satélite, uma extensão maior do que a ilha de Manhattan, em Nova Iorque, pode destacar-se neste verão no Hemisfério Norte em direcção a Sul.
Crise e Trabalho
O caso Autoeuropa e o discurso perigoso
As duas perspectivas existentes nas Autoeuropa, a da administração e a dos trabalhadores. Segundo o director-geral, é melhor trabalhar ao sábado do que não ter emprego. Segundo os representantes dos trabalhadores, o trabalho ao sábado justificar-se-ia apenas enquanto dura a crise e, para além disso, justificar-se-ia também uma discussão sobre a respectiva remuneração desse trabalho, que consideram um dia de trabalho adicional.
Vem o presente texto a propósito das recentes notícias sobre as dificuldades da Auto-Europa. Embora a empresa afirme que não está em causa a sua deslocalização de Portugal, parece estar seriamente comprometida a existência de dois turnos, caso não haja acordo entre a administração e os representantes dos trabalhadores no que concerne ao trabalho (não pago) ao sábado, como forma de contribuir para minorar as dificuldades actuais.
As duas perspectivas existentes nas Autoeuropa, a da administração e a dos trabalhadores. Segundo o director-geral, é melhor trabalhar ao sábado do que não ter emprego. Segundo os representantes dos trabalhadores, o trabalho ao sábado justificar-se-ia apenas enquanto dura a crise e, para além disso, justificar-se-ia também uma discussão sobre a respectiva remuneração desse trabalho, que consideram um dia de trabalho adicional.
Vem o presente texto a propósito das recentes notícias sobre as dificuldades da Auto-Europa. Embora a empresa afirme que não está em causa a sua deslocalização de Portugal, parece estar seriamente comprometida a existência de dois turnos, caso não haja acordo entre a administração e os representantes dos trabalhadores no que concerne ao trabalho (não pago) ao sábado, como forma de contribuir para minorar as dificuldades actuais.
Caso tal acordo não ocorra, tal implica, ao que se percebe, a redução para um turno, com o consequente despedimento de cerca de mil colaboradores. Um número muito elevado e susceptível de afectar muitas famílias.
Segundo o director-geral da Autoeuropa, é melhor trabalhar ao sábado do que não ter emprego. Segundo os representantes dos trabalhadores, o trabalho ao sábado justificar-se-ia apenas enquanto dura a crise e, para além disso, justificar-se-ia também uma discussão sobre a respectiva remuneração desse trabalho, que consideram um dia de trabalho adicional.
À parte outros eventuais pormenores sobre este diferendo, é inquestionável que nos dias que correm os trabalhadores não se podem alhear das suas próprias responsabilidades na sobrevivência das empresas onde trabalham. Não se pode olhar a empresa como algo estranho e externo. Ela faz parte da vida de qualquer profissional e o mesmo tem de estar disponível para fazer os sacrifícios necessários, sempre que os mesmos se justifiquem.
Todavia, há que ter muita atenção ao discurso, especialmente quando se faz depender o emprego (um bem inalienável para qualquer pessoa) da aceitação ou não do trabalho ao sábado.
A este discurso associaram-se, de resto, e de imediato, outras vozes de alguns reputados empresários nacionais, criticando ferozmente a resistência dos trabalhadores da Autoeuropa. Como se uma atitude de defesa dos interesses de quem oferece a sua força de trabalho fosse uma ofensa a quem disponibiliza o capital e os meios de produção.
Perdoe-se-me aqui a terminologia algo marxista, mas pretendo vincar uma preocupação que deriva destas vozes que já chegaram, até, a argumentar que seria aceitável trabalhar por metade do salário apenas para preservar o emprego. Estamos, decididamente, a entrar num terreno pantanoso e muito perigoso com este discurso empresarial.
Ao fim e ao cabo, para certos empresários e gestores, ao contrário do que afirmam nos congressos e simpósios onde habitualmente se apresentam – que as pessoas são o valor mais importante das suas empresas –, a verdade é que se vê agora pelo seu discurso que afinal as pessoas são muito importantes, mas só se se subjugarem a todo e qualquer tipo de arbitrariedades de gestão.
Convém perguntar-lhes se, aquando dos períodos lucrativos dos seus negócios, têm uma história retributiva e de recompensa do mérito dos seus colaboradores comparável e compatível com os sacrifícios que agora lhes pedem. Será que na Autoeuropa a riqueza gerada no passado foi redistribuída pelos trabalhadores de forma suficientemente equilibrada e justa?
Será que a Autoeuropa, atenta aos benefícios fiscais que teve da parte do Estado português, teve até agora uma postura suficientemente «benemérita» face aos seus trabalhadores (também contribuintes dos tais benefícios fiscais), na linha dos sacrifícios que agora lhes solicita?
É que este discurso perigoso, em que se coloca o emprego, à mínima circunstância, como variável dependente, faz-me lembrar o período da Revolução Industrial, quando as pessoas tinham uma carga horária desumana, trabalhavam em condições extremamente nefastas para a sua vida e para a sua saúde e morriam em número grotescamente elevado devido a acidentes de trabalho e a doenças profissionais. Mas, caramba, tinham emprego.
José Coelho Martins
“Máfias” com dias contados?
Seguranças ilegais na mira da PSP
Autoridades lançam campanha de fiscalização que merece o aplauso dos empresários da região.
A PSP está de olho nos seguranças dos estabelecimentos de diversão nocturna na região do Algarve. Aquela força de segurança anunciou, esta quinta-feira, que realiza uma operação de fiscalização do regime da segurança privada durante todo o Verão. De acordo com a Lusa, a operação, denominada «100% legal», envolve cerca de 90 agentes da PSP, e merece o aplauso dos empresários da região.
Em comunicado citado pela Lusa, a PSP revela que a fiscalização está inserida no âmbito mais vasto da operação «Verão Seguro». Esta iniciativa visa «prevenir o exercício ilegal de segurança privada, em especial, nos espaços de diversão nocturna e em locais identificados como de risco» e impedir «a violação de direitos fundamentais dos cidadãos, sempre que estejam em causa a prática de crimes contra as pessoas».
A PSP acrescenta que os agentes vigiam também a «prática de actos proibidos nos termos do regime jurídico da segurança privada».
À Lusa, o sócio-fundador da recém-criada Associação de Discotecas do Sul e do Algarve mostrou-se satisfeito com a decisão das autoridades para regular a questão. José Manuel Trigo defendeu mesmo que os seguranças deveriam ser elementos policiais em serviço remunerado à parte.
Autoridades lançam campanha de fiscalização que merece o aplauso dos empresários da região.
A PSP está de olho nos seguranças dos estabelecimentos de diversão nocturna na região do Algarve. Aquela força de segurança anunciou, esta quinta-feira, que realiza uma operação de fiscalização do regime da segurança privada durante todo o Verão. De acordo com a Lusa, a operação, denominada «100% legal», envolve cerca de 90 agentes da PSP, e merece o aplauso dos empresários da região.
Em comunicado citado pela Lusa, a PSP revela que a fiscalização está inserida no âmbito mais vasto da operação «Verão Seguro». Esta iniciativa visa «prevenir o exercício ilegal de segurança privada, em especial, nos espaços de diversão nocturna e em locais identificados como de risco» e impedir «a violação de direitos fundamentais dos cidadãos, sempre que estejam em causa a prática de crimes contra as pessoas».
A PSP acrescenta que os agentes vigiam também a «prática de actos proibidos nos termos do regime jurídico da segurança privada».
À Lusa, o sócio-fundador da recém-criada Associação de Discotecas do Sul e do Algarve mostrou-se satisfeito com a decisão das autoridades para regular a questão. José Manuel Trigo defendeu mesmo que os seguranças deveriam ser elementos policiais em serviço remunerado à parte.
Opinião do Leitor
200 Mil Visitas
darmendes37@gmail.com disse...
Não vou cair na presunção de considerar este meu comentário uma "Visitação" a alguém. Mas pelo valor traduzido em 200 mil visitas, é de crer que todos nos temos visitado, na distância eterna entre o visível e o invisível. Há certamente alguma esperança que nos faz assim.
O que ainda me traz aqui é a sensação de higiene mental com que de cá saio. Há excelência nas acções e afecções, nos louvores e repreensões porque há uma acção voluntária motivada no principal agente do Algarve Reporter.
Não há que recorrer à compaixão ou perdão porque não não há ignorância ou involuntarismo. "Sites" e blogues cirandam por aí onde a notícia é feita por encomenda, ao sabor de amigos de carteira, à moda dos agentes de poder.
A visitação é da ordem da abertura e da comunhão sobretudo naqueles que renunciaram à banalização do mal e ao conforto do narcisismo. Louvo aqueles que têm demonstrado, na solidão do desejo, decerto sofrido, a clara recusa da sedução do dinheiro que compra a vida e a fama.
Creio no trabalho do amor que borda a paz e a justiça. Confio na brisa que me renova a memória e que é o lugar de todas as fixações. Não nos satisfaça a felicidade dos saciados que vivem na ilusão de todos os poderes, sentimentos e prazeres.
Neste breve nota, desejo que o texto continue a ser um lugar vivo, livre e libertador. Todos procuramos lucidez nas nossas ideias e intenções. Desejamos os direitos de autor na marcha da humanidade. Porque somos tão discordantes quando nos revemos no que escrevemos? Pior ainda: quando nos interpretam extinguir-nos-emos?
E agora paramos a todo o momento na rotina dos efeitos dos que nos governam...
Quem ousará ainda encarar a sociedade na sua génese, origens e passado? Proponho - que presunção a minha! -que a encaremos e trabalhemos como qualquer historiador. Numa primeira fase, e hoje fico-me por aqui, porque não explicar como é que as coisas se tonaram o que são?
É uma simples perspectiva de visitação pelo que nos rodeia. As outras três ficam prometidas.
E sobre a política e a vã vaidade, que Deus resistirá ainda quando os espelhos se quebrarem? Teremos e abriremos espaço para combater a nudez dos projectos sem nome? A quem exorcizar neste exílio imóvel, acomodatício? Que obscuridade e paralisia das palavras é esta que nos cortam a união com os demais?
Desejo perceber o ruído do que nasce e irrompe.
Um "david" nos convoca perante a nossa diferença e a liberdade há-de chegar para os pobres. Mas hão-de ficar livres, sempre, porque o nosso desejo se satisfaz no louvor e na graça duma habitação partilhada por todos.
darmendes37@gmail.com disse...
Não vou cair na presunção de considerar este meu comentário uma "Visitação" a alguém. Mas pelo valor traduzido em 200 mil visitas, é de crer que todos nos temos visitado, na distância eterna entre o visível e o invisível. Há certamente alguma esperança que nos faz assim.
O que ainda me traz aqui é a sensação de higiene mental com que de cá saio. Há excelência nas acções e afecções, nos louvores e repreensões porque há uma acção voluntária motivada no principal agente do Algarve Reporter.
Não há que recorrer à compaixão ou perdão porque não não há ignorância ou involuntarismo. "Sites" e blogues cirandam por aí onde a notícia é feita por encomenda, ao sabor de amigos de carteira, à moda dos agentes de poder.
A visitação é da ordem da abertura e da comunhão sobretudo naqueles que renunciaram à banalização do mal e ao conforto do narcisismo. Louvo aqueles que têm demonstrado, na solidão do desejo, decerto sofrido, a clara recusa da sedução do dinheiro que compra a vida e a fama.
Creio no trabalho do amor que borda a paz e a justiça. Confio na brisa que me renova a memória e que é o lugar de todas as fixações. Não nos satisfaça a felicidade dos saciados que vivem na ilusão de todos os poderes, sentimentos e prazeres.
Neste breve nota, desejo que o texto continue a ser um lugar vivo, livre e libertador. Todos procuramos lucidez nas nossas ideias e intenções. Desejamos os direitos de autor na marcha da humanidade. Porque somos tão discordantes quando nos revemos no que escrevemos? Pior ainda: quando nos interpretam extinguir-nos-emos?
E agora paramos a todo o momento na rotina dos efeitos dos que nos governam...
Quem ousará ainda encarar a sociedade na sua génese, origens e passado? Proponho - que presunção a minha! -que a encaremos e trabalhemos como qualquer historiador. Numa primeira fase, e hoje fico-me por aqui, porque não explicar como é que as coisas se tonaram o que são?
É uma simples perspectiva de visitação pelo que nos rodeia. As outras três ficam prometidas.
E sobre a política e a vã vaidade, que Deus resistirá ainda quando os espelhos se quebrarem? Teremos e abriremos espaço para combater a nudez dos projectos sem nome? A quem exorcizar neste exílio imóvel, acomodatício? Que obscuridade e paralisia das palavras é esta que nos cortam a união com os demais?
Desejo perceber o ruído do que nasce e irrompe.
Um "david" nos convoca perante a nossa diferença e a liberdade há-de chegar para os pobres. Mas hão-de ficar livres, sempre, porque o nosso desejo se satisfaz no louvor e na graça duma habitação partilhada por todos.
A.Ramos
Sexta-feira, 24 Julho, 2009
Novas Oportunidades
Empresas investem na formação
Colaboradores da empresa Prosegur Activa recebem formação do Citeforma.
O futuro das empresas está em formar pessoas e em investir nas suas competências técnicas e pessoais. A empresa Prosegur Activa, líder em serviços de segurança, acredita nesta estratégia e acaba de assinar um protocolo com o Centro de Formação Profissional dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Serviços e Novas Tecnologias.
Os colaboradores da empresa ganham a oportunidade de adquirir novos conhecimentos e competências, através da obtenção de diplomas com equivalência até ao 12º ano. Esta parceria com o Citeforma, no âmbito da formação, é uma aposta num novo futuro para a Prosegur Activa, rumo à inovação e ao conhecimento.
As expectativas do consumidor, no que ao atendimento diz respeito, são igualmente elevadas. A formação do Citeforma, vai permitir aos profissionais da Prosegur Activa desenvolver conhecimentos técnicos e determinadas competências ao nível da comunicação, gestão dos relacionamentos e espírito empreendedor.
Para a Prosegur Activa é fundamental prepar, formar, encaminhar e, sobretudo, motivar os seus colaboradores para uma nova oportunidade. Porque o sucesso dos trabalhadores é, também, o sucesso da empresa.
Colaboradores da empresa Prosegur Activa recebem formação do Citeforma.
O futuro das empresas está em formar pessoas e em investir nas suas competências técnicas e pessoais. A empresa Prosegur Activa, líder em serviços de segurança, acredita nesta estratégia e acaba de assinar um protocolo com o Centro de Formação Profissional dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Serviços e Novas Tecnologias.
Os colaboradores da empresa ganham a oportunidade de adquirir novos conhecimentos e competências, através da obtenção de diplomas com equivalência até ao 12º ano. Esta parceria com o Citeforma, no âmbito da formação, é uma aposta num novo futuro para a Prosegur Activa, rumo à inovação e ao conhecimento.
As expectativas do consumidor, no que ao atendimento diz respeito, são igualmente elevadas. A formação do Citeforma, vai permitir aos profissionais da Prosegur Activa desenvolver conhecimentos técnicos e determinadas competências ao nível da comunicação, gestão dos relacionamentos e espírito empreendedor.
Para a Prosegur Activa é fundamental prepar, formar, encaminhar e, sobretudo, motivar os seus colaboradores para uma nova oportunidade. Porque o sucesso dos trabalhadores é, também, o sucesso da empresa.
Palestras de Verão
À Descoberta do Património de Lagos
História e património são os temas que vão ilustrar palestras que fazem renascer o passado.
A Câmara de Lagos promove, nos meses de Julho, Agosto e Setembro, a iniciativa “À Descoberta do Património de Lagos”, com a realização das Palestras de Verão “Pela História de Lagos Com…”, onde, em cada sessão, falará um especialista nos temas históricos escolhidos.
Para amanhã, está já prevista a palestra subordinada ao tema «Fortificações da Praça de Lagos», com a presença do arqueólogo Rui Parreira.
“Pela História de Lagos Com…”, tem um vasto programa do qual fazem parte, no dia 6 Agosto, a Palestra subordinada ao tema “Lagos Medieval” por José António Martins. Dia 20 Agosto, a Palestra subordinada ao tema “Lagos e Marrocos no Séc. XV” por Valdemar Coutinho. Finalmente, no dia 3 Setembro, e sempre pelas 21h00, a Palestra subordinada ao tema “Lagos nos finais do Antigo Regime” por Glória de Santana Paula.
As Palestras são de entrada livre e realizam-se no Armazém do Espingardeiro.
História e património são os temas que vão ilustrar palestras que fazem renascer o passado.
A Câmara de Lagos promove, nos meses de Julho, Agosto e Setembro, a iniciativa “À Descoberta do Património de Lagos”, com a realização das Palestras de Verão “Pela História de Lagos Com…”, onde, em cada sessão, falará um especialista nos temas históricos escolhidos.
Para amanhã, está já prevista a palestra subordinada ao tema «Fortificações da Praça de Lagos», com a presença do arqueólogo Rui Parreira.
“Pela História de Lagos Com…”, tem um vasto programa do qual fazem parte, no dia 6 Agosto, a Palestra subordinada ao tema “Lagos Medieval” por José António Martins. Dia 20 Agosto, a Palestra subordinada ao tema “Lagos e Marrocos no Séc. XV” por Valdemar Coutinho. Finalmente, no dia 3 Setembro, e sempre pelas 21h00, a Palestra subordinada ao tema “Lagos nos finais do Antigo Regime” por Glória de Santana Paula.
As Palestras são de entrada livre e realizam-se no Armazém do Espingardeiro.
Na defesa dos animais
Municípios devem assumir novas responsabilidades
Deputada Jovita Ladeira defende maior envolvimento dos municípios na defesa e protecção dos animais.
A deputada Jovita Ladeira defendeu ontem na Assembleia da República, na sua intervenção na sessão parlamentar, a “necessidade dos municípios assumirem um verdadeiro papel no desenhar de soluções integradas para a protecção dos animais”.
A parlamentar socialista e Relatora da Petição para o Código de Protecção dos Animais referiu no seu discurso que a “protecção dos animais faz parte do grande princípio da protecção da vida, em geral, sendo que entre os direitos do homem e os direitos dos animais não há qualquer contradição, mas sim uma complementaridade”.
“Não se trata de privilegiar os animais em prejuízo do homem, mas sim adequar o homem a uma sociedade que se pretende mais humanista, conferindo-lhe uma maior dignidade e respeito pelo mundo, apetrechando-o paulatinamente dos instrumentos legais necessários à resolução dos conflitos e das novas situações emergentes da vida em sociedade”, sublinhou a deputada.
Jovita Ladeira quis ainda lembrar que “em todo o mundo civilizado, em particular na Europa, o movimento legislativo para a protecção dos animais tem-se acelerado e aperfeiçoado, sob a batuta da União Europeia e Conselho da Europa, ao convidarem os Estados-Membros a terem em conta o bem-estar dos animais e a aplicarem a legislação comunitária sobre a matéria”.
Nesse sentido, a deputada Jovita Ladeira considera ser “de todo avisado que na próxima legislatura se reflicta sobre uma reforma global, moderna e progressista na legislação sobre a protecção dos animais, de forma a subir mais um degrau nos valores civilizacionais”, sabendo-se do consenso existente, entre os portugueses, quanto à protecção dos direitos dos animais, como reflecte o estudo de opinião «Valores e Atitudes face à Protecção dos Animais em Portugal», promovido pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE.
Deputada Jovita Ladeira defende maior envolvimento dos municípios na defesa e protecção dos animais.
A deputada Jovita Ladeira defendeu ontem na Assembleia da República, na sua intervenção na sessão parlamentar, a “necessidade dos municípios assumirem um verdadeiro papel no desenhar de soluções integradas para a protecção dos animais”.
A parlamentar socialista e Relatora da Petição para o Código de Protecção dos Animais referiu no seu discurso que a “protecção dos animais faz parte do grande princípio da protecção da vida, em geral, sendo que entre os direitos do homem e os direitos dos animais não há qualquer contradição, mas sim uma complementaridade”.
“Não se trata de privilegiar os animais em prejuízo do homem, mas sim adequar o homem a uma sociedade que se pretende mais humanista, conferindo-lhe uma maior dignidade e respeito pelo mundo, apetrechando-o paulatinamente dos instrumentos legais necessários à resolução dos conflitos e das novas situações emergentes da vida em sociedade”, sublinhou a deputada.
Jovita Ladeira quis ainda lembrar que “em todo o mundo civilizado, em particular na Europa, o movimento legislativo para a protecção dos animais tem-se acelerado e aperfeiçoado, sob a batuta da União Europeia e Conselho da Europa, ao convidarem os Estados-Membros a terem em conta o bem-estar dos animais e a aplicarem a legislação comunitária sobre a matéria”.
Nesse sentido, a deputada Jovita Ladeira considera ser “de todo avisado que na próxima legislatura se reflicta sobre uma reforma global, moderna e progressista na legislação sobre a protecção dos animais, de forma a subir mais um degrau nos valores civilizacionais”, sabendo-se do consenso existente, entre os portugueses, quanto à protecção dos direitos dos animais, como reflecte o estudo de opinião «Valores e Atitudes face à Protecção dos Animais em Portugal», promovido pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE.
Incentivo à leitura
Bookcrossing chega a Tavira
Na Biblioteca Municipal tem lugar o arranque de um projecto entendido como um Clube de Leitura.
No próximo dia 31 de Julho, pelas 22h00, terá lugar, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, em colaboração com o Clube de Leitura, o arranque da iniciativa bookcrossing.
Trata-se de um projecto de incentivo à leitura e à criação de uma comunidade em torno da partilha de livros. O bookcrossing é entendido como um clube de livros global que atravessa o tempo e o espaço. É um grupo de leitura que não conhece limites geográficos. Os seus membros libertam os livros para que possam ser encontrados por outros. O objectivo consiste em transformar o mundo numa biblioteca.
Em Portugal, a comunidade Bookcrosser conta já com mais de oito mil membros, sendo uma das maiores da Europa e a décima em termos mundiais.
Para mais informações deverá ser consultado o site http://www.bookcrossing.com/ que possibilita a identificação e o registo de livros.
Na Biblioteca Municipal tem lugar o arranque de um projecto entendido como um Clube de Leitura.
No próximo dia 31 de Julho, pelas 22h00, terá lugar, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, em colaboração com o Clube de Leitura, o arranque da iniciativa bookcrossing.
Trata-se de um projecto de incentivo à leitura e à criação de uma comunidade em torno da partilha de livros. O bookcrossing é entendido como um clube de livros global que atravessa o tempo e o espaço. É um grupo de leitura que não conhece limites geográficos. Os seus membros libertam os livros para que possam ser encontrados por outros. O objectivo consiste em transformar o mundo numa biblioteca.
Em Portugal, a comunidade Bookcrosser conta já com mais de oito mil membros, sendo uma das maiores da Europa e a décima em termos mundiais.
Para mais informações deverá ser consultado o site http://www.bookcrossing.com/ que possibilita a identificação e o registo de livros.
Conselho de Ministros
Decisões do Conselho de Ministros
I. O Conselho de Ministros, reunido no dia 23 de Julho de 2009 na Presidência do Conselho de Ministros, aprovou os seguintes diplomas:
I. O Conselho de Ministros, reunido no dia 23 de Julho de 2009 na Presidência do Conselho de Ministros, aprovou os seguintes diplomas:
1. Decreto-Lei que aprova a Lei Orgânica do Estado-Maior General das Forças Armadas.
2. Decreto-Lei que aprova a Lei Orgânica do Exército.
3. Decreto-Lei que aprova a Lei Orgânica da Força Aérea4. Decreto-Lei que aprova a Lei Orgânica da Marinha.
5. Decreto-Lei que fixa os efectivos de militares dos quadros permanentes, na situação de activo, integrados na estrutura orgânica da Marinha, do Exército e da Força Aérea.
6. Decreto-Lei que estabelece o regime de instalação, abertura e funcionamento de farmácia de dispensa de medicamentos ao público nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e as condições da respectiva concessão por concurso público e revoga o Decreto-Lei n.º 235/2006, de 6 de Dezembro.
7. Resolução do Conselho de Ministros que aprova o Plano Estratégico e as respectivas propostas de intervenção elaborados pelo grupo de trabalho do Projecto do Arco Ribeirinho Sul, nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 137/2008, de 12 de Setembro.
8. Decreto-Lei que constitui a sociedade Arco Ribeirinho Sul, S. A., sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, que tem por objecto a coordenação global do Projecto do Arco Ribeirinho Sul e a execução do investimento a realizar naquele âmbito, nas áreas e nos termos definidos no respectivo Plano Estratégico.
9. Decreto Regulamenta que prorroga o regime transitório de avaliação de desempenho do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, estabelecido pelo Decreto Regulamentar n.º 1-A/2009, de 5 de Janeiro.
10. Decreto-Lei que procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, que aprova o regime jurídico dos graus e diplomas do ensino superior, adaptando, em certas áreas artísticas e tecnológicas, na sequência de avaliação internacional, o modelo tradicional da tese de doutoramento, determina a desmaterialização de procedimentos relativos ao processo individual do estudante e à emissão dos documentos comprovativos da titularidade dos graus e diplomas, e simplifica o procedimento relativo ! à equiparação a bolseiro de docentes, investigadores e outros trabalhadores das instituições de ensino superior públicas.
11. Decreto-Lei que aprova o regime jurídico da habilitação profissional para a docência nos domínios de habilitação não abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 43/2007, de 22 de Abril.
12. Decreto-Lei que altera o reconhecimento de interesse público do Instituto Superior de Psicologia Aplicada de escola universitária não integrada para instituto universitário e a sua denominação para ISPA, Instituto Universitário de Psicologia Aplicada.
13. Decreto-Lei que estabelece a possibilidade de prorrogação excepcional, por um ano, do prazo legal de mobilidade interna de trabalhadores em funções públicas.
14. Decreto-Lei que altera o Decreto-L ei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro que aprovou o Código dos Contratos Públicos, prorrogando até 31 de Outubro de 2009 a possibilidade de os documentos que constituem a proposta ou a candidatura poderem ser apresentados em suporte papel.
15. Decreto-Lei que, no uso da autorização concedida pela Lei n.º 35/2009, de 14 de Julho, estabelece as normas a que devem obedecer o XV Recenseamento Geral da População e o V Recenseamento Geral da Habitação (Censos 2011).
16. Decreto-Lei que estabelece os princípios, orientações, normas técnicas e regime de reconhecimento de técnicas em protecção e produção integradas e modo de produção biológico, e revoga o Decreto-Lei n.º 180/95, de 26 de Julho.
17. Decreto-Lei que estabelece o regime de derrogações aplicáveis à inscrição, produção, certificação e comercialização de variedades de conservação de espécies agrícolas, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2008/62/CE, da Comissão, de 20 de Junho de 2008, que prevê determinadas derrogações aplicáveis à admissão de variedades autóctones e variedades agrícolas naturalmente adaptadas às condições regionais e locais e ameaçadas pela erosão genética, bem como à comercialização de sementes e batata-semente dessas variedades.
18. Decreto-Lei que procede à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 154/2005, de 6 de Setembro, transpondo para a ordem jurídica interna as Directivas n.ºs 2008/109/CE, de 28 de Novembro de 2008, e 2009/7/CE, de 10 de Fevereiro de 2009, ambas da Comissão, que alteram os anexos I, II, IV e V da Directiva n.º 2000/29/CE, do Conselho, de 8 de Maio de 2000, relativa às medidas de protecção contra a introdução na Comunidade de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais e contra a sua propagação no interior da Comunidade.
19. Decreto-Lei que procede à vigésima alteração ao Decreto-Lei n.º 94/98, de 15 de Abril, relativo à colocação de produtos fitofarmacêuticos no mercado, transpondo para a ordem jurídica interna as Directivas n.ºs 2008/107/CE, da Comissão, de 25 de Novembro, 2008/108/CE, da Comissão, de 26 de Novembro, 2008/113/CE, da Comissão, de 8 de Dezembro, e 2009/25/CE, da Comissão, de 2 de Abril, e 2009/51/CE, da Comissão, de 25 de Maio, que alteram a Directiva n.º 91/414/CEE, do Conselho, de 15 de Julho, com o objectivo de incluir certas substâncias activas.
20. Decreto-Lei que transpõe para a ordem jurídica interna as Directivas n.ºs 2008/76/CE, de 25 de Julho de 2008 e 2009/8/CE, de 10 de Fevereiro de 2009, ambas da Comissão que alteram a Directiva n.º 2002/32/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de Maio de 2002, relativa às substâncias indesejáveis nos alimentos para animais, e altera o Decreto-Lei n.º 193/2007, de 14 de Maio.
21. Decreto-Lei que procede à segunda alteração à Lei Orgânica do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 211/2006, de 27 de Outubro
22. Decreto-Lei que regula os termos da extinção da Fundação Cartão do Idoso, instituída pelo Decreto-Lei n.º 102/97, de 28 de Abril.
23. Resolução de Conselho de Ministros que prorroga, por mais um ano, a suspensão do Plano Director Municipal de Matosinhos estabelecida pelo Decreto Regulamentar n.º 20/2006, de 21 de Novembro, com vista à implementação da Plataforma Logística Portuária de Leixões
24. Resolução de Conselho de Ministros que prorroga, até 31 de Dezembro de 2010, o prazo previsto no n.º 3 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 140/2004, de 7 de Outubro, de opção de recompra pelo Estado e de revenda pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social do Prédio onde se encontra actualmente instalado o edifício do Hospital de Cascais.
25. Resolução de Conselho de Ministro que autoriza a realização da despesa com a aquisição dos serviços e bens necessários à implementação de um sistema integrado de comunicações avançadas de voz, dados e vídeo, bem como a abertura do respectivo procedimento pré-contratual.
26. Resolução do Conselho de Ministros que designa cinco membros do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.
2. Decreto-Lei que aprova a Lei Orgânica do Exército.
3. Decreto-Lei que aprova a Lei Orgânica da Força Aérea4. Decreto-Lei que aprova a Lei Orgânica da Marinha.
5. Decreto-Lei que fixa os efectivos de militares dos quadros permanentes, na situação de activo, integrados na estrutura orgânica da Marinha, do Exército e da Força Aérea.
6. Decreto-Lei que estabelece o regime de instalação, abertura e funcionamento de farmácia de dispensa de medicamentos ao público nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e as condições da respectiva concessão por concurso público e revoga o Decreto-Lei n.º 235/2006, de 6 de Dezembro.
7. Resolução do Conselho de Ministros que aprova o Plano Estratégico e as respectivas propostas de intervenção elaborados pelo grupo de trabalho do Projecto do Arco Ribeirinho Sul, nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 137/2008, de 12 de Setembro.
8. Decreto-Lei que constitui a sociedade Arco Ribeirinho Sul, S. A., sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, que tem por objecto a coordenação global do Projecto do Arco Ribeirinho Sul e a execução do investimento a realizar naquele âmbito, nas áreas e nos termos definidos no respectivo Plano Estratégico.
9. Decreto Regulamenta que prorroga o regime transitório de avaliação de desempenho do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, estabelecido pelo Decreto Regulamentar n.º 1-A/2009, de 5 de Janeiro.
10. Decreto-Lei que procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, que aprova o regime jurídico dos graus e diplomas do ensino superior, adaptando, em certas áreas artísticas e tecnológicas, na sequência de avaliação internacional, o modelo tradicional da tese de doutoramento, determina a desmaterialização de procedimentos relativos ao processo individual do estudante e à emissão dos documentos comprovativos da titularidade dos graus e diplomas, e simplifica o procedimento relativo ! à equiparação a bolseiro de docentes, investigadores e outros trabalhadores das instituições de ensino superior públicas.
11. Decreto-Lei que aprova o regime jurídico da habilitação profissional para a docência nos domínios de habilitação não abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 43/2007, de 22 de Abril.
12. Decreto-Lei que altera o reconhecimento de interesse público do Instituto Superior de Psicologia Aplicada de escola universitária não integrada para instituto universitário e a sua denominação para ISPA, Instituto Universitário de Psicologia Aplicada.
13. Decreto-Lei que estabelece a possibilidade de prorrogação excepcional, por um ano, do prazo legal de mobilidade interna de trabalhadores em funções públicas.
14. Decreto-Lei que altera o Decreto-L ei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro que aprovou o Código dos Contratos Públicos, prorrogando até 31 de Outubro de 2009 a possibilidade de os documentos que constituem a proposta ou a candidatura poderem ser apresentados em suporte papel.
15. Decreto-Lei que, no uso da autorização concedida pela Lei n.º 35/2009, de 14 de Julho, estabelece as normas a que devem obedecer o XV Recenseamento Geral da População e o V Recenseamento Geral da Habitação (Censos 2011).
16. Decreto-Lei que estabelece os princípios, orientações, normas técnicas e regime de reconhecimento de técnicas em protecção e produção integradas e modo de produção biológico, e revoga o Decreto-Lei n.º 180/95, de 26 de Julho.
17. Decreto-Lei que estabelece o regime de derrogações aplicáveis à inscrição, produção, certificação e comercialização de variedades de conservação de espécies agrícolas, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2008/62/CE, da Comissão, de 20 de Junho de 2008, que prevê determinadas derrogações aplicáveis à admissão de variedades autóctones e variedades agrícolas naturalmente adaptadas às condições regionais e locais e ameaçadas pela erosão genética, bem como à comercialização de sementes e batata-semente dessas variedades.
18. Decreto-Lei que procede à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 154/2005, de 6 de Setembro, transpondo para a ordem jurídica interna as Directivas n.ºs 2008/109/CE, de 28 de Novembro de 2008, e 2009/7/CE, de 10 de Fevereiro de 2009, ambas da Comissão, que alteram os anexos I, II, IV e V da Directiva n.º 2000/29/CE, do Conselho, de 8 de Maio de 2000, relativa às medidas de protecção contra a introdução na Comunidade de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais e contra a sua propagação no interior da Comunidade.
19. Decreto-Lei que procede à vigésima alteração ao Decreto-Lei n.º 94/98, de 15 de Abril, relativo à colocação de produtos fitofarmacêuticos no mercado, transpondo para a ordem jurídica interna as Directivas n.ºs 2008/107/CE, da Comissão, de 25 de Novembro, 2008/108/CE, da Comissão, de 26 de Novembro, 2008/113/CE, da Comissão, de 8 de Dezembro, e 2009/25/CE, da Comissão, de 2 de Abril, e 2009/51/CE, da Comissão, de 25 de Maio, que alteram a Directiva n.º 91/414/CEE, do Conselho, de 15 de Julho, com o objectivo de incluir certas substâncias activas.
20. Decreto-Lei que transpõe para a ordem jurídica interna as Directivas n.ºs 2008/76/CE, de 25 de Julho de 2008 e 2009/8/CE, de 10 de Fevereiro de 2009, ambas da Comissão que alteram a Directiva n.º 2002/32/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de Maio de 2002, relativa às substâncias indesejáveis nos alimentos para animais, e altera o Decreto-Lei n.º 193/2007, de 14 de Maio.
21. Decreto-Lei que procede à segunda alteração à Lei Orgânica do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 211/2006, de 27 de Outubro
22. Decreto-Lei que regula os termos da extinção da Fundação Cartão do Idoso, instituída pelo Decreto-Lei n.º 102/97, de 28 de Abril.
23. Resolução de Conselho de Ministros que prorroga, por mais um ano, a suspensão do Plano Director Municipal de Matosinhos estabelecida pelo Decreto Regulamentar n.º 20/2006, de 21 de Novembro, com vista à implementação da Plataforma Logística Portuária de Leixões
24. Resolução de Conselho de Ministros que prorroga, até 31 de Dezembro de 2010, o prazo previsto no n.º 3 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 140/2004, de 7 de Outubro, de opção de recompra pelo Estado e de revenda pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social do Prédio onde se encontra actualmente instalado o edifício do Hospital de Cascais.
25. Resolução de Conselho de Ministro que autoriza a realização da despesa com a aquisição dos serviços e bens necessários à implementação de um sistema integrado de comunicações avançadas de voz, dados e vídeo, bem como a abertura do respectivo procedimento pré-contratual.
26. Resolução do Conselho de Ministros que designa cinco membros do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.
Para saber mais clique aqui: Decisões do Conselho de Ministros 23 de Julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
200 mil visitas
O Algarve Reporter atingiu hoje as 200 mil visitas.
É de assinalar que um blogue de inspiração noticiosa e opinão independente, eminentemente regional, em pouco mais de ano e meio conseguiu uma marca que deixa concerteza, todos os que aqui colaboram e aqui vêm procurar leitura, felizes por saber que somos reconhecidos no esforço de divulgar o que de mais importante se situa na filosofia deste site.
A todos, Parabéns!
Esgotos dão à costa nas praias de Albufeira
Olhos de Água e Maria Luísa interditas a banhos
Agosto ainda não chegou, mas a ruptura de uma conduta conduziu os efluentes até junto dos banhistas. David Martins responsabiliza Desidério Silva pela incúria e falta de respostas.
Agosto ainda não chegou, mas a ruptura de uma conduta conduziu os efluentes até junto dos banhistas. David Martins responsabiliza Desidério Silva pela incúria e falta de respostas.
Os esgotos voltaram a rebentar este fim-de-semana na praia dos Olhos de Água. A capitania proibiu a prática balnear, mas a ordem não foi cumprida. Indiferentes ao que se passara no domingo, os veraneantes continuam a banhar-se nas águas, mesmo com a bandeira vermelha erguida, e a Bandeira Azul arreada. Os banhistas não chegaram a cheirar, nem a ver, os efluentes que foram desaguar a cerca de 50 metros da costa.
O candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Albufeira, David Martins responsabiliza o actual executivo de incúria e desleixo em relação aos continuados problemas associados ao encerramento de praias no concelho.
Em nota de imprensa remetida no ano transacto, o PS Albufeira já havia manifestado a sua preocupação com as constantes interdições ocorridas nas praias do concelho de Albufeira, motivadas pelas avarias ou mau funcionamento das estações elevatórias e das estações de tratamento de águas residuais (ETAR’S), e lançado o desafio para que a Câmara Municipal tomasse medidas urgentes que evitar novas ocorrências, cujos impactes poderiam colocar em perigo a imagem e bom-nome de Albufeira enquanto destino turístico de qualidade. Passado um ano, a situação mantém-se igual, piorando no pico da estação.
«Qualidade de vida?»
O candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Albufeira, David Martins responsabiliza o actual executivo de incúria e desleixo em relação aos continuados problemas associados ao encerramento de praias no concelho.
Em nota de imprensa remetida no ano transacto, o PS Albufeira já havia manifestado a sua preocupação com as constantes interdições ocorridas nas praias do concelho de Albufeira, motivadas pelas avarias ou mau funcionamento das estações elevatórias e das estações de tratamento de águas residuais (ETAR’S), e lançado o desafio para que a Câmara Municipal tomasse medidas urgentes que evitar novas ocorrências, cujos impactes poderiam colocar em perigo a imagem e bom-nome de Albufeira enquanto destino turístico de qualidade. Passado um ano, a situação mantém-se igual, piorando no pico da estação.
«Qualidade de vida?»
Num ano em que a crise financeira e económica é grave, e que, por consequência, os fluxos turísticos são mais baixos, o surgimento destas situações pode piorar a atractividade de mais visitantes e turistas, essenciais para a manutenção de milhares de postos de trabalho e da sustentação da principal actividade económica local.
David Martins considera que “estas ocorrências prejudicam gravemente a imagem de Albufeira”, e defende que “para termos um destino turístico de qualidade, uma verdadeira “Capital do Turismo”, não basta festivais de muita música em acção de mera propaganda, é necessário reforçar o investimento em novas infra-estruturas, o que visivelmente não aconteceu nos últimos oito anos de governação do PSD”. O candidato do PS assume que “Albufeira não pode continuar a crescer sem qualquer controlo e planeamento pois o nosso futuro fica irremediavelmente comprometido, exigindo uma resposta cabal ao executivo.”
O candidato do PS recorda ainda que, Desidério Silva já havia prometido a construção de uma nova ETAR em Olhos de Água, no âmbito das eleições autárquicas de 2005, mas até hoje a sua promessa não foi cumprida, não passando de um sofisma eleitoral.
"Como prova da incúria deste executivo PSD, a falta de cuidado com o “ouro” - que são as praias do nosso concelho - teve como resultado imediato neste ano, a perda de 1 bandeira azul numa das praias mais prestigiadas do concelho – Praia de São Rafael, e a perda de 3 praias de qualidade ouro (galardão atribuído pela Quercus), em relação ao ano transacto", diz o candidato.
David Martins considera que “estas ocorrências prejudicam gravemente a imagem de Albufeira”, e defende que “para termos um destino turístico de qualidade, uma verdadeira “Capital do Turismo”, não basta festivais de muita música em acção de mera propaganda, é necessário reforçar o investimento em novas infra-estruturas, o que visivelmente não aconteceu nos últimos oito anos de governação do PSD”. O candidato do PS assume que “Albufeira não pode continuar a crescer sem qualquer controlo e planeamento pois o nosso futuro fica irremediavelmente comprometido, exigindo uma resposta cabal ao executivo.”
O candidato do PS recorda ainda que, Desidério Silva já havia prometido a construção de uma nova ETAR em Olhos de Água, no âmbito das eleições autárquicas de 2005, mas até hoje a sua promessa não foi cumprida, não passando de um sofisma eleitoral.
"Como prova da incúria deste executivo PSD, a falta de cuidado com o “ouro” - que são as praias do nosso concelho - teve como resultado imediato neste ano, a perda de 1 bandeira azul numa das praias mais prestigiadas do concelho – Praia de São Rafael, e a perda de 3 praias de qualidade ouro (galardão atribuído pela Quercus), em relação ao ano transacto", diz o candidato.
É aquilo a que se pode chamar "qualidade de vida", slogan que fica assinalar a passagem de Desidério Silva por este concelho.
Sócrates Sem fronteiras
«Está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor no défice do que eu»
Sócrates diz que «a acção do Governo é mais apreciada no estrangeiro do que aqui», e explica «o dever de um político»
O dirigente socialista defende que «o dever de um líder político é fazer propostas e apresentar o seu programa, e não esconder as propostas», acrescentando que, «está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor no défice do que eu», afirmou o primeiro-ministro José Sócrates, no fórum Novas Fronteiras, que decorreu no Porto. E foi mais longe dizendo que «a acção do Governo é mais apreciada no estrangeiro do que aqui». «Este ano, [o défice] vai aumentar, mas para o nível médio da União Europeia, o que nos dá algum conforto», disse Sócrates perante cerca de duas dezenas de empresários, frisando que ainda assim, «Portugal paga menos juros à banca do que Inglaterra». Sócrates afirmou ainda que o Governo «fez o trabalho de colocar as contas públicas em ordem no momento certo, se não o Estado não poderia estar a ajudar ninguém».
Referindo-se às críticas tecidas pela líder do PSD, José Sócrates afirmou que «o dever de um líder político é fazer propostas e apresentar o seu programa, e não esconder as propostas».
«Anunciei, como é meu dever, ontem e hoje, duas novas propostas: a de criar um programa "Inovsocial" para dar oportunidade de emprego a mil jovens nas instituições de solidariedade social, e a de apoiar as famílias de menores rendimentos para que, através de uma bolsa, os filhos possam permanecer 12 anos na escola», disse Sócrates.
O líder do PS falava aos jornalistas no final de uma sessão da iniciativa «Novas Oportunidades» que decorreu este domingo, em Braga, segundo informação da Lusa. Sem referir ou se dirigir directamente reparos feitos por Manuela Ferreira Leite, foi dizendo que as propostas que apresentou no fim-de-semana «visam estender e melhorar o estado social».
Sócrates diz que «a acção do Governo é mais apreciada no estrangeiro do que aqui», e explica «o dever de um político»
O dirigente socialista defende que «o dever de um líder político é fazer propostas e apresentar o seu programa, e não esconder as propostas», acrescentando que, «está para nascer um primeiro-ministro que faça melhor no défice do que eu», afirmou o primeiro-ministro José Sócrates, no fórum Novas Fronteiras, que decorreu no Porto. E foi mais longe dizendo que «a acção do Governo é mais apreciada no estrangeiro do que aqui». «Este ano, [o défice] vai aumentar, mas para o nível médio da União Europeia, o que nos dá algum conforto», disse Sócrates perante cerca de duas dezenas de empresários, frisando que ainda assim, «Portugal paga menos juros à banca do que Inglaterra». Sócrates afirmou ainda que o Governo «fez o trabalho de colocar as contas públicas em ordem no momento certo, se não o Estado não poderia estar a ajudar ninguém».
Referindo-se às críticas tecidas pela líder do PSD, José Sócrates afirmou que «o dever de um líder político é fazer propostas e apresentar o seu programa, e não esconder as propostas».
«Anunciei, como é meu dever, ontem e hoje, duas novas propostas: a de criar um programa "Inovsocial" para dar oportunidade de emprego a mil jovens nas instituições de solidariedade social, e a de apoiar as famílias de menores rendimentos para que, através de uma bolsa, os filhos possam permanecer 12 anos na escola», disse Sócrates.
O líder do PS falava aos jornalistas no final de uma sessão da iniciativa «Novas Oportunidades» que decorreu este domingo, em Braga, segundo informação da Lusa. Sem referir ou se dirigir directamente reparos feitos por Manuela Ferreira Leite, foi dizendo que as propostas que apresentou no fim-de-semana «visam estender e melhorar o estado social».
Multinacional investe em Faro
Empresa compra terreno para futuro outlet
Grupo internacional alarga a sua presença na Europa com o seu segundo outlet em Portugal. Investirá 60 milhões de euros neste projecto e criará entre 1500 e 2000 postos de trabalho directo e indirecto.
O Algarve foi o local escolhido pela Neinver para a construção de um novo Outlet, sendo assim o segundo espaço do género da empresa em Portugal.
A Neinver, a terceira operadora de outlets na Europa e líder em países como Espanha, Polónia e Alemanha, vai aproveitar o seu profundo conhecimento do mercado, investindo desta vez na cidade de Faro. A localização reúne duas características importantes para o êxito de um projecto outlet: zona de forte afluência turística e excelentes acessos.
Com este novo projecto, a Neinver para além de contribuir para a revitalização das áreas urbanas, vai ainda disponibilizar ao Algarve e a quem o visita um outlet diferenciador da oferta comercial já existente na região o que irá ajudar a promover o comércio, a captação de turismo e o próprio desenvolvimento do concelho.
O investimento está estimado em 60 milhões de euros, prevendo-se que um empreendimento com estas características e dimensão assegure a criação de cerca de 1500 a 2000 postos de trabalho directos e indirectos. Implantado na Freguesia de Estoi, lugar de Guilhim, num terreno integrado no Mercado Abastecedor de Faro, o novo outlet goza de localização privilegiada, ficando a 12 km do centro de Faro e a 15 km do aeroporto internacional.
A Neinver uma das principais imobiliárias de capital 100 por cento espanhol e celebra em 2009 o seu 40º aniversário. Centra a sua actividade no investimento, gestão e desenvolvimento de uma grande variedade de projectos imobiliários, e foi pioneira ao introduzir o conceito outlet nos mercados espanhol e polaco, sob a marca Factory. Actualmente é líder de mercado na Alemanha, Polónia e Espanha e o terceiro operador de outlets na Europa. É ainda responsável pela gestão do Irus European Retail Property Fund, um dos maiores fundos imobiliários pan-europeus controlados por uma empresa espanhola, e está presente em Espanha, Itália, Polónia, Portugal e Alemanha.
Grupo internacional alarga a sua presença na Europa com o seu segundo outlet em Portugal. Investirá 60 milhões de euros neste projecto e criará entre 1500 e 2000 postos de trabalho directo e indirecto.
O Algarve foi o local escolhido pela Neinver para a construção de um novo Outlet, sendo assim o segundo espaço do género da empresa em Portugal.
A Neinver, a terceira operadora de outlets na Europa e líder em países como Espanha, Polónia e Alemanha, vai aproveitar o seu profundo conhecimento do mercado, investindo desta vez na cidade de Faro. A localização reúne duas características importantes para o êxito de um projecto outlet: zona de forte afluência turística e excelentes acessos.
Com este novo projecto, a Neinver para além de contribuir para a revitalização das áreas urbanas, vai ainda disponibilizar ao Algarve e a quem o visita um outlet diferenciador da oferta comercial já existente na região o que irá ajudar a promover o comércio, a captação de turismo e o próprio desenvolvimento do concelho.
O investimento está estimado em 60 milhões de euros, prevendo-se que um empreendimento com estas características e dimensão assegure a criação de cerca de 1500 a 2000 postos de trabalho directos e indirectos. Implantado na Freguesia de Estoi, lugar de Guilhim, num terreno integrado no Mercado Abastecedor de Faro, o novo outlet goza de localização privilegiada, ficando a 12 km do centro de Faro e a 15 km do aeroporto internacional.
A Neinver uma das principais imobiliárias de capital 100 por cento espanhol e celebra em 2009 o seu 40º aniversário. Centra a sua actividade no investimento, gestão e desenvolvimento de uma grande variedade de projectos imobiliários, e foi pioneira ao introduzir o conceito outlet nos mercados espanhol e polaco, sob a marca Factory. Actualmente é líder de mercado na Alemanha, Polónia e Espanha e o terceiro operador de outlets na Europa. É ainda responsável pela gestão do Irus European Retail Property Fund, um dos maiores fundos imobiliários pan-europeus controlados por uma empresa espanhola, e está presente em Espanha, Itália, Polónia, Portugal e Alemanha.
Melhor ambiente
Reciclar é preciso
Portugueses já separaram mais de 292 mil toneladas em 2009, um crescimento de 46,5 toneladas relativamente a 2008.
Nos primeiros seis meses de 2009, foram retomadas e enviadas para reciclagem mais de 292 mil toneladas de resíduos de embalagens (RE). Comparativamente a 2008, registou-se um crescimento em cerca de mais 46,5 mil toneladas face ao período homólogo, revela a Sociedade Ponto Verde (SPV), entidade gestora responsável em Portugal pela gestão das retomas deste tipo de resíduos. O aumento da recolha verificou-se para todos os tipos de materiais, mas foram as embalagens usadas de papel/cartão e de metal as que mais foram separadas pelos portugueses no período em análise.
De acordo com os dados veiculados pela SPV, nos primeiros seis meses de 2009 houve um aumento em termos absolutos da retoma de RE de 46.533 toneladas face a igual período de 2008. Numa análise da evolução das retomas por tipo de materiais, verificou-se um aumento total em 28.481 toneladas no papel/cartão e em 3.418 no metal. No Vidro o aumento da retoma é igualmente positivo tendo ficado acima em 10.376 toneladas face aos valores verificados nos primeiros meses em 2008 (ver tabela).
A evolução registada no 1º semestre de 2009 em matéria de retomas de RE mantém, de resto, a tendência positiva verificada no ano passado. Com efeito, já em 2008 a SPV registou um crescimento anual das retomas em mais 70,5 mil toneladas em relação a 2007, tendo acabado o ano com mais de 535 mil toneladas retomadas. Desde 1998, ano em que a SPV iniciou a sua actividade que anualmente se regista uma evolução positiva na recolha e encaminhamento de embalagens usadas para reciclagem.
O Sistema Ponto Verde em Portugal abrange actualmente 99,7 por cento da população portuguesa, 99,3 por cento do território nacional e 97,4 por cento dos concelhos. De acordo com estudos efectuados ao comportamento da população em 2007, 63 por cento dos lares portugueses separam e enviam para reciclagem as embalagens usadas.
Portugueses já separaram mais de 292 mil toneladas em 2009, um crescimento de 46,5 toneladas relativamente a 2008.
Nos primeiros seis meses de 2009, foram retomadas e enviadas para reciclagem mais de 292 mil toneladas de resíduos de embalagens (RE). Comparativamente a 2008, registou-se um crescimento em cerca de mais 46,5 mil toneladas face ao período homólogo, revela a Sociedade Ponto Verde (SPV), entidade gestora responsável em Portugal pela gestão das retomas deste tipo de resíduos. O aumento da recolha verificou-se para todos os tipos de materiais, mas foram as embalagens usadas de papel/cartão e de metal as que mais foram separadas pelos portugueses no período em análise.
De acordo com os dados veiculados pela SPV, nos primeiros seis meses de 2009 houve um aumento em termos absolutos da retoma de RE de 46.533 toneladas face a igual período de 2008. Numa análise da evolução das retomas por tipo de materiais, verificou-se um aumento total em 28.481 toneladas no papel/cartão e em 3.418 no metal. No Vidro o aumento da retoma é igualmente positivo tendo ficado acima em 10.376 toneladas face aos valores verificados nos primeiros meses em 2008 (ver tabela).
A evolução registada no 1º semestre de 2009 em matéria de retomas de RE mantém, de resto, a tendência positiva verificada no ano passado. Com efeito, já em 2008 a SPV registou um crescimento anual das retomas em mais 70,5 mil toneladas em relação a 2007, tendo acabado o ano com mais de 535 mil toneladas retomadas. Desde 1998, ano em que a SPV iniciou a sua actividade que anualmente se regista uma evolução positiva na recolha e encaminhamento de embalagens usadas para reciclagem.
O Sistema Ponto Verde em Portugal abrange actualmente 99,7 por cento da população portuguesa, 99,3 por cento do território nacional e 97,4 por cento dos concelhos. De acordo com estudos efectuados ao comportamento da população em 2007, 63 por cento dos lares portugueses separam e enviam para reciclagem as embalagens usadas.
Cenários de alerta e prevenção
Plano de contingência para a Gripe A
O alarme está dado: farmácias preparam-se para cenário de pandemia.
As Farmácias desenvolveram um plano de contingência para antecipar e gerir o impacto de uma eventual situação de pandemia, causada pelo vírus da Gripe H1N1 (Gripe A), que foi já distribuído às cerca de três mil Farmácias do país.
O documento foi elaborado em articulação com as orientações da Direcção-Geral de Saúde, no sentido de manter os serviços essenciais em funcionamento e de minimizar a propagação do vírus.
Pela proximidade em relação às populações e pela distribuição geográfica, as farmácias têm uma particular responsabilidade enquanto agentes de saúde, no seguimento e promoção das medidas consideradas adequadas e na garantia de que os cidadãos vão manter o acesso a serviços e bens essenciais numa situação de pandemia gripal.
O plano de contingência prevê a adopção de medidas preventivas para assegurar que a dispensa de medicamentos e de produtos de saúde, bem como a prestação de serviços farmacêuticos e o funcionamento orgânico da Farmácia não sofram perturbações.
O texto, de fácil consulta, apresenta não só as medidas a observar pela equipa de farmácia, como as respostas e informações essenciais a dar aos utentes. O canal de televisão interno das Farmácias - a Farmácia TV - vai também, de imediato, passar a difundir informação relevante à população sobre a Gripe A.
Recomendações para cenário de pandemia
No seguimento da decisão anunciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de elevar o nível de alerta pandémico do vírus H1N1 para a fase 6, o nível máximo, a Marsh, empresa mundial de corretagem de seguros e consultoria de risco, recomenda que todas as organizações continuem atentas aos principais riscos económicos e jurisdicionais resultantes da pandemia. Além disso, as organizações devem continuar a preparar-se para as potenciais consequências sociais e de saúde e a acelerarem a vigilância de focos pandémicos que possam afectar as suas operações, mercados ou fornecedores.
O alarme está dado: farmácias preparam-se para cenário de pandemia.
As Farmácias desenvolveram um plano de contingência para antecipar e gerir o impacto de uma eventual situação de pandemia, causada pelo vírus da Gripe H1N1 (Gripe A), que foi já distribuído às cerca de três mil Farmácias do país.
O documento foi elaborado em articulação com as orientações da Direcção-Geral de Saúde, no sentido de manter os serviços essenciais em funcionamento e de minimizar a propagação do vírus.
Pela proximidade em relação às populações e pela distribuição geográfica, as farmácias têm uma particular responsabilidade enquanto agentes de saúde, no seguimento e promoção das medidas consideradas adequadas e na garantia de que os cidadãos vão manter o acesso a serviços e bens essenciais numa situação de pandemia gripal.
O plano de contingência prevê a adopção de medidas preventivas para assegurar que a dispensa de medicamentos e de produtos de saúde, bem como a prestação de serviços farmacêuticos e o funcionamento orgânico da Farmácia não sofram perturbações.
O texto, de fácil consulta, apresenta não só as medidas a observar pela equipa de farmácia, como as respostas e informações essenciais a dar aos utentes. O canal de televisão interno das Farmácias - a Farmácia TV - vai também, de imediato, passar a difundir informação relevante à população sobre a Gripe A.
Recomendações para cenário de pandemia
No seguimento da decisão anunciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de elevar o nível de alerta pandémico do vírus H1N1 para a fase 6, o nível máximo, a Marsh, empresa mundial de corretagem de seguros e consultoria de risco, recomenda que todas as organizações continuem atentas aos principais riscos económicos e jurisdicionais resultantes da pandemia. Além disso, as organizações devem continuar a preparar-se para as potenciais consequências sociais e de saúde e a acelerarem a vigilância de focos pandémicos que possam afectar as suas operações, mercados ou fornecedores.
De acordo com a Marsh, as empresas devem continuar a monitorizar a possibilidade de intervenção dos governos, que pode ir desde o encerramento compulsivo de fábricas e escritórios até à fiscalização mais intensiva de bens e pessoas nas fronteiras, quarentenas aleatórias e isolamento social.
A realidade das economias globais interdependentes permite antecipar que uma pandemia pode ter ramificações na capacidade de uma empresa aceder a bens e manter as suas operações e níveis de serviço um pouco por todo o mundo. No entanto, é importante ter em atenção que as acções e os impactos vão variar de acordo com a severidade dos surtos em países ou regiões específicas.
Jaime Gato, coordenador de Risk Consulting da Marsh em Portugal, afirmou: «Com a declaração da pandemia, as organizações públicas e privadas devem procurar finalizar, validar e testar os seus planos de continuidade do negócio, resistência da cadeia de fornecimento e de comunicação de crise, para que sejam mais capazes de gerir quaisquer consequências de natureza económica ou jurisdicional. A capacidade das empresas para responder aos desafios colocados por uma pandemia pode ser dificultada pela recessão económica global, que conduziu a reduções significativas no número de trabalhadores, à simplificação das cadeias de fornecimento e a cortes nas operações.»
Segundo a Marsh, com o nível de alerta na fase 6, as empresas devem actualizar os seus planos de continuidade à luz de uma pandemia, assegurando que os seus parceiros comerciais fazem o mesmo. Este planeamento deve incluir os seguintes pontos:- a compreensão de como e onde a organização pode ser afectada, especialmente nas cadeias de fornecimento globais que são suportadas por parceiros comerciais e fornecedores de infra-estruturas públicas;- prioridades de negócio e modelos de decisão predefinidos que prevejam as interdependências;- um processo para encerrar fábricas de forma organizada ou reduzir serviços devido a eventuais quedas na procura, indisponibilidade de mão-de-obra, ausência de matérias-primas ou falhas em infra-estruturas críticas, como a saúde e segurança pública, energia, comunicações, transportes ou infra-estruturas sanitárias;- planos de recuperação, restauração ou reabertura que prevejam todos os processos e recursos fundamentais e que definam o tempo desejado de recuperação (no mínimo, estes planos devem incluir métodos alternativos para aceder a matérias-primas e produtos, recrutar colaboradores alternativos e políticas de trabalho em casa).
A Marsh refere ainda que as empresas devem usar a actual pandemia como base para reverem e actualizarem o seguinte:- plano de gestão de crise e continuidade do negócio, incluindo políticas de viagens de negócios, localização de colaboradores, procedimentos de isolamento e uma força de trabalho alternativa;- plano de comunicação da pandemia que assegure que todas as partes interessadas (‘stakeholders') sejam mantidas informadas e saibam o que se espera delas;- política de cuidados de saúde físicos e comportamentais para gestão de colaboradores e locais infectados, bem como políticas de higiene e rastreio médico, medicamentos anti-virais, apoio médico (por exemplo, máscaras, produtos sanitários anti-bacterianos, etc) e procedimentos para gerir os impactos emocionais.
Além disso, refere ainda a Marsh, as empresas devem equacionar a possibilidade de comprar extensões de cobertura para o seu programa de seguros e compreender como este se relaciona com a fase 6 da pandemia; nas últimas semanas, em todo o mundo, muitas empresas actualizaram os seus planos para a pandemia no que se refere aos impactos sociais, económicos, na saúde e na segurança, evidenciados por medidas como:- pedir aos trabalhadores que regressam de países infectados que permaneçam em casa durante três a sete dias;- restringir viagens de negócios;- activar sistemas de avaliação de colaboradores e membros do agregado familiar;- rever os planos para os colaboradores poderem trabalhar em casa;- monitorizar e vigiar ocorrências e comunicar regularmente toda a informação relevante;- validar o grau de preparação dos parceiros comerciais.
Jaime Gato referiu ainda: «Vamos retirar muitas lições da resposta inicial a esta pandemia, em termos de coordenação internacional, de comunicações e da necessidade de atribuirmos prioridades aos aspectos fundamentais para as organizações continuarem a operar. Há uma urgência em encontrar e aplicar esses ensinamentos. Baseadas na experiência passada no que se refere a pandemias no mundo, as empresas necessitam de se preparar para a possibilidade de recorrência do H1N1 mais para o final do ano e para a eclosão de futuras pandemias.»
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