Liberdade e o Direito de Expressão

Neste blog praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão, próprios de Sociedades Avançadas !

terça-feira, 30 de junho de 2009

Crónicas sem Tempo

Um manifesto surrealista

Com o imprevisto resultado das eleições para o Parlamento Europeu, cujos eleitos não têm qualquer legitimidade democrática, e se vergonha tivessem nem aceitavam os lugares de Deputados, que mais não são do que super tachos, pagos de forma milionária a fazer inveja ao Cristiano Ronaldo, que se farta de trabalhar para auferir anualmente o misero salário de 13 milhões de euros, que pagam muitos pontapés nas canelas, muitas cotoveladas, muitos atiranços para a “piscina”, algumas chapadas, várias cabeçadas, poucos socos, dezenas de cuspidelas, centenas de ofensas mal humoradas, milhares de assédios sexuais, clubismo exagerado e manifestações de massas inconvenientes, enfim, é muito suor para tão pouco dinheiro. Ao contrário os Deputados do Parlamento Europeu, têm um “contrato” por 5 anos com vencimentos individuais anuais de 240.000 euros, mais todas as despesas pagas de deslocações semanais Lisboa-Bruxelas-Lisboa, transportes, cama, mesa e roupa lavada, é só passeio, nenhuma obrigação, nenhum esforço lhes é pedido, e no final do leonino “contrato”, já embolsaram, cada uma das 22 estrelas, a verba de 1.200.00 euros.
É obra para quem foi sufragado, todos estes 22 Deputados apenas por 30% de eleitores, uma infima minoria que nada tem de democrática e que consegue ficar muito abaixo da medíocre média dos 27 países da União Europeia que se cifrou nos 44% do eleitorado, transmitindo um péssimo sinal de uma União que não existe, numa Europa que se quer de Nações e não de Países Federados com a mega capital em Paris/Berlim, que se perfilam para impor politicas ainda mais restritivas para os pequenos países, com destaque para Portugal que é ultra periférico, logo que o “Tratado de Lisboa”, venha a entrar em vigor, caso haja um segundo Referendo irlandês em Outubro de 2009 com um resultado positivo, que se prepara cuidadosamente, tendo expurgado alguns considerados malefícios, que motivaram a recusa, também ela surpreendente, na primeira consulta referendaria, o que não está isento de acontecer, visto se prever o sim.
Hoje, é sabido que as sondagens valem o que valem, e ao que parece, não valem mesmo nada, pese embora a aviltante manipulação dos povos, com promessas nunca cumpridas de paraísos inatingíveis.
Mas, o resultado da eleições resfriou os ímpetos dos governos da UE que já estavam gelados pela enorme crise económica/financeira mundial que se espalhou de forma pandémica devido às politicas americanas da Administração Bush, que em 8 anos transformou o Mundo numa selva, pior do que aquela habitada por monstros pré-históricos que não resistiram a um breve glaciar para se extinguirem, ao contrário desta pessonha capitalista desumana sem rosto, escondido nos offshores que está para durar, enquanto houver uma réstia de matérias primas para transformar, perfurando as entranhas da Terra, até à sua total destruição. O capitalismo sem regras é insaciável, daí os Organismos que deviam fazer a supervisão, criminosamente não cumprem as suas obrigações para com a Sociedade, como o demonstra agora o Relatório de 2008 do Provedor de Justiça, que asperamente censura a condenável Administração do Banco de Portugal, salvaguardando, de certo modo a CMVM e o Instituto de Seguros, que apesar de tudo mantiveram os olhos mais abertos com a prestação de uma melhor colaboração e eficazmente mais competentes e responsáveis.
Para agravar a situação de crise, onde a avalanche de desempregados não pára de aumentar, inclusivamente no Algarve em tempo de Verão, quando o emprego sazonal dava uma ajuda, mascarando e manipulando numeros, neste ano dá-se precisamente o contrário, é a zona do País onde mais cresce o desemprego, provocando o desespero de milhões de pessoas que irá desembocar numa revolução social de consequência imprevisíveis. Com a falta de investimento publico a situação agrava-se e o aparecimento do chamado Manifesto dos 28 super economistas que com uma bola de cristal já disseram o que se deve ou não fazer quando os grandes projectos de investimento nos transportes, comboio de alta velocidade TGV, mais auto estradas, aeroporto de Lisboa (Alcochete) e outras mega obras, que foram há muito projectadas pelos governos do “Bloco Central” alargado ao CDS nos últimos 33 anos de asneiras, de total desperdício dos dinheiros públicos, e que serviu exclusivamente para pagar as aventuras delituosas dos políticos, banqueiros e quejandos.
Então estes 28 super economistas, oito deles foram poderosos Ministros em vários governos do Bloco Central, são os maiores responsáveis pelo descrédito da politica, foram eles que ao longo de décadas afundaram, prejudicaram e amordaçaram o País, e com o máximo descaramento, aliás como sempre o têm feito, cozinham receitas para o desenvolvimento negativo em que vivemos. Se estes super economistas soubessem alguma coisa e intelectualmente fossem honestos, melhor serviço prestariam se estivessem calados e não revelassem tamanha ignorância indo ao ponto de não reconhecerem que foram eles e outros tantos super demagogos que ao longo dos últimos 33 anos, delapidaram a riqueza do País em projectos megalómanos e ordenados faraónicos, à custa da miséria do povo que continuará a fugir das urnas como o Diabo foge da Cruz.
E o Diabo são nem mais nem menos estas sumidades, que produzem Manifestos extraordinários que se reduzem a ensaios de subdesenvolvimento, que já tem no terreno outro Manifesto de 51 personalidades de sinal contrário.
Manuel Aires

Biblioteca Municipal de Faro

Doado o espólio do Prof. Amílcar Quaresma

São cerca de 2 mil títulos disponíveis para consulta e empréstimo público.

O espólio bibliográfico pessoal do Prof. Amílcar Quaresma vai integrar o fundo documental da Biblioteca Municipal de Faro, que vai aceitar a doação dos referidos documentos, de acordo com a vontade expressa pelo próprio em vida e reteirada pela família após a sua morte.
Foi em 2006 que o Prof. Amílcar Quaresma manifestou este interesse em doar um espólio de cerca de 2000 títulos, pretendendo que esta documentação fosse integrada em pleno na colecção da Biblioteca e disponibilizada para consulta e empréstimo do seu público.
O Município de Faro considera de grande interesse e enriquecedor para a colecção da Biblioteca Municipal a integração de parte do espólio, do qual já foi feita uma selecção de acordo com os interesses da família.
Recorde-se que Amílcar Quaresma, natural de Estoi, fundou e dirigiu várias publicações como “Rompeu”, "Bailado", “Alvorada”, “Despertar”, “Açoteia”, “Jogral”, entre outras, muitas delas escolares, em conjunto com os milhares de alunos que ensinou. Foi professor na Escola Secundária Tomás cabreira e Escola Secundária João de Deus (Antigo Liceu de Faro), tendo sido ainda dirigente associativo de várias colectividades.
Retratou a vivência de décadas no Liceu de Faro com uma sátira poética a que deu o nome de «Os Licíadas», uma de entre várias obras do seu currículo literário.

Vem aí o “Fich”


É mesmo só p'ra rir!

Terry Jones, dos Monty Python, será um dos homenageados.

É o 1.º Festival Internacional de Cinema de Humor (FICH), iniciativa que decorre entre 4 e 11 de Julho, na Praça dos Pescadores de Albufeira. Na apresentação do evento, o Director do festival, Carlos Fraga agradeceu à autarquia pelo envolvimento no Festival.
Foi apresentada em primeira-mão o trailer do festival, numa compilação com cenas de alguns dos filmes que vão ser apresentados ao público. Este é um festival internacional, com o slogan muito sugestivo: Abaixo o mau Humor!
O FICH dedica esta primeira edição a Terry Jones que se desloca a Albufeira. Uma homenagem feita através da exibição de 3 filmes. O actor, realizador e escritor tem o seu nome indubitavelmente ligado à criação dos Monty Python. O Festival Internacional contará com 7 longas-metragens a concurso, cujo júri integrará nomes como o humorista Nilton e o realizador Luís Galvão Telles, e foi apresentado pelo humorista Rui Unas. O FICH vai decorrer na Praça dos Pescadores num mega palco especialmente concebido para o efeito. Para a assistência foi criado um espaço com capacidade para mil lugares sentados. É mesmo só p'ra rir.

Marrocos e o Algarve

Islamismo mais presente em Tavira

Iniciada a cooperação entre a Autarquia e a Fundação Hispano- Marroquina AL IDRISI.

Em cerimónia realizada, no edifício dos Paços do Concelho, foi assinado um protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal de Tavira e a Fundação Hispano-Marroquina AL IDRISI.
O documento visa a fomentação da investigação histórica e museológica em Tavira, bem como a divulgação do património histórico-cultural e do legado civilizacional comum das presenças islâmica e portuguesa nos territórios de Marrocos e do Algarve.
A abertura do Núcleo Islâmico do Museu Municipal de Tavira irá permitir o desenvolvimento regular de projectos com diversas instituições científicas, nomeadamente, com a Fundação AL IDRISI, no plano da investigação histórica e na promoção patrimonial, assim como na realização de actividades educativas e de animação cultural.

Pêra com mais desporto

Inaugurado o Pavilhão Polidesportivo de Pêra

O Pavilhão Polidesportivo de Pêra foi ontem inaugurado, cuja infra-estrutura municipal passará a servir a comunidade escolar do Agrupamento de Escolas de Armação de Pêra, Alcantarilha e Pêra.

As crianças do Centro Escolar de Pêra, bem como a restante população da vila, poderá, a partir de agora, usufruir de um espaço para a prática da actividade desportiva. «Procuramos que o bem-estar e a promoção de hábitos de vida saudáveis sejam uma constante, para que os nossos munícipes possam ter uma qualidade de vida boa», afirmou Isabel Soares, Presidente da Câmara Municipal de Silves (CMS).
Este pavilhão é mais um investimento feito pela autarquia, que vai ao encontro do esforço do executivo no sentido de equipar as freguesias com espaços destinados à educação e desporto. «Desde que fui eleita já construímos e/ou ampliamos nove escolas. Para além disso», explicou Isabel Soares, «as nossas freguesias dispõem, já, de seis polidesportivos ou salas polivalentes, onde se podem praticar diversas modalidades desportivas».
O Presidente da Junta de Freguesia de Pêra, José João Marques, destacou a importância desta iniciativa para a população, enfatizando a realização de mais um sonho, entre outros, que a comunidade vê concretizados. Presentes estiveram, também, os Presidentes das Juntas de Freguesia de Alcantarilha e Armação de Pêra.
Para animar esta festa, estiveram presentes algumas classes desportivas, que realizaram diversas demonstrações: uma classe do Desporto Sénior, o grupo de Danças de Salão orientado por Luis Pica e a classe de ginástica desportiva do Grupo Desportivo e Cultural do Enxerim, orientada por Tito Coelho.

O primeiro livro impresso em Portugal

Foi editado pelo judeu Samuel Gacon

Em 1487 concluiu-se, em Faro, a ediçãp do primeiro livro impresso em Portugal, de nome «Pentateuco».

Completam-se, no próximo dia 30 de Junho, 522 anos, que se concluiu nas oficinas do judeu Samuel Gacon, em plena «Vila a Dentro», paredes meias com o actual edifício do Governo Civil, o que se considera o primeiro livro impresso em Portugal, o «Pentateuco (TORA)», marco assinalado na história literária portuguesa e cujo único exemplar original conhecido se encontra na Biblioteca Boudeliena, na Universidade de Oxford (Grã Bretanha), levado pelo Conde de Essex, na sequência do seu sinistro assalto à então Vila Farense.
Esta data constitui justo motivo de orgulho para a nossa Região que assim e na sequência do desenvolvimento que vinha registando alcançou o merecimento de haver dado um importante contributo à história bibliográfica portuguesa e à divulgação da cultura, através desse instrumento imprescindível que o livro representa.
O «Pentateuco, TORA» é o primeiro livro da Bíblia e narra os acontecimentos, desde a criação do Mundo, na perspectiva judaica (o chamado «relato do Génesis), passando pelos patriarcas hebreus, até à fixação deste povo no Egipto, depois da história de José.
Há alguns anos o Governo Civil de Faro procedeu à edição fac-similada, do original do «Pentateuco, TORA», acrescido de uma tradução do hebraico para a língua portuguesa, numa homenagem ao primeiro livro tipográfico surgido em Portugal e a Samuel Gacon, homenagens que ora se repetem na lembrança deste facto e daquele ilustre judeu farense, membro de um a Comunidade que, durante séculos, tanto contribuiu para o progresso e desenvolvimento do Algarve.

O livro impresso em Portugal

Em 1487, em Faro, foi editado em caracteres hebraicos o Pentateuco por Samuel Gacon. Existiam outras tipografias hebraicas em Leiria e Lisboa até 1496, data em que os judeus foram expulsos do país.
Em 1494, na cidade de Braga, o impressor alemão João Gherline, imprimiu o Breviarium Bracarense, que ficou conhecido como o mais antigo inconábulo em latim impresso em Portugal.
Em 1495, em Lisboa, os impressores alemães Niculau de Saxónia e Valentim Fernandes de Morávia publicaram a tradução de Vita Christi de Ludolfo de Saxónia.
Em 1497, no Porto, o primeiro impressor português, Rodrigo Álvares, imprimiu na nossa língua as Constituições do Bispado do Porto e os Evangelhos e Epístolas.
A tipografia teve na primeira metade do séc. XVI o seu período áureo, para decair até ao séc. XVIII, integrando uma tendência europeia. No séc. XVIII, graças ao impulso de D. João V, o livro português teve o seu período de maior esplendor como provam as magníficas edições da Real Academia de História.
A partir de 1830, volta um período de decadência, apesar do Romantismo trazer novos aspectos estéticos. Em meados do séc. XX, com as novas técnicas e graças ao exemplar de luxo, de tiragem especial e limitada, o livro renova-se em Portugal e passa mesmo a ser tido como objecto valioso em si mesmo.
Hoje em dia, o livro impresso enfrenta novos desafios, relacionados com as novas tecnologias, que julgo conseguirá novamente ultrapassar, talvez reduzindo-se quantitativamente, mas aumento ainda mais o seu valor como objecto artístico e cultural. O livro impresso é um sobrevivente e julgo que existirá, enquanto o Homem existir.

(Fonte: Com adaptações de textos de Jorge Peixoto, 1961)

São Pedro e a tradição

Quarteira festejou Santos Populares

A cidade encheu-se de pessoas que quiseram assistir ao desfile das Marchas Populares.

Os Santos Populares voltaram a ser os reis desta festa considerada como um dos principais cartazes turísticos da região, e a noite de S. Pedro festejada ontem, encerrou com chave d’oiro os festejos populares. Quarteira fez jus à tradição e a cidade encheu-se de pessoas que quiseram assistir ao desfile das Marchas Populares.
Foram oito as marchas e centenas os figurantes que este ano participaram neste desfile cheio de cor e alegria: Rua Gago Coutinho, Rua Vasco da Gama, Florinhas, Rua da Cabine, Rua Poeta Pardal, Rua do Pinheiro; Rua do Outeiro e Vilamoura. Inspirados em temas bem portugueses, os figurantes mostraram todo o bairrismo e dedicação que tem contribuído para o sucesso, ano após ano, deste evento.
Um dos momentos marcantes desta edição foi a participação dos representantes de Vilamoura que contou com um desfile de cavalos uma vez que o tema desta marcha pretendeu homenagear o “Cavalo Lusitano”.
Recorde-se que no dia 12, Noite de Stº António, as Marchas Populares foram emitidas em directo pela RTP, o que permitiu que esta festividade chegasse também a vários pontos do país.

Castelo de Silves

Cavaco Silva presente na reabertura ao público

Presidente da República inaugura obras de requalificação no âmbito do Polis.

As obras de requalificação do Castelo de Silves serão inauguradas no próximo dia 3 de Julho, pelas 19h00, pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva e pela Presidente da Câmara Municipal de Silves, Isabel Soares.
A obra teve início em 2003 e foi executada pela Sociedade POLIS. Durante a sua execução houve necessidade de ajustes permanentes de tempo e do próprio projecto, dada a extensão da intervenção arqueológica, que obrigou a uma sondagem/mapeamento de todo o terreno. Os trabalhos de arqueologia estiveram a cargo da equipa liderada pela Professora Doutora Rosa Varela Gomes. O projecto de arquitectura é da autoria dos Arquitectos Mário Varela Gomes e Pedro Correia da Costa e o arranjo paisagístico é da autoria dos Arquitectos Paisagistas Claúdia Shwartzer e Udo Shwartzer.
Nesta ocasião, será igualmente inaugurada uma exposição na cisterna do Castelo, intitulada “Silves em evolução”.

“Caminhar com o Sol”

A Marcha da Solidariedade

População algarvia mais solidária do que a da Capital. Acção reverteu para Associação Oncológica do Algarve.

No passado Domingo, a Marcha de Solidariedade e sensibilização do cancro da pele, “Caminhe com o Sol”, reuniu 1.500 inscrições, cujo montante reverteu para a obra da Associação Oncológica do Algarve, IPSS com fins de saúde e única no Algarve a lutar contra o cancro.
Depois de implementado o rastreio ao cancro da mama (2005) e do tratamento ao cancro por radioterapia, na Unidade de Radioterapia da AOA (2006), no Algarve, esta associação está a centrar todos os esforços para a construção de um espaço para os doentes, que se deslocam de todo o Algarve e também Alentejo.
Pretende-se assim, dar uma melhor qualidade de vida àqueles que, num momento tão difícil como é a luta contra o cancro, se confrontam com um enorme desgaste que é o tratamento, as deslocações até ao local de tratamento, o desgaste económico que isso possa representar, assim como outros factores de ordem familiar, social e psicológica.
Lendo as notícias sobre a a corrida que teve lugar este fim de semana em Lisboa, orgulhamo-nos do espírito de solidariedade algarvio, pois comparativamente houve muito maior adesão na marcha “Caminhe com o Sol” realizada no Algarve.
Somos em crer que os apoios do grupo Enolagest, Laboratórios Avène, C. Municipal de Loulé, J. F. Quarteira, GNR e Polícia Marítima e tantos outros que juntamente com o elevado número de voluntários que aderiram a esta causa, foram fundamentais para o resultado desta iniciativa que pretendemos repetir no próximo ano.

Portimão World Tour 09

Terminou o “Kite Masters”

Bruno Sroka e Steph Bridge vencem primeira etapa do mundial de race.

Terminou ontem o Kite Masters Portimão World Tour 09, na Praia de Alvor, em Portimão. Com um dia magnífico de praia, cheio de sol mas sem vento, os melhores kiteboarders do mundo não voltaram à água este Domingo, embora as corridas efectuadas nos quatro dias anteriores tenham sido suficientes para encontrar vencedores.
Assim, com um palmarés impressionante de 9 vitórias em 11 regatas disputadas (as que não venceu terminou em segundo e terceiro lugar…), o francês Bruno Sroka venceu o Kite Masters Portimão World Tour 09 na categoria race, mostrando o porquê de ter sido campeão mundial e desta etapa em 07. No segundo lugar ficou o campeão mundial em título e desta prova em 08, o também françês Charles Deleau, com mais dois compatriotas nos lugares seguintes, Renaud Madier em terceiro e Sylvain Hoceini no quarto lugar.
O mexicano Sean Farley foi quinto, o brasileiro Pedro Montenegro terminou na sexta posição e foi considerado a revelação desta prova, com dois espanhóis a fecharem o top 8 - Abel Lago e Sami Gali. O campeão nacional em título, Gonçalo Gomes, foi o melhor atleta português, em 18º lugar.

E se na prova masculina o domínio de Bruno Sroka foi impressionante, na prova feminina, a inglesa Steph Bridge não deu a mais pequena hipótese a ninguém. Steph venceu as 11 regatas disputadas, vencendo claramente a prova e deixando o segundo lugar para a francesa Fabienne D’Ortoli.
A brasileira Nayara Licarião ficou no terceiro lugar do pódio, a holandesa Katja Roose foi quarta classificada, Kari Schibevaag, da Noruega, terminou na quinta posição, a espanhola Paloma Guerrero foi sexta, a britânica Nicky Rudd sétima e a portuguesa Inês Correia fechou o top 8 feminino. Na prova de freestyle acabou por não haver vento suficiente para a realização das fases homem-a-homem, tendo por isso terminado em 5º lugar ex-aequo oito dos melhores atletas do mundo. Sebastien Garat, Jesse Richman, Abel Lago, Alberto Rondina, Charles Deleau, Randy Hereman, o bi-campeão em título desta prova - Kevin Langeree, e o jovem português Danilo Nacarato, que entrou como wildcard no Kite Masters 09 e conseguiu chegar a esta fase.
E assim terminou, pelo quarto ano consecutivo, o Kite Masters Portimão World Tour, uma produção do Gest Group, com o patrocínio da Câmara Municipal de Portimão.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Verão "mais" Seguro

Albufeira recebe o primeiro reforço

Amanhã, doze militares reforçam os efectivos da GNR em Albufeira.

O Destacamento Territorial da GNR de Albufeira recebe amanhã, um total de 12 militares integrados na “Operação Verão Seguro 2009”, programa que entrará em vigor em toda a região algarvia a partir do início de Julho, com o reforço de efectivos e de meios da GNR e da PSP.
A vinda do militares da GNR no início desta semana, foi deterninado pelo Ministério da Administração Interna (MAI), para responder ao aumento do movimento turístico que já se verifica, nesta época do ano, naquele concelho algarvio. “A segurança é uma questão prioritária para o Governo e tendo em conta a sua importância para um turismo sustentado, este ano e contrariamente ao sucedido nos anos anteriores, o reforço do efectivo da GNR será antecipado, de forma a responder à grande afluência de turistas em algumas áreas da região, como é o caso do concelho de Albufeira”, frisou o comunicado do MAI.
Os 12 militares que chegarão ao Algarve na terça-feira, 30 de Junho, são provenientes das diversas Unidades e Valências da GNR, nomeadamente Cavalaria, ‘Tourist Control Patrol’, Cinotecnia e Ordem Pública. O restante reforço dos efectivos das Forças de Segurança instaladas no Algarve, integrado na “Operação Verão Seguro 2009”, ocorrerá já no início do mês de Julho em toda a região algarvia.

As anedotas da União Europeia

Regras, regras e mais regras

A obsessão reguladora da Comissão Europeia já virou anedota entre os cidadãos de muitos países aderentes.

Todos sabemos que a União Europeia é uma forma inédita das nações cooperarem entre si na economia, na política, na cultura e na área social. Em teoria, os 27 países que fazem parte do bloco continuam a ser soberanos e independentes, mas delegam parte dos seus poderes em algumas questões de interesse comum a um governo supranacional, a chamada de Comissão Europeia. Essa complexa forma de administração funciona quase surpreendentemente bem - mas tem lá os seus efeitos colaterais.
O mais notável de todos, é a gorda burocracia criada para garantir padrões únicos de higiene, saúde e segurança aos cidadãos europeus. Com sede em Bruxelas, a Comissão Europeia tornou-se um monstro cuspidor de papéis, com compulsão por regulamentar cada aspecto da vida do seu quase meio bilhão de habitantes. Os técnicos da comissão pecam pelo excesso de zelo. Entre 1998 e 2004, os 40.000 bem-intencionados funcionários do governo europeu produziram 18.000 leis para definir desde os tipos de pepino (classificados pelo tamanho) até o nível de ruído ao qual um músico de orquestra pode ser exposto durante um concerto.
A fúria regulatória fez surgir entre os europeus um tipo de anedota, os euromitos, para satirizar os burocratas de Bruxelas. Para evitarem confusões na opinião pública, os dedicados funcionários reuniram, na página da Comissão Europeia na internet, 166 euromitos, devidamente organizados por ordem alfabética. Dessa forma, fica-se a saber que não é verdade que esteja nos planos da comissão padronizar o tamanho dos preservativos, proibir bananas de formato demasiadamente curvo ou substituir a denominação iogurte por "pudim fermentado de leite". A lista acabou por ajudar a difundir as piadas e deu destaque ao absurdo de algumas resoluções verdadeiras. Uma medida de 1994, por exemplo, estabeleceu que, para serem vendidas no continente, as bananas devem ser "livres de malformações ou curvaturas anormais". A discussão sobre a padronização do iogurte foi realmente iniciada em 2003, mas logo descartada.
Há dois anos atrás, a Comissão Européia elaborou um plano para suprimir leis inúteis e reduzir a burocracia. Desde então, foram descartados setenta projectos de lei há muito paralisados ou esquecidos devido a sua inutilidade. Entre eles existiam normas que regulamentavam o peso das embalagens de café e uma que levava o pomposo nome de Directrizes de Harmonização das Determinações sobre a Limitação do Transporte de Mercadorias Através de Fronteiras. O seu objectivo: permitir o tráfego de camiões aos domingos. Exageros e aberrações à parte, as decisões tomadas em Bruxelas em geral são eficazes.
Apesar de alguns tropeços, a União Européia está a fazer algo que no futuro terá de ser imitado por países de outras regiões: uniformizar normas e regras para melhorar as condições do comércio internacional, dizem grande parte dos especialistas em direito comercial. Alguns membros do Parlamento europeu propuseram recentemente um plano para reduzir em 25% as despesas administrativas causadas pela burocracia. Nos próximos seis anos, isso resultaria em uma economia de 1,3 bilhão de euros. Nem tudo, no entanto, depende só de Bruxelas. Calcula-se que metade dos custos da Comissão Européia com burocracia se deva a medidas tomadas pelos próprios países-membros.
Moura & Castro

VRSA em busca de negócios milionários

Câmara precisa de “embolsar” milhões de euros

Dívida da Autarquia do PSD ascende a 50 milhões de euros, e o executivo quer fazer negócios em período pré-eleitoral. PS votou contra proposta de venda de Património Municipal.

O PS votou contra a proposta da venda de património municipal apresentada, em reunião de câmara, pela maioria social democrata que governa a edilidade de Vila Real de Santo António (VRSA). A proposta prevê a venda de terrenos municipais no valor de oito milhões de euros, não tendo os vereadores socialistas tomado conhecimento prévio de nenhuma avaliação que sustente a base da licitação anunciada.
A actual maioria do executivo autárquico alega que a verba proveniente da venda do património se destina à construção de creches e infantários, o que não se compreende, pois até ao presente momento não revelou o mínimo interesse em aproveitar os fundos provenientes dos distintos programas governamentais destinados a apoiar a construção deste tipo de equipamentos.
O PS acredita que esta é uma manobra de diversão que a autarquia arranjou para esconder as verdadeiras razões que a levam a ter de vender o património municipal. E diz: "Estas. são razões que se prendem com a imperiosa necessidade que tem de arranjar fundos que lhe permitam financiar a pesada dívida que tem vindo a contrair junto das entidades bancárias, devido à sua política despesista, onde se incluem os elevados gastos em actividades populistas de carácter mediático".
Recorde-se que a dívida pela qual a câmara é directamente responsável supera já os 50 milhões de euros, tendo já sido vendidos terrenos municipais, em Monte Gordo e na Manta Rota, no valor de quatro milhões de euros. De lembrar também que os terrenos do Parque de Campismo de Monte Gordo, o Complexo Desportivo e o Edifício da Câmara Municipal são agora propriedade da empresa municipal - SGU.
O PS emitiu um comunicado condenando estas práticas "de gestão irresponsável e pouco transparente e exige que se preserve o património público, em nome do interesse dos cidadãos que são, afinal, os seus verdadeiros detentores. Finalmente, o PS exige que a actual gestão social‐democrata se iniba de praticar negócios que hipotequem o futuro do concelho, seguindo o mesmo princípio enunciado pelas suas estruturas dirigentes nacionais: o de não serem praticados negócios no período pré‐eleitoral que possam comprometer a gestão futura de quem os cidadãos elegerem proximamente".

domingo, 28 de junho de 2009

Comentário sobre "Crónica de Domingo"

É melhor saber a verdade

Só poderemos saber a verdade se pudermos pensar, falar, discutir, escrever e publicar em verdade, para que a verdade possa emergir da discussão livre de ideias. A alternativa é alguém IMPOR-NOS o seu redutor e único poder de visão, fazendo-nos crer que vê tudo ou que é a perfeição em pessoa. A alternativa, feitas as contas, é alguém impor-nos falsidades que muitas vezes trazem consigo "bem-estar" e "lucro" para uns e doenças para outros. Os actores da história somos nós. Cada um de nós. E é na nossa individualidade que a nossa liberdade se compromete.
Há muitos anos, um certo actor da história, viu-se a braços com uma sociedade judaica estruturada e dividida entre o conceito de pureza e impureza. Assim os leais à Lei e leizecas do seu tempo conseguiam impor os SEUS caminhos. Nada de mais estático, que nós, hoje, temos o privilégio de (poder) saber serem formas antagónicas e contrárias ao evoluir de qualquer civilização e sociedade. As coisas da vida são sempre dinâmicas, e, aqui e acolá, vamos convivendo com a próxima ou remota possibilidade de até nem terminarem quando nós nos afundamos. Há uma certa urgência de convivência e clarificação de conceitos, como, o perdão, a fraternidade, a liberdade, a justiça (entre pessoas), o amor e o sagrado.Há coisas que são deixadas para (ab)uso de certos profissionais. O que me traz aqui é uma conclusão sobre a vivência da liberdade que estes tempos tão próximos de eleições nos vem "esparrachar" ou evidenciar.
O C. Ferreira já tem alertado e manifestado algum desconforto sobre a liberdade de opinião e de informação. Não só como tema nacional, mas sobretudo local. Reconhecemos isso quando pegamos em qualquer publicação e vemos os actuais detentores do poder local aparecerem "por tudo e por nada", dizendo "patacoadas" que nos martirizam a inteligência e o entendimento. Há por aqui alguns que têm uma ladaínha tão gasta e tão populista que mete dó, faz pena e mostra o quão injustos somos com os jovens quando criticamos os seus conhecimentos escolares...Por um lado, temos os autarcas com dinheiro que nos olham do seu pedestal como se fossem os milagreiros de tanta caridade e tanta obra. Vemos e lemos os boletins camarários e nem uma palavra ou espaço sobre "os outros", que não são eles.
Não aceito o sofisma de que aquele album de fotografias é para noticiar o que se faz na câmara. Começa na própria palavra dos autarcas e nos seus gestos mais simples, a expressão de quem verdadeiramente eles são! E em Albufeira são eles próprios e só eles mesmo! A convivência com os outros não se faz e não acontece. A arrogância não mora só lá por Lisboa... Os puros, "os eleitos", os que não têm doença, vão continuar a ser livres de falar e escrever onde têm de ser reconhecidos e prestar vassalagem. E todos os que aparecerem por aí deverão ser considerados "obstáculos" e "chagas" desta engrenagem montada há 8 anos. A fábrica agora já pode funcionar. A cidade desventrada e disforme tem música e cortejos à vista que embalam e anestesiam os simples. Entretanto, o opositor é um "paraquedista" sem paraquedas, ou seja, diz o astro rei de Albufeira que no dia das autárquicas tem a queda anunciada.
Eu só gostava de saber sobre que conceito e ideia tem Albufeira sido construída, quando vejo obras no Verão - coisa que era limitada há uns anos valentesÉ urgente que todos os descontentes se manifestem e usufruam dos mesmos canais que são dados ao poder instituído. Há uma clara conta de somar e outra de subtrair no que respeita às relações políticas. É urgente que a VERDADE se saiba. Sabendo todos nós, no mínimo, que ela só pode ser conhecida se dermos voz e vez a todos. É até um acto de boa educação que todos acham útil transmitir nas aulas das nossas crianças. Só que, depois, as nossas práticas contrariam ridiculamente o que lhes ensinamos e a forma como avaliamos os que os ensinam. É urgente avaliar esta gente.Há uma verdade que já é muita, que já engrossou demasiado, para ser debatida, para ser sabida, para ser descoberta.
A. Ramos
marafado21@gmail.com

Crónica de Domingo

As notícias que nos dão

Há já algum tempo, que todas as notícias passíveis de divulgação e interesse público que nos chegam - de todos os quadrantes e concelhos - trazem a chancela da “promoção eleitoral”. Na política, não há excepções. Notícias no Algarve de interesse geral são neste momento praticamente escassas, praticamente nulas. Inaugurações sobre inaugurações, festas sobre festas...

Qualquer nota de imprensa revela nas entrelinhas o cheirinho de cariz eleitoral ao qual os escribas de serviço não podem fugir, já que estão instrumentalizados (e pagos) para isso. Nestas condições, torna-se muito difícil informar o leitor com a ética desejável, e sem o induzir neste ou naquele conceito promocional sobre os candidatos às próximas Eleições Autárquicas. Eu recuso, e quando divulgo algo dentro dessa área, é porque estou consciente e convicto que a matéria é de útil de divulgação para o público menos esclarecido. Ou porque comungo dessa informação, opinando. Todos nós temos as nossas opções. O público é o último juíz que, sem se deixar influenciar, deverá na hora certa tomar as suas decisões.
Vem isto a propósito da escacez de notícias de interesse público, e que este espaço passou a reduzir na sua divulgação. Continuaremos a publicar as opiniões que nos vão chegando, e as informações que depois de uma triagem criteriosa, pensamos ser do interesse público colectivo.
Em matéria de opinião, é incontestável que os temas nacionais se sobrepõem aos regionais. As lutas partidárias vão desenvolver-se pelos vários concelhos na Região, sempre com uma vantagem abissal e imoral para quem detem já o poder na mão. Porém, há candidatos algarvios às Eleições Autárquicas que - não detendo o poder, estão contudo a fazer um bom e titânico trabalho de divulgação sem demagogia, dos seus projectos junto do eleitorado - e ouso destacar Macário Correia em Faro, David Martins em Albufeira, Jorge Botelho em Tavira e Jovita Ladeira em V.R.S.António. Qualquer um deles na oposição, só depois das eleições veremos quais os resultados da laboriosa campanha.
Por agora, e no rescaldo eleitoral, as vitórias dão sempre confiança e, depois do triunfo nas eleições europeias nada ficou igual. Manuela Ferreira Leite surgiu na entrevista da SIC com uma segurança diferente da que se lhe conhecia. O cultivo do silêncio já era. Agora, nenhum microfone ou câmara vai para casa “orfão” de Ferreira Leite. A líder da PSD conseguiu ser minimamente bem-sucedida, embora farta nos clichés: criticou o Governo, vincou as principais ideias que tem defendido para o País - algumas delas sobreviventes do “cavaquismo”, e saiu sem as gafes perigosas ou os mal-entendidos que marcaram a sua liderança nos meses anteriores. O que não quer dizer que estejam esquecidos, porque a líder nunca se demarcou delas. Também, porque Ferreira Leite continua igual ao que sempre foi (honra lhe seja feita). Pelo meio, sobressairam três pontos muito fracos. Por falta de coragem para assumir as suas ideias, ou na tentativa de piscar o olho a um eleitorado apetecível: evitou condenar Vítor Constâncio, mas atacou o Banco de Portugal, e fugiu como pôde às perguntas sobre o BPN e Dias Loureiro, bem como sobre Pedro Santana Lopes, que mais tarde viria a elogiar publicamente no “jantar laranja” de final de época Legislativa.
Além disso, Manuela Ferreira Leite foi esperta (ainda ninguém disse que era burra) e reafirmou com laivos de modéstia que não vai pedir a maioria absoluta, esforçando-se para convencer os portugueses de que, "se querem tirar José Sócrates do poder, só com a concentração de votos no PSD o podem conseguir". A única revelação mais surpreendente fê-la, porém, ainda antes de entrar no estúdio da SIC, quando inesperadamente confessou ter saudades da AD, mas logo corrigiu, excluindo qualquer hipótese de vir a reeditá-la com o CDS/PP de Paulo Portas com uma desculpa de mestra: porque "os grandes protagonistas já cá não estão". No entanto, prometeu um programa eleitoral curto, até final de Julho, o qual já mereceu ásperas críticas do seu “companion de route” e omnipresente comentador político Marcelo Rebelo de Sousa.
Sobre os temas verdadeiramente quentes, Manuela não foi sincera e não se quis comprometer. E variou entre o silêncio evasivo e as respostas pouco concretas. Recusou revelar ou assumir que solução teria escolhido para o BPN e se era sua intenção travar de vez o TGV caso seja Governo. Pelo contrário, e tal como convinha, foi muito directa e concreta sobre as PME's e no famoso investimento de capital na TVI por parte da Portugal Telecom. No primeiro caso, acusou o Governo de só ter incentivado as empresas ao endividamento e defendeu apoios directos do Estado. Sobre a aquisição de 30% da TVI por parte da PT, e ainda sem dados precisos sobre a transacção, acusou Sócrates de mentir ao dizer desconhecer o negócio, classificando de "escandaloso" o futuro cenário de José Eduardo Moniz poder vir a abandonar a TVI na sequência deste negócio. Ignorou, contudo (e que pena não estar ali ninguém para lho lembrar), o caso Marcelo, que aconteceu precisamente num Governo PSD, sem nenhuma referência às pressões do ex-ministro do PSD, Rui Gomes da Silva, sobre as “crónicas” de Marcelo Rebelo de Sousa, que culminaram com a saída do comentador da TVI.
Como se pode verificar, Manuela Ferreira Leite e o PSD dos Loureiros, Isaltinos e Valentins continuam a dominar muito bem os casos de ficção, e continuam igualmente a não ter - como nunca tiveram, ideias concretas para o futuro deste País, sobretudo na única área que que seria suposto a líder dominar, a económica. Talvez porque quando um dia deixou o Governo se tenha enganado sobre o déficit que pensava existir.
Os clichés mediáticos de Manuela Ferreira Leite são sombrios: faltam-lhe empenhamento e convicção. É, aliás, desse modo que o eleitorado a reconhece. Perversamente, o cliché pode trazer-lhe alguns dividendos. Isto porque o seu discurso sobre a economia (alegando a palavra “endividamento” como tabu de José Sócrates) se distingue por uma fluência rara nos nossos políticos. Mas essa é também uma postura que a pode encerrar num outro cliché opaco, de imprevisíveis consequências eleitorais: a especialista que não se exprime para além daquilo que é o seu domínio específico. Daí os sucessivos elos negativos que pontuaram a sua entrevista, incluindo a recusa de falar sobre “candidatos a deputados” ou fazer “juízos de valor sobre as pessoas”.
Uma dessas negativas foi cruelmente desastrosa: como é possível que Ferreira Leite trace um quadro devastador do país e da sua governação, remetendo para um futuro mais ou menos próximo um programa (“não deixaremos de o apresentar”, disse) de medidas alternativas. Cabe-nos perguntar: será preciso esperar pelo apocalipse? O saldo é paradoxal: por um lado, eis uma presença televisiva que tem o efeito salutar de contrariar a retórica dominante na cena política; por outro lado, eis também uma líder que parece desligada dos confrontos que a própria política lhe impõe e aos quais não vai poder fugir. Lapso esclarecedor: para sustentar a sua visão do TGV, Manuela Ferreira Leite disse que “não existe um único economista” que diga o contrário daquilo que ela diz. Mas afinal, o que é que ela diz de novo?
Carlos Ferreira

Fim de Semana

Afinal “Ele” sabia...

Michael Jackson sabia que ia morrer como Elvis. A afirmação é da sua ex-mulher, Lisa Marie Presley, filha do «Rei do Rock». Elizabeth Taylor está de coração despedaçado.

Lisa Marie Presley, ex-mulher de Michael Jackson, afirmou sexta-feira na sua página do Myspace que ele «sabia» que ia morrer prematuramente, como Elvis Presley, seu pai.
Num post intitulado «Ele sabia», Lisa Marie, que foi casada com o cantor entre 94 e 96, lamenta profundamente a sua morte, mas lamenta sobretudo não ter podido salvá-lo: «A pessoa que eu não conseguir ajudar», refere.
«Há vários anos, Michael e eu tivemos uma conversa profunda sobre a vida em geral», escreveu Lisa Marie Presley, explicando mais abaixo que esse encontro se passou há 14 anos e que ele a questionou sobre as circunstâncias da morte do seu pai.
«A dada altura, parou, olhou-me intensamente e disse-me, com uma certeza quase tranquila, temo fortemente terminar como ele, da mesma maneira», vaticinou. «Imediatamente tentei tirar-lhe essa ideia da cabeça», mas «ele sabia», afirmou.
Elvis Presley faleceu em 1977, aos 42 anos, e a forma súbita como aconteceu tem sido motivo de comparação com Michael Jackson. Os dois «reis» abusavam de medicação, isso era sabido.
Lisa Marie Presley aproveitou o seu post para também esclarecer que o amou, apesar das muitas críticas que houve ao seu casamento com a estrela da pop, tendo chegado a falar-se que era um disfarce para os casos de pedofilia de que estava acusado.
«Sim, era uma relação pouco comum, na qual duas pessoas pouco comuns, que não viveram ou conheceram uma vida normal, encontraram uma conexão, a um momento talvez suspeito», refere. «Contudo, é certo que ele me amou tanto como podia amar alguém, e eu mesmo também o amei muito», concluiu.

Fâns, família, amigos e colegas de coração despedaçado

O site TMZ - o primeiro a divulgar o acidente cardíaco do cantor, noticia que Madona “não para de chorar desde sexta feira”. Janet jackson, ir,ão do cantor “está devastada”. «Eu perdi meu irmão mais novo hoje, e parte de minha alma foi com ele». Declaração do produtor Quincy Jones, responsável pelo álbum «Thriller», o mais famoso da carreira de Michael Jackson, citado pelo «LA Times»
Elizabeth Taylor, actriz britânica afirmou ter o «coração despedaçado» pela morte «brutal» de Michael Jackson, que era um dos seus amigos mais íntimos. «O meu coração, a minha alma estão despedaçados. Amava o Michael de todo o meu coração e não podia imaginar a minha vida sem ele», escreveu a actriz, em comunicado.
«Estava a pensar arrumar as minhas malas para ir a Londres ver o seu primeiro espectáculo», previsto para Julho, disse ainda a Taylor, uma das suas melhores amigas. "Não posso crer, não quero crer. A minha vida parece vazia. Julgo que ninguém sabia o quanto nos amávamos. Um amor do mais puro e generoso que alguma vez conheci", continuou ainda Elizabeth Taylor, 77 anos. "Vou continuar a olhar para a fotografia que ele me deu em que (ele) escreveu 'ao meu verdadeiro amor, Elizabeth, amo-te para sempre' e vou amá-lo, a ele, para sempre", concluiu Taylor.
Primeiro eram dezenas, depois centenas e chegaram mesmo aos milhares os fãs que se concentraram nas imediações do hospital onde Michael Jackson morreu esta quinta-feira, em Los Angeles. Lágrimas, prendas, condolências e até música preencheram as últimas horas dos fãs. Alguns deslocaram-se mesmo à casa do rei da pop para chorar a sua morte.
Mas Los Angeles foi apenas o epicentro de um terramoto que abalou todo o mundo. A AP reuniu testemunhos da Califórnia, a Seul, das Filipinas a Sidney.

Mundo chora morte de Michael Jackson

Em Bogotá, Colômbia, Michael Tarquino recorda os tempos em que tinha pouca electricidade: «Quando a luz regressava, eu ouvia Michael Jackson e cantava à janela.» O jovem de 24 anos chama-se Michael porque os pais eram fãs do cantor.
O Japão está de luto. Os japoneses sempre foram considerados dos fãs mais apaixonados do mundo por Jackson. «Toda a gente gosta de imitar o seu moonwalk [movimento de dança famoso]. Ele era uma verdadeira super-estrela», afirmou Michiko Suzuki, um crítico musical que conheceu o cantor.
«Ele é o meu mestre e a minha inspiração para a minha dança», revelou a popstar sul-coreana Rain. «Ninguém poderá substituir as contribuições de Michael Jackson para a música pop», acrescentou um dos cantores mais famosos da China, Aaron Kwok.
Em pleno centro da Cidade do México, Esteban Rubio, de 30 anos, organizou uma homenagem improvisada ao artista: «Ele mudou o mundo... A lenda Michael Jackson começa hoje.»
A antiga primeira-dama das Filipinas, Imelda Marcos, que foi uma das maiores defensoras de Michael Jackson durante a acusação de abusos sexuais a crianças, chorou ao ouvir a notícia. «Ele enriquecia as nossas vidas, fazia-nos felizes. As acusações e a perseguição causaram-lhe uma grande angústia mental e financeira. Ele foi vingado em tribunal, mas a batalha tirou-lhe a vida. É uma lição para todos nós», comentou.
Na Malásia bebem-se muitos «Michael Jackson» e «MJ», uma bebida de leite de soja misturada com gelatina, em honra ao cantor. O brasileiro Gilberto Gil já expressou as suas condolências. «Vou ter saudades do rei da pop», disse à Folha Online.

Crónica do Serrone

As soluções existem

Para salvar o planeta para vida, antes de mais é preciso que o homem tenha aprendido com os erros do passado e tenha percebido que o actual rumo da actividade humana não é sustentável. Os problemas são globais e por isso exigem soluções globalmente assumidas por todas as nações do mundo, sem excepção, para que se evite e minimize os principais riscos que a humanidade enfrenta.

Como já escrevi em crónicas anteriores, em teoria é possível levar o crescimento económico e a criação de riqueza a cada vez mais regiões do planeta, preservando as condições ambientais necessárias à vida. A dificuldade em atingir esse objectivo tão ambicionado, não está na falta de soluções técnicas e economicamente viáveis, mas tão só na dificuldade das nações cooperarem globalmente entre si, para implementar essas soluções.
Na verdade, no passado recente foram dados importantes passos, tendo a maioria das nações adoptado um quadro de compromissos globais partilhados, fundamentais à criação de um futuro comum sustentável. Estou a referir-me, entre outros aos princípios que resultaram da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima mais conhecido por Protocolo de Quioto, da Convenção Sobre a Diversidade Biológica e da Declaração do Milénio que inclui os oito Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
Lamentavelmente, apesar de todos estes acordos serem apresentados ao mundo com alguma pompa e circunstância, o quadro de intenções nele contidos, tem ficado mesmo por ai, por intenções. Os Estados Unidos, a maior economia do mundo, aquela que mais tem contribuído para a insustentabilidade ambiental, não ratificaram nenhum dos tratados mencionados. As sucessivas administrações da maior potência mundial, têm-se mostrado incapazes de vencer os lóbis, sempre adversos a mudanças que eventualmente lhe possam trazer perda de domínio económico e financeiro.
Barak Obama apresentou-se aos americanos e ao mundo com vontade de iniciar o processo de mudança, falando de um novo “paradigma da economia verde”, da necessidade do estado assumir a protecção dos valores sociais, ambientais e culturais para se construir uma nova prosperidade comum. O novo presidente parece querer cortar com as amarras do passado que nos estavam a levar para o abismo, por essa razão vejo renascer a esperança. O mundo precisa de uma liderança forte que nos guie a todos no caminho da sustentabilidade. A crise económica e financeira não poderá ser um óbice, mas sim uma janela de oportunidades para os líderes mundiais se empenharem em alcançarem os objectivos globais. É necessário reinventar a forma de se efectivar a cooperação global, de mobilizar todos os governos, as organizações internacionais, o sector privado e as organizações académicas e não governamentais.
O poeta Wallace Stevens escreveu: “ Depois do não final vem um sim. E deste sim depende o futuro do mundo”. Muitos nãos vão certamente ainda ser ouvidos, disso não tenho a menor dúvida, mas ninguém consciente poderá desistir. A nossa geração tem em mãos uma responsabilidade imensa em relação às gerações futuras. Temos que aprender rapidamente a aproveitar o conhecimento científico e tecnológico e a fomentar uma nova ética de cooperação global que conjugue o bem-estar económico e a sustentabilidade ambiental.
Serrone
in http://actualidadesdoserrone.blogspot.com/

sábado, 27 de junho de 2009

O ano de todas as Eleições

Eleições Legislativas a 27 de Setembro

Cavaco Silva marcou hoje as eleições legislativas para o próximo dia 27 de Setembro, após ouvir os partidos.
Numa breve declaração, no Palácio de Belém, o Presidente da República informou que a opção pelas legislativas antes das autárquicaas, agendadas ontem pelo Governo para 11 de Outubro, responde ao interesse demonstrado pelos partidos em realizar primeiro o escrutínio para a Assembleia da República.
Com as Autárquicas marcadas para 11 de Outubro, pelo Governo, Cavaco lembrou que a (sua) proposta de agendar as duas eleições para o mesmo dia apenas foi aceite por um partido (PSD).
O Chefe de Estado reiterou o desejo de que «a campanha decorra com serenidade e elevação e que se discutam os problemas reais que preocupam os portugueses».
Precisamente aos portugueses, o Presidente deixou o apelo para que participem porque, rematou, «votar é um dever cívico e um acto de responsabilidade».

Provedor de Justiça

PS e PSD chegam a acordo

Conselheiro Alfredo José de Sousa, ex-presidente do Tribunal de Contas, é o nome indicado

Os líderes parlamentares do PS, Alberto Martins, e do PSD, Paulo Rangel, anunciaram ontem um consenso para a escolha do novo provedor de justiça.
Em conferência de imprensa conjunta, no Parlamento, os dois deputados indicaram o nome do juiz conselheiro Alfredo José de Sousa para o cargo. A escolha surge no último dia do prazo para o efeito. BE e PCP aprovam o nome indicado.
Alfredo José de Sousa foi durante dez anos presidente do Tribunal de Contas. O especialista em Direito Fiscal tinha sido indicado pelo ministro das Finanças, em Abril, para provedor do crédito, cargo que não chegou a ocupar.
O cargo foi criado em Março pelo Governo com o objectivo de defender e promover os direitos, garantias e interesses de todas as pessoas ou entidades envolvidas em relações de crédito, concretamente no crédito à habitação.
O magistrado de 68 anos, natural da Póvoa de Varzim, tem uma carreira ligada à magistratura, passando por delegado do Procurador em várias comarcas até chegar a juiz em 1974, depois de um período de seis anos na Polícia Judiciária no Porto, refere a Lusa.
Em Outubro de 1991 foi eleito vice-presidente do Tribunal de Contas para um mandato de três anos, vindo a ser nomeado presidente em 1995, sucedendo a Sousa Franco, cumprindo dois mandatos. Em 2005 foi substituído pelo actual presidente, Guilherme de Oliveira Martins.
Autor do projecto de Lei de Bases do Tribunal de Contas, em 1996, publicou, entre outras, edições comentadas do Código do Processo das Contribuições e Impostos e do Código do Processo Tributário, bem como um livro sobre «A Criminalidade Transnacional na União Europeia - Um Ministério Público Europeu?».

Silves de olho no gato...

Primeiros linces ibéricos acolhidos em Setembro

Espécie não é detectada em território nacional desde 2001. O felino mais ameaçado do mundo vai ter as 16 vagas preenchidas.

Portugal deverá acolher em Setembro os primeiros linces ibéricos provenientes da Andaluzia, em Espanha. Estes animais já não são vistos por cá desde 2001.
O secretário de Estado do Ambiente foi esta sexta-feira a Espanha para ultimar o acordo que vai permitir que estes animais sejam acolhidos no Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro construído em Silves, noticia a agência Lusa.
«Estão acertados todos os pormenores», disse Humberto Rosa, citado pela Lusa. O secretário de Estado revelou ainda que está esperançado que o protocolo de cedência de exemplares de lince ibérico seja assinado no próximo mês de Julho.
De acordo com o governante, o Centro de Reprodução em Cativeiro tem capacidade para receber 16 animais e «todas» as vagas deverão ser preenchidas. O protocolo prevê que Portugal prepare em três anos um habitat para receber o lince na natureza, sem ser em cativeiro, uma vez que é esse o objectivo deste projecto ibérico.
«Ainda estamos a estudar os locais, mas posso dizer que estamos a avaliar as zonas da reserva da Malcata, do Vale do Guadiana e a zona de Barrancos», afirmou Humberto Rosa. O lince ibérico é considerado o felino mais ameaçado do mundo. Em Portugal, de acordo com o último censo nacional da espécie, está em fase de pré-extinção em Portugal. Desde 2001 não se detectam vestígios de lince em território nacional.
O centro de recuperação do lince em Silves está fechado ao público. A construção do centro foi levada a cabo com fundos da Águas de Portugal do Algarve, como medida de compensação da Barragem de Odelouca, e com fundos comunitários.

Morangos amargos

“Portimão e a Praia da Rocha estão horrorosos!”

Manuela Moura Guedes reprova a escolha de cenários naturais da novela da TVI.

José Eduardo Moniz, director-geral da TVI, podia ter escolhido muitas outras cidades, mas apostou em Portimão para gravar uma nova temporada de Morangos com Açúcar - Verão. Sem papas na língua, a sua mulher, Manuela Moura Guedes, partilhou com os jornalista o quanto detesta o Algarve e a cidade algarvia onde, por estes dias decorrem gravações da novela juvenil.
Segundo a revista “Noticias TV“ (suplemento do Diário de Notícias) de ontem (sábado), Moura guedes diz que “Portimão e a Praia da Rocha estão horrorosos! Quem sabe se na novela não vão focar o facto de a cidade não estar em condições. Por vezes, as séries e o que se faz em televisão serve para chamar a atenção para os problemas que existem, como a falta de atenção que se dá ao meio ambiente...”, criticou a pivô do Jornal Nacional de sexta-feira.
Ao contrário de milhares de portugueses, o Algarve não é um dos seus destinos preferidos para férias. “Confesso que há já alguns anos que não vou lá. O Algarve tornou-se uma zona feiosa, de construção imobiliária ao Deus dará. Tem filas de carros e pessoas que nunca mais acabam, e praias cheias de gente. Não é um sítio a que eu goste muito ir na altura de mais afluência. Prefiro ir quando há menos pessoas”, sublinhou a subdirectora de Informação da TVI.

Exemplo de Solidariedade

Nani já é dador de medula óssea

Internacional português associou-se à luta contra leucemia.

O internacional português Nani, jogador do Manchester United é, a partir de ontem, dador de medula óssea. O registo foi feito no Hospital Pulido Valente, em Lisboa, e foi a forma escolhida pelo craque para se associar à luta contra à leucemia.
“Não dói nada. É bom que as pessoas saibam que não custa nada, e que com um pequeno gesto podem salvar uma vida. Espero que com este meu exemplo mais jovens tomem esta atitude, e se inscrevam como dadores de medula”, declarou Nani aos jornalistas.
Quanto mais dadores se registarem, e, dessa forma, maior for a variedade genética do banco nacional de dadores, mais fácil será encontrar um dador compatível para uma pessoa doente com leucemia, fora do seu circuito familiar. Daí a importância deste gesto: simples, indolor e que pode salvar uma vida. A acção enquadra-se nas acções de sensibilização para esta causa promovidas pela Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) no âmbito do seu IV Concerto de Solidariedade, que decorre a 2 de Julho no Pavilhão Atlântico.
O concerto da APCL é uma iniciativa bianual que visa a angariação de fundos, destinados ao apoio ao Registo Português de Dadores de Medula Óssea e à investigação dedicada ao tratamento da leucemia e outras variantes de cancro do sangue, uma doença que afecta 1.000 pessoas todos os anos em Portugal.
Este ano, além do concerto, decorre desde quinta-feira, dia 25 de Julho, um leilão de peças doadas por personalidades do mundo artístico, musical, desportivo e científico. As receitas resultantes serão utilizadas pela Associação Portuguesa Contra a Leucemia para continuar a apoiar o Registo Português de Dadores de Medula Óssea e a Investigação Científica na área da Leucemia.

Escritora americana em Lagoa e Vila do Bispo

Jean Auel visita sítios arqueológicos

A famosa autora de O Clã dos Ursos das Cavernas esteve no Algarve a pesquisar para o seu próximo romance.

A romancista histórica norte-americana Jean Auel esteve em Portugal para conhecer alguns dos sítios paleolíticos mais importantes do território nacional. A visita começou no Algarve, onde Auel se encontrou com o Prof. Nuno Bicho, director do curso de Arqueologia da UAlg, que a levou aos sítios arqueológicos de Ibn Ammar (Lagoa) e Vale Boi (Vila do Bispo). A informação que recolhida vai ser usada na produção do próximo romance da colecção Os Filhos da Terra, que relata o momento em que O Clã dos Ursos das Cavernas, personagens centrais da colecção, atravessam a Europa e chegam à costa Atlântica, actual território português.
Jean M. Auel nasceu em Chicago e vive actualmente em Oregon, inteiramente dedicada à sua investigação para a colecção Os Filhos da Terra, romances históricos ficcionais que constituem hoje um dos fenómenos literários mais surpreendentes a nível mundial.
A pesquisa que Auel está a fazer para o sétimo livro da colecção incluiu uma estadia de três dias em Portugal, onde no Algarve, com Nuno Bicho, responsável pelo curso de Arqueologia da UAlg, visitou os sítios arqueológicos de Ibn Ammar (Lagoa) e Vale Boi (Vila do Bispo). Depois seguiu em direcção ao Norte onde visitou a Gruta da Figueira-brava, perto de Sesimbra. No dia 26 está em Leiria com Francisco Almeida, para conhecer a estação arqueológica de Lapedo, onde foi encontrada uma sepultura de criança com cerca de 25 mil anos.
A colecção Os Filhos da Terra conta já com cinco volumes. O Clã dos Ursos das Cavernas, publicado em 1980, é o ponto de partida desta viagem épica, onde Auel faz o relato histórico da vida dos nossos antepassados na última fase da Era Glaciar, quando os homens de Neandertal e de Cro-Magnon dividiam a Terra.
Na foto, Lawrence Straus, professor da Universidade do Novo México (EUA), Jean Auel, Nuno Bicho, da UAlg, e Ray Auel, marido da escritora, em Vale Boi (Vila do Bispo).

Yes! Pregão em inglês

“A simpatia é a alma do negócio”

Vendedores do Mercado Municipal de Portimão com aulas de inglês.

Com o objectivo de proporcionar o melhor atendimento possível aos clientes do Mercado Municipal de Portimão, um primeiro grupo de 18 operadores (vendedores(as) estão a frequentar um curso de Inglês com 50 horas de duração, para aperfeiçoarem os seus conhecimentos nesta língua, falada e entendida por praticamente todos os turistas.
Esta acção é ministrada pela formadora Ana Reis e conta com a colaboração da Freguesia de Portimão, do Instituto de Emprego e Formação Profissional e do Município de Portimão, decorrendo de segunda a quinta-feira, entre as 14h30 e as 16h30, numa sala do Mercado Municipal de Portimão, seguindo-se novo grupo de 18 operadores.
Para a vendedeira Maria de Lurdes, de 70 anos, a experiência está a revelar-se “muito positiva, pois a gente está sempre a aprender e eu só fiz o exame da 4ª classe. Gosto muito destas lições e acho que chego lá, com o tempo…” Na sua óptica, “é muito importante para todos nós sabermos comunicar com os turistas, principalmente ao falarmos dos frutos e dos legumes e ao pedirmos os preços, de um modo simpático e bem-educado.”
Na ideia de Paulo Alfarroba, de 43 anos, “a simpatia é a alma do negócio e se eu, na minha actividade, souber dizer bem as informações do dia-a-dia, como o nome das flores e os preços, acho que obtenho um efeito de bola de neve e os meus clientes ficarão duplamente satisfeitos. O segredo está em conseguirmos disponibilizar o nosso tempo para estas acções, porque é um investimento que vale a pena”.
Como sublinha o director geral do Mercado Municipal de Portimão, Renato Mendes, “a administração incentiva este tipo de acções e por isso proporciona as melhores condições para que as mesmas se realizem, devido à importância de que se revestem para a evolução dos operadores enquanto protagonistas da filosofia inovadora e dinâmica que caracteriza este espaço comercial”.

Ensino básico e secundário

Parque escolar avança com resultados

Modernização e requalificação das escolas já envolve 1149 empresas e criou 6543 empregos.

Os programas de requalificação do parque escolar em curso envolvem 1149 empresas e contribuem para a criação de 6543 postos de trabalho, segundo os últimos dados apurados, relativos a 31 de Maio.
O programa de modernização do parque escolar com ensino secundário tem 900 empresas envolvidas e já criou 5100 empregos, enquanto o programa de requalificação de escolas com 2.º e 3.º ciclo do ensino básico envolve 249 empresas e motivou a criação de 1453 empresas.
O elevado número de empresas envolvidas significa um significativo envolvimento de pequenas e médias empresas; por outro lado, o recurso ao tecido empresarial regional está potenciado pela distribuição das intervenções pelo território nacional.
Os programas foram criados para recuperar e modernizar uma parte significativa das instalações que integram o parque escolar, de todos os ciclos de ensino, para contrariar o estado de degradação continuada que caracterizou, por um longo período, grande parte das escolas do País.
Pelo contributo que dão para alcançar este objectivo, mas também pela importância de que se revestem no contexto dos planos do Governo para combate às crise. Dois destes programas, cujas características e impactos na economia nacional e regional apresentam sinais positivos de sucesso.
O programa de modernização do parque escolar com Ensino Secundário, da responsabilidade da Parque Escolar EPE, concretizou até ao momento 4 intervenções em Escolas Secundárias (fase piloto). Nesta altura, a Parque Escolar, num investimento estimado superior a 2 000 milhões de euros para os anos de 2009 e 2010, está a intervir em 201 escolas.
O Governo assinou também um conjunto de acordos com autarquias, com vista à requalificação do parque escolar dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, que prevê a intervenção em 50 escolas básicas cujas instalações foram identificadas como sendo as mais degradadas em todo o País, representando um investimento total na ordem dos 175 milhões de euros, com um impacto económico-social de significativa grandeza.

Mais informações, em http://www.min-edu.pt/np3/30 ou http://www.min-edu.pt/np3/200.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Eleições Autárquicas

Marcadas para 11 de Outubro

O Governo decidiu marcar a data das eleições autárquicas para o próximo dia 11 de Outubro, Domingo, data que foi referida nas preferências de todos os partidos políticos que, nos termos da lei, foram previamente ouvidos sobre esta matéria. A decisão do Governo foi hoje comunicada pelo Primeiro-Ministro ao Presidente da República e, estando cumpridos todos os procedimentos, será formalizada na próxima reunião do Conselho de Ministros

Continuamos sem Provedor de Justiça

Miranda bate com a porta à irracionalidade

«O PSD foi de uma rigidez e arrogância com que eu não contava. São estas realidades que enfraquecem a instituição parlamentar. Atingi o meu limite, porque o meu objectivo era cívico. Acho que já dei um contributo mais que suficiente para a implantação da democracia em Portugal», diz Jorge Miranda, que desiste da candidatura a provedor.

Jorge Miranda, o constitucionalista que o PS propôs para provedor de Justiça e que foi «vetado» pelo PSD diz que atingiu o limite e desiste da corrida ao cargo. «Retiro, completamente a minha candidatura. Estão marcadas novas eleições no Parlamento, para 3 ou para 10 de Julho, e eu não comparecerei. Já transmiti ao Partido Socialista que não estou disposto a ser candidato», afirmou numa entrevista à revista «Visão».
«Só aceitaria uma nova candidatura com o compromisso do PSD em me aceitar. Mas tenho a indicação de que, se o PS apresentar o meu nome. O PSD manterá a sua inflexibilidade. E não aceito submeter-me a uma terceira votação. Só com o apoio do PSD», disse.
«O PS ainda me pediu para aguardar, que ainda havia a hipótese de um consenso, uma esperança que acabou por ser vã. Atingi o meu limite», diz.
O constitucionalista não esconde a amargura sobre a forma como o processo foi conduzido. «Confesso que nunca esperei (que, nesta altura, as coisas ainda estivessem por resolver) e desagradou-me, sobretudo, uma série de atitudes do PSD. De uma rigidez e arrogância com que eu não contava. Até porque o partido sabe que, muitas vezes, eu tenho tomado posições diferentes das do PS, como ainda há pouco tempo sucedeu com o Estatuto dos Açores. Não sou um yes man e sempre cultivei a minha independência».
«O PS revelou o meu nome depois de o PSD ter recusado o meu nome. O dr. Paulo Rangel transmitira isso ao seu homólogo do PS, invocando a tal prerrogativa de que o PSD não abdicava de ser ele a indicar o futuro provedor. Devo dizer que muita gente do partido, que tem vindo falar comigo, não compreende a razão de tudo isto. Nunca sofri nenhum ataque do PSD, é certo, mas esperava outra atitude para comigo», disse ainda.
Questionado sobre se ficou surpreendido por, em duas votações, o seu nome não ter alcançado os dois terços de votos necessários, Jorge Miranda afirma que «na primeira, não, uma vez que, à excepção do CDS, todos tinham apresentado candidatos». «Na segunda, confesso que fiquei. Os outros partidos, que tinham querido intervir para a resolução desta situação, afinal puseram-se fora de jogo, através das abstenções e dos votos nulos. Cálculos de ordem política... Lamento é que, havendo voto secreto, com o objectivo de garantir a liberdade dos deputados, funcione, afinal, a disciplina partidária. São estas realidades que enfraquecem a instituição parlamentar».
«Foi então que decidi não me submeter a uma terceira votação», explicou. «O meu objectivo, em toda esta história, era cívico. Nunca ambicionei este cargo e tenho uma vida ocupadíssima, na universidade, não só em Lisboa como também no Brasil. Não preciso disto para nada, não quero nenhum cargo e acho que já dei um contributo mais que suficiente para a implantação da democracia em Portugal». Mas admite que sente «alguma pena e sobretudo algum desgosto» por não vir a ser provedor.

"Operação Verão Seguro"

Governo coloca mais polícias nas praias

PSP e GNR reforçam efectivos para prevenir criminalidade. Naturistas querem mais praias, e
enviaram proposta para o Parlamento.

Mais de 24 mil agentes da PSP e mais de 25 mil militares da GNR vão patrulhar as praias portuguesas durante este Verão para prevenir a criminalidade.
Fonte da Direcção Nacional da PSP disse à Lusa que, na «Operação Verão Seguro», que se desenrolará de 26 de Junho até 15 de Setembro, os agentes estarão nas praias e zonas envolventes, áreas turísticas, comerciais, residenciais e eixos rodoviários.
A Unidade Especial de Polícia, através do Corpo de Intervenção, vai contar com a ajuda do Grupo Operacional Cinotécnico e de sete mil meios mecânicos, entre carros, motas e bicicletas.
Fonte do Comando-Geral da GNR contou que os militares vão controlar as praias fluviais e as da zona da Costa da Caparica, costa alentejana e Algarve, durante a «Operação Verão 2009».
A GNR vai apostar em quatro grandes áreas de intervenção: zonas de grande afluência turística, trânsito, florestas e residências fechadas. Será ainda dado destaque às feiras e romarias, bem como aos emigrantes.
Entretanto, em Maio passado, os naturistas portugueses enviaram para o Parlamento uma proposta de alteração da lei de 29 de Agosto de 1994, por considerarem que esta está completamente desactualizada. Os adeptos da nudez propõem a extinção dos 1500 metros de distância como limite entre a zona de naturistas e os aglomerados urbanos.
Em Portugal, há apenas seis praias oficialmente classificadas para a prática de naturismo, todas abaixo do rio Tejo. No Algarve são conhecidas quatro: uma em Tavira e três em Vila do Bispo.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Internacional

Morreu Michael Jakcson

O rei da pop sofreu paragem cardio-respiratória.

A estrela pop Michael Jackson morreu esta quinta-feira em Los Angeles aos 50 anos. A notícia foi avançada pelo site TMZ e oficialmente confirmada pelas autoridades locais ao jornal «The LA Times».
A publicação adianta que o músico sofreu uma paragem cardio-respiratória e não respondeu favoravelmente às manobras de ressuscitação por parte dos paramédicos, que o tentaram socorrer em sua casa.
O «Los Angeles Times» adiantou que Jackson fora levado para um hospital de Los Angeles, depois de uma paragem respiratória. O jornal refere que o «rei da pop» entrou no Hospital Ronald Reagan UCLA em coma profundo, tendo sido declarado morto posteriormente.
O jornal cita o capitão Steve Ruda, que disse que quando os paramédicos chegaram a casa do cantor este já não estava a respirar.
A equipa de socorro médico deslocou-se ao palacete de estilo francês que o cantor alugou por cem mil dólares durante um mês. O jornal descreve-o pormenorizadamente, dizendo que se trata de uma construção luxuosa de 2002 com sete quartos, 13 casas-de-banho, 12 lareiras e um cinema. O palacete, refere ainda o «LA Times», fica a seis minutos de carro do hospital.
Nas imagens que se podem ver nas cadeias televisivas internacionais em directo, dezenas de repórteres juntam-se à entrada do hospital.
Há vários anos que surgem notícias sobre o seu estado de saúde e ainda no início deste mês o tablóide «The Sun» escrevia que o cantor estava a morrer por causa de um cancro de pele.
O cantor preparava-se para regressar aos palcos este Verão, tendo vendido um milhão de bilhetes para 50 actuações na O2 Arena de Londres que se prolongariam até 2010. O início destas actuações, esgotadas rapidamente, esteve inicialmente previsto para dia 7, mas foi adiado uma semana, para 13 de Julho, por motivos técnicos, segundo alegaram os representantes do cantor na altura.
Pouco depois de ter sido confirmada a morte de Michael Jackson, começaram a ser divulgadas as últimas imagens do cantor.
O site ETonline publicou uma foto que mostra o rei da pop entubado.
Entretanto, a Hollywood tv começou a divulgar as imagens da ambulância que foi socorrer Michael Jackson e que acabou por transportá-lo ao hospital.
Um dos maiores ícones de sempre da música pop desaparece e deixa milhões de fãs em todo o mundo em lágrimas.

Próximas Eleições

As autárquicas e as legislativas

Analistas de vários quadrantes políticos defendem que as eleições se realizem em dias separados. PR considera que «UE tem de encontrar soluções para problemas que afectam cidadãos»

As eleições autárquicas e legislativas "devem realizar-se" em dias separados, defendem alguns politólogos e analistas políticos contactados pela agência Lusa, salientando que apenas o PSD defende a simultaneidade dos dois actos eleitorais.
O Presidente da República recebeu esta quarta-feira em audiência os partidos com assento parlamentar, com vista à marcação da data das legislativas. O PS foi o primeiro partido a ser recebido por Cavaco Silva, pelas 10:00, seguindo-se PSD, CDS-PP, PCP, BE e Verdes.
A decisão do Presidente da República, considera o investigador do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) Manuel Meirinho, é "imprevísivel", depois do chefe de Estado ter ontem afirmado em Edimburgo ter informação de que "sondagens que terão sido feitas manifestam uma preferência por eleições simultâneas".

Cavaco Silva «desapontado» com abstenção

Cavaco Silva, Presidente da República, assumiu estar «desapontado» com a elevada taxa de abstenção nas últimas eleições europeias e defendeu, «que a UE tem de encontrar soluções para os problemas que afectam os cidadãos», escreve a Lusa. Cavaco Silva afirmou que se «nota como que uma falta de legitimidade em resultado das elevadíssimas taxas de abstenção».
O chefe de Estado português disse mesmo que a «União Europeia tem que demonstrar que é capaz de encontrar soluções para os problemas que preocupam os cidadãos». Entre vários exemplos de preocupações enumerou: «O desemprego, a insegurança, a imigração ilegal, a crise económica e social, a questão energética, as questões ambientais».
O presidente da República assumiu ainda aos jornalistas ter abordado com outros cinco chefes de Estado, que participam no encontro do Grupo de Arraiolos, a nomeação de José Manuel Durão Barroso e ter «quase 100 por cento certo» que este irá contar com o apoio dos líderes dos 27.

Actualização - 08h00

Só o PSD defendeu em Belém eleições no mesmo dia

O Presidente da República vai anunciar até final do mês se quer legislativas e autárquicas em simultâneo. Os partidos preferem-nas separadas.