Liberdade e o Direito de Expressão

Neste blog praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão, próprios de Sociedades Avançadas !

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Esta madrugada

Grupo assalta multibanco de hospital em Alvor


Pelo menos um assaltante foi detido pela GNR e outro está gravemente ferido.

Um grupo de assaltantes foi esta madrugada apanhado pela GNR após ter assaltado uma caixa Multibanco no interior do Hospital Particular de Alvor, Portimão.
Segundo o jornal online «Observatório do Algarve», que cita fonte local, os assaltantes terão roubado um veículo para em seguida furtarem o aparelho Multibanco, mas foram interceptados pela GNR e a situação acabou por resultar num tiroteio. Um dos assaltantes morreu, outro foi baleado na cabeça e está internado e um outro foi detido.
Já a agência «Lusa», que cita fonte policial, avança que os assaltantes foram perseguidos pela GNR, acabando a viatura em que seguiam por se despistar, embatendo numa vivenda. No despiste, um dos suspeitos ficou ferido com gravidade e transportado para o hospital e o outro foi detido pela GNR.
A mesma fonte da GNR não adiantou mais pormenores sobre o assalto, desconhecendo-se se os indivíduos terão conseguido levar algum dinheiro da caixa Multibanco. Segundo o «Observatório do Algarve», o assalto terá sido perpetrado esta manhã cerca das 06h00 numa caixa Multibanco do hospital, por um gang proveniente da Margem Sul que já estava referenciado por outros assaltos.

Clube das Virgens

Ex-inspetor da PJ “palestra” sobre tema clássico

Gonçalo Amaral, autor do livro sobre Maddie, foi um dos famosos convidados pelo clube, onde ainda há quem espere que o «príncipe encantado virá num cavalo branco».

Com 26 anos, Margarida Menezes assume-se como virgem sem problemas, tendo criado o Clube das Virgens há cerca de um ano. Certa das suas convicções, apenas lamenta que não tenham surgido sócias, segundo declarações ao “Correio da Manhã”.
Assumiu-se virgem, surgiu a ideia de um Clube e criou o blogue clubedasvirgens.blogspot.com. Aos 25 anos, Margarida Menezes terá tido esta ideia em conversa com amigas. «Nunca escondi o facto de ser virgem», disse.
A fundadora e presidente do clube continua sozinha aos 26 anos. À espera do príncipe encantado, Margarida recusa ter relações sexuais sem que tenham realmente sentido, «não quero uma relação de uma noite ou de um mês».
«Acho que as mulheres ainda têm muita vergonha de assumir a virgindade», considerou Margarida, lamentando o facto de não aparecerem novas sócias para o seu clube. Homens e mulheres já mandaram mensagens mas recorrendo ao anonimato, no entanto Margarida explicou que a sua ideia era «só para mulheres».
Quebrando o mito, Margarida considera que não é verdade a ideia que a virgindade atrai o sexo masculino, «sinto que até se afastam quando lhes digo que sou virgem», revelou. Romântica e firme nas suas convicções, confessou continuar virgem «também por falta de sorte. Ainda não conheci o meu príncipe encantado que virá num cavalo branco». Quanto a isto, as amigas dizem que deveria trocar o cavalo por um belo carro branco.
Depois de um ano após a criação do seu Clube, Margarida ficou com um novo ânimo ao ser convidada para participar no congresso «O Desejo», organizado pelo Espaço T. O evento contou com várias personalidades conhecidas, entre elas Cicciolina, actriz pornográfica e activista política filiada no Partido Radical de Itália e Gonçalo Amaral, o agora famoso ex-inspector da PJ, abordando perspectivas diferentes acerca do tema.

Líder do PSD meteu outra “pata na poça”

Ferreira Leite vê Bloco central rejeitado no PSD

No PSD a ideia de um Governo de Bloco Central saído das próximas legislativas é liminarmente rejeitada.

As palavras de Ferreira Leite na entrevista da SIC sobre o Bloco Central causaram agitação no interior do partido, apesar de a líder ter negado de imediato qualquer intenção de reeditar a coligação com o PS. Várias figuras do PSD rejeitam a possibilidade de entendimento entre os dois partidos no pós-legislativas. Porque seria "mau para o País, para o regime e para o PSD", dizem.
O antigo ministro da Administração Interna do Governo imediatamente anterior, Ângelo Correia, é claro: "Qualquer anúncio prévio de uma possibilidade de um acordo pós-eleitoral entre PS e PSD liquida as pretensões de liderança e de bom resultado eleitoral de qualquer um dos dois partidos que o profira."
E nem nas palavras do Presidente da República no 25 de Abril, que pediu às forças políticas que se unissem em soluções de governo perante a crise que o País atravessa, Ângelo Correia viu um apelo a um novo Bloco Central. Na sua opinião, Cavaco Silva falou de consensos no plano parlamentar e extraparlamentar para políticas de continuidade, em áreas como a Justiça, Defesa, Política Externa e Sistema Educativo. "O que não obriga à celebração de acordos de governo."
Miguel Relvas, secretário-geral do PSD de Barroso e Santana, também rejeita um novo Bloco Central pela mesma razão: "Isso iria centralizar nos partidos da extrema--esquerda a alternativa." E acrescenta que "os dois partidos não nasceram para se aliar, mas para se confrontar em projectos alternativos".
Os líderes das distritais do PDS de Lisboa e Porto, respectivamente, Carlos Carreira e Marco António Costa, foram consensuais a considerar "ideologicamente inconciliáveis" os actuais PS e PDS. O economista António Nogueira Leite, do Instituto Sá Carneiro, também considera impossível sentar à mesma mesa Manuela Ferreira Leite e José Sócrates. "O País não pode ser governado em tumulto."

«O fantasma do Bloco Central»

Também o ex-candidato à liderança social-democrata Pedro Passos Coelho defende que o PSD tem de ser claro na recusa de um novo Bloco Central, sem permitir «equívocos» nem «gaffes» a esse respeito.
Num artigo que será publicado na edição desta quarta-feira do «Jornal de Negócios», intitulado «Não ao Bloco Central», cujo conteúdo é adiantado pela Agência Lusa, Passos Coelho escreve que «o PSD não poderá nunca ser visto como a muleta de Governo do PS», porque «deve ter a ambição de ser a alternativa de Governo ao PS», alternativa «real e não meramente formal».
«Qualquer dúvida a respeito do futuro posicionamento do PSD face a soluções de governo partilhado apenas agrava a sua fraqueza como pretendente à vitória nas eleições legislativas. Neste aspecto, portanto, não pode haver lugar nem a equívocos nem a 'gaffes'», acrescenta, defendendo que o partido recuse «categoricamente» uma futura aliança com o PS.
No artigo do «Jornal de Negócios», Passos Coelho considera que um Bloco Central «pré-anunciado ou pré-consentido representaria um esvaziamento político da alternativa democrática afirmada pelo PSD». Por outro lado, na sua opinião, um Governo de aliança entre PS e PSD «concretizado sem pré-anúncio» seria «uma traição ao eleitorado», que «reforçaria o extremismo parlamentar».
De acordo com o ex-candidato à liderança social-democrata, «o fantasma do Bloco Central reaparece ciclicamente no debate político», ganhando força consoante a fraqueza do PS e do PSD. «A fraqueza do PSD aprofundar-se-á na razão directa da persistência da actual desvantagem eleitoral face ao PS mostrada pelas sondagens, da eventual inconsistência de posições e atitudes que venham a ser tomadas pelos seus dirigentes mais mediáticos ou remotamente da pura dificuldade de percepção ou medo por parte do eleitorado do que poderá representar o projecto de reforma a defender perante o país», escreve.

Os números do PSD/Faro

Dão "descalabro financeiro da Autarquia"

Observadores comentam que o documento visa ataque ao actual executivo, e minimizar efeitos da anunciada candidatura de José Vitorino.

A Comissão Politica da Secção de Faro do PSD, conjuntamente com os membros da Assembleia Municipal e vereadores do municipio de Faro, realizaram ontem uma conferência de imprensa, onde denunciaram a situação financeira do Municipio.
Os social democratas de Faro dizem que “o descalabro é total, o municipio de Faro atingiu uma situação irreversível de falta de credibilidade politica. De acordo com o relatório de gestão 2008, elaborado pelo executivo municipal, Faro atingiu um passivo total de mais de 82.000.000 de euros; A divida bancária num ano subiu 15,4%; O endividamento liquido total ultrapassou em 7,6 milhões de euros o limite legal; O endividamento a médio e longo prazo ultrapassou em 9,6 milhões de euros o limite legal; As dividas a terceiros num ano (2007/2008) aumentaram 34%.
De acordo com um estudo elaborado pela câmara dos técnicos oficiais de contas, que visava avaliar "a eficiência no uso dos bens públicos, e a qualidade da decisão municipal portuguesa em todos os municipios de Portugal, relativo ao ano de 2007, Faro consta em seis rankings de avaliação negativa. Num estudo que teve como base as receitas e despesas dos municipios do Algarve, de 2003 a 2007, Faro era em 2003 o 3º em receitas, passando para 8º em 2007, atrás de Loulé, Albufeira, Lagos, Portimão, Olhão, Lagoa e Tavira; Faro desceu as suas receitas em 8,4% (2003/2007), subindo em 2,5% a despesa no mesmo período”.
Para que se possa aquilatar melhor o que atrás referiram, o PSD/Faro, anexou o documento apresentado na Conferência de Imprensa, denominado "José Apolinário perdeu o confronto com a situação financeira da Câmara Municipal de Faro".

Albufeira com música

10 Mil Euros para promover a música

Autarquia assina protocolo de desenvolvimento cultural para nova Associação promover a música popular.

A Autarquia assinou um protocolo com a Associação de Música Popular Portuguesa de Albufeira concedendo uma comparticipação financeira de 10 mil euros. Trata-se de uma acção com vista ao desenvolvimento de projectos e a realização de actividades de formação culturais e de animação, nas áreas da dança e da música. A Autarquia justifica o apoio, por a “Associação Música Popular Portuguesa de Albufeira promover a música e os cantares tradicionais portugueses junto de toda a população do concelho”.
O Municipio assinou também um protocolo com a ERTA - Entidade Regional de Turismo do Algarve, para a realização de um concerto protagonizado pela Orquestra Sinfónica Portugues, numa iniciativa inserida no programa da 31ª Edição do FIMA - Festival Internacional de Música do Algarve. O concerto vai realizar-se no dia 17 de Maio pelas 16H00, na Igreja Matriz de Albufeira. Com orquestração do maestro Osvaldo Ferreira a orquestra vai interpretar excertos de Wagnar, Debussy e Copland vai abrilhantar este festival.

Zangam-se as comadres...

Carneiro Jacinto “arrasa” PS/Algarve

O ex-assessor do MNE que desistiu da sua candidatura à Câmara de Silves promete voltar, mas diz-se "derrotado pelo aparelho partidário".

António Carneiro Jacinto foi nomeado conselheiro de imprensa na Embaixada de Portugal em Washington (EUA), noticia a Lusa. O antigo assessor e porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros confirmou que "o ministro Luís Amado teve a gentileza" de o convidar para voltar ao lugar onde esteve entre 1996 e 1999 com o embaixador Fernando Andresen Guimarães.
Apesar da satisfação em vir a trabalhar com João de Vallera, o actual embaixador, de quem diz ser "amigo há 40 anos", Carneiro Jacinto não esconde a revolta por não ter conseguido concretizar o projecto de se candidatar à Câmara Municipal de Silves, com o apoio do PS local: "É uma enorme frustração, não consegui avançar para a câmara porque fui derrotado pelos interesses aparelhísticos que há em todos os partidos. Não foram à bola com a minha cara porque tinha uma lista cheia de independentes."
O futuro conselheiro de imprensa em Washington, que viu a sua nomeação ontem publicada no Diário da República, diz, no entanto, que "isto não fica por aqui". Carneiro Jacinto diz que investiu quase dois anos da sua vida no projecto de ser autarca em Silves e deixa o aviso: "Não morre aqui, fiz essa promessa ao meu pai, portanto não desisto. Cá se fazem, cá se pagam."
Por agora, António Carneiro Jacinto diz querer abraçar o desafio do regresso aos EUA, onde vai substituir Manuel Silva Pereira, que foi transferido para a missão permanente de Portugal juntoda Organização das Nações Unidas (ONU).

AHETA confronta o Governo

Associação dos Hoteleiros relembra propostas feitas

No seguimento das propostas apresentadas ao Governo em Janeiro último, a Direcção da AHETA, voltou a interceder mais uma vez junto do Primeiro-Ministro, reforçando e reformulando as propostas entretanto apresentadas.

No documento enviado, a AHETA começa por reconhecer o esforço que o Governo vem desenvolvendo, através da aprovação de medidas, cuja bondade e mérito não estão em causa. Contudo, a verdade é que as mesmas, infelizmente, se vêm mostrando insuficientes para acudir às dificuldades com que as empresas se vêm confrontando perante a intensificação dos problemas.
Neste contexto, a AHETA reforçou e reformulou as propostas apresentadas em Janeiro último, tendo em vista esbater os actuais estrangulamentos do sector hoteleiro e turístico do Algarve, em consequência da redução substancial que se vem verificando na procura e, por essa via, nas receitas e resultados económicos das empresas.
Entre as propostas apresentadas destacam-se pela sua importância as seguintes: 1. Criação de uma “Linha de Crédito Directa de médio/longo prazo” (10 anos), com 2 anos de carência, dirigida especificamente para o sector do turismo do Algarve, no montante de € 500 milhões de euros, com a taxa de juro indexada à EURIBOR. Esta “Linha de Crédito” deve ser gerida directamente pelo Estado, via Turismo de Portugal, atendendo a que os financiamentos através do sistema financeiro não respondem atempada e eficazmente às necessidades empresariais.
2. Aprovação de um Plano que permita às empresas regularizar, a médio/longo prazo, (15 anos), com taxas de juro indexadas à EURIBOR, as dívidas à Segurança Social e ao Fisco, de forma a poderem aceder aos financiamentos e incentivos do Estado. Uma espécie de Plano Mateus II.
3. Redução da Taxa Social Única em 3 pontos percentuais para todos os trabalhadores. As medidas em vigor nesta área, porventura positivas para outros sectores de actividade e zonas geográficas do País, encontram-se desajustadas das realidades da economia do turismo do Algarve.
4. Revisão da legislação que define os critérios de avaliação do património, de forma a fazer baixar o IMI e IMT, uma vez que muitos prédios se encontram avaliados acima do seu valor de mercado, contribuindo ainda para ajudar a revitalizar o Turismo Residencial e atrair Investimento Directo Estrangeiro (IDE). 5. Suspender a aprovação do Código Contributivo ou, em caso de aprovação, contemplar uma moratória de três anos para a sua entrada em vigor. 6. Abolição do Pagamento Especial por Conta.
Para a AHETA, a resolução dos problemas que o turismo do Algarve enfrenta exige o empenhamento e concertação entre todos, (sector público e sector privado), melhor forma de responder eficazmente a um desafio, cujos contornos e dimensão não só não controlamos como não dominamos, mas que só serão vencidos, se formos capazes de unir esforços, partilhar responsabilidades e assumir compromissos mobilizadores dos interesses gerais envolvidos.

Ideias do Levante

Laboratório de Teatro em Lagoa

Associação promove nos dias 6 e 13 de Junho de 2009 um Laboratório de Teatro dirigido por Vasile Bodrug.Esta formação baseia-se na Psicotécnica do Actor de Teatro Dramático de K.S. Stanislavski.

Alguns dos objectivos desta formação passam por desenvolver exercícios práticos dando ênfase à psicotécnica do actor e reactivar a experiência vivenciada pelo jogo combinado da "memória afectiva" e da imaginação.
Vasile Bodrug, nasceu na Moldávia no ano 1954. Em 1976, concluiu o curso no Instituto G. Muzicescu da Moldávia com especialização em Actor de Teatro Dramático e de Cinema. Actualmente, reside em Portugal e aqui concebeu duas peças de teatro para crianças. Ambas as peças foram baseadas nos planos da UNICEF para a educação das crianças no Terceiro Milénio.
A formação decorrerá na sede da associação em Lagoa e encontra-se aberta a um mínimo de 6 participantes e a um máximo de 14 participantes, com idade superior a 16 anos. A carga horária prevista totaliza as 10 horas distribuídas, por dois dias, das 10h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h00. O valor da inscrição é de 30 Euros para não sócios e 20 Euros para sócios.
As inscrições poderão ser efectuadas através do site da associação em http://www.ideiasdolevante.net/ ou, em alternativa, através do número 282010080, das 18h00 às 20h00, de Segunda a Sexta-feira. Após a realização da formação, os formandos receberão um certificado de participação.

Campeonato Nacional de Karate

Karatecas algarvios em destaque

Atletas estiveram presentes no Campeonato Nacional de Karate, Infantil, Iniciado e Juvenil.

Decorreu o Campeonato Nacional de Karate nos escalões Infantil Iniciado e Juvenil, organizado pela Federação Nacional de Karate Portugal. A comitiva da União Shitoryu Portugal liderada pelo, Professor Daniel M. Coelho, foi composta pelos atletas, Ana Cruz, Dario Rahmani, Daniel Guerreiro, Catarina Jacinto, Bruna Terlica, Gustavo Garcia, Alexandre Correia, Leonardo Correia, e o Treinador Pedro Coelho.
A representação por Clubes foi feita pelo Karate Clube de Loulé, pelo Quarteirense, e pelo Imortal. Os atletas da União Shitoryu Portugal, dignificaram da melhor forma os clubes que representam, tendo se batido contra os seus adversarios, de uma forma aguerrida e motivada.
Conquistando assim uma Vice-Campeã Nacional e 2 terceiros lugares.
A classificação ficou assim distrubuida: Ana Cruz - 2º Kata Infantil Feminino e Daniel Guerreiro - 3º Kumite +60 kg Juvenil, do Quarteirense (Karate e disciplinas afins), e Alexandre Correia - 3ºKata Infantil do Karate Clube Loulé. Para dia 9 de Maio está marcado o Torneio Karate Cidade de Quarteira, que se vai realizar no Pavilhão Desportivo da Escola Secundária Dra. Laura Ayres com inicio ás 15 horas.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Opinião do Leitor

daugusto.rm@gmail.com deixou um novo comentário na sua mensagem "EM CIMA DA HORA":

Interpretar as acções e omissões dos políticos nunca deveria ser considerado ofensivo. Se as palavras dão sentido às coisas, todas as palavras, desde que bem usadas, isto é aplicadas, isto é, traduzam a realidade,isto é, compreendam a verdade, não devem ser censuradas. Não é a mim que censuram, mas a todos aqueles que teimaram em não compreender a linguagem dos outros.
A Torre de Babel é uma obra extraordinária, não por ser bíblica, mas pelo conteúdo que todo e qualquer homem devia reflectir. É que os homens teimam em não se entender. Cada um falava para si. Coisa admirável esta! O que fazemos nós nos blogues? Não é em alguns blogues. É em todos. Considero este espaço apropriado e concordo com a consideração e respeito que o seu autor solicita no uso dos nossos termos. Aqui e ali todos somos tentados a escrever como por vezes falamos.
Por mim, que me desculpem alguma ofensa inadvertida.
Todo aquele que falar ou fizer alguma coisa contra a sua consciência, eticamente está a cometer um erro. A omissão é um dos maiores erros que nós cometemos, porque conhecemos e experimentamos a asneira que acontece à nossa volta e nada fazemos.
Eu fui um dos que vi o Senhor Presidente da Câmara de Albufeira dar um cheque ao representante da Ascratia, e não gostei. Não por eu ser PS, CDS, PC, BE... Não. Simplesmente porque não gostei. Simplesmente porque não gosto de ver uma figura pública, aproveitar-se dos poderes que tem, sobretudo com o dinheiro, para "mostrar" que dá. Sobretudo, porque assim se mostra que é ELE (e não outro) que dá... que é ele que faz o bem plos outros utilizando dinheiro fora do seu local de trabalho.
Há quem fale que Albufeira se tem tornado seguidista do Senhor Presidente da Câmara de Albufeira pelos bons desempenhos que ele sabe dar ao dinheiro. Talvez! Embora me custe aceitar um sem número de feitos e realizações que eram bem escusadas, e melhor aplicadas em áreas em que eu e todos somos necessitados no dia a dia.
Mas não gosto. Não gosto destes métodos, que em política são autênticas artimanhas para nos afastar cada vez mais da política. Alguém há-de ficar com ela.
Ao Presidente da Câmara de Albufeira, só desejo algum decoro, porque o que vi fazer no Sábado passado não é característico de um político BOM, mas de um político que pode ter muitos maus nomes. Há muita gente na comunidade albufeirense que se sente desrespeitada nos seus valores éticos, humanos, sociais e até religiosos. Não deixe que Albufeira e a sua reputação desça tão baixo. A nossa condição humana merece outro tipo de política. E as nossas associações merecem toda essa ajuda. Que sa faça por amor das pessoas e não por amor doutros interesses. O político tem que ser merecedor da linguagem que usa, não é?! Então deve sê-lo também e ainda mais do QUE FAZ e COMO FAZ!
Não convém dissimular o poder de fazer com o dever de fazer. O fim, neste caso, não justificava o meio como foi feito. A sobriedade, a nobreza de carácter, a insuspeição, a não instrumentalização ficam bem a toda a gente. E os grandes e bons políticos sabem do que falo. Não podemos aceitar tudo o que vemos, do mesmo modo que não vemos tudo o que gostaríamos de aceitar.

Publicada por daugusto.rm@gmail.com em Algarve Reporter a Quarta-feira, 29 Abril, 2009

Formosa mas pouco asseada...

Ria Formosa limpa de resíduos

A acção já começou. Vão ser retiradas 800 toneladas de detritos acumuladas há décadas espalhados por vários concelhos. Um investimento de 87 milhões até 2012.

A Sociedade Polis Ria Formosa iniciou a limpeza de mais de 800 toneladas de resíduos ali acumulados há décadas, retirando o entulho das áreas navegáveis e margens junto à Ilha da Culatra. Eliminar a poluição é um dos objectivos da empreitada, orçada em 728 mil euros e que visa retirar das ilhas-barreira e parte continental da ria embarcações velhas, entulho, artes de pesca degradas e outros resíduos.
A acção arrancou na Ilha da Culatra - a mais populosa e também onde existem mais resíduos a ser retirados -, embora tivesse sido já feita uma intervenção, por terra, na zona nascente da Praia de Faro.
Durante as próximas semanas, uma barcaça vai transportar todos os resíduos recolhidos pela equipa de cerca de dez homens, que, com a ajuda de escavadoras, tem realizado as operações, agora centradas na Culatra.
Dali, a barcaça é rebocada para terra, onde os resíduos previamente separados são pesados e encaminhados para os destinos finais consoante a sua tipologia, podendo alguns ser reaproveitados.

De acordo com Sílvia Padinha, presidente da Associação de Moradores da Ilha da Culatra, esta acção permitirá resolver os «erros» cometidos ao longo dos anos pelos habitantes, mas também pelo Estado. «O Estado autorizou que fossem feitas dragagens para fins comerciais e não para protecção do cordão dunar», disse, sublinhando que será feita nova dragagem nos canais para reforçar de areia a parte nascente da ilha.
João Arantes de Oliveira, coordenador da Sociedade Polis Ria Formosa, diz que ainda não há calendarização para a dragagem, mas nos próximos meses será feita uma operação de emergência em locais de maior risco. «O material dragado será utilizado para reforço das zonas onde há maior risco de erosão», afirmou, acrescentando que as operações de emergência incidirão sobretudo em Olhão e Tavira.
Entretanto, continua por concluir o levantamento das construções existentes nas ilhas e também a contabilização do número de habitantes e actividade profissional que desenvolvem. O último inventário do género foi realizado há 14 anos pelo Parque Natural da Ria Formosa (PNRF).

Requalificação das ilhotas barreira, recuperação de lagoas e dunas e novas infra-estruturas portuárias de acostagem.

Mais de 87 milhões de euros vão ser investidos na zona da ria Formosa, até 2012, num conjunto de projectos coordenados por uma sociedade de capitais públicos com participação do Estado e dos municípios de Loulé, Faro, Olhão e Tavira. Segundo fonte do Ministério do Ambiente, o Plano de Intervenção desta área de paisagem protegida abrange 19.245 hectares, com 48 quilómetros de frente costeira e 57 quilómetros de frente de ria, num total de 12 praias.
A cerimónia de assinatura do protocolo entre as autarquias envolvidas e o Ministério do Ambiente na sede do Parque Natural da Ria Formosa, em Olhão, contou com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates.
Com esta intervenção, o Governo pretende preservar o património ambiental e paisagístico da zona, qualificar a zona ribeirinha e valorizar e potenciar os recursos da Ria Formosa como factor de competitividade. A área de intervenção também abrange uma parte do município de Vila Real de Santo António, apesar desta autarquia não fazer parte da sociedade anónima de capitais públicos a constituir.
O Plano de Intervenção a elaborar pela Sociedade de Requalificação e valorização da Ria Formosa SA, inclui medidas correctivas da erosão - requalificação das ilhotas barreira (prioridades assumidas no Programa de Acção «Litoral 2007-2013») -, a recuperação de lagoas e dunas e a requalificação das infra-estruturas portuárias de acostagem.

Polis Litoral da Ria Formosa

Moradores preocupados na Ilha de Faro

A população da ilha diz-se mal informada e cansada de tanta conversa sobre as demolições de casas nas Ilhas Barreira.

A Assembleia Municipal de Faro já deliberaou sobre o «Polis Litoral Ria Formosa», mas muitos moradores desconhecem o plano de requalificação e não sabem onde vão morar se as casas vierem abaixo. Uma pequena folha fixada num dos cafés mais frequentados pelos moradores da Ilha de Faro apela à mobilização dos habitantes para lutarem contra as demolições previstas pelo Polis.
Um morador na ilha há 60 anos revelou à agência Lusa estar preocupado e avisa que mesmo que lhe ofereçam casa nova vai declinar a oferta: «Estou preocupado com a minha casa, porque moro aqui há 60 anos. Mesmo que me dêem uma casa nova não quero. Tenho vivido sempre em casas velhas», desabafou o mariscador.
Um casal de moradores a viver na ilha há mais de 21 anos, Fernando das Neves, 44 anos, e a esposa Aura Maria, 41 anos, confessam, por seu turno, que se lhes tirarem a casinha na Ilha de Faro só lhes resta ir para o cemitério.
«É a única casa que tenho. A seguir só o cemitério», desabafa, apreensivo e revoltado, o apanhador de animais marinhos, enquanto mastiga uma sandes de chouriço. «A gente só tem este palheiro [casa] e a ria [Formosa] para trabalhar», conta o morador, ironizando sobre a forma como os poderosos classificam a sua única casa.

«Para debaixo da ponte é que não vou»

Fernando das Neves não acredita que o programa Polis venha a decidir algo que não esteja já decidido e, por isso, não foi à Assembleia Municipal. «Se houve [solução] para o Casal Ventoso [bairro degradado em Lisboa], também tem de haver para nós», defende Fernando das Neves, referindo que «para debaixo da ponte é que não vou».
Maria das Dores Santos, 76 anos e a morar na Praia há 56 onde deu à luz seis filhos saudáveis, diz que ninguém da câmara a informou do programa Polis, nem das requalificações na ilha de Faro, e caso avancem com as demolições diz que não tem uma segunda residência para morar.
«Há mais de 20 anos que andam com esta conversa [das demolições]», recorda Maria das Dores, assegurando que não irá à sessão extraordinária da Assembleia Municipal porque «não pode estar muito tempo de pé». Algo despreocupada sobre o assunto das demolições, Maria das Dores defende que os moradores que estão em pior situação são os que têm segunda habitação e usam as casas da Praia de Faro só para férias.
O «Polis Litoral Ria Formosa» é um programa de requalificação e valorização para a frente ribeirinha de Faro e zona da Ria Formosa que envolve também mais três autarquias algarvias - Loulé, Tavira e Olhão - e prevê um investimento superior a 80 milhões de euros

FICA 2009

Quer trazer cineastas de renome ao Algarve

Portimão volta a ser centro operacional do FICA - Festival Internacional de Cinema do Algarve.

Entre 1 e 10 de Maio, Portimão voltará a ser a sede do 37º FICA - Festival Internacional de Cinema do Algarve, à semelhança do que sucede desde 1971, ano da primeira edição do mais antigo certame cinematográfico do país.
Da vasta programação do FICA, que continua a ter o alto patrocínio da Câmara Municipal de Portimão, merece destaque a acção “A Escola vai ao Cinema”, que entre 4 e 8 de Maio abrange 29 estabelecimentos de ensino de Portimão, desde a educação Pré-escolar ao 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico, num total de 3917 crianças que vão ao cinema, num ambiente alegre e com uma forte componente pedagógica.
Na cidade de Portimão, centro operacional do Festival, são esperados mais de uma centena de realizadores, gente da comunicação social, do turismo e do audiovisual, alguns de renome internacional, de que é exemplo Bruno Coppola (na foto), primo e braço direito do conhecido e famoso realizador norte-americano Francis Ford Coppola, que já confirmou junto da organização a sua presença acompanhando um grupo de amigos do mundo cinematográfico, a quem pretende mostrar as potencialidades desta região.
Também Reto Caffi, vencedor do festival de Clermont Ferrand na edição do ano passado, voltará a Portimão como mero espectador, para “ver bom cinema, descansar um pouco e rever amigos e um ambiente de que gosto muito”, segundo as suas próprias palavras. Também o luso-brasileiro Luís António Pereira e o português José Miguel Ribeiro, cineastas já vencedores em anteriores edições do FICA, confirmaram presença, acompanhando os seus novos filmes que foram seleccionados. Regista-se igualmente o regresso do produtor François Motta, para dirigir durante a semana do Festival um documentário/reportagem para divulgação no estrangeiro.

VII Semana da Faculdade de Economia

Debate questões “quentes”

Crise económica, regionalização e mercado de trabalho para recém-licenciados em análise na Ualg.

Entre 27 e 29 de Abril de 2009 está a decorrer a sétima edição da Semana da Faculdade de Economia (FE), evento que consiste na realização de uma conferência dedicada a três grandes temas da actualidade: crise, regionalização e mercado de trabalho para recém-licenciados. Entre os oradores convidados está o Dr. Emanuel Augusto Santos, secretário de Estado adjunto e do Orçamento, que no dia 29 de Abril, às 10h00, vai falar na UAlg sobre o impacto da crise no orçamento de Estado.
Crise financeira e seu impacto no orçamento de Estado, regionalização, liderança e boas práticas empresariais, política de recrutamento nas empresas, estágios profissionais, tecnologias de informação no sector automóvel e inovação no contexto do novo modelo industrial são os temas que estarão em análise no âmbito da VII Semana da FE, iniciativa que está a decorrer até ao dia 29 de Abril no auditório da FE, situada no Campus de Gambelas da UAlg.
O evento teve início ontem, às 14h00, com uma análise da actual crise financeira apresentada pelo Prof. João Duque, docente do Instituto Superior de Economia e Gestão, seguida de um debate dedicado à regionalização. Hoje e amanhã estarão em debate outros temas da actualidade, com destaque para a intervenção do Dr. Emanuel Augusto Santos, secretário de Estado adjunto e do Orçamento, sobre os efeitos da crise financeira no orçamento de Estado.
A Semana da FE é um evento organizado anualmente que compreende um conjunto de palestras, dirigidas à comunidade académica e não académica, com o objectivo de promover uma discussão alargada sobre os temas que marcam a actualidade económica, empresarial e social do País e, em particular, da região algarvia. A festa de encerramento da VII Semana da FE vai decorrer no átrio da FE/FERN, a partir das 22h30 do dia 29 de Abril, com um desfile de moda e música para dançar.

Silves apoia Associativismo

Entrega de verbas do PAMAD e PAAJU

«O associativismo é o espelho do espírito democrático, com exemplo no escutismo», afirmou Isabel Soares.

A Câmara Municipal de Silves (CMS) entregou, em sessão solene que teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, as verbas atribuídas aos Clubes Desportivos e Associações Juvenis, que se candidataram aos Programas de Apoio ao Movimento Associativo Desportivo (PAMAD) e de Apoio ao Associativismo Juvenil (PAAJU).
Ao todo, 17 colectividades desportivas receberam apoios na ordem que atingem um valor total de 215 mil euros e se destinam a apoiar as suas actividades regulares. Outros 30 mil euros serão disponibilizados para apoio às actividades pontuais, já que o PAMAD e o PAAJU prevêem estas duas modalidades de ajuda às instituições.
No que diz respeito ao PAAJU, foram entregues 4 mil euros aos Agrupamentos do CNE existentes no concelho, que se destinam, igualmente, a apoiar a suas actividades regulares.
Isabel Soares, Presidente da CMS, considerou que os Clubes desportivos e Associações desempenham «uma importante função no nosso país, já que é, regra geral, através deles, que os jovens têm acesso à prática desportiva regular, vivendo o nosso sistema desportivo essencialmente à custa do esforço e mérito dos dirigentes locais, que doam o seu tempo livre, empenhando o seu esforço, no sentido de criarem cidadãos mais saudáveis, mais ambiciosos e motivados».
Relembrando a data que se comemorava, o 25 de Abril, a autarca silvense declarou, ainda, considerar que comemorar esta efeméride «é, sobretudo, para nós e para mim, enquanto Presidente desta autarquia, abrir portas à participação de todos na vida cívica, cultural, económica, desportiva, associativa, pois a democracia defende, na sua génese, a criação de espaços em que os cidadãos possam tomar parte na vida da comunidade». E concluiu: «O associativismo é, por isso mesmo, um espelho desse espírito democrático».

Conferência Internacional no Algarve

Peritos discutem o futuro da náutica desportiva

Bryan Clarke, da British Marine Federation, traz ao Algarve a perspectiva e a experiência inglesas do sector náutico.

O presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, e o coordenador do Centro Internacional de Investigação em Território e Turismo (CIITT) da Universidade do Algarve, Fernando Perna, são dois dos dezasseis especialistas participantes na conferência internacional sobre a náutica desportiva e de lazer. Para ouvir no dia 20 de Maio, no auditório do Museu de Portimão.
Da estratégia e desenvolvimento do turismo náutico aos serviços e infra-estruturas da fileira do produto, do papel dos eventos à potencialização das actividades dos cruzeiros, todos os temas cabem neste debate em que intervêm três peritos estrangeiros. Nome sonante é o de Bryan Clarke, da British Marine Federation, que traz ao Algarve a perspectiva e a experiência inglesas do sector náutico.
O dia dedicado à ligação do Algarve com o mar tem início às 09h15 e termina às 18h00. De manhã, salienta-se a apresentação do «Estudo sobre o Perfil e o Potencial Económico e Social do Turismo Náutico no Algarve: Objectivos, Resultados e Estratégia», da autoria do CIITT.
Esta é uma iniciativa da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, do CIITT, do município de Portimão, do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, da Associação Turismo do Algarve, da Entidade Regional de Turismo do Algarve e do velejador Hugo Rocha.
A conferência «A Náutica Desportiva e de Lazer - Rotas de Afirmação» é de inscrição gratuita. Os interessados em assistir só têm de preencher o formulário próprio, disponível no sítio http://www.nautica.portimaoturis.pt/.

Feira Educativa de Portimão

Orientação pedagógica para alunos e famílias

O evento, organizado pelas escolas do município inclui oferta formativa, palestras, exposições, exibições diversas, teatro e música, abrindo portas de 28 a 30 de Abril, das 10h00 às 23h00, com entrada livre.

A Feira Educativa de Portimão abriu ontem as portas no Portimão Arena, onde decorre até 30 de Abril, com o objectivo de proporcionar orientação pedagógica aos alunos e suas famílias para que possam escolher a opção que melhor se adequa às suas capacidades e expectativas aquando da entrada no Ensino Secundário.
A sessão de abertura contou com as presenças do director regional da Educação do Algarve, Luís Correia, do presidente da Câmara Municipal de Portimão, Manuel da Luz, e dos representantes dos conselhos executivos das Escolas Secundárias de Portimão, que visitaram o certame, o qual conta com o apoio da Câmara Municipal de Portimão.
Para além dos seis agrupamentos verticais de escolas de Portimão e das Escolas Secundárias Manuel Teixeira Gomes e Poeta António Aleixo, participam na Feira Educativa de Portimão entidades como a Direcção Regional de Educação do Algarve, o Turismo Portugal, a Escola de Música Joly Braga Santos, o Instituto de Emprego e Formação Profissional, a Universidade do Algarve - Pólo de Portimão, o Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes, jardins-de-infância e colégios, assim como a Associação Nacional de Pedagógica da Universidade da Criança, o Centro Paroquial da Mexilhoeira Grande, o CREMP - Centro de Reeducação Médico-Pedagógica, o CLCC - Centro de Línguas de Comunicação e Cultura + Escola Profissional Gil Eanes de Portimão e o Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio.

Orquestra Juvenil de Guitarras do Algarve

Estreia-se no Maio Jovem

A Orquestra Juvenil de Guitarras do Algarve apresenta-se ao público, no dia 9 de Maio, pelas 21h30, Auditório Municipal de Olhão.

Orquestra Juvenil de Guitarras do Algarve é um projecto Regional para jovens, em especial para os que vivem fora dos grandes centros urbanos. Visa promover o ensino da Música, em torno da guitarra e instrumentos afins, abrangendo diversos conceitos e estilos musicais, por um lado, respondendo às solicitações dos gostos dos jovens, por outro, incutindo valores que permitam contribuir para qualificação do espírito crítico relativamente à Arte em geral.
Com uma dinâmica própria de raiz cultural, esta iniciativa não se fecha nem se limita ao seu principal objectivo formal acima referido, mas é preferencialmente um produto de princípios ou processos de boas práticas que através da Educação artística, julgamos contribuírem na formação integral da pessoa humana, nomeadamente dos jovens a quem é dirigido este projecto.
A sua acção decorre semanalmente em cinco associações, duas juntas de freguesia e um centro paroquial, envolve cerca de 120 jovens e 3 formadores coordenados por Eudoro Grade. A metodologia do projecto é comum a todos os pólos possibilitando que os jovens participantes no projecto se juntem dando corpo à Orquestra Juvenil de Guitarras do Algarve.
Com um reportório variado, que permite uma visão global da música, passando por áreas como a música clássica, popular, jazz e música pop/rock, no dia 9 de Maio os jovens da Orquestra Juvenil de Guitarras do Algarve voltam a juntar-se para mais um concerto numa iniciativa do Instituto português da Juventude e do Municipio de Olhão, no âmbito da programação da 18ª Edição do Maio Jovem.

Votar, é assumir responsabilidades

Apelo aos jovens para votarem nas Eleições Europeias

A Governadora Civil de Faro apelou ontem aos jovens do Algarve para que participem nas próximas eleições europeias, assumindo assim as suas responsabilidades no que diz respeito à escolha dos representantes portugueses no Parlamento Europeu.
Isilda Gomes, que falava durante a apresentação das actividades que o Conselho Nacional de Juventude (CNJ) vai promover na região algarvia com o apoio do Governo Civil de Faro, no âmbito da Campanha Nacional de Incentivo ao Voto para as Eleições Europeias 2009 “Tu na Europa”, considerou que os jovens devem ter uma “participação proactiva e não meramente reactiva” em matérias que envolvam decisões “importantes” para a sociedade.
Reconhecendo o “grande afastamento” que se verifica entre os jovens portugueses e a política, a Governadora Civil, apelou à iniciativa do próprio movimento associativo para a promoção de uma maior mobilização da juventude em acções de cidadania, como são por exemplo as campanhas eleitorais, influenciando assim os decisores nas escolhas em que mais se revêem.
A Campanha Nacional de Incentivo ao Voto para as Eleições Europeias 2009 “Tu na Europa” visa incentivar a participação activa dos jovens nas temáticas europeias actualmente em debate, contribuindo assim para aumentar o seu “sentido critico” sobre questões relacionadas à vida em sociedade. O projecto pretende ainda aproximar os jovens do conceito de cidadania e promover a sua participação real na cidadania europeia em todas as suas dimensões.
As actividades integradas na campanha, no Algarve, culminam com a realização de um conjunto de actividades alusivas ao Dia da Europa (9 de Maio), que decorrerão no recinto da Semana Académica da Universidade do Algarve, no Largo de São Francisco. A Associação Académica desafiará, por sua vez, os alunos dos 30 cursos da Universidade do Algarve, representados no recinto da festa, a adaptarem a decoração das respectivas barraquinhas ao tema da Europa, atribuindo um prémio pecuniário ao espaço mais criativo.

Exposição de fósseis

Identificados por investigadores da UAlg

Foi ontem inaugurada a exposição Vestígios de um Passado Tropical, revisitados através dos fósseis de Cacela.

Os fósseis de Cacela, é uma exposição que estará patente ao público até ao final do presente ano lectivo no Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela (CIIPC), localizado na Antiga Escola Primária de Santa Rita. A exposição pode ser visitada entre as 9h00 e as 12h30 e entre as 14h00 e as 17h00.
Alertar a comunidade para a importância do património geológico do concelho de Vila Real de Santo António é o principal objectivo da exposição Vestígios de um Passado Tropical. Os fósseis de Cacela, organizada pelo CIIPC em parceria com uma equipa de investigadores do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da UAlg.
As estrelas desta exposição são um conjunto de fósseis recolhidos na Jazida Fossilífera de Cacela Velha, onde se podem encontrar sedimentos que contêm o testemunho melhor preservado e mais completo do nosso País, em termos de abundância e diversidade de fósseis de moluscos formados num período da História da Terra designado de Miocénico.

Através de uma série de painéis ilustrados e de uma projecção multimédia os visitantes desta exposição podem aprender mais sobre a formação geológica de Cacela, tal como sobre o ambiente, a ecologia e a paisagem do período em que se formaram estes fósseis. Haverá ainda espaço para uma breve incursão sobre a diversidade dos fósseis que ali se podem encontrar, mostrando-se, de uma forma didáctica, todo o trabalho desenvolvido pelos paleontólogos, alertando-se simultaneamente para a importância da protecção da geodiversidade.
A jazida de Fossilífera de Cacela Velha revela assim passado tropical. Um fóssil é um resto ou um vestígio de um organismo conservado em material rochoso. Tendo em conta o tamanho e a espessura das conchas analisadas pelos investigadores da UAlg, estes fósseis são associados a ambientes tropicais. A Jazida de Fossilífera de Cacela Velha tem um elevado valor educativo, cultural e científico na medida em que tem sido alvo de estudos por vários investigadores portugueses e espanhóis desde meados do Séc. XIX, existindo actualmente vários exemplares integrados em colecções de diversos museus europeus.

Bombeiros Municipais de Faro

Reforçados com nove estagiários

Os jovens vão dar mais apoio à população e maior operacionalidade nos serviços dos Soldados da Paz.

Tomaram ontem posse no Salão Nobre da Câmara Municipal de Faro, 9 novos estagiários que passam a integrar o Corpo de Bombeiros Municipais de Faro.
Este acréscimo de pessoal visa reforçar o corpo de bombeiros profissionais no sentido de conferir uma melhor operacionalização dos serviços e um apoio mais extenso à população.
José Apolinário destaca a importância da formação profissional e dos meios de trabalho e equipamentos de protecção individual, na qualificação dos Bombeiros Municipais de Faro.
Na cerimónia levada a cabo, o Presidente da Câmara Municipal de Faro, José apolinário, renovou o compromisso na melhoria e reforço dos veículos ao serviço dos Bombeiros Municipais da cidade.

Ainda o dia dos cravos

25 de Abril assinalado em Lagos

As comemorações do 35.º Aniversário do 25 de Abril, cujo programa se iniciou a 17 de Abril com a Gala do Desporto, tiveram o seu ponto alto no passado Sábado.

Cerimónias solenes, actividades culturais, entrega de Habitação Social, a assinatura de um acordo para a área da formação e a inauguração da primeira unidade hoteleira resultante do Plano de Urbanização da Meia Praia, marcaram as comemorações do 35.º Aniversário do 25 de Abril em Lagos
As cerimónias começaram com o Hastear da Bandeira no Edifício Paços do Concelho, à qual compareceram os representantes e membros dos órgãos autárquicos, as forças de segurança e os clubes e associações locais. Daqui a comitiva rumou em direcção ao Centro Cultural de Lagos, onde teria lugar a Sessão Solene conjunta da Assembleia Municipal, da Câmara e da Assembleia da Juventude, num cortejo liderado pela Banda Filarmónica Lacobrigense 1.º de Maio e seguido por muitos populares que não perderam a oportunidade de se associar às comemorações.
O mesmo espaço acolheu, na parte da tarde, a Cerimónia de Atribuição de Fogos do Empreendimento Habitacional a Custos Controlados de Espiche.
O dia ficaria ainda marcado pela Inauguração do Hotel Vila Galé Lagos, na Meia Praia, a que presidiu o Primeiro-Ministro José Sócrates e outros membros do Governo, bem como pela Cerimónia de Assinatura do Acordo de colaboração que a antecedeu, onde a Câmara de Lagos, a Delegação Regional do IEFP, a Universidade do Algarve, a Escola de Hotelaria e Turismo e as escolas de Lagos com formação profissional, se comprometeram a estabelecer uma parceria no sentido de adaptarem as respostas formativas às necessidades do mercado de trabalho e, assim, garantir uma maior qualificação da mão-de-obra e respectiva empregabilidade.

terça-feira, 28 de abril de 2009

EM CIMA DA HORA


Depois da Censura... a Sabedoria



Dantes era o lápis azul. Hoje, aqui, a cor é o vermelho, simbolico.
Mas existe uma outra cor da censura que nos confunde e amarfanha:
a do boicote, da pressão e do risco no mapa dos vivos.
Essa é transparente, invisível, mas profundamente aniquiladora.


Pela terceira vez em três anos, fui obrigado a “censurar” um poste, e um comentário colocado neste site. Porque mesmo em democracia, as palavras públicas têm de ser medidas, pensadas e reflectidas.
Todos nós, uns mais que outros, temos razões de queixa do meio em que vivemos. Da política aos costumes. Mas a nossa liberdade termina quando começa a dos outros. E uma crítica mal fundada pode ser uma acusação sem ancora na verdade.
Eu compreendo, e até posso comungar do estado de espírito de muitos dos leitores que escrevem textos denunciadores de uma certa forma de fazer política, assente na hipocrisia, na prepotencia e arrogancia, exercida com audácia por alguns políticos da nossa terra. Mas é necessária alguma inteligencia para conter a revolta e não lhes dar a razão que nunca tiveram.

A blogosfera - muitas vezes mal aproveitada sob a capa do anonimato, vem denunciando algumas verdades sobre o mar de lama em que se transformaram certas Autarquias neste País. Com essas denúncias podemos constatar que a maioria dos autarcas estão envolvidos em práticas incorrectas, e diversos actos que bem podem ser considerados de acções corruptíveis sobre os munícipes, pelo uso indevido do erário, por bonificarem ou legislarem em causa própria, ou por omissão e corporativismo.

E o que fazer?

Escrever sim, mas não á toa, sobre o calor da revolta, que pode levar à calúnia. Essa não é a solução. Tem de haver uma superior inteligência para fazer cair a máscara da perfídia.

Aplicar a lei também não funciona neste país, e os políticos demagogos sabem disso e consideram-se acima da lei, pois fazem das “suas”, enquanto estão no poder.

A única solução e a mais eficaz será apelar para quem vota.
Quem os lá colocou, que de lá os afaste.

Para isso é necessário ampliar o conhecimento dos eleitores mais incautos, alertando-os para essas façanhas anómalas, pseudo “democráticas” que à custa de parecerem actos de beneficência, mais não são do que campanhas em benefício próprio com o dinheiro do erário público.
O que é possível fazer, com a consciencialização do eleitorado que está a ser constantemente manipulado, enganado sordidamente, nesta pré-campanha eleitoral para as Eleições Autárquicas.
E alertá-lo para adoção do comportamento no “voto pleno”, que consiste em acrescentar ao direito de voto o direito de veto. Se o eleitor confia no candidato, dá-lhe um voto; se não confia nele, poderá confiar em outro no qual pense reunir as condições desejadas para operar a mudança que se impõe.
Com esse sistema de alerta do eleitor no passa-a-palavra na rua, na loja, no emprego, ou na associação, fica o cidadão com o direito de tirar o poder a quem o não merece ou não sabe exercer, o que estimularia as denúncias sobre a má conduta dos candidatos, facilitando a escolha do eleitor.

E como conseguir isso?

Só vislumbro um caminho - uma mobilização geral. Todos juntos, contando com o passa-palavra e a Internet usada com sabedoria, já que com os jornais locais não se pode contar, por a sua sobrevivência estar dependente do poder local instalado.

Se você concorda com essa ideia, associe-se a grupos de cidadãos que comunguem do seu ideal aproximado, exerça o seu direito de cidadania e repúdio pelas formas fraudulentas de fazer política demagógica, prepotente e manipuladora.
Passe adiante a palavra esclarecedora para os seus amigos. Escolha com inteligência e em unidade o candidato que possa dar corpo ao melhor projecto para o seu Concelho, e que ele seja o intérprete do seu desagrado.
E vote... Vote sempre!

Carlos Ferreira

Obras nas arribas de S. Rafael penalizadas

A intervenção de empresa será sancionada

Ministério das Obras Públicas notificou «Multivolume» pela ilegalidade da intervenção, enquanto a Autarquia continua em silêncio.

O Governo informou esta segunda-feira que a empresa que colocou blocos de pedra nos acessos públicos às arribas da praia de São Rafael, em Albufeira, foi notificada da ilegalidade da intervenção e será sancionada em processo de contra-ordenação, avança a Lusa.
A garantia foi dada pelo ministro das Obras Públicas, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional (MOPOTDR), Mário Lino, em resposta a um requerimento do Bloco de Esquerda (BE), assinado pela deputada Alda Macedo, que dava conta de este ser o terceiro crime ambiental cometido pela empresa promotora da obra.
O BE considerou serem «necessárias medidas urgentes para evitar que estes atentados continuem a ser cometidos» e questionou o ministério das Obras Públicas com três perguntas: «Como justifica que se continue a deixar construir em zonas de arribas?», «que sanções vão ser aplicadas ao promotor da obra em virtude dos crimes ambientais praticados?» e «que medidas vai o Ministério adoptar para evitar que estes atentados sejam cometidos?».

Redução da área urbanizável

Apesar de o Bloco de Esquerda falar de terraplanagens, além das colocações dos blocos, em domínio público marítimo, o Ministério afirma que «a intervenção efectuada pela Multivolume - Investimentos Imobiliários SA, empresa promotora do Hotel de São Rafael, para além da remoção de infra-estruturas atrás referidas, consistiu apenas na colocação de blocos de pedra para a construção de um muro».
Segundo o ministério, a remoção das infra-estruturas referidas foi feita ao abrigo de um aditamento ao alvará de loteamento da urbanização São Rafael, no qual a câmara de Albufeira reduziu a área urbanizável em 40 por cento.
No âmbito desse alvará, a empresa deve, de acordo com o ministério de Mário Lino, «executar as infra-estruturas de acesso ao estacionamento automóvel de apoio à praia e respectivo enquadramento paisagístico nos termos que vierem a ser definidos pela Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território do Algarve, na sequência do estudo em elaboração».

Aplicação de sanções

«A intervenção não está a decorrer em Domínio Público Marítimo», assegurou ainda a tutela, adiantando que «não tendo a Multivolume submetido o projecto de enquadramento paisagístico à aprovação da entidade competente, foi, assim, notificada da ilegalidade da intervenção». O Ministério sublinha que «as sanções a ser aplicadas serão decididas em sede de processo de contra-ordenação».
«Entretanto, as obras estão paradas enquanto se analisam as soluções propostas. Estas soluções devem submeter-se à legislação vigente, nomeadamente ao Plano de Ordenamento da Orla Costeira Burgau - Vilamoura, sendo avaliados os aspectos relativos ao livre acesso ao litoral, bem como a virtude de um ordenamento desse acesso, interditando a circulação e o estacionamento de viaturas nas arribas, com vista à sua preservação».
Durante todo o processo, denunciado em devido tempo pelo Algarve Reporter, e desencadeado pela deputada Alda Macedo do BE, desconhece-se a posição tomada pela Câmara Municipal de Albufeira sobre a colocação dos blocos de pedra nos acessos públicos às arribas da praia de São Rafael.

Observação de Aves

Primavera na Lagoa da Foz do Almargem

O passeio será conduzido por dois monitores, João Ministro e Miguel Mendes, da Associação Almargem.

Face ao crescente interesse manifestado pelo público em geral na observação de aves (“Birdwatching”) no Concelho de Loulé, a Autarquia de Loulé vai realizar um segundo passeio de observação de aves, desta feita em plena Primavera, altura privilegiada para este tipo de actividades, que irá acontecer na Lagoa da Foz do Almargem, no próximo dia 9 de Maio, sendo o local de concentração na Fonte Santa, em frente ao restaurante Marufo, pelas 09h da manhã.
Refira-se que esta actividade surge no âmbito da parceria entre a Câmara Municipal de Loulé e a Almargem - Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve, através da qual foi criado o Roteiro Ornitológico “Observar Aves no Concelho de Loulé”, após uma candidatura ao Programa Interreg III-A SUSTER 21.
Este Guia, também com versão em inglês, compreende três itinerários em diferentes ecossistemas do Concelho, as Zonas Húmidas do Litoral, o Barrocal e a Serra do Caldeirão, apresentando a sua caracterização e valores naturais associados, estatutos, conservação, locais de interesse ornitológico, aves emblemáticas do Concelho, cuidados e recomendações técnicas para a observação de aves, entre outras informações relevantes.
As inscrições, (até um máximo de 20), são gratuitas e estão abertas até ao dia 5 de Maio, através da Divisão de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, telefone 289 400 890, E-Mail: dads@cm-loule.pt.

Há quase um ano...

Qualidade do ar no Algarve não é controlada

Quercus alerta para situação que não permite dar a conhecer de que forma é que níveis de poluição afectam residentes e turistas.

A Quercus alertou para a falta de controlo da qualidade do ar no Algarve, desde meados de 2008, situação confirmada pelas autoridades regionais do Ambiente, que alegam «constrangimentos técnico-financeiros» que inviabilizam o funcionamento das estações de monitorização. Os ambientalistas afirmam que a ausência da monitorização da qualidade do ar na região algarvia «não permite saber, desde há vários meses, de que forma é que os níveis de poluição afectam e têm afectado os residentes e turistas». Fonte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, confirmou que a qualidade do ar «não está a ser monitorizada desde 2008, porque as sete estações existentes na região estão desactivadas».
«A rede está em fase de reestruturação e existem constrangimentos técnico-financeiros que têm impedido a sua concretização e o normal funcionamento das estações», alegou a mesma fonte.
A Rede de Monitorização da qualidade do ar é gerida pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) e abrange os concelhos de Faro, Olhão, Albufeira, Loulé, Lagoa, Portimão e Alcoutim.
Cada estação de monitorização da qualidade do ar possui analisadores automáticos que monitorizam, em contínuo e em tempo real, o dióxido de enxofre, óxidos de azoto, ozono e partículas (PM 2,5 e PM 10). Os dados recolhidos pela CCDR são depois disponibilizados numa base de dados online sobre a Qualidade do Ar, gerida pela Agência Portuguesa do Ambiente.
Segundo a Quercus, os últimos dados disponíveis sobre a qualidade do ar no Algarve são referentes ao ano de 2007 e revelam que foram registados 217 dias do ano em que os níveis de poluição por partículas inaláveis foram superiores aos permitidos pela legislação (média diária a partir de 50 ug/m3). Acrescenta a associação ambientalista que os casos mais graves foram registados na estação David Neto (Estrada de Alvor, em Portimão), com 113 dias de excedências, e na estação Município (Avenida do Município, em Albufeira), com 48 dias de excedências, quando a legislação só admite 35 dias por ano.
A Quercus considera «urgente que os constrangimentos sejam ultrapassados», para que voltem a ser disponibilizados os dados sobre a qualidade do ar que se respira no Algarve. Por seu turno, a fonte da CCDR do Algarve garantiu que «a reestruturação da rede deverá ficar concluída até ao Verão».

Companhia Nacioinal de Bailado

«Concerto» e «Four Seasons» no FIMA

A Companhia Nacional de Bailado faz as honras de abertura da dança no Festival Internacional de Música do Algarve.

São duas coreografias em três actuações no FIMA, cujos movimentos contemporâneos podem ver-se a 28 e 29 de Abril, em Lagos, e no dia 2 de Maio em Faro. Ao som do cravo de Bach e sob o desenho de luz de Bert De Raeymaecker, quatro bailarinos vão deslocar-se em torno de uma mesa que concentra a acção intensa dos corpos durante os 21 minutos de «Concerto». A coreografia é da polaca Katarzyna Gdanjec e do genovês Marco Cantalupo, que aproveitaram os tempi do concerto para cravo BWV 1052 para fazer dilatar e contrair a energia das personagens.
Em «Four Seasons» - bailado de 40 minutos que usa o nome da peça musical do esloveno Milko Lazar, composta de propósito para o espectáculo -, os oito dançarinos interagem com os dois músicos que interpretarão em palco as quatro sonatas para violino e piano de Milko. Esta criação tem mão única: a do coreógrafo e bailarino Edward Clug, que assume o cenário, a coreografia, os figurinos e o desenho de luz, naquela que é a primeira produção de Clug para a Companhia Nacional de Bailado.
As primeiras actuações decorrem nos dias 28 e 29 de Abril, às 21h30, no Centro Cultural de Lagos, com bilhetes a 12 euros. No dia 2 de Maio, a dança é no Teatro das Figuras, em Faro, com bilhetes a preços que oscilam entre os 20 euros (1.ª plateia) e os 16 euros (2.ª plateia. O FIMA é uma co-produção do Turismo do Algarve e do Teatro Municipal de Faro, com direcção artística do maestro Osvaldo Ferreira.

Segurança Rodoviária

Sensibilizar para a prevenção

“É fundamental sabermos minimizar consequências de acidentes rodoviários” considera Governadora Civil de Faro.

“É fundamental que os automobilistas e os cidadãos em geral tenham noção das consequências de um acidente de viação e saibam como minimizá-las, por isso o acesso a um meio seguro para testar cenários dessa natureza, constitui um contributo importante para reduzir os riscos na estrada”, considerou hoje a Governadora Civil de Faro, Isilda Gomes, durante a abertura da exposição “Segurança em Movimento”, patente no Jardim Manuel Bívar, no âmbito do Dia Europeu da Segurança Rodoviária.
Reconhecendo que a “experiência” é por vezes “mais eficaz” do que o discurso, Isilda Gomes observou que os equipamentos de simulação que estiveram na exposição, em Faro, constituem um “óptimo” meio de aprendizagem sobre os comportamentos mais adequados nas diversas situações de sinistro. “Através da simulação de um capotamento, por exemplo, sabemos como agir, de forma a evitar consequências mais graves como as que ocorrem quando abandonamos à pressa a viatura sinistrada, pelo que a possibilidade de os cidadãos poderem experimentar estes processos, na prática, também constitui um meio de alerta e de sensibilização para as questões da sinistralidade”, referiu Isilda Gomes.
O evento promovido pelo Governo Civil de Faro, que contou com a participação da GNR, do Núcleo Escola Segura da PSP e de animadores/monitores nos quatro ateliers de simulação, visou sensibilizar a população, e particularmente os jovens, para a necessidade de utilização dos sistemas de retenção enquanto condutores ou passageiros de veículos, bem como alertar para os riscos rodoviários em geral.
Os equipamentos expostos permitem avaliar os tempos de reacção com simulador de condução automóvel, testar sistemas de retenção infantil com simulador de capotamento e sistema de retenção com simulador de colisão, bem como verificar os resultados de uma condução defensiva com simulador de moto. Os diversos simuladores foram utilizados por mais de uma centena de alunos das escolas de Faro, bem como por muitos cidadãos nacionais e estrangeiros, que aproveitaram a oportunidade para testar os equipamentos e adquirir novos conhecimentos sobre uma condução segura.

Mais de 800 obras analisadas

Entregues Prémios de Arquitectura e Urbanismo

Autarquia distinguiu Arquitectura e Urbanismo de qualidade no Concelho de Loulé.

No dia em que se comemorou o 35º aniversário da Revolução do 25 de Abril, a Câmara de Loulé quis assinalar também uma outra revolução que tem sido feito neste Município nos últimos anos e que diz respeito ao reordenamento urbano, à requalificação dos espaços e à preocupação com as questões arquitectónicas. Nesse sentido, decorreu no sábado de manhã, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a cerimónia de entrega do Prémio de Arquitectura e Urbanismo do Município de Loulé, que distinguiu três vencedores. Foram atribuídas ainda duas menções honrosas.
Assim, tendo presente o objectivo de promover o reconhecimento público dos profissionais na área da arquitectura e urbanismo, premiando obras inovadoras e espaços de utilização pública em todo o Concelho, que respeitam ao mesmo tempo o património e o ambiente, estimulando a preencher um espaço de criatividade e inovação nestas áreas que são referências de qualidade e desenvolvimento, a Autarquia lançou esta primeira edição de um prémio bienal.
De acordo com Joaquim Guerreiro, presidente do júri, “a participação correspondeu às melhores expectativas, permitindo que este concurso se iniciasse com um elevado nível”. No total, foram analisadas 840 obras, 50 das quais pelo júri, e 25 no local, correspondentes ao período de Janeiro de 2004 a Dezembro de 2007.

Na Categoria A, referente a “Obras Novas” (intervenções não condicionadas por preexistência na área de intervenção), apresentaram-se a concurso 704 obras, mas apenas 38 foram candidatas ao prémio, respeitantes a 19 edifícios unifamilares, 18 multifamiliares e 1 outro edifício diverso. Em termos de freguesias, a localização correspondeu a 1 em Alte, 9 em Almancil, 15 em Quarteira, 11 em S. Clemente e 2 em S. Sebastião.
Quanto à Categoria B, que premiou “Obras de Recuperação e Reabilitação” (intervenções que respeitam as características originais do edifício existente e que conciliem linguagens actuais com preexistências) no total de 71 obras, apenas foram candidatas ao prémio 1 edifício unifamiliar, na freguesia de S. Sebastião.
No que concerne à Categoria C, “Obras de Urbanização” (intervenções de criação e remodelação de infra-estrutura destinadas a servir directamente os espaços urbanos ou as edificações e ainda espaços verdes ou espaços de utilização colectiva), foram 62 as intervenções concorrentes mas apenas 4 candidatas ao prémio.
O presidente do júri manifestou a sua satisfação pelo sucesso da iniciativa e pelo que dela poderá resultar no futuro. “Centrados no propósito de tornar o Concelho de Loulé, no futuro próximo, um exemplo de harmonia e de bem viver com os espaços urbanos e com as obras de arquitectura, que reflectem os nossos próprios estilos e níveis de vida, estou certo de termos dado, com esta iniciativa, um passo no sentido certo”, afirmou Joaquim Guerreiro.

Gastronomia em destaque

Festa do Porco volta ao Mercado

Depois do sucesso em 2008, a Festa do Porco regressa ao entre 4 e 9 de Maio, para relembrar a tradição.

Durante uma semana, esta iniciativa da Comissão do Sector dos Talhos e Charcutarias do Mercado Municipal de Portimão, inclui a venda de produtos derivados do porco a um preço especial e a realização de demonstrações culinárias e degustações no período da manhã, além de workshops de cozinha de 2ª a 6ª feira a partir das 18h00, para as quais os interessados devem inscrever-se antecipadamente.
Em destaque vão estar os sabores saudáveis associados à carne de porco e aos costumes típicos da cozinha algarvia. Rojões, entrecosto, pá de porco, entremeada, costeletas mistas, febras e charcutaria diversa serão alguns dos produtos em destaque na Festa do Porco, que conta com o apoio das marcas Sicasal, Monte Bravo e Campofrio, assim como do Sector das Padarias do Mercado Municipal de Portimão e das empresas Glória & Silvestre e Arade Gás.
Os alunos do Curso de Cozinha da Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão (Turismo do Algarve) voltam a colaborar, confeccionando uma mega feijoada no sábado, último dia da Festa, que poderá ser provada por todos os clientes do Mercado. Vários são os méritos inerentes à carne de porco que, além de poder ser cozinhada e confeccionada de inúmeras maneiras e ao gosto de cada um, possui importantes propriedades benéficas à saúde, uma vez que é rica em vitaminas B1, B2, PP, C e E.

Ministra da Educação lança desafio

Maria de Lurdes Rodrigues quer trabalho conjunto

“A promoção do sucesso escolar passa por melhores aprendizagens e mais apoio às famílias.”

O sucesso escolar requer o trabalho das escolas e dos professores, dos serviços do Ministério, dos técnicos, dos peritos e das autarquias, bem como a responsabilização dos pais e dos alunos, defende a ministra da Educação.
“As políticas de educação são feitas de um constante esforço de actualização de metas e elevação de expectativas. Foi esse movimento que levou a que, em 1960, se fixasse o objectivo de garantir quatro anos de escolaridade a todas as crianças entre os 6 e os 10 anos. A mesma ambição elevou, em 1964, a meta para seis anos de escolaridade, embora apenas no início dos anos 70 se tenha começado a criar as condições para a sua concretização. Finalmente, em 1986, a Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE) definiu a meta de nove anos de escolaridade obrigatória. Este era, à época, um objectivo ambicioso. Na verdade, só em 1997 foi atingida a taxa de escolarização de 100 por cento aos 14 anos de idade.
É justamente depois de 1986 que o insucesso escolar adquire o estatuto de problema educativo e social, quando a sua consequência principal - o abandono escolar - ficou à vista das famílias e do país. Apesar de o insucesso estar em queda nos últimos anos, os números do passado recente constituem um legado que afectará o futuro dos jovens que, ao longo dos anos, abandonaram a escola.
O combate ao insucesso escolar desenrola-se em duas frentes. A primeira localiza-se no interior do sistema de ensino, e a resposta passa por garantir a qualidade das aprendizagens e reduzir as assimetrias que impedem que todas as crianças tenham acesso aos recursos humanos e pedagógicos de qualidade. Foi este objectivo que orientou o trabalho do Ministério da Educação (ME), de que são exemplos recentes medidas como a formação contínua de professores do 1.º ciclo de Português e de Matemática; o Plano de Acção para a Matemática e o Plano Nacional de Leitura; o reforço do estudo acompanhado para os alunos do 1.º e do 2.º ciclo; ou a realização de provas de aferição universais.
No futuro, será necessário dar continuidade a estas medidas, avaliando os seus efeitos e melhorando a qualidade das intervenções. É fundamental, ao mesmo tempo, dar mais autonomia e apoio às escolas para poderem conceber estratégias alternativas de combate ao insucesso que, progressivamente, substituam a retenção - solução habitual pouco eficaz - por intervenções pedagógicas preventivas que, desde cedo, oferecem oportunidades a todos de terem percursos escolares de sucesso.
Uma segunda frente de combate ao insucesso escolar centra-se no apoio às famílias, de forma a reduzir o impacto que as desigualdades de recursos económicos e culturais têm na sua aprendizagem e a melhorar o ambiente em que crescem as crianças e os jovens. Vale a pena recordar que, no seguimento da LBSE, foi realizado um amplo esforço neste domínio que contribuiu para que a universalização da escolaridade obrigatória fosse, uma década depois, cumprida: datam desta época os programas de combate ao trabalho infantil e ao abandono escolar, e o lançamento de iniciativas de apoio social escolar, como o serviço do leite escolar e a compartição em refeições.
Quando hoje actualizamos a ambição que levou no passado a estender progressivamente a escolaridade obrigatória, e definimos o alargamento da escolaridade dos jovens até aos 18 anos de idade, considerámos prioritário aumentar o apoio às famílias na educação dos seus filhos.
Este número especial é inteiramente dedicado às estratégias para a promoção do sucesso escolar - um objectivo que requer o envolvimento e a mobilização em múltiplas frentes, de forma continuada, através do trabalho das escolas e dos professores, dos serviços do ME, dos técnicos, dos peritos e das autarquias, bem como a responsabilização dos pais e dos alunos", finaliza a ministra no documento distribuído.

Mais informação disponível em http://www.min-edu.pt/np3/103