As Fadas Madrinhas “ao vivo”
Crianças de instituições de solidariedade de Portimão assistiram ao espectáculo das Winx.
A convite do Município de Portimão, cerca de 60 crianças de instituições de Solidariedade Social de Portimão assistiram no passado sábado, 28 de Março, no Portimão Arena, ao espectáculo “Winx Club on Tour”.
O Lar de Crianças Bom Samaritano, Catraia – Centro de Acolhimento Temporário e a Casa da Nossa Senhora da Conceição, foram as instituições que tiveram a oportunidade de assistir ao vivo às aventuras das suas fadas favoritas
No dia anterior, as fadas Bloom, Stella, Musa, Tecna, Flora e Layla encheram de magia o Sítio dos Fresquinhos, numa sessão de autógrafos que levou ao Mercado Municipal mais de uma centena de pequenos fãs.
Os sonhos e a magia ainda ao alcanse dos mais pequenos.
Liberdade e o Direito de Expressão
Neste blog praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão, próprios de Sociedades Avançadas !
terça-feira, 31 de março de 2009
Linha de Crédito
175 Milhões de euros ao dispor do mundo rural
Foi ontem publicado em Diário da República, o diploma que disponibiliza a linha de crédito de 175 milhões de euros criada pelo Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas e destinada a todo o mundo rural.
Seguindo a Recomendação da Comissão Europeia 2003/361/CE, de 6 de Maio de 2003, o decreto-lei, aprovado pelo Governo a 12 de Fevereiro, tem como beneficiários as Pequenas e Médias Empresas (PME), independentemente da sua forma jurídica, que operem nos sectores referidos, a saber, o sector agrícola, o florestal e as agro-indústrias.
Ou seja, à luz da recomendação da CE, entende-se por empresa qualquer entidade que, independentemente da sua forma jurídica, exerça uma actividade económica, o que permite considerar como tal, quem desenvolve uma actividade artesanal ou outras actividades a título individual ou familiar, bem como as sociedades de pessoas ou as associações que exercem regularmente uma actividade económica.
Esta linha de crédito, que disponibiliza um montante de 75 milhões de euros para o sector agrícola e 100 milhões de euros para o sector florestal e para as agro-indústrias, permite inclusive reforçar o fundo de maneio necessário ao desenvolvimento de uma actividade e liquidar dívidas junto de instituições de crédito, ou de fornecedores de factores de produção, incluindo bens de investimento, que tenham sido contraídas no exercício da actividade.
O auxílio é concedido sob a forma de bonificação de juros, com variações entre os 100% e os 80%, sendo os empréstimos concedidos pelo prazo máximo de 4 anos e amortizáveis anualmente, permitindo um ano de carência de capital. A presente linha de crédito tem um encargo total para o Estado de cerca de 20 milhões de euros, a saldar entre 2010 e 2013.
Foi ontem publicado em Diário da República, o diploma que disponibiliza a linha de crédito de 175 milhões de euros criada pelo Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas e destinada a todo o mundo rural.
Seguindo a Recomendação da Comissão Europeia 2003/361/CE, de 6 de Maio de 2003, o decreto-lei, aprovado pelo Governo a 12 de Fevereiro, tem como beneficiários as Pequenas e Médias Empresas (PME), independentemente da sua forma jurídica, que operem nos sectores referidos, a saber, o sector agrícola, o florestal e as agro-indústrias.
Ou seja, à luz da recomendação da CE, entende-se por empresa qualquer entidade que, independentemente da sua forma jurídica, exerça uma actividade económica, o que permite considerar como tal, quem desenvolve uma actividade artesanal ou outras actividades a título individual ou familiar, bem como as sociedades de pessoas ou as associações que exercem regularmente uma actividade económica.
Esta linha de crédito, que disponibiliza um montante de 75 milhões de euros para o sector agrícola e 100 milhões de euros para o sector florestal e para as agro-indústrias, permite inclusive reforçar o fundo de maneio necessário ao desenvolvimento de uma actividade e liquidar dívidas junto de instituições de crédito, ou de fornecedores de factores de produção, incluindo bens de investimento, que tenham sido contraídas no exercício da actividade.
O auxílio é concedido sob a forma de bonificação de juros, com variações entre os 100% e os 80%, sendo os empréstimos concedidos pelo prazo máximo de 4 anos e amortizáveis anualmente, permitindo um ano de carência de capital. A presente linha de crédito tem um encargo total para o Estado de cerca de 20 milhões de euros, a saldar entre 2010 e 2013.
Bota contra machismo em Lagos
Barroso convida “oposição” a fazer travesti...
O PSD/Algarve enfureceu-se com as declarações machistas do presidente da Câmara de Lagos, Júlio Barroso, feitas ao Correio da Manhã na edição do último domingo.
As famosas e frequentes visitas dos autarcas ao exterior, a pretexto das “cidades geminadas” deram bronca em Lagos. No comunicado enviado à imprensa, Mendes Bota refere que “as declarações infelizes de Júlio Barroso, denotam uma concepção machista da sociedade, inaceitável nos tempos que correm, o nepotismo com que gere a actividade do município, o desrespeito pela oposição e o sentimento de impunidade com que infringe a lei no esbanjamento do dinheiro dos contribuintes”.
Recorde-se que, em causa, está a viagem de uma representação do município de Lagos à Ribeira Grande, nos Açores, no final de Julho de 2008, composta por um grupo de oito convidados escolhidos ao critério de Júlio Barroso, onde fez incluir a sua própria esposa e duas pessoas do seu círculo de amizades pessoais, e que – diz o PSD, “gastou mais de oito mil euros pagos pela autarquia, onde se incluíram despesas com refeições e bebidas realizadas por toda a ilha de S. Miguel, e não apenas no local objecto da visita”.
Face às críticas da oposição, Júlio Barroso foi claro nas suas declarações: “Retribuímos a presença de uma comitiva da Ribeira Grande em Lagos e fazia todo o sentido estar acompanhado da minha esposa. No entanto, dado o incómodo da oposição, na próxima ocasião terei todo o gosto em convidar um elemento do PSD para se vestir de dama do século XV e fazer de costureira e engomadeira, tarefas desempenhadas pela minha mulher”.
Para Mendes Bota, o presidente da Câmara de Lagos excedeu-se, e “deve um pedido de desculpa aos vereadores do PSD, pela descortesia e falta de educação, ao sugerir que um deles se travestisse de mulher numa próxima viagem similar da Câmara de Lagos, para ser convidado. Não é um tratamento aceitável, por muito incómodo que seja o contraditório político. Há limites no trato social de coisas sérias que não devem ser ultrapassados”.
Bota vai mais longe, e diz que “a figura da esposa do presidente da Câmara não está consagrada em nenhum preceito legal, nem no estatuto do eleito local. Ao contrário do que afirma, o que não faz sentido, é que seja o dinheiro dos contribuintes a suportar as despesas com esse conceito alargado de representação. O favorecimento de parentes no desempenho de cargos públicos tem um nome: nepotismo!”
A deixa está dada, e o líder do PSD/Algarve colocou - e muito bem, “o dedo na ferida”. Pelo exposto, ficamos quase com a certeza de que Mendes Bota “vai arrumar a casa” e colocar em prática a moralização nas deslocações ao exterior, a iniciar pelos municípios laranja. A começar - se poossível, por Albufeira, enquanto for autarquia laranja.
O PSD/Algarve enfureceu-se com as declarações machistas do presidente da Câmara de Lagos, Júlio Barroso, feitas ao Correio da Manhã na edição do último domingo.
As famosas e frequentes visitas dos autarcas ao exterior, a pretexto das “cidades geminadas” deram bronca em Lagos. No comunicado enviado à imprensa, Mendes Bota refere que “as declarações infelizes de Júlio Barroso, denotam uma concepção machista da sociedade, inaceitável nos tempos que correm, o nepotismo com que gere a actividade do município, o desrespeito pela oposição e o sentimento de impunidade com que infringe a lei no esbanjamento do dinheiro dos contribuintes”.
Recorde-se que, em causa, está a viagem de uma representação do município de Lagos à Ribeira Grande, nos Açores, no final de Julho de 2008, composta por um grupo de oito convidados escolhidos ao critério de Júlio Barroso, onde fez incluir a sua própria esposa e duas pessoas do seu círculo de amizades pessoais, e que – diz o PSD, “gastou mais de oito mil euros pagos pela autarquia, onde se incluíram despesas com refeições e bebidas realizadas por toda a ilha de S. Miguel, e não apenas no local objecto da visita”.
Face às críticas da oposição, Júlio Barroso foi claro nas suas declarações: “Retribuímos a presença de uma comitiva da Ribeira Grande em Lagos e fazia todo o sentido estar acompanhado da minha esposa. No entanto, dado o incómodo da oposição, na próxima ocasião terei todo o gosto em convidar um elemento do PSD para se vestir de dama do século XV e fazer de costureira e engomadeira, tarefas desempenhadas pela minha mulher”.
Para Mendes Bota, o presidente da Câmara de Lagos excedeu-se, e “deve um pedido de desculpa aos vereadores do PSD, pela descortesia e falta de educação, ao sugerir que um deles se travestisse de mulher numa próxima viagem similar da Câmara de Lagos, para ser convidado. Não é um tratamento aceitável, por muito incómodo que seja o contraditório político. Há limites no trato social de coisas sérias que não devem ser ultrapassados”.
Bota vai mais longe, e diz que “a figura da esposa do presidente da Câmara não está consagrada em nenhum preceito legal, nem no estatuto do eleito local. Ao contrário do que afirma, o que não faz sentido, é que seja o dinheiro dos contribuintes a suportar as despesas com esse conceito alargado de representação. O favorecimento de parentes no desempenho de cargos públicos tem um nome: nepotismo!”
A deixa está dada, e o líder do PSD/Algarve colocou - e muito bem, “o dedo na ferida”. Pelo exposto, ficamos quase com a certeza de que Mendes Bota “vai arrumar a casa” e colocar em prática a moralização nas deslocações ao exterior, a iniciar pelos municípios laranja. A começar - se poossível, por Albufeira, enquanto for autarquia laranja.
“Liberdade de Movimentos”
E se vestir-se fosse um desafio diário?
É o que acontece a milhares de doentes com Artrite Reumatóide. Para eles um pouco da nossa atenção num dia especial.
Em antecipação do Dia Nacional do Doente com Artrite Reumatóide, a Roche, com o apoio da Associação Nacional de Doentes com Artrite Reumatóide (ANDAR), Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas (LPCDR), Centro Português de Design e do estilista João Rôlo, lança o concurso de design de moda “Liberdade de Movimentos”, no próximo dia 2 de Abril.
Esta iniciativa inédita em Portugal, pretende desafiar estudantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos, a criarem peças de roupa, especialmente adaptadas às dificuldades de movimentos vividas diariamente pelas cerca de 40 mil pessoas que sofrem de artrite reumatóide, em Portugal.
“Imagine que não consegue vestir uma simples camisa sem a ajuda de alguém, porque é incapaz de abotoar botões. Esta é uma realidade com que se confrontam diariamente milhares de portugueses que são afectados por esta doença incapacitante. O desafio que lançamos aos estudantes é de pensarem em soluções específicas para estas pessoas, que lhes permitam manter a sua autonomia e independência apesar das limitações físicas que têm.”, comenta João Pereira, Assessor de Comunicação da Roche.
Na apresentação do concurso estarão presentes os membros do júri: António Alberto Rodrigues, Director-Geral da Roche, Arsisete Saraiva, Presidente da ANDAR; Dr. Melo Gomes, Presidente da LPCDR; Beatriz Vidal, Vice-presidente do Centro Português de Design; João Rôlo, estilista; alunos de design e doentes que poderão dar o seu testemunho.
Os estudantes portugueses podem candidatar-se a esta iniciativa, a partir do dia 02 de Abril, através do site http://www.liberdadedemovimentos.com/, habilitando-se a ganhar bolsas de estudo no valor total de 4 mil euros.
Instalações da Roche, na Amadora (junto ao Continente da Amadora - ver mapa: www.roche.pt/portugal/index.cfm/roche/contactos/
É o que acontece a milhares de doentes com Artrite Reumatóide. Para eles um pouco da nossa atenção num dia especial.
Em antecipação do Dia Nacional do Doente com Artrite Reumatóide, a Roche, com o apoio da Associação Nacional de Doentes com Artrite Reumatóide (ANDAR), Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas (LPCDR), Centro Português de Design e do estilista João Rôlo, lança o concurso de design de moda “Liberdade de Movimentos”, no próximo dia 2 de Abril.
Esta iniciativa inédita em Portugal, pretende desafiar estudantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos, a criarem peças de roupa, especialmente adaptadas às dificuldades de movimentos vividas diariamente pelas cerca de 40 mil pessoas que sofrem de artrite reumatóide, em Portugal.
“Imagine que não consegue vestir uma simples camisa sem a ajuda de alguém, porque é incapaz de abotoar botões. Esta é uma realidade com que se confrontam diariamente milhares de portugueses que são afectados por esta doença incapacitante. O desafio que lançamos aos estudantes é de pensarem em soluções específicas para estas pessoas, que lhes permitam manter a sua autonomia e independência apesar das limitações físicas que têm.”, comenta João Pereira, Assessor de Comunicação da Roche.
Na apresentação do concurso estarão presentes os membros do júri: António Alberto Rodrigues, Director-Geral da Roche, Arsisete Saraiva, Presidente da ANDAR; Dr. Melo Gomes, Presidente da LPCDR; Beatriz Vidal, Vice-presidente do Centro Português de Design; João Rôlo, estilista; alunos de design e doentes que poderão dar o seu testemunho.
Os estudantes portugueses podem candidatar-se a esta iniciativa, a partir do dia 02 de Abril, através do site http://www.liberdadedemovimentos.com/, habilitando-se a ganhar bolsas de estudo no valor total de 4 mil euros.
Instalações da Roche, na Amadora (junto ao Continente da Amadora - ver mapa: www.roche.pt/portugal/index.cfm/roche/contactos/
“Horizontes do Futuro”
Augusto Mateus e os caminhos do futuro para Loulé
Na sua perspectiva, Loulé será no futuro “uma zona urbana, na qual será muito difícil distinguir Faro de Loulé, a não ser a sua História.
Augusto Mateus foi o convidado da terceira conferência “Horizontes de Futuro”. O antigo Ministro da Economia levou ao Salão Nobre dos Paços do Concelho de Loulé, na passada quinta-feira, 26 de Março, uma apresentação subordinada ao tema “Para uma economia de desenvolvimento na cidade”, através da qual fez uma pequena reflexão sobre o caso particular de Loulé.
Na abertura da conferência, o edil louletano, começou por fazer uma breve descrição do contexto concelhio e a linha de orientação que se pretende, tendo em conta “a situação de grande competição entre as cidades”. “Temos de saber valorizar aquilo que nos pode evidenciar e o que se pode tornar numa mais-valia para a nossa cidade”, disse o presidente da Autarquia.
Seruca Emídio frisou a necessidade de se alterar o paradigma vigente na última década em que “a importância da cidade em si não tem conseguido acompanhar o peso que o Concelho tem; Loulé não teve esse acompanhamento ao mesmo nível que o Concelho, no seu conjunto, em termos de importância de valorização económica”.
Já o orador principal da noite, Augusto Mateus, começou por deixar um dado estatístico relevante para toda a sua apresentação: “Em 2008, pela primeira vez, de acordo com dados estatísticos, há mais pessoas a viverem em cidades do que fora de cidades; 2008 marca estatisticamente o predomínio do mundo urbano sobre os outros mundos”. A partir desta realidade, este catedrático falou da cidade enquanto “local privilegiado para gerar riqueza” e do facto de, em todo o mundo, milhares e milhões de pessoas irem para as cidades não necessariamente em busca de melhor poder de compra mas para terem acesso a um conjunto de serviços que lhes dêem qualidade de vida.
Quanto ao desenvolvimento das cidades modernas, Augusto Mateus salientou a vertente “do conhecimento, da criatividade, da cultura”, referindo que, no essencial, “hoje em dia as cidades são para viver, trabalhar, governar, visitar, promover, criar e sustentar”.
Na sua perspectiva, Loulé será no futuro “uma zona urbana, na qual será muito difícil distinguir Faro de Loulé, a não ser a História, duas cidades que se acabarão por se juntar e fazer uma coisa bem mais interessante do que a soma das partes”. E adiantou que essa nova centralidade “vai oferecer a pólos como Olhão ou S. Brás algumas oportunidades, e vai permitir o desenvolvimento a novos eixos urbanos”. Neste contexto, Augusto Mateus acredita que Loulé tem várias vantagens, “pequenas jóias que ainda prevalecem e que podem ser transformadas numa rota turística, espaços cosmopolitas que podem melhorar como Quarteira e outros espaços que podem ser criados com forte potencial, nomeadamente uma zona híbrida como Almancil”.
Para concluir, falou da necessidade de um aeroporto internacional mais competitivo, um centro de serviços de saúde, e de uma cidade criativa do conhecimento cultural e urbano para a região. “Loulé pode-se posicionar bem nesta matéria e gerar mais riqueza e emprego qualificado”, disse ainda.
Na sua perspectiva, Loulé será no futuro “uma zona urbana, na qual será muito difícil distinguir Faro de Loulé, a não ser a sua História.
Augusto Mateus foi o convidado da terceira conferência “Horizontes de Futuro”. O antigo Ministro da Economia levou ao Salão Nobre dos Paços do Concelho de Loulé, na passada quinta-feira, 26 de Março, uma apresentação subordinada ao tema “Para uma economia de desenvolvimento na cidade”, através da qual fez uma pequena reflexão sobre o caso particular de Loulé.
Na abertura da conferência, o edil louletano, começou por fazer uma breve descrição do contexto concelhio e a linha de orientação que se pretende, tendo em conta “a situação de grande competição entre as cidades”. “Temos de saber valorizar aquilo que nos pode evidenciar e o que se pode tornar numa mais-valia para a nossa cidade”, disse o presidente da Autarquia.
Seruca Emídio frisou a necessidade de se alterar o paradigma vigente na última década em que “a importância da cidade em si não tem conseguido acompanhar o peso que o Concelho tem; Loulé não teve esse acompanhamento ao mesmo nível que o Concelho, no seu conjunto, em termos de importância de valorização económica”.
Já o orador principal da noite, Augusto Mateus, começou por deixar um dado estatístico relevante para toda a sua apresentação: “Em 2008, pela primeira vez, de acordo com dados estatísticos, há mais pessoas a viverem em cidades do que fora de cidades; 2008 marca estatisticamente o predomínio do mundo urbano sobre os outros mundos”. A partir desta realidade, este catedrático falou da cidade enquanto “local privilegiado para gerar riqueza” e do facto de, em todo o mundo, milhares e milhões de pessoas irem para as cidades não necessariamente em busca de melhor poder de compra mas para terem acesso a um conjunto de serviços que lhes dêem qualidade de vida.
Quanto ao desenvolvimento das cidades modernas, Augusto Mateus salientou a vertente “do conhecimento, da criatividade, da cultura”, referindo que, no essencial, “hoje em dia as cidades são para viver, trabalhar, governar, visitar, promover, criar e sustentar”.
Na sua perspectiva, Loulé será no futuro “uma zona urbana, na qual será muito difícil distinguir Faro de Loulé, a não ser a História, duas cidades que se acabarão por se juntar e fazer uma coisa bem mais interessante do que a soma das partes”. E adiantou que essa nova centralidade “vai oferecer a pólos como Olhão ou S. Brás algumas oportunidades, e vai permitir o desenvolvimento a novos eixos urbanos”. Neste contexto, Augusto Mateus acredita que Loulé tem várias vantagens, “pequenas jóias que ainda prevalecem e que podem ser transformadas numa rota turística, espaços cosmopolitas que podem melhorar como Quarteira e outros espaços que podem ser criados com forte potencial, nomeadamente uma zona híbrida como Almancil”.
Para concluir, falou da necessidade de um aeroporto internacional mais competitivo, um centro de serviços de saúde, e de uma cidade criativa do conhecimento cultural e urbano para a região. “Loulé pode-se posicionar bem nesta matéria e gerar mais riqueza e emprego qualificado”, disse ainda.
FICA 2009
Cinema de 25 países em competição
37º Festival Internacional de Cinema do Algarve com programa muito ambicioso.
Está de volta o mais antigo festival de cinema português, ao concretizar entre 1 e 10 de Maio a sua edição de 2009.
A 37ª edição do Concurso Internacional de Filmes de Curta Metragem designada Grande Prémio “Cidade de Portimão”, constitui desde há muitos anos a mais importante secção do FICA, e a única competitiva. Esta iniciativa que decorrerá com sede nesta cidade entre 3 e 9 do próximo mês tem como habitualmente diversas extensões um pouco por todo o Algarve.
37º Festival Internacional de Cinema do Algarve com programa muito ambicioso.
Está de volta o mais antigo festival de cinema português, ao concretizar entre 1 e 10 de Maio a sua edição de 2009.
A 37ª edição do Concurso Internacional de Filmes de Curta Metragem designada Grande Prémio “Cidade de Portimão”, constitui desde há muitos anos a mais importante secção do FICA, e a única competitiva. Esta iniciativa que decorrerá com sede nesta cidade entre 3 e 9 do próximo mês tem como habitualmente diversas extensões um pouco por todo o Algarve.
Os 12 Programas Internacionais de Curta Metragem previstos, reúnem 64 filmes, animações e ficções, oriundos de 25 países, estando a sua divulgação oficial agendada para os primeiros dias do próximo mês.
Embora o seu “quartel general” fique como sempre instalado na Praia da Rocha / Portimão, onde se reunem os convidados e o júri internacional, o FICA 2009 volta a percorrer o Algarve de uma ponta a outra, dando largas à imaginação de descentralizar um festival de cinema com tantos anos e tantas iniciativas de divulgação na área do audiovisual.
Embora o seu “quartel general” fique como sempre instalado na Praia da Rocha / Portimão, onde se reunem os convidados e o júri internacional, o FICA 2009 volta a percorrer o Algarve de uma ponta a outra, dando largas à imaginação de descentralizar um festival de cinema com tantos anos e tantas iniciativas de divulgação na área do audiovisual.
Tal como nas anteriores edições, o programa geral e o elevado número de locais a visitar pelo festival são importantes, e o tema escolhido para a secção competitiva de curta metragem “O Cinema e a Globalização no Mundo”, constitui de novo uma forte aposta.
A organização já anunciou que recebeu mais de 3000 filmes para a fase de pré-selecção, record absoluto na longa história do FICA.
Pode consultar mais informação no site oficial do FICA: www.algarvefilmfest.com/
A organização já anunciou que recebeu mais de 3000 filmes para a fase de pré-selecção, record absoluto na longa história do FICA.
Pode consultar mais informação no site oficial do FICA: www.algarvefilmfest.com/
Escola mais Próxima
Duas novas escolas em Lagos e Portimão
Governo e autarquias assinam acordos para a requalificação das escolas do ensino básico.
O Governo assinou ontem um conjunto de acordos com autarquias com vista à requalificação do parque escolar do ensino básico do 2.º e 3.º ciclo, em cerimónia que decorreu com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, do ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e de vários presidentes de Câmaras Municipais.
Para a região, a Direcção Regional de Educação do Algarve prevê duas novas escolas: a construção da escola básica dos 2.º e 3.º ciclos de Lagos, e a construção da escola básica dos 2.º e 3.º ciclos da Bemposta, em Portimão, ambas com a colaboração das Autarquias locais. O Governo tem feito da requalificação e modernização do parque escolar uma das suas apostas, para interromper o ciclo de degradação em que ainda se encontram algumas escolas e reduzir as assimetrias da rede de estabelecimentos de ensino.
Esta prioridade decorre do entendimento de que qualificar espaços, corrigir problemas de construção, melhorar as condições de acessibilidade e segurança e promover a melhoria das instalações escolares é essencial para responder aos desafios que se apresentam à escola do futuro. É neste contexto que se insere o programa de requalificação das escolas básicas, que resulta da disponibilidade das autarquias e do Ministério da Educação para dar continuidade ao trabalho que, num espírito de colaboração estratégica, tem sido desenvolvido em prol da escola pública.
Decisivos para a concretização deste desígnio são o apoio financeiro obtido no Programa Operacional de Valorização do Território, do Quadro de Referência Estratégico Nacional, e o reforço do Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) do Ministério da Educação. Este programa inicia-se com a requalificação das 50 escolas básicas cujas instalações foram identificadas como sendo as mais degradadas em todo o País e representa um investimento total na ordem dos 175 milhões de euros.
Governo e autarquias assinam acordos para a requalificação das escolas do ensino básico.
O Governo assinou ontem um conjunto de acordos com autarquias com vista à requalificação do parque escolar do ensino básico do 2.º e 3.º ciclo, em cerimónia que decorreu com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, do ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e de vários presidentes de Câmaras Municipais.
Para a região, a Direcção Regional de Educação do Algarve prevê duas novas escolas: a construção da escola básica dos 2.º e 3.º ciclos de Lagos, e a construção da escola básica dos 2.º e 3.º ciclos da Bemposta, em Portimão, ambas com a colaboração das Autarquias locais. O Governo tem feito da requalificação e modernização do parque escolar uma das suas apostas, para interromper o ciclo de degradação em que ainda se encontram algumas escolas e reduzir as assimetrias da rede de estabelecimentos de ensino.
Esta prioridade decorre do entendimento de que qualificar espaços, corrigir problemas de construção, melhorar as condições de acessibilidade e segurança e promover a melhoria das instalações escolares é essencial para responder aos desafios que se apresentam à escola do futuro. É neste contexto que se insere o programa de requalificação das escolas básicas, que resulta da disponibilidade das autarquias e do Ministério da Educação para dar continuidade ao trabalho que, num espírito de colaboração estratégica, tem sido desenvolvido em prol da escola pública.
Decisivos para a concretização deste desígnio são o apoio financeiro obtido no Programa Operacional de Valorização do Território, do Quadro de Referência Estratégico Nacional, e o reforço do Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) do Ministério da Educação. Este programa inicia-se com a requalificação das 50 escolas básicas cujas instalações foram identificadas como sendo as mais degradadas em todo o País e representa um investimento total na ordem dos 175 milhões de euros.
F1 em Motonáutica
Confronto de gigantes voadores
No próximo fim-de-semana de 4 e 5 de Abril, Portimão volta a viver mais um Grande Prémio de Portugal/Algarve F1 em Motonáutica, com o aliciante que esta 11ª edição inclui uma corrida em cada um dos dias.
O GP inaugura o calendário do Mundial, que este ano altera o seu formato competitivo, “num novo figurino pensado pela UIM - Union Internationale Motonautique para possibilitar aos pilotos pontuarem nas duas corridas que passam a integrar todas as etapas do circuito, ao mesmo tempo que o público tem a oportunidade de assistir a duas provas extremamente competitivas”, explicou Mário Gonzaga Ribeiro, presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica, em conferência de imprensa.
O responsável federativo destacou o facto de Portugal ser o único país que integra o circuito mundial desde há 11 anos, “fruto da aposta da Câmara de Portimão e dos relatórios sempre muito favoráveis da UIM”, realçando o facto de que “esta modalidade está no mesmo patamar da Fórmula Um de automobilismo no que toca à espectacularidade”.
Desde 1999, o Grande Prémio Portugal/Algarve F1 em Motonáutica, que conta com uma grande cobertura mediática, proporciona aos largos milhares de espectadores a oportunidade de conhecerem os bastidores no ‘paddock’ e de assistirem a espectáculos desportivos invariavelmente intensos e cheios de peripécias. O 11º Grande Prémio Portugal/Algarve F1 em Motonáutica é organizado conjuntamente pela Federação Portuguesa de Motonáutica, Câmara Municipal de Portimão e Portimão Turis, E. M.
No próximo fim-de-semana de 4 e 5 de Abril, Portimão volta a viver mais um Grande Prémio de Portugal/Algarve F1 em Motonáutica, com o aliciante que esta 11ª edição inclui uma corrida em cada um dos dias.
O GP inaugura o calendário do Mundial, que este ano altera o seu formato competitivo, “num novo figurino pensado pela UIM - Union Internationale Motonautique para possibilitar aos pilotos pontuarem nas duas corridas que passam a integrar todas as etapas do circuito, ao mesmo tempo que o público tem a oportunidade de assistir a duas provas extremamente competitivas”, explicou Mário Gonzaga Ribeiro, presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica, em conferência de imprensa.
O responsável federativo destacou o facto de Portugal ser o único país que integra o circuito mundial desde há 11 anos, “fruto da aposta da Câmara de Portimão e dos relatórios sempre muito favoráveis da UIM”, realçando o facto de que “esta modalidade está no mesmo patamar da Fórmula Um de automobilismo no que toca à espectacularidade”.
Desde 1999, o Grande Prémio Portugal/Algarve F1 em Motonáutica, que conta com uma grande cobertura mediática, proporciona aos largos milhares de espectadores a oportunidade de conhecerem os bastidores no ‘paddock’ e de assistirem a espectáculos desportivos invariavelmente intensos e cheios de peripécias. O 11º Grande Prémio Portugal/Algarve F1 em Motonáutica é organizado conjuntamente pela Federação Portuguesa de Motonáutica, Câmara Municipal de Portimão e Portimão Turis, E. M.
Semana Académica do Algarve 2009
Associação Académica prepara a festa
Concertos com os Blasted Mechanism e Buraka Som Sistema são as actrações maiores.
A Semana Académica do Algarve já se aproxima a passos largos. Entre os dias 7 e 17 de Maio, Faro recebe a 24ª Edição da Festa dos Estudantes, este ano no Largo de São Francisco.
A Associação Académica da Universidade do Algarve tem desenvolvido esforços para dar aos estudantes e à Região uma edição fantástica com concertos e actividades marcantes.
Para este objectivo irão contribuir os Blasted Mechanism, cuja presença confirmamos para a noite de quarta-feira 13 de Maio, marcando o regresso desta banda ”única” à Semana Académica do Algarve, no ano do lançamento de um novo álbum. Os Blasted Mechanism juntam-se assim a Buraka Som Sistema, banda confirmada para a sexta-feira 15 de Maio.
Os Bilhetes Semanais já se encontram à venda, numa fase promocional desde 23 de Março até ao próximo dia 3 de Abril, nas delegações da Associação Académica (Penha e Gambelas).
Estejam atentos a mais novidades e também ao site do evento: www.saalgarve.com/
Concertos com os Blasted Mechanism e Buraka Som Sistema são as actrações maiores.
A Semana Académica do Algarve já se aproxima a passos largos. Entre os dias 7 e 17 de Maio, Faro recebe a 24ª Edição da Festa dos Estudantes, este ano no Largo de São Francisco.
A Associação Académica da Universidade do Algarve tem desenvolvido esforços para dar aos estudantes e à Região uma edição fantástica com concertos e actividades marcantes.
Para este objectivo irão contribuir os Blasted Mechanism, cuja presença confirmamos para a noite de quarta-feira 13 de Maio, marcando o regresso desta banda ”única” à Semana Académica do Algarve, no ano do lançamento de um novo álbum. Os Blasted Mechanism juntam-se assim a Buraka Som Sistema, banda confirmada para a sexta-feira 15 de Maio.
Os Bilhetes Semanais já se encontram à venda, numa fase promocional desde 23 de Março até ao próximo dia 3 de Abril, nas delegações da Associação Académica (Penha e Gambelas).
Estejam atentos a mais novidades e também ao site do evento: www.saalgarve.com/
Risco ambiental penalizado
UE mais preocupada com ambiente
Nova Legislação Europeia aumenta exposição das empresas portuguesas ao risco ambiental.
As empresas portuguesas terão que pagar por qualquer dano significativo que causem ao ambiente, na sequência da introdução da Directiva de Responsabilidade Ambiental da União Europeia. O novo Decreto-lei 147/2008 de 29 de Julho transpõe para o ordenamento jurídico português a Directiva relativa à responsabilidade ambiental em termos de prevenção e reparação de danos ambientais.
Encarado como uma das legislações mais ambiciosas dos últimos anos, o Decreto-lei baseia-se nos princípios da “prevenção” e do “poluidor pagador”, o que significa que qualquer operador com uma actividade potencialmente poluidora será obrigado a tomar medidas proactivas para prevenir e, se necessário, remediar qualquer dano ambiental, nomeadamente: danos causados às espécies e habitats naturais protegidos; danos à água e contaminação do solo através de poluição que criem um risco significativo para a saúde humana. Sempre que haja uma ameaça eminente de dano ambiental, as organizações passam a ser obrigadas a tomarem todas as medidas práticas para prevenirem a ocorrência de danos ambientais e a notificarem as autoridades competentes. Caso o dano ambiental já tenha ocorrido, devem ser evitados maiores estragos. A não adopção de medidas de prevenção e reparação pode constituir actualmente uma contra-ordenação grave ou muito grave.
“O leque de danos ambientais cobertos pelo decreto-lei não se restringe a questões ligadas com poluição, mas inclui qualquer dano causado aos habitats naturais, como por exemplo qualquer prejuízo causado pela actividade de construção”, diz Catarina Fuschini, Coordenadora de Responsabilidades da Marsh em Portugal. A reparação de danos ambientais visa estabelecer o estado dos recursos danificados às condições existentes antes da ocorrência do mesmo. Para o efeito, existem 3 opções de actuação que configuram os seguintes conceitos: reparação primária, reparação complementar e reparação compensatória. “Se o habitat natural não puder ser completamente reposto ao seu estado inicial, dada a extensão e tipo de danos, a empresa pode ser obrigada a compensar o ambiente através de, por exemplo, a criação de habitats alternativos”, conclui a perita da Marsh, líder mundial em consultoria de riscos.
Para assegurar a cobertura das responsabilidades ambientais dos operadores que exercem actividades consideradas de maior risco ambiental, definidas no Anexo III do Decreto-lei, as empresas terão obrigatoriamente que constituir garantias financeiras. A inexistência de garantia financeira obrigatória constitui, no actual quadro legal, uma contra-ordenação muito grave.
“Estas novas formas de responsabilidade ambiental não estão abrangidas por uma apólice de seguro”, diz Catarina Fuschini, “e podem até ser especificamente excluídas dos contratos de seguro. Os custos relativos à mitigação e remediação de danos ambientais podem ser significativos, e torna-se por isso vital para as organizações quantificarem o seu potencial de exposição de risco ambiental e accionarem o apoio de especialistas em seguros ambientais”. As empresas têm a possibilidade de, através de especialistas e análises à sua actividade, determinarem o seu grau de exposição ao risco, de modo a poderem precaver eventuais situações e contextos que aumentem esta exposição e que determinem que a empresa possa ficar mais fragilizada face à introdução da Directiva de Responsabilidade Ambiental da União Europeia.
Nova Legislação Europeia aumenta exposição das empresas portuguesas ao risco ambiental.
As empresas portuguesas terão que pagar por qualquer dano significativo que causem ao ambiente, na sequência da introdução da Directiva de Responsabilidade Ambiental da União Europeia. O novo Decreto-lei 147/2008 de 29 de Julho transpõe para o ordenamento jurídico português a Directiva relativa à responsabilidade ambiental em termos de prevenção e reparação de danos ambientais.
Encarado como uma das legislações mais ambiciosas dos últimos anos, o Decreto-lei baseia-se nos princípios da “prevenção” e do “poluidor pagador”, o que significa que qualquer operador com uma actividade potencialmente poluidora será obrigado a tomar medidas proactivas para prevenir e, se necessário, remediar qualquer dano ambiental, nomeadamente: danos causados às espécies e habitats naturais protegidos; danos à água e contaminação do solo através de poluição que criem um risco significativo para a saúde humana. Sempre que haja uma ameaça eminente de dano ambiental, as organizações passam a ser obrigadas a tomarem todas as medidas práticas para prevenirem a ocorrência de danos ambientais e a notificarem as autoridades competentes. Caso o dano ambiental já tenha ocorrido, devem ser evitados maiores estragos. A não adopção de medidas de prevenção e reparação pode constituir actualmente uma contra-ordenação grave ou muito grave.
“O leque de danos ambientais cobertos pelo decreto-lei não se restringe a questões ligadas com poluição, mas inclui qualquer dano causado aos habitats naturais, como por exemplo qualquer prejuízo causado pela actividade de construção”, diz Catarina Fuschini, Coordenadora de Responsabilidades da Marsh em Portugal. A reparação de danos ambientais visa estabelecer o estado dos recursos danificados às condições existentes antes da ocorrência do mesmo. Para o efeito, existem 3 opções de actuação que configuram os seguintes conceitos: reparação primária, reparação complementar e reparação compensatória. “Se o habitat natural não puder ser completamente reposto ao seu estado inicial, dada a extensão e tipo de danos, a empresa pode ser obrigada a compensar o ambiente através de, por exemplo, a criação de habitats alternativos”, conclui a perita da Marsh, líder mundial em consultoria de riscos.
Para assegurar a cobertura das responsabilidades ambientais dos operadores que exercem actividades consideradas de maior risco ambiental, definidas no Anexo III do Decreto-lei, as empresas terão obrigatoriamente que constituir garantias financeiras. A inexistência de garantia financeira obrigatória constitui, no actual quadro legal, uma contra-ordenação muito grave.
“Estas novas formas de responsabilidade ambiental não estão abrangidas por uma apólice de seguro”, diz Catarina Fuschini, “e podem até ser especificamente excluídas dos contratos de seguro. Os custos relativos à mitigação e remediação de danos ambientais podem ser significativos, e torna-se por isso vital para as organizações quantificarem o seu potencial de exposição de risco ambiental e accionarem o apoio de especialistas em seguros ambientais”. As empresas têm a possibilidade de, através de especialistas e análises à sua actividade, determinarem o seu grau de exposição ao risco, de modo a poderem precaver eventuais situações e contextos que aumentem esta exposição e que determinem que a empresa possa ficar mais fragilizada face à introdução da Directiva de Responsabilidade Ambiental da União Europeia.
Windsurf Challenge 2009
Praia de Faro recebeu Windsurf Challenge
Decorreu eno fim de semana na Praia de Faro, o Faro Conquilha.com Windsurf Challenge 2009 com um modelo competitivo inédito em Portugal.
Este evento decorreu no Centro Náutico e foi organizado pela revista online Conquilha.com e pela Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Faro. Os velejadores inscritos manifestaram a sua forte satisfação pela forma como decorreu o evento. O espírito de convívio esteve sempre presente e todos os condimentos estiveram reunidos para que este dia fique gravado na memória de todos os participantes.
As condições atmosféricas não podiam estar melhor para a realização desta prova que visou sensibilizar para a prática competitiva do windsurf. Com o sol a brilhar e vento de NW entre os 14 e os 16 nós durante todo o dia, a Ria Formosa recebeu o velejadores provenientes do centro e sul do país.
A direcção de regata liderada por Daniel Salvaterra, em colaboração com o Ginásio Clube Naval de Faro, montou o campo de regata em frente ao público presente no Centro Náutico contemplando uma bolina e uma popa por forma a tornar o despique entre velejadores mais interessante. A escolha dos rumos de bolina foi um dos pontos quentes de cada largada com cada atleta a seguir a sua estratégia de corrida.
Na água, Pedro Soares fez valer a sua larga experiência vencendo de forma categórica as duas séries realizadas. A luta pelos dois lugares mais baixos do podium foi renhida com Pedro Seruca e Manuel Plantier a ficar respectivamente em segundo e terceiro lugar por curta margem. Nos quarto e quinto lugares ficaram ainda Jorge Seruca e Vitor Mata.
Decorreu eno fim de semana na Praia de Faro, o Faro Conquilha.com Windsurf Challenge 2009 com um modelo competitivo inédito em Portugal.
Este evento decorreu no Centro Náutico e foi organizado pela revista online Conquilha.com e pela Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Faro. Os velejadores inscritos manifestaram a sua forte satisfação pela forma como decorreu o evento. O espírito de convívio esteve sempre presente e todos os condimentos estiveram reunidos para que este dia fique gravado na memória de todos os participantes.
As condições atmosféricas não podiam estar melhor para a realização desta prova que visou sensibilizar para a prática competitiva do windsurf. Com o sol a brilhar e vento de NW entre os 14 e os 16 nós durante todo o dia, a Ria Formosa recebeu o velejadores provenientes do centro e sul do país.
A direcção de regata liderada por Daniel Salvaterra, em colaboração com o Ginásio Clube Naval de Faro, montou o campo de regata em frente ao público presente no Centro Náutico contemplando uma bolina e uma popa por forma a tornar o despique entre velejadores mais interessante. A escolha dos rumos de bolina foi um dos pontos quentes de cada largada com cada atleta a seguir a sua estratégia de corrida.
Na água, Pedro Soares fez valer a sua larga experiência vencendo de forma categórica as duas séries realizadas. A luta pelos dois lugares mais baixos do podium foi renhida com Pedro Seruca e Manuel Plantier a ficar respectivamente em segundo e terceiro lugar por curta margem. Nos quarto e quinto lugares ficaram ainda Jorge Seruca e Vitor Mata.
Energias renováveis
Explorações agrícolas em destaque
Alargados prazos para candidaturas ao apoio às energias renováveis na agricultura.
Face ao crescente interesse dos agricultores, o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas decidiu alargar o prazo das candidaturas para instalação de equipamentos de produção de energias renováveis até ao dia 15 de Abril, decorrendo até 30 do mesmo mês, a avaliação e aprovação das mesmas.
Como é sabido, a decisão tomada no Conselho de Ministros de 12 de Fevereiro destina-se a apoiar sob a forma de incentivo não reembolsável no valor de 50 %, as despesas elegíveis dos investimentos a realizar na produção de energia a partir de fontes renováveis.
O objectivo desta medida, para a qual foi dedicada uma ajuda pública de 15 milhões de euros, é o de melhorar a eficácia energética nas explorações, preservado o ambiente e tornando assim sustentáveis os rendimentos agrícolas.
Deste modo, qualquer pessoa, individual ou colectiva, que exerça a actividade de gestão de uma exploração agrícola pode candidatar-se à aquisição e instalação de equipamentos que visem a eficiência energética e utilização de energias renováveis, particularmente painéis fotovoltáicos, aero-microgeradores, bombas e motores.
A nova portaria, a publicar em Diário da República com data de 30 de Março, alarga assim os prazos da portaria 165 - C/2009, que institui este apoio no âmbito da Medida n.º 1 do Programa Agro - Modernização, Reconversão e Diversificação das Explorações Agrícolas e da acção n.º 1.4., designada “Apoio a acções promotoras de eficiência energética no âmbito das explorações agrícolas”.
Alargados prazos para candidaturas ao apoio às energias renováveis na agricultura.
Face ao crescente interesse dos agricultores, o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas decidiu alargar o prazo das candidaturas para instalação de equipamentos de produção de energias renováveis até ao dia 15 de Abril, decorrendo até 30 do mesmo mês, a avaliação e aprovação das mesmas.
Como é sabido, a decisão tomada no Conselho de Ministros de 12 de Fevereiro destina-se a apoiar sob a forma de incentivo não reembolsável no valor de 50 %, as despesas elegíveis dos investimentos a realizar na produção de energia a partir de fontes renováveis.
O objectivo desta medida, para a qual foi dedicada uma ajuda pública de 15 milhões de euros, é o de melhorar a eficácia energética nas explorações, preservado o ambiente e tornando assim sustentáveis os rendimentos agrícolas.
Deste modo, qualquer pessoa, individual ou colectiva, que exerça a actividade de gestão de uma exploração agrícola pode candidatar-se à aquisição e instalação de equipamentos que visem a eficiência energética e utilização de energias renováveis, particularmente painéis fotovoltáicos, aero-microgeradores, bombas e motores.
A nova portaria, a publicar em Diário da República com data de 30 de Março, alarga assim os prazos da portaria 165 - C/2009, que institui este apoio no âmbito da Medida n.º 1 do Programa Agro - Modernização, Reconversão e Diversificação das Explorações Agrícolas e da acção n.º 1.4., designada “Apoio a acções promotoras de eficiência energética no âmbito das explorações agrícolas”.
segunda-feira, 30 de março de 2009
“Mercadinho De Loulé”
Mercado da Primavera está de regresso
Artes, Livros e Coleccionismo, Antiguidades e Velharias, Flores e Ervas Aromáticas, de tudo um pouco se vai vender no mercadinho.
Arranca no próximo sábado, 4 de Abril, na Cerca do Convento, mais um ciclo de Primavera do “Mercadinho de Loulé”, uma iniciativa promovida pela Autarquia local que tem em vista dinamizar o centro da cidade aos sábados de manhã.
São cinco os mercados temáticos que irão realizar-se até ao mês de Junho: Artes, Livros e Coleccionismo (4 de Abril e 23 de Maio), Artesanato (11 de Abril e 2 de Maio), Antiguidades e Velharias (18 de Abril e 16 de Maio), Flores e Ervas Aromáticas (25 de Abril e 6 de Junho) e Prazeres (9 e 30 de Maio).
O encerramento deste ciclo terá lugar no dia 13 de Junho, na Avenida José da Costa Mealha, num mercado que irá reunir todas as temáticas, com mais de meia centena de bancas.
Esta iniciativa decorre entre as 11h00 e as 17h00 e é uma oportunidade para quem visitar o centro da cidade para fazer umas compras e adquirir produtos tradicionais únicos,
Simultaneamente, o “Mercadinho de Loulé” é mais um contributo para a criação de um “centro comercial a céu aberto” e para o incremento do comércio local.
Artes, Livros e Coleccionismo, Antiguidades e Velharias, Flores e Ervas Aromáticas, de tudo um pouco se vai vender no mercadinho.
Arranca no próximo sábado, 4 de Abril, na Cerca do Convento, mais um ciclo de Primavera do “Mercadinho de Loulé”, uma iniciativa promovida pela Autarquia local que tem em vista dinamizar o centro da cidade aos sábados de manhã.
São cinco os mercados temáticos que irão realizar-se até ao mês de Junho: Artes, Livros e Coleccionismo (4 de Abril e 23 de Maio), Artesanato (11 de Abril e 2 de Maio), Antiguidades e Velharias (18 de Abril e 16 de Maio), Flores e Ervas Aromáticas (25 de Abril e 6 de Junho) e Prazeres (9 e 30 de Maio).
O encerramento deste ciclo terá lugar no dia 13 de Junho, na Avenida José da Costa Mealha, num mercado que irá reunir todas as temáticas, com mais de meia centena de bancas.
Esta iniciativa decorre entre as 11h00 e as 17h00 e é uma oportunidade para quem visitar o centro da cidade para fazer umas compras e adquirir produtos tradicionais únicos,
Simultaneamente, o “Mercadinho de Loulé” é mais um contributo para a criação de um “centro comercial a céu aberto” e para o incremento do comércio local.
Comunicação, Cultura e Artes
UAlg promove I Simpósio Internacional
Evento decorre no Campus da Penha, em Faro, e é de entrada livre.
O Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC) e o Mestrado em Comunicação, Cultura e Artes da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS), da UAlg, organizam a 18 de Abril o I Simpósio Internacional em Comunicação, Cultura e Artes. A reunião terá início às 10h30 no anfiteatro 0.4 do Complexo Pedagógico do Campus Penha, em Faro.
Promover a discussão em torno das relações entre comunicação, cultura e artes, bem como potenciar a formação avançada na região do Algarve nesta área do saber são os principais objectivos do I Simpósio Internacional em Comunicação, Cultura e Artes, que terá lugar no dia 18 de Abril, na UAlg.
Dirigido a um público especializado na área das artes e da comunicação, esta reunião conta com a participação de vários oradores convidados, todos especialistas em comunicação e artes e com diversos livros publicados na área, oriundos de universidades de reconhecido mérito internacional como a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Universidade de São Paulo e Universidade Federal de São Carlos (todas do Brasil), assim como da Simon Fraser University (Canadá), entre outras instituições.
Integrado neste I Simpósio Internacional em Comunicação, Cultura e Artes, o Pátio das Letras recebe no dia 18 de Abril, às 21h30, o evento Arte e Media, no âmbito do qual será lançado o livro Imagem: Memória e apresentada a edição n.º 9 da revista electrónica Intermídias, dedicada ao tema arte e política.
O evento Arte e Media fecha com uma mesa-redonda que reunirá, além dos especialistas convidados, as professoras da UAlg Gabriela Borges e Mirian Tavares (as organizadoras da 9.ª edição da Intermídias) e o artista plástico e director do curso de Artes Visuais da UAlg, Xana.
Segundo a comissão organizadora, “o simpósio e o evento têm o intuito de estimular o debate sobre as artes, a cultura e a comunicação na região, trazendo ao Algarve nomes de referência para discutir temas de grande relevância na actualidade”.
Evento decorre no Campus da Penha, em Faro, e é de entrada livre.
O Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC) e o Mestrado em Comunicação, Cultura e Artes da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS), da UAlg, organizam a 18 de Abril o I Simpósio Internacional em Comunicação, Cultura e Artes. A reunião terá início às 10h30 no anfiteatro 0.4 do Complexo Pedagógico do Campus Penha, em Faro.
Promover a discussão em torno das relações entre comunicação, cultura e artes, bem como potenciar a formação avançada na região do Algarve nesta área do saber são os principais objectivos do I Simpósio Internacional em Comunicação, Cultura e Artes, que terá lugar no dia 18 de Abril, na UAlg.
Dirigido a um público especializado na área das artes e da comunicação, esta reunião conta com a participação de vários oradores convidados, todos especialistas em comunicação e artes e com diversos livros publicados na área, oriundos de universidades de reconhecido mérito internacional como a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Universidade de São Paulo e Universidade Federal de São Carlos (todas do Brasil), assim como da Simon Fraser University (Canadá), entre outras instituições.
Integrado neste I Simpósio Internacional em Comunicação, Cultura e Artes, o Pátio das Letras recebe no dia 18 de Abril, às 21h30, o evento Arte e Media, no âmbito do qual será lançado o livro Imagem: Memória e apresentada a edição n.º 9 da revista electrónica Intermídias, dedicada ao tema arte e política.
O evento Arte e Media fecha com uma mesa-redonda que reunirá, além dos especialistas convidados, as professoras da UAlg Gabriela Borges e Mirian Tavares (as organizadoras da 9.ª edição da Intermídias) e o artista plástico e director do curso de Artes Visuais da UAlg, Xana.
Segundo a comissão organizadora, “o simpósio e o evento têm o intuito de estimular o debate sobre as artes, a cultura e a comunicação na região, trazendo ao Algarve nomes de referência para discutir temas de grande relevância na actualidade”.
Grande Prémio A1GP Algarve
Filipe e Parente alinham pelo A1 Team Portugal
A corrida mais esperada da época para o A1 Team Portugal aproxima-se a passos largos: o A1GP Algarve vai ter lugar no fim-de-semana de 10 a 12 de Abril no Autódromo Internacional do Algarve.
Filipe Albuquerque é o piloto oficial da equipa portuguesa, enquanto Armando Parente foi novamente chamado pela formação lusa para dar continuidade ao projecto FPAK A1 Team Portugal Júnior Team. Albuquerque vai, tal como tem acontecido ultimamente, lutar pelas vitórias, tendo como objectivo máximo vencer ambas as corridas em casa: “Vou dar o meu melhor para conseguir esse feito. Acho que a equipa merece mas em especial o público português que tenho a certeza vai aderir em massa ao nosso evento no Autódromo Internacional do Algarve”.
Armando Parente, vencedor da ADAC Fórmula Masters na Alemanha em 2008, eleito pelo Jornal Autosport como Piloto do Ano 2008 e pela Revista Auto Hoje como piloto Revelação do Ano 2008, foi chamado pela segunda vez esta temporada ao A1 Team Portugal, depois da sua presença em Sepang na Malásia. O jovem piloto português vai estar em pista nas duas sessões de treinos livres de Sexta-feira e mostra-se bastante entusiasmado por poder estar presente nesta corrida em casa: ”Acho que vai ser um fim-de-semana espectacular de corridas. A oportunidade de voltar a estar ao volante do A1GP deixa-me muito entusiasmado, sobretudo porque o vou fazer junto do público português. Vou tentar fazer o meu trabalho o melhor possível e apoiar ao máximo o Filipe Albuquerque para que consiga o seu objectivo de vencer no Algarve”.
A corrida mais esperada da época para o A1 Team Portugal aproxima-se a passos largos: o A1GP Algarve vai ter lugar no fim-de-semana de 10 a 12 de Abril no Autódromo Internacional do Algarve.
Filipe Albuquerque é o piloto oficial da equipa portuguesa, enquanto Armando Parente foi novamente chamado pela formação lusa para dar continuidade ao projecto FPAK A1 Team Portugal Júnior Team. Albuquerque vai, tal como tem acontecido ultimamente, lutar pelas vitórias, tendo como objectivo máximo vencer ambas as corridas em casa: “Vou dar o meu melhor para conseguir esse feito. Acho que a equipa merece mas em especial o público português que tenho a certeza vai aderir em massa ao nosso evento no Autódromo Internacional do Algarve”.
Armando Parente, vencedor da ADAC Fórmula Masters na Alemanha em 2008, eleito pelo Jornal Autosport como Piloto do Ano 2008 e pela Revista Auto Hoje como piloto Revelação do Ano 2008, foi chamado pela segunda vez esta temporada ao A1 Team Portugal, depois da sua presença em Sepang na Malásia. O jovem piloto português vai estar em pista nas duas sessões de treinos livres de Sexta-feira e mostra-se bastante entusiasmado por poder estar presente nesta corrida em casa: ”Acho que vai ser um fim-de-semana espectacular de corridas. A oportunidade de voltar a estar ao volante do A1GP deixa-me muito entusiasmado, sobretudo porque o vou fazer junto do público português. Vou tentar fazer o meu trabalho o melhor possível e apoiar ao máximo o Filipe Albuquerque para que consiga o seu objectivo de vencer no Algarve”.
Destaque de hoje
Bispos discutem uso de preservativo
A discussão sobre o uso do preservativo pelo clero português, que também já chegou ao Vaticano, e uma rede de espionagem que entrou em computadores de 103 países, incluindo Portugal, são hoje temas em destaque nos jornais.
Ler notícia em:
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1185630
Bispo de Viseu a favor do preservativo
Ilídio Leandro admite, na sua mensagem da Quaresma que tem no 'site' da Diocese de Viseu, que os infectados com sida devem usar contracepção para evitar a transmissão. "Não tenho medo de polémicas", diz.
Ler notícia em:
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1184133
A discussão sobre o uso do preservativo pelo clero português, que também já chegou ao Vaticano, e uma rede de espionagem que entrou em computadores de 103 países, incluindo Portugal, são hoje temas em destaque nos jornais.
Ler notícia em:
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1185630
Bispo de Viseu a favor do preservativo
Ilídio Leandro admite, na sua mensagem da Quaresma que tem no 'site' da Diocese de Viseu, que os infectados com sida devem usar contracepção para evitar a transmissão. "Não tenho medo de polémicas", diz.
Ler notícia em:
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1184133
Acidente na Estação de Faro
Jovem atingido por descarga eléctrica
O jovem atingido domingo por uma descarga eléctrica de uma catenária na Estação de Faro já foi transferido para o Hospital Dona Estefânia, Lisboa, encontrando-se em situação estável, disse hoje fonte hospitalar.
O jovem atingido domingo por uma descarga eléctrica de uma catenária na Estação de Faro já foi transferido para o Hospital Dona Estefânia, Lisboa, encontrando-se em situação estável, disse hoje fonte hospitalar.
Segundo a fonte, o jovem de 14 anos não corre perigo de vida imediato, não se sabendo porém os efeitos a médio e longo prazo das lesões que sofreu.
Em declarações à Lusa, fonte das relações públicas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), informou que o rapaz de 14 anos tem "70 por cento da superfície corporal queimada, mas está consciente e sem queimaduras nas vias respiratórias".
A mesma fonte do INEM indicou que as queimaduras se registaram nos "membros superiores, tórax e um dos membros inferiores".
Fonte da CP (Comboios de Portugal) adiantou à Lusa que o acidente ocorreu na "linha seis da Estação de Faro, às 20:10" de domingo, numa altura em que estava estacionado desde as 17:00, naquela mesma linha, um comboio intercidades.
A Lusa contactou fonte da comunicação da REFER, e segundo o director de comunicação daquela empresa, José Santos Lopes, o rapaz terá "subido para cima de uma das carruagens do comboio intercidades" e mesmo sem tocar na catenária (que tem uma voltagem elevada) terá "sido cuspido" com a descarga eléctrica.
Em declarações à Lusa, fonte das relações públicas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), informou que o rapaz de 14 anos tem "70 por cento da superfície corporal queimada, mas está consciente e sem queimaduras nas vias respiratórias".
A mesma fonte do INEM indicou que as queimaduras se registaram nos "membros superiores, tórax e um dos membros inferiores".
Fonte da CP (Comboios de Portugal) adiantou à Lusa que o acidente ocorreu na "linha seis da Estação de Faro, às 20:10" de domingo, numa altura em que estava estacionado desde as 17:00, naquela mesma linha, um comboio intercidades.
A Lusa contactou fonte da comunicação da REFER, e segundo o director de comunicação daquela empresa, José Santos Lopes, o rapaz terá "subido para cima de uma das carruagens do comboio intercidades" e mesmo sem tocar na catenária (que tem uma voltagem elevada) terá "sido cuspido" com a descarga eléctrica.
Crime Ambiental em Albufeira
O repúdio em poucas palavras
Agradeço que divulgue através do Algarve Reporter esta catástrofe ambiental provocada deliberadamente com a cumplicidade das entidades.
Eu próprio posso testemunhar que a lagoa está sem água e sem vida, porque estive lá no dia 22 de Março. Não sei o que fizeram à vida animal que por ali nidificava e vivia, nem o que planeiam fazer as autoridades. Mas uma coisa eu tenho a certeza, se todos ficarem calados tudo vai ficar na mesma. Se conseguirmos criar uma corrente de opinião talvez possamos fazer algo pela natureza e por nós próprios. Penso que o Algarve Reporter poderá ser um bom veículo para dar a conhecer este problema à opinião pública em geral.
Não podemos ficar espectantes, sem nada fazer!
Por favor façam circular este link e denunciem esta barbaridade que está ser cometida na nossa Praia dos Salgados…
http://www.youtube.com/watch?v=DgyOjUaZjuA
Se tiverem curiosidade vejam o que estes senhores, responsáveis pela calamidade, publicitam…http://www.youtube.com/watch?v=PFOf--Q-OAI
E dizem "eles" que estão em harmonia com a natureza…
Livra, ainda bem que estão de harmonia... porque se não estivessem não sabemos como seria!
(Leitor identificado)
Por Uma Polis Mais Humanista
Fórum Autárquico Regional 2009
Um Fórum de Participação e debate de ideias, que se fundiu num Documento Humano, Estratégico e Político que pode fazer história.
A Federação do Partido Socialista no Algarve levou a cabo neste fim de semana o 5º Fórum Autárquico Regional 2009, rigorosamente organizado, o qual foi aberto à participação e às ideias de muitos dos presentes, já que só assim se pode entender a política, construída numa lógica de participação pública e de exercício de cidadania.
Este Fórum constituiu um Documento Humano e Político, donde sobressaiu o nível técnico e científico das intervenções dos vários oradores, na explicação, justificação ou procura de políticas realistas, exequíveis, construídas sem demagogias, com especial enfoque no desenvolvimento e coesão da Região do Algarve e do País. Falou-se, discutiu-se, debateu-se, identificaram-se as coisas más e as boas, e sobretudo as maiores necessidades da Região, sempre numa perspectiva construtiva, humana, social e económica.
Inovação, sustentabilidade, inclusão, a tríade do desenvolvimento da Região, foram explicadas, quer pela experiência dos políticos a nível local, regional, nacional e europeu, quer pelo conhecimento científico de Professores e outros lideres de opinião. A afirmação de “Uma Polis mais Humanista”, constituiu, na realização deste fórum, expressão real e tradução fiel da filosofia que lhe está presente: uma polis pensada por todos, um espaço de oportunidade à voz do cidadão, militante ou não.
A “Marca”, humanista, social, pluralista e democrática estiveram sempre presentes. Todo o enfoque foi colocado nas “Pessoas em primeiro lugar”, sendo que as intervenções, quer de raiz social ou económica, evidenciaram claramente uma visão humanista da construção das várias políticas, que a esses níveis foram pensadas.
Neste contexto, um primeiro destaque vai para a escolha do tema anfitrião deste fórum, que corresponde a uma visão da política centrada nas pessoas, da qual se deve partilhar inteiramente. Só é possível uma polis mais humanista se forem implementadas medidas que visem a sustentabilidade, a inovação, a inclusão, das pessoas, do território.
Organizar um Fórum orientado por valores humanistas tem de ter naturalmente o aplauso de todos os algarvios. O segundo destaque vai para a visão de desenvolvimento e coesão regional que suportaram as várias e variadas intervenções, todas elas rigorosas e sustentadas. Sem populismos, ouve a coragem clara de afirmar que as Autarquias não podem continuar a ser as capelinhas de cada um, nem a distorcer as receitas que obtêm.
Uma visão regional pressupõe convergência de acções, selecção de medidas, triagem do prioritário e do supérfluo, solidariedade humana e territorial e coesão regional. Daí que, o terceiro destaque vá para a procura de soluções que passem por parcerias público-privadas, pelo incentivo ao tecido empresarial e pelo reconhecimento do associativismo, associações, instituições e outras organizações, como motor de desenvolvimento .
Finalmente é de destacar a capacidade de organização, com entrega antecipada das comunicações, versatilidade dos espaços, auditórios vocacionados para ouvir , pensar e falar, átrios sociais, onde na informalidade, se continuava a debater, a pensar, a agir. De salientar também a elevada percentagem de cidadãos independentes que foram convidados - e aceitaram, estar presentes neste debate de ideias por um Algarve melhor
Os temas, a dinâmica na prossecução do alinhamento do programa, a preocupação com o acolhimento e encaminhamento dos convidados, mas sobretudo o entusiasmo com que todos falaram, escutaram ou aplaudiram, fez deste fórum um Momento de Vigor, num Tempo em que as Pessoas já não acreditam em fogachos, mas precisam desesperadamente de Acções verdadeiras, se querem ser cidadãs activas, numa Assembleia Magna de Cidadania por Uma Polis mais Humanista.
Um Fórum de Participação e debate de ideias, que se fundiu num Documento Humano, Estratégico e Político que pode fazer história.
A Federação do Partido Socialista no Algarve levou a cabo neste fim de semana o 5º Fórum Autárquico Regional 2009, rigorosamente organizado, o qual foi aberto à participação e às ideias de muitos dos presentes, já que só assim se pode entender a política, construída numa lógica de participação pública e de exercício de cidadania.
Este Fórum constituiu um Documento Humano e Político, donde sobressaiu o nível técnico e científico das intervenções dos vários oradores, na explicação, justificação ou procura de políticas realistas, exequíveis, construídas sem demagogias, com especial enfoque no desenvolvimento e coesão da Região do Algarve e do País. Falou-se, discutiu-se, debateu-se, identificaram-se as coisas más e as boas, e sobretudo as maiores necessidades da Região, sempre numa perspectiva construtiva, humana, social e económica.
Inovação, sustentabilidade, inclusão, a tríade do desenvolvimento da Região, foram explicadas, quer pela experiência dos políticos a nível local, regional, nacional e europeu, quer pelo conhecimento científico de Professores e outros lideres de opinião. A afirmação de “Uma Polis mais Humanista”, constituiu, na realização deste fórum, expressão real e tradução fiel da filosofia que lhe está presente: uma polis pensada por todos, um espaço de oportunidade à voz do cidadão, militante ou não.
A “Marca”, humanista, social, pluralista e democrática estiveram sempre presentes. Todo o enfoque foi colocado nas “Pessoas em primeiro lugar”, sendo que as intervenções, quer de raiz social ou económica, evidenciaram claramente uma visão humanista da construção das várias políticas, que a esses níveis foram pensadas.
Neste contexto, um primeiro destaque vai para a escolha do tema anfitrião deste fórum, que corresponde a uma visão da política centrada nas pessoas, da qual se deve partilhar inteiramente. Só é possível uma polis mais humanista se forem implementadas medidas que visem a sustentabilidade, a inovação, a inclusão, das pessoas, do território.
Organizar um Fórum orientado por valores humanistas tem de ter naturalmente o aplauso de todos os algarvios. O segundo destaque vai para a visão de desenvolvimento e coesão regional que suportaram as várias e variadas intervenções, todas elas rigorosas e sustentadas. Sem populismos, ouve a coragem clara de afirmar que as Autarquias não podem continuar a ser as capelinhas de cada um, nem a distorcer as receitas que obtêm.
Uma visão regional pressupõe convergência de acções, selecção de medidas, triagem do prioritário e do supérfluo, solidariedade humana e territorial e coesão regional. Daí que, o terceiro destaque vá para a procura de soluções que passem por parcerias público-privadas, pelo incentivo ao tecido empresarial e pelo reconhecimento do associativismo, associações, instituições e outras organizações, como motor de desenvolvimento .
Finalmente é de destacar a capacidade de organização, com entrega antecipada das comunicações, versatilidade dos espaços, auditórios vocacionados para ouvir , pensar e falar, átrios sociais, onde na informalidade, se continuava a debater, a pensar, a agir. De salientar também a elevada percentagem de cidadãos independentes que foram convidados - e aceitaram, estar presentes neste debate de ideias por um Algarve melhor
Os temas, a dinâmica na prossecução do alinhamento do programa, a preocupação com o acolhimento e encaminhamento dos convidados, mas sobretudo o entusiasmo com que todos falaram, escutaram ou aplaudiram, fez deste fórum um Momento de Vigor, num Tempo em que as Pessoas já não acreditam em fogachos, mas precisam desesperadamente de Acções verdadeiras, se querem ser cidadãs activas, numa Assembleia Magna de Cidadania por Uma Polis mais Humanista.
Crónicas sem Tempo
Enriquecimento sem causa
“Há políticos pobres que ao fim de uns anos estão milionários”. Esta rigorosa apreciação é da Drª. Maria José Morgado, vice Procuradora Geral da Republica, que tem remado contra a corrente e tem dado um magnifico exemplo de isenção, saber, competência, dignidade, tudo coisas que ultimamente tem faltado à Justiça que se pratica em Portugal.
“Há políticos pobres que ao fim de uns anos estão milionários”. Esta rigorosa apreciação é da Drª. Maria José Morgado, vice Procuradora Geral da Republica, que tem remado contra a corrente e tem dado um magnifico exemplo de isenção, saber, competência, dignidade, tudo coisas que ultimamente tem faltado à Justiça que se pratica em Portugal.
Quando a Dª Maria José Morgado exercia as funções de Directora da Policia Judiciária, tornou-se conhecida do País pela forma como exerceu as funções na investigação dos crimes económicos, também conhecidos por crimes do colarinho branco que não são só económicos, mas de tráfico de influências, de manipulação, suborno, peculato e outras variantes de que resultam prejuízos incalculáveis para os cidadãos, colocando o País nos piores lugares do ranking da corrupção mundial, só comparado aos países do 3º e 4º mundo, sempre evocados por esses mesmos autores quando querem desviar as atenções dos seus comportamentos desviantes só comparáveis aos perigosos marginais de alto gabarito.
São conhecidos estes casos apontados pela Drª Maria José Morgado, porque estão espalhados por todo o País começando no poder central do Terreiro do Paço e percorrendo os 308 Concelhos, todos os dias a imprensa nos revela situações de autarcas que entraram pobres e se tornaram bilionários à conta do erário público. Mas, cuidado, não são só autarcas, são também Deputados, Administradores de Empresas Publicas, Altos Funcionários e quejandos. Para uma informação mais rigorosa basta ler a entrevista que a Drª Maria José Morgado, deu ao Jornal “Sol”, publicada na sua edição de 21 de Março de 2009, onde é possível perceber o “modus faciendo" processual em curso nos 66 inquéritos sobre as ilegalidades da Câmara Municipal de Lisboa. Se multiplicarmos o numero de inquéritos com base na CML em termos proporcionais pelos 308 municípios, fica-se com uma pálida ideia da grandeza da corrupção que nos entra em casa, via TV.
Assim, e como não há punição desta vasta criminalidade, tendo até a reforma penal de 2007, vindo a dificultar a colheita de meios de prova, é bastante fácil esvaziar os Estabelecimentos Prisionais que nos últimos dois anos baixaram de uma sobrelotação de 120%, para os actuais 80% da lotação, anunciada recentemente pelas autoridades da tutela que gerem as Cadeias portuguesas, onde existe uma série de problemas há muito elencados, que nunca serão resolvidos, somente porque a lotação oscila entre os 80 e os 120%. Seria mesmo ideal que as Cadeias voltassem a ter 120% de ocupação e que os 40% que vão de 80 para 120, fossem esses lugares ocupados pelos criminosos de colarinho branco, compostos por políticos, banqueiros do BPN, BPP, da Supervisão não atenta, autarcas, pedófilos e tutti quanti prevaricasse, numa autentica “Operação Mãos Limpas”, em tudo semelhante à italiana dos anos noventa do século passado que varreu a classe politica.
Com os julgamentos dos autarcas de Marco de Canaveses, Ferreira Torres, que ficou absolvido das 10 acusações, de Fátima Felgueiras, pena suspensa por um rol de crimes, o de Oeiras, Isaltino Morais, a decorrer, devendo ter igual desfecho, nada de bom se augura para a Justiça, que não consegue condenar malfeitorias destes personagens que espelham as fortunas tipos Mesquitas Machados, de que fala a Drª Maria José Morgado, acabando num “flop”, devido a uma legislação inconsequente que privilegia generosamente os infractores. O Presidente da Câmara de Oeiras, disse no Tribunal de Sintra que tinha recebido a contragosto um terreno com 1.400 m2, na Praia do Calhau na Ilha de S. Vicente do Arquipélago de Cabo Verde, possivelmente para construir uma casa, mercê da gentil oferta do autarca cabo-verdiano, que pediu a geminação do seu Município com o de Oeiras. Agora se percebem melhor estas geminações dos Municípios de Cabo Verde com os de Portugal, tal como um Município bem conhecido do Algarve, fez um processo de geminação com outro Município cabo-verdiano, onde já foram àquelas terras africanas (por várias vezes) uma enorme delegação de amigos do projecto anunciado na imprensa escrita local com pompa e circunstância.
Com um quadro politico-administrativo desta envergadura, servido em todos os escalões por gente medíocre, oportunistas, suspeitos do cometimento de gravíssimos atropelos e grossa corrupção, protegidos por leis feitas à medida, por encomenda dos interesses da classe politica, não é possível aos Tribunais provar seja o que for, para além da pequena criminalidade, muitas vezes cometida por gente com fome, desempregados, cidadãos sem direitos, marginalizados e amordaçados por uma crise económica que não é sentida pelos detentores das indignas fortunas, muitas delas sacadas do erário publico que todos os contribuintes suportam. O minimo que se exige é uma “Operação Mãos Limpas”, nas eleições que ai vêm neste ano de 2009, arredando de todo o poder politico, esta classe, que já prestou péssimas provas que todos conhecem, mas não toleram.
São conhecidos estes casos apontados pela Drª Maria José Morgado, porque estão espalhados por todo o País começando no poder central do Terreiro do Paço e percorrendo os 308 Concelhos, todos os dias a imprensa nos revela situações de autarcas que entraram pobres e se tornaram bilionários à conta do erário público. Mas, cuidado, não são só autarcas, são também Deputados, Administradores de Empresas Publicas, Altos Funcionários e quejandos. Para uma informação mais rigorosa basta ler a entrevista que a Drª Maria José Morgado, deu ao Jornal “Sol”, publicada na sua edição de 21 de Março de 2009, onde é possível perceber o “modus faciendo" processual em curso nos 66 inquéritos sobre as ilegalidades da Câmara Municipal de Lisboa. Se multiplicarmos o numero de inquéritos com base na CML em termos proporcionais pelos 308 municípios, fica-se com uma pálida ideia da grandeza da corrupção que nos entra em casa, via TV.
Assim, e como não há punição desta vasta criminalidade, tendo até a reforma penal de 2007, vindo a dificultar a colheita de meios de prova, é bastante fácil esvaziar os Estabelecimentos Prisionais que nos últimos dois anos baixaram de uma sobrelotação de 120%, para os actuais 80% da lotação, anunciada recentemente pelas autoridades da tutela que gerem as Cadeias portuguesas, onde existe uma série de problemas há muito elencados, que nunca serão resolvidos, somente porque a lotação oscila entre os 80 e os 120%. Seria mesmo ideal que as Cadeias voltassem a ter 120% de ocupação e que os 40% que vão de 80 para 120, fossem esses lugares ocupados pelos criminosos de colarinho branco, compostos por políticos, banqueiros do BPN, BPP, da Supervisão não atenta, autarcas, pedófilos e tutti quanti prevaricasse, numa autentica “Operação Mãos Limpas”, em tudo semelhante à italiana dos anos noventa do século passado que varreu a classe politica.
Com os julgamentos dos autarcas de Marco de Canaveses, Ferreira Torres, que ficou absolvido das 10 acusações, de Fátima Felgueiras, pena suspensa por um rol de crimes, o de Oeiras, Isaltino Morais, a decorrer, devendo ter igual desfecho, nada de bom se augura para a Justiça, que não consegue condenar malfeitorias destes personagens que espelham as fortunas tipos Mesquitas Machados, de que fala a Drª Maria José Morgado, acabando num “flop”, devido a uma legislação inconsequente que privilegia generosamente os infractores. O Presidente da Câmara de Oeiras, disse no Tribunal de Sintra que tinha recebido a contragosto um terreno com 1.400 m2, na Praia do Calhau na Ilha de S. Vicente do Arquipélago de Cabo Verde, possivelmente para construir uma casa, mercê da gentil oferta do autarca cabo-verdiano, que pediu a geminação do seu Município com o de Oeiras. Agora se percebem melhor estas geminações dos Municípios de Cabo Verde com os de Portugal, tal como um Município bem conhecido do Algarve, fez um processo de geminação com outro Município cabo-verdiano, onde já foram àquelas terras africanas (por várias vezes) uma enorme delegação de amigos do projecto anunciado na imprensa escrita local com pompa e circunstância.
Com um quadro politico-administrativo desta envergadura, servido em todos os escalões por gente medíocre, oportunistas, suspeitos do cometimento de gravíssimos atropelos e grossa corrupção, protegidos por leis feitas à medida, por encomenda dos interesses da classe politica, não é possível aos Tribunais provar seja o que for, para além da pequena criminalidade, muitas vezes cometida por gente com fome, desempregados, cidadãos sem direitos, marginalizados e amordaçados por uma crise económica que não é sentida pelos detentores das indignas fortunas, muitas delas sacadas do erário publico que todos os contribuintes suportam. O minimo que se exige é uma “Operação Mãos Limpas”, nas eleições que ai vêm neste ano de 2009, arredando de todo o poder politico, esta classe, que já prestou péssimas provas que todos conhecem, mas não toleram.
Manuel Aires
domingo, 29 de março de 2009
Cuscuvilhices-do-Fim-de-Semana
Compadres, merceeiros e peluches
Em Faro, o compadre Macário já anda a toda a força tentando agarrar as franjas do descontentamento. Ele até contratou um jornalista profissional para assessorar as suas comunicações... A comadre Manuela deixou de fora o Algarve na sua “Volta ao País”, e Macário também nem está preocupado com isso: Ele até dispensou o auxílio do PSD/Algarve na sua campanha, e terá figuras nacionais do PSD no arranque final! Ora tomem, que é p’ra saberem que ele não brinca em serviço. Mas não vai ser tarefa fácil, não, apesar de ter as “muxachas siempre en fiesta” a seu lado a deitarem achas para a fogueira das suas vaidades femininas. Já agora faço um apelo ao compadre Apolinário, para no seu confronto eleitoral prever no mínimo uma casa de banho pública (com fraldário) para Faro. A última, no Largo da Palmeira, depois de vandalizada, foi fechada em Setembro de 2006 porque não reunia o mínimo de condições, e nunca mais reabriu. Resta um cubículo no Jardim Manuel Bivar, onde não cabe uma pessoa que tenha almoçado, sem qualquer dignidade para uma Cidade Capital, que se quer afirmar no turismo cultural. E não será difícil copiar outras cidades, fazendo uma ou duas casas de banho na baixa de Faro, com pessoas a vigiar e a cuidar das mesmas. É que é uma vergonha encontrar-se a toda a hora gente a ter de recorrer aos estabelecimentos comerciais para fazer as suas necessidades fisiológicas. Até mesmo perante esta situação, para as pessoas que nos visitam é absolutamente inadmissível. Por exemplo, o Café Aliança, ou o que resta dele, está a exigir talões da despesa para permitir o acesso ao WC. A continuar assim, qualquer turista que se encontre em Faro e tenha um repentino desejo de evacuar, têm primeiro que beber uma bica para depois poder aliviar... a merda que os autarcas andam a fazer, ao não cuidarem das necessidades básicas dos munícipes.
Em Vila Real de Santo António o PCP desistiu de ter candidato próprio à Autarquia. Compreende-se, e fez muito bem, pois não dá jeito nenhum misturar candidatos de 1ª. água, com “renegados do proletariado”. Isto, porque os infiltrados comunistas no actual executivo do PSD não vão deixar espaço de manobra a ninguém. Ora pois, logo uma coisa quer lhes custou tanto a ganhar... Então o raciocínio do PCP/Algarve seria darem uma mãozinha à candidata socialista para apanharem a boleia do poder. Mas o Comité Central não está muito entusiasmado, e a comadre Jovita vai ter de enfrentar sozinha a coligação "vodka com laranja", embora seja vodka de contrabando... Mas como estão mesmo ali a dois passos de Ayamonte, nem se nota nada. Pobre comadre, como eu a não invejo, e como gostaria de deitar umas palavrinhas mágicas aos ex-Odianas para lhes mostrar que as cataratas também existem no cérebro, e essas não têm cura em Cuba.
Em Albufeira, tudo é mais deslumbrante e cheiroso, quando a maré enche. Apareceu agora um tal de “senhor Acosal”, que inspirando-se nos alfarrábios bolorentos do maoismo, anda cheio de genica a descarregar a bilis em cima de quem lhe passar perto. E escreve, e escreve, e escreve... parece um duracel! Tanto faz ser grego como troiano, leva pela medida grossa, pois o homem não é de meias medidas, porque quando atende os clientes lá na mercearia já tudo sai embalado. É o que se chama um “self made trolha”, o que vier, cai na hora. Traulitada não falha. Ninguém sabe de onde veio, nem o que fez no passado, e muito pior o que quér: adivinha-se! Um D. Sebastião das trevas que ninguém se atreve a replicar. Para quê dar importância à megalomania? Nem sequer hospícios há por perto... Mas uma coisa o compadre Alexandre tem razão: aquele Pólis de Albufeira merece mesmo as profundezas do Inferno, que ele tão bem deve conhecer.
Olá, meus queridos, eu sou a Vampirete dos Piercings, e cá estou de novo, a pedido das hostes algarvias para dar o meu contributo intelectual de militante do furinho.
Até porque os furos que vão por aí são mais que as mães, alguns que nem sabem de onde vieram. Mas instalaram-se... e como eu os conheço bem. Muitos deles até já passaram pelo meu gabinete de massagens e acumpunctura, e ainda saíram de lá com mais buracos. Porque fui eu que os destapei. Não acreditam?
Será melhor não me provocarem, porque fera ferida é mulher perigosa. Nas minhas andanças entre o Coiro da Burra e Marmelete - com alguns desvios pela orla marítima encontro de tudo um pouco. O que aliado às informações das minhas comadres quase que eu podia fazer um “best seller” da cuscuvilhice. Sim, porque não pensem os compadres que vão encontar aqui temas para plagiar nas vossas masturbações mentais da política.
Até porque os furos que vão por aí são mais que as mães, alguns que nem sabem de onde vieram. Mas instalaram-se... e como eu os conheço bem. Muitos deles até já passaram pelo meu gabinete de massagens e acumpunctura, e ainda saíram de lá com mais buracos. Porque fui eu que os destapei. Não acreditam?
Será melhor não me provocarem, porque fera ferida é mulher perigosa. Nas minhas andanças entre o Coiro da Burra e Marmelete - com alguns desvios pela orla marítima encontro de tudo um pouco. O que aliado às informações das minhas comadres quase que eu podia fazer um “best seller” da cuscuvilhice. Sim, porque não pensem os compadres que vão encontar aqui temas para plagiar nas vossas masturbações mentais da política.
A crise económica continua a fazer estragos em Portugal, mas mesmo assim nem isso consegue evitar que muitos políticos algarvios deixem de sorrir para as objectivas que levam os fotógrafos a segui-los para todo o lado, alguns pagos com o dinheiro do contribuinte. Acontece assim descaradamente em Portimão e Albufeira. Será que nós precisamos de “ver” tudo o que “eles” andam a fazer? É que anda por aí um restolho de ratasanas à procura de um buraco onde se enfiarem nas próximas eleições, que não vos digo nada. É o vale tudo vilanagem para conseguirem o poleiro. Desde os merceeiros lá da rua a quererem ser presidentes de junta, aos cãozinhos de peluche do filho da minha comadre nos Olhos d’Água, que quando lhes dão corda tanto ladram como se babam, há de tudo. É chamada a tecnologia do futuro.
Este fim de semana foi muito político, com o Fórum Autárquico do PS/Algarve e a apresentação dos cabeças de lista socialistas às Eleições Autárquicas, feito em Faro num seminário que envolveu três paineis - Inclusão, Sustentabilidade e Inovação, "Por uma Polis mais Humanista". E é aqui que a porca torce o rabo, porque há muito boa gente embaralhada com o tema. O compadre Freitas tem de explicar que a “Pólis Humanista” não tem nada a ver com o Programa Pólis, que embora lançado pelo governo têem sido executados por uma empresa e supervisionados pelos respectivos Autarcas de cada Concelho. Bem sei que a avaliar por aquiulo que aconteceu em Albufeira, algumas dessas obras mais valiam nunca ter existido. Mas é bom não confundir “marmelos com serradura”, quando já de si as mentes são tão débeis. A apresentação dos candidatos destacou-se pela recusa do compadre Marreiros de Aljezur em não se recandidatar, sendo o único líder autárquico socialista que o faz depois de liderar aquele Concelho desde 1989, indo em seu lugar o compadre Amarelinho. Mas um dia ele voltará... Segundo me contou a minha comadre Genoveva de Odeceixe, o compadre Marreiros deve figurar agora como cabeça de lista para a Assembleia Municipal. “Cabecinha pensadora”, a deste compadre!
Este fim de semana foi muito político, com o Fórum Autárquico do PS/Algarve e a apresentação dos cabeças de lista socialistas às Eleições Autárquicas, feito em Faro num seminário que envolveu três paineis - Inclusão, Sustentabilidade e Inovação, "Por uma Polis mais Humanista". E é aqui que a porca torce o rabo, porque há muito boa gente embaralhada com o tema. O compadre Freitas tem de explicar que a “Pólis Humanista” não tem nada a ver com o Programa Pólis, que embora lançado pelo governo têem sido executados por uma empresa e supervisionados pelos respectivos Autarcas de cada Concelho. Bem sei que a avaliar por aquiulo que aconteceu em Albufeira, algumas dessas obras mais valiam nunca ter existido. Mas é bom não confundir “marmelos com serradura”, quando já de si as mentes são tão débeis. A apresentação dos candidatos destacou-se pela recusa do compadre Marreiros de Aljezur em não se recandidatar, sendo o único líder autárquico socialista que o faz depois de liderar aquele Concelho desde 1989, indo em seu lugar o compadre Amarelinho. Mas um dia ele voltará... Segundo me contou a minha comadre Genoveva de Odeceixe, o compadre Marreiros deve figurar agora como cabeça de lista para a Assembleia Municipal. “Cabecinha pensadora”, a deste compadre!
Pudera... um ex-CDU!
A única novidade que sobressaiu da dinossáurica apresentação de candidatos foi a do jovem compadre David para Albufeira, o que se pode considerar que, um “copo de água fresca” vai percorrer aquele Concelho. As minhas comadres em Paderne e na Guia já lambem os beiços afiambradas a pensar no “Principe Encantado” para a beijoqueira eleitoral. Isto não há nada como ter eleições à porta para os Partidos políticos, de repente, descobrirem as novas tecnologias. Foi o que se passou com o PS/Algarve que, a este nível montou uma TV na net (http://www.psalgarve.org/pstv.php
), através da qual transmitiu em directo o seu Fórum Autárquico. Embora com algumas falhas à mistura, não deixa de ser uma boa ideia, embora eu aposte que depois das eleições, a presença do PS no mundo virtual vai voltar a ser a pobreza franciscana que tem sido até agora. Isto de ser moderno e tecnológico todos os dias dá muito trabalho...
Uma coisa é verdade, este Forum Autarquico vai fazer correr muita tinta, já que encontrei por lá muita gente que não tem nada a ver com a rosa pois pontificavam noutros canteiros, e que só a cidadania e o convite oficial do compadre Freitas as fez aceitar. E vou só citar dois nomes, para não enervar muita gente: o “turculento comandante” Luis Villas Boas e a polémica e fantasmagórica “Fada Madrinha” Ana Vidigal... além de muitos mais ex-PSD’s! É esta força de reeinvenção temporal do PS que me deixa desnorteada!
Mas a vida é dinamica, já lá dizia a outra, e engraçada mesmo está a situação em Olhão, cidade da Restauração, do pretenso candidato ex-judite que levou o cartão encarnado da comadre Manuela do PSD. Falhada que ficou a hipótese do compadre Amaral avançar em Olhão, os laranjinhas locais insistem (e fazem muito bem) para que o Partido apresente uma “figura nacional” como candidato. E aí aparece de novo a possibiulidade do deputado-bombeiro avançar para Olhão, depois do compadre Macário lhe ter roido a corda das suas ambições pessoais em Faro. Depois do compadre Leal ter acordado e finalmente inaugurar o Auditório Municipal de Olhão, o compadre Bota vai ter dificuldade em descalçar a dita cuja!
A única novidade que sobressaiu da dinossáurica apresentação de candidatos foi a do jovem compadre David para Albufeira, o que se pode considerar que, um “copo de água fresca” vai percorrer aquele Concelho. As minhas comadres em Paderne e na Guia já lambem os beiços afiambradas a pensar no “Principe Encantado” para a beijoqueira eleitoral. Isto não há nada como ter eleições à porta para os Partidos políticos, de repente, descobrirem as novas tecnologias. Foi o que se passou com o PS/Algarve que, a este nível montou uma TV na net (http://www.psalgarve.org/pstv.php
), através da qual transmitiu em directo o seu Fórum Autárquico. Embora com algumas falhas à mistura, não deixa de ser uma boa ideia, embora eu aposte que depois das eleições, a presença do PS no mundo virtual vai voltar a ser a pobreza franciscana que tem sido até agora. Isto de ser moderno e tecnológico todos os dias dá muito trabalho...
Uma coisa é verdade, este Forum Autarquico vai fazer correr muita tinta, já que encontrei por lá muita gente que não tem nada a ver com a rosa pois pontificavam noutros canteiros, e que só a cidadania e o convite oficial do compadre Freitas as fez aceitar. E vou só citar dois nomes, para não enervar muita gente: o “turculento comandante” Luis Villas Boas e a polémica e fantasmagórica “Fada Madrinha” Ana Vidigal... além de muitos mais ex-PSD’s! É esta força de reeinvenção temporal do PS que me deixa desnorteada!
Mas a vida é dinamica, já lá dizia a outra, e engraçada mesmo está a situação em Olhão, cidade da Restauração, do pretenso candidato ex-judite que levou o cartão encarnado da comadre Manuela do PSD. Falhada que ficou a hipótese do compadre Amaral avançar em Olhão, os laranjinhas locais insistem (e fazem muito bem) para que o Partido apresente uma “figura nacional” como candidato. E aí aparece de novo a possibiulidade do deputado-bombeiro avançar para Olhão, depois do compadre Macário lhe ter roido a corda das suas ambições pessoais em Faro. Depois do compadre Leal ter acordado e finalmente inaugurar o Auditório Municipal de Olhão, o compadre Bota vai ter dificuldade em descalçar a dita cuja!
Em Faro, o compadre Macário já anda a toda a força tentando agarrar as franjas do descontentamento. Ele até contratou um jornalista profissional para assessorar as suas comunicações... A comadre Manuela deixou de fora o Algarve na sua “Volta ao País”, e Macário também nem está preocupado com isso: Ele até dispensou o auxílio do PSD/Algarve na sua campanha, e terá figuras nacionais do PSD no arranque final! Ora tomem, que é p’ra saberem que ele não brinca em serviço. Mas não vai ser tarefa fácil, não, apesar de ter as “muxachas siempre en fiesta” a seu lado a deitarem achas para a fogueira das suas vaidades femininas. Já agora faço um apelo ao compadre Apolinário, para no seu confronto eleitoral prever no mínimo uma casa de banho pública (com fraldário) para Faro. A última, no Largo da Palmeira, depois de vandalizada, foi fechada em Setembro de 2006 porque não reunia o mínimo de condições, e nunca mais reabriu. Resta um cubículo no Jardim Manuel Bivar, onde não cabe uma pessoa que tenha almoçado, sem qualquer dignidade para uma Cidade Capital, que se quer afirmar no turismo cultural. E não será difícil copiar outras cidades, fazendo uma ou duas casas de banho na baixa de Faro, com pessoas a vigiar e a cuidar das mesmas. É que é uma vergonha encontrar-se a toda a hora gente a ter de recorrer aos estabelecimentos comerciais para fazer as suas necessidades fisiológicas. Até mesmo perante esta situação, para as pessoas que nos visitam é absolutamente inadmissível. Por exemplo, o Café Aliança, ou o que resta dele, está a exigir talões da despesa para permitir o acesso ao WC. A continuar assim, qualquer turista que se encontre em Faro e tenha um repentino desejo de evacuar, têm primeiro que beber uma bica para depois poder aliviar... a merda que os autarcas andam a fazer, ao não cuidarem das necessidades básicas dos munícipes.
Eu avisei, e voltarei ao tema, mesmo que cheire mal!
Em Vila Real de Santo António o PCP desistiu de ter candidato próprio à Autarquia. Compreende-se, e fez muito bem, pois não dá jeito nenhum misturar candidatos de 1ª. água, com “renegados do proletariado”. Isto, porque os infiltrados comunistas no actual executivo do PSD não vão deixar espaço de manobra a ninguém. Ora pois, logo uma coisa quer lhes custou tanto a ganhar... Então o raciocínio do PCP/Algarve seria darem uma mãozinha à candidata socialista para apanharem a boleia do poder. Mas o Comité Central não está muito entusiasmado, e a comadre Jovita vai ter de enfrentar sozinha a coligação "vodka com laranja", embora seja vodka de contrabando... Mas como estão mesmo ali a dois passos de Ayamonte, nem se nota nada. Pobre comadre, como eu a não invejo, e como gostaria de deitar umas palavrinhas mágicas aos ex-Odianas para lhes mostrar que as cataratas também existem no cérebro, e essas não têm cura em Cuba.
Em Albufeira, tudo é mais deslumbrante e cheiroso, quando a maré enche. Apareceu agora um tal de “senhor Acosal”, que inspirando-se nos alfarrábios bolorentos do maoismo, anda cheio de genica a descarregar a bilis em cima de quem lhe passar perto. E escreve, e escreve, e escreve... parece um duracel! Tanto faz ser grego como troiano, leva pela medida grossa, pois o homem não é de meias medidas, porque quando atende os clientes lá na mercearia já tudo sai embalado. É o que se chama um “self made trolha”, o que vier, cai na hora. Traulitada não falha. Ninguém sabe de onde veio, nem o que fez no passado, e muito pior o que quér: adivinha-se! Um D. Sebastião das trevas que ninguém se atreve a replicar. Para quê dar importância à megalomania? Nem sequer hospícios há por perto... Mas uma coisa o compadre Alexandre tem razão: aquele Pólis de Albufeira merece mesmo as profundezas do Inferno, que ele tão bem deve conhecer.
Do outro lado, está o compadre Desidério a levar dia sim - dia sim, com as críticas “acosilianas”, e nos tempos livres atasanar o homem da Aldeia da Solidariedade, o compadre Almeida, que não sabe bem para que lado vai caír. Por um lado o homem detesta a chantagem moral a que está sujeito face ao poder municipal. Por outro lado, quem mais o tem ajudado e catapultado está a “Fada Madrinha” e o “Principe Encantado”. Então o nosso bom do Almeida anda desvairado entre a fome a vontade de comer... alguém que prejudique as suas ideias associativas, naquele compadrio da sua terra natal. Mas o Natal ainda vem longe, para que o ambiente sinistro e de cortar à faca dentro do PSD local possa serenar. Tudo porque os locutores da rádio “a Dias” ao serviço do poder, querem ser promovidos rapidamente (promessas são promessas!), e os professores tendem a emagrecer as suas proeminentes barriganas. A "última ceia" dos militantes do PSD/Albufeira (clicar na foto) mostra bem a força do quê?... que o “rei vai nu”, e não é deste mundo. Mas também que os leõezinhos de peluche andam todos abanar o rabo de contentes por lhes acenarem com o trampolim circense. Lá diz o ditado: “Já que os não podes vencer, alia-te a eles”. E ali estavam mansos, quietos como aleijadinhos, depois de nos últimos anos terem dito “cobras e lagartos” do chefe, só faltando chamar-lhe “capeta”. Lá pontificaram o reality-show do Paço, o Mota dos copos e o Sérgio das notas. Tudo gente fina, como convém, porque é preciso prepectuar no horizonte a esperança de subir aos céus dos pardais.
O compadre Desidério por lá anda, beatificando nas alturas a sua (i)modesta caridade, de mão no peito fazendo-se de vítima dos maus olhados, dizendo amens aos acordos, atrás de acordos, celebrados com quem passa por perto, viagens ao estrangeiro semana sim, semana não, mas que na prática não têm feito subrir Albufeira na ocupação turística. Depois, esse engalanar em arco de fogacho com um 8º. lugar no ranking das cidades com menos segurança na Qualidade de Vida, deixa qualquer um pelas ruas da amargura, onde pontificam os arrumadores de automóvel, ex-toxicodependentes que não têm uma estrutura de apoio conveniente no Concelho.
Se a isto somar-mos a necessidade do PSD/Albufeira ter de recorrerer às fotos da Câmara, pagas com o dinheirinho dos munícipes, para promover o (re)lançamento da candidatura do compadre de Boliqueime, então chegamos à conclusão que a escola do PSD passa por Gondomar, Oeiras e termina na fóz do Guadiana.
Meus queridos leitores, o que eu vos digo, é que o restolho que vai por aí com as andanças para arranjar tachos nas próximas eleições, é de fazer penar as alminhas mais pecadoras. E sei muito bem o que digo, e o que se passa por aí. O que eles suam para ganhar a vida honradamente, o que nem sempre conseguem, é verdade. Mas adiante...
Eu sou a Vampirete dos Piercings, uma autodidacta independente como está na moda. Moro no Coiro da Burra, mas atendo em Marmelete. Sou viajada e muito politizada. Também já fui policiada, e agora convidada a escrever no Algarve Reporter. Se há tanto burro por aí a dar opinião, porque não uma Vampirete como eu... para opinar?
Se a isto somar-mos a necessidade do PSD/Albufeira ter de recorrerer às fotos da Câmara, pagas com o dinheirinho dos munícipes, para promover o (re)lançamento da candidatura do compadre de Boliqueime, então chegamos à conclusão que a escola do PSD passa por Gondomar, Oeiras e termina na fóz do Guadiana.
Meus queridos leitores, o que eu vos digo, é que o restolho que vai por aí com as andanças para arranjar tachos nas próximas eleições, é de fazer penar as alminhas mais pecadoras. E sei muito bem o que digo, e o que se passa por aí. O que eles suam para ganhar a vida honradamente, o que nem sempre conseguem, é verdade. Mas adiante...
Eu sou a Vampirete dos Piercings, uma autodidacta independente como está na moda. Moro no Coiro da Burra, mas atendo em Marmelete. Sou viajada e muito politizada. Também já fui policiada, e agora convidada a escrever no Algarve Reporter. Se há tanto burro por aí a dar opinião, porque não uma Vampirete como eu... para opinar?
Opinião do Leitor
Baixa do IVA irreal !
Mais uma medida do Governo, supostamente para apoio à crise e ás famílias.
Medida que se tem revelado de irreal e sem efeito nenhum prático.
A primeira vez que eu ouvi falar da descida do IVA, pensei logo que seria bom e era uma grande ajuda para as famílias. Veio-me logo à cabeça que se ia reflectir directamente na minha carteira, mas tal não aconteceu.
Infelizmente os nossos empresários e comerciantes, de uma forma geral, têm uma mentalidade pouco aberta e 'virada para o próprio umbigo'. Não tenho dúvidas de que as dificuldades das empresas são muitas e difíceis de resolver, mas tenho a certeza de que não é por aproveitarem-se de uma medida de apoio ao consumidor que vão resolver os problemas de tesouraria que as empresas têm. Vejo, do ponto de vista do consumidor, que é um aproveitamento alheio para encher o próprio bolso. Tenho até vontade de dizer que nalguns casos poderá ser mesmo considerado de falta de ética.
Vejam por exemplo os dois exemplos mais concretos desta medida.
Em 2008, o Governo desceu o IVA aplicados nos ginásios mas isso não desceu a mensalidade. Foi uma medida que poderia servir para trazer mais pessoas para o ginásio, aumentando assim até o número de sócios e trazer mais pessoas para a prática desportiva. Isso não aconteceu .... e desafio quem me possa apontar um caso de ginásio em que a mensalidade tenha descido na proporção da descida do IVA. Mais recentemente foi o caso da descida do IV nas cadeiras de crianças.
A DECO revela mesmo no seu último número da PROTESTE que em 14 modelos, apenas um acompanhou a descida do IVA, e apenas se analisou as marcas mais representativas.
Estes exemplos apenas provam que só por si reduzir a taxa do IVA pode não beneficiar o consumidor. Na prática, fabricantes e consumidores são os que lucram com esta medida irreal e surrealista.Para aliviar os encargos mensais das famílias pede-se e exige-se do Governo a adopção de medidas com efeitos práticos e reais na carteira.
Mais uma medida do Governo, supostamente para apoio à crise e ás famílias.
Medida que se tem revelado de irreal e sem efeito nenhum prático.
A primeira vez que eu ouvi falar da descida do IVA, pensei logo que seria bom e era uma grande ajuda para as famílias. Veio-me logo à cabeça que se ia reflectir directamente na minha carteira, mas tal não aconteceu.
Infelizmente os nossos empresários e comerciantes, de uma forma geral, têm uma mentalidade pouco aberta e 'virada para o próprio umbigo'. Não tenho dúvidas de que as dificuldades das empresas são muitas e difíceis de resolver, mas tenho a certeza de que não é por aproveitarem-se de uma medida de apoio ao consumidor que vão resolver os problemas de tesouraria que as empresas têm. Vejo, do ponto de vista do consumidor, que é um aproveitamento alheio para encher o próprio bolso. Tenho até vontade de dizer que nalguns casos poderá ser mesmo considerado de falta de ética.
Vejam por exemplo os dois exemplos mais concretos desta medida.
Em 2008, o Governo desceu o IVA aplicados nos ginásios mas isso não desceu a mensalidade. Foi uma medida que poderia servir para trazer mais pessoas para o ginásio, aumentando assim até o número de sócios e trazer mais pessoas para a prática desportiva. Isso não aconteceu .... e desafio quem me possa apontar um caso de ginásio em que a mensalidade tenha descido na proporção da descida do IVA. Mais recentemente foi o caso da descida do IV nas cadeiras de crianças.
A DECO revela mesmo no seu último número da PROTESTE que em 14 modelos, apenas um acompanhou a descida do IVA, e apenas se analisou as marcas mais representativas.
Estes exemplos apenas provam que só por si reduzir a taxa do IVA pode não beneficiar o consumidor. Na prática, fabricantes e consumidores são os que lucram com esta medida irreal e surrealista.Para aliviar os encargos mensais das famílias pede-se e exige-se do Governo a adopção de medidas com efeitos práticos e reais na carteira.
João Bárbara
Crónica do Serrone
A China não Cresce sem a Globalização
Com 1,3 mil milhões de habitantes, a China é o maior país do mundo, é a economia que cresce mais depressa, é o maior produtor mundial industrial, é o segundo país em termos de consumo e o que têm a maior poupança.
Durante os últimos trinta anos, o PIB cresceu a taxas superiores a 9% ao ano, tirando da pobreza 400 milhões de pessoas. O rendimento médio por habitante aumentou quase sete vezes. Durante as três décadas a dimensão da economia duplicou em cada oito anos. Ante do início da actual crise internacional, a China exportava num só dia mais do que exportou no ano 1978, ano em que Deng Xiaoping iniciou o caminho da modernização. Na segunda metade desse mesmo período, só para os Estados Unidos, as exportações aumentaram 1600 por cento. A China tem o maior volume de depósitos bancários do mundo. As suas reservas de dívidas ascendem a 1,5 biliões de dólares, o que é três vezes mais do que os depósitos existentes em toda a União Europeia. A China entrou na globalização dos mercados, tornando-se um dos países mais abertos ao mundo. As exportações até meados de 2008, representavam um terço do seu PIB. Este país possui bastante mão-de-obra, mas por outro lado têm carência de matéria-prima e bens alimentares, pelo que não têm alternativa e recorre à sua importação, garantindo no entanto que a balança de transações lhe seja sempre favorável.
Nos últimos anos a China, juntamente com os Estados Unidos, formaram o par de países que mais contribui para o crescimento da economia internacional, razão pela qual, em tempo de crise profunda, torna-se imprescindível estarmos atentos ao que por lá se vai passando. As previsões económicas para 2009, estimam que o crescimento do gigante asiático se vá situar em 6,57 % segundo a FMI e em 8% do PIB segundo o governo. Este último valor, bem longe dos valores de crescimento do PIB dos últimos anos (na casa dos dois dígitos), é considerado pelo primeiro-ministro Wen Jiabao, o valor mínimo para garantir a paz social. Os dados recentemente conhecidos, indicam ainda que no mês de Janeiro de 2009, as exportações totais caíram 17,5%. Na realidade cem mil fábricas fecharam as portas e 20 milhões de desempregados, não tiveram outra alternativa do que deixar as cidades e regressar às zonas rurais de origem. O ritmo da produção industrial no final de Dezembro de 2008, era inferior três vezes ao ritmo de produção que se verificava no princípio desse ano. No caso da China, foi a quebra da procura externa que foi a causadora principal desse mega abrandamento. Dispondo de elevada liquidez, Wen Jiabao tenta agora contrariar a tendência recessiva lançando um pacote de estímulo económico de 586 mil milhões de dólares para os próximos dois anos. Destina-se essencialmente a ser gasto em infraestruturas e a criar formas de incentivo ao consumo, procurando-se com isso que o mercado interno possa substituir parte da quebra da procura do mercado externo, enquanto a crise internacional durar.
A China desenvolveu a sua economia ajustando-se ao modelo da globalização, por isso duvido que este país volte a crescer significativamente, sem antes se verificar também a retoma da procura dos seus excedentes por parte dos mercados internacionais. Seguindo o exemplo de diveros países, a China lançou pacotes de estímulos internos para enfrentar a crise e tal como se tem passado nos outros estados, as medidas daí resultantes têm sido praticamente orientadas para a produção e consumo interno de bens, produtos e serviços, portanto com fraca projecção no mercado externo. Como se sabe, estes estímulos têm como objectivo principal a manutenção do emprego de modo a evitar o crescimento de problemas sociais. São medidas tomadas para atenuar os efeitos e as causas resultante da "passagem" da crise e não, como alguns possam pensar, medidas encontradas para a solução dos problemas e a viabilização da recuperação económica internacional. Essa recuperação económica está longe de acontecer e a China, provavelmente, sendo um dos países com maior capacidade para conseguir sair da crise, irá sentir-se condicionada nos próximos anos, mais por factores de natureza externa do que interna.
Com 1,3 mil milhões de habitantes, a China é o maior país do mundo, é a economia que cresce mais depressa, é o maior produtor mundial industrial, é o segundo país em termos de consumo e o que têm a maior poupança.
Durante os últimos trinta anos, o PIB cresceu a taxas superiores a 9% ao ano, tirando da pobreza 400 milhões de pessoas. O rendimento médio por habitante aumentou quase sete vezes. Durante as três décadas a dimensão da economia duplicou em cada oito anos. Ante do início da actual crise internacional, a China exportava num só dia mais do que exportou no ano 1978, ano em que Deng Xiaoping iniciou o caminho da modernização. Na segunda metade desse mesmo período, só para os Estados Unidos, as exportações aumentaram 1600 por cento. A China tem o maior volume de depósitos bancários do mundo. As suas reservas de dívidas ascendem a 1,5 biliões de dólares, o que é três vezes mais do que os depósitos existentes em toda a União Europeia. A China entrou na globalização dos mercados, tornando-se um dos países mais abertos ao mundo. As exportações até meados de 2008, representavam um terço do seu PIB. Este país possui bastante mão-de-obra, mas por outro lado têm carência de matéria-prima e bens alimentares, pelo que não têm alternativa e recorre à sua importação, garantindo no entanto que a balança de transações lhe seja sempre favorável.
Nos últimos anos a China, juntamente com os Estados Unidos, formaram o par de países que mais contribui para o crescimento da economia internacional, razão pela qual, em tempo de crise profunda, torna-se imprescindível estarmos atentos ao que por lá se vai passando. As previsões económicas para 2009, estimam que o crescimento do gigante asiático se vá situar em 6,57 % segundo a FMI e em 8% do PIB segundo o governo. Este último valor, bem longe dos valores de crescimento do PIB dos últimos anos (na casa dos dois dígitos), é considerado pelo primeiro-ministro Wen Jiabao, o valor mínimo para garantir a paz social. Os dados recentemente conhecidos, indicam ainda que no mês de Janeiro de 2009, as exportações totais caíram 17,5%. Na realidade cem mil fábricas fecharam as portas e 20 milhões de desempregados, não tiveram outra alternativa do que deixar as cidades e regressar às zonas rurais de origem. O ritmo da produção industrial no final de Dezembro de 2008, era inferior três vezes ao ritmo de produção que se verificava no princípio desse ano. No caso da China, foi a quebra da procura externa que foi a causadora principal desse mega abrandamento. Dispondo de elevada liquidez, Wen Jiabao tenta agora contrariar a tendência recessiva lançando um pacote de estímulo económico de 586 mil milhões de dólares para os próximos dois anos. Destina-se essencialmente a ser gasto em infraestruturas e a criar formas de incentivo ao consumo, procurando-se com isso que o mercado interno possa substituir parte da quebra da procura do mercado externo, enquanto a crise internacional durar.
A China desenvolveu a sua economia ajustando-se ao modelo da globalização, por isso duvido que este país volte a crescer significativamente, sem antes se verificar também a retoma da procura dos seus excedentes por parte dos mercados internacionais. Seguindo o exemplo de diveros países, a China lançou pacotes de estímulos internos para enfrentar a crise e tal como se tem passado nos outros estados, as medidas daí resultantes têm sido praticamente orientadas para a produção e consumo interno de bens, produtos e serviços, portanto com fraca projecção no mercado externo. Como se sabe, estes estímulos têm como objectivo principal a manutenção do emprego de modo a evitar o crescimento de problemas sociais. São medidas tomadas para atenuar os efeitos e as causas resultante da "passagem" da crise e não, como alguns possam pensar, medidas encontradas para a solução dos problemas e a viabilização da recuperação económica internacional. Essa recuperação económica está longe de acontecer e a China, provavelmente, sendo um dos países com maior capacidade para conseguir sair da crise, irá sentir-se condicionada nos próximos anos, mais por factores de natureza externa do que interna.
Serrone
Crónica de Domingo
Droga: A solução "menos má"
O fracasso de uma guerra perdida e centenária contra as drogas, bem como a corrupção decorrente dela fortalecem a ideia de tentar uma saída radical: a legalização. É bom, é mau? A discussão tem de continuar.
Há um século, a comunidade internacional reuniu-se em Xangai para dar um alerta à primeira crise de saúde pública provocada pelo consumo de droga: a epidemia do ópio na China. O país produzia então 35.000 toneladas anuais, quatro vezes a produção mundial actual, para atender os consumidores - 25% da população. Desde então, o ópio perdeu popularidade - embora ainda seja consumido em grande quantidade na Ásia. Nas décadas seguintes, outras drogas, como o haxixe, cocaína, heroína, ecstasy e crack, foram adicionadas à lista das substâncias proibidas. Em comum, todas elas têm o poder de causar dependência e efeitos devastadores para o organismo humano. Na semana passada, uma reunião da Comissão de Estupfacientes da ONU em Viena, na Áustria, definiu os princípios da política antidrogas internacional para os próximos dez anos. O impressionante não é o plano para o futuro, mas o balanço da última década. A tentativa de criar "um mundo livre de drogas", proposta na reunião da ONU de 1998, o qual foi um fracasso.
Estima-se que 210 milhões de pessoas, ou cinco em cada 100 adultos, usaram algum tipo de droga ilícita nos últimos doze meses. A proporção mantém-se inalterada desde a década passada. Apenas um em cada oito usuários é dependente, os demais são consumidores ocasionais. Mesmo diante desta inegável derrota da meta anterior, o encontro de Viena decidiu-se por mais uma década de "guerra às drogas" - desta vez, articulada com programas assistenciais, como a distribuição de seringas para tóxicodependentes em heroína. A novidade, ironicamente, baseia-se numa proposta antiga - que o falecido Nobel de Economia Milton Friedman já defendia na década de 70 -, mas que nunca antes tivera tantas adesões: a legalização das drogas.
O fracasso de uma guerra perdida e centenária contra as drogas, bem como a corrupção decorrente dela fortalecem a ideia de tentar uma saída radical: a legalização. É bom, é mau? A discussão tem de continuar.
Há um século, a comunidade internacional reuniu-se em Xangai para dar um alerta à primeira crise de saúde pública provocada pelo consumo de droga: a epidemia do ópio na China. O país produzia então 35.000 toneladas anuais, quatro vezes a produção mundial actual, para atender os consumidores - 25% da população. Desde então, o ópio perdeu popularidade - embora ainda seja consumido em grande quantidade na Ásia. Nas décadas seguintes, outras drogas, como o haxixe, cocaína, heroína, ecstasy e crack, foram adicionadas à lista das substâncias proibidas. Em comum, todas elas têm o poder de causar dependência e efeitos devastadores para o organismo humano. Na semana passada, uma reunião da Comissão de Estupfacientes da ONU em Viena, na Áustria, definiu os princípios da política antidrogas internacional para os próximos dez anos. O impressionante não é o plano para o futuro, mas o balanço da última década. A tentativa de criar "um mundo livre de drogas", proposta na reunião da ONU de 1998, o qual foi um fracasso.
Estima-se que 210 milhões de pessoas, ou cinco em cada 100 adultos, usaram algum tipo de droga ilícita nos últimos doze meses. A proporção mantém-se inalterada desde a década passada. Apenas um em cada oito usuários é dependente, os demais são consumidores ocasionais. Mesmo diante desta inegável derrota da meta anterior, o encontro de Viena decidiu-se por mais uma década de "guerra às drogas" - desta vez, articulada com programas assistenciais, como a distribuição de seringas para tóxicodependentes em heroína. A novidade, ironicamente, baseia-se numa proposta antiga - que o falecido Nobel de Economia Milton Friedman já defendia na década de 70 -, mas que nunca antes tivera tantas adesões: a legalização das drogas.
É bom deixar claro: a ONU não chegou nem perto de liberalizar as drogas. O que houve foram vozes isoladas, mas num coro crescente, que sugeriram que essa opção fosse incluída no debate. Os defensores, como em Portugal, João Goulão, presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT), argumentam que as drogas devem ser tratadas como uma questão de saúde pública. Os seus usuários são doentes, e não criminosos, e devem ser atendidos pelos serviços assistenciais com o intuito de reduzir os riscos a que estão expostos, como overdose, sida e outras doenças. Os governos poderiam criar impostos e regulamentar o comércio de drogas, tirando-o das mãos dos traficantes e diminuindo a violência associada à disputa dos mercados consumidores. Com esse dinheiro, financiariam programas de tratamento de dependentes e educariam os seus cidadãos sobre os malefícios dos entorpecentes.
Apesar de ter defensores de peso, a liberalização das drogas ainda encontra muitas objecções. “O medo é que uma política de legalização das drogas hoje consideradas ilícitas implique uma banalização do consumo, como aconteceu com o álcool e o cigarro", dizem alguns especialistas na matéria. Embora não se saiba com exactidão o que aconteceria se o mundo inteiro resolvesse liberalizar - e essa é a grande incógnita, a maior disponibilidade de drogas certamente aumentaria o número de consumidores. Isso já acontece quando pessoas que nunca experimentaram drogas viajam para locais onde o consumo é tolerado. Quando veem que o assunto é tratado com naturalidade na região, a curiosidade fala mais alto, e o primeiro passo é convidativo.
Em Portugal, o consumo de droga continua a crescer, com consumidores cada vez mais jovens. No Algarve ela é consumida a “céu aberto” em várias cidades, dia e noite, e ninguém faz nada. Não há ONG’s, não há acompanhamento nem vigilância. Após o “Projecto Vida”, as campanhas governamentais de sensibilização e prevenção ao não consumo ficaram-se pelo caminho, e até os projectos das famosas “salas de chuto” estão em banho-maria. A troca de seringas nas prisões foi um fracasso de adsão, e Portugal continua a ser a principal “placa giratória” na entrada de droga na Europa, em especial a partir do Algarve.
As experiências de relaxamento da repressão às drogas têm efeitos ambíguos. Na Holanda, que liberalizou a compra até 5 gramas de haxixe em lojas especializadas, apenas 5% dos habitantes fazem uso da substância, menos de metade da média verificada na Suíça, em Itália e em Espanha. Em compensação, a capital, Amsterdão, vive às turras com os "turistas da droga", que transformaram o bairro da Luz Vermelha num centro do narcotráfico europeu. Iniciativa similar feita em Zurique, na Suíça, foi abandonada recentemente devido à degradação urbana provocada pela tolerância excessiva. Tudo isto são avanços com retrocessos pelos resultados inesperados.
Este é o principal paradoxo da questão das drogas: a liberalização aumentaria o consumo, mas mesmo as leis mais severas não inibem os consumidores. Nos Estados Unidos e na Inglaterra, a forte repressão policial não impede que haja altos índices de consumo. O governo americano gasta 40 biliões de dólares por ano e colocou 500.000 pessoas na cadeia na tentativa de livrar os Estados Unidos do tráfico das drogas, mas o país não perde o posto do maior consumidor mundial de substâncias ilícitas. A opinião dos observadores é que há um consenso cada vez maior sobre os limites inerentes a uma política antidrogas meramente repressiva. É preciso complementá-la com estratégias que façam diminuir as consequências maléficas do consumo.
Embora polémicos, alguns programas baseados na política de redução de danos já foram implementados com sucesso, sobretudo na Europa. O governo suíço fornece heroína para os consumidores que não conseguem largar o vício pelos tratamentos tradicionais. Com a aplicação controlada, feita em último caso por entidades, os resultados impressionam: entre 1991 e 2007, os índices de overdose e de transmissão de sida por seringas contaminadas caíram para metade. O mercado mundial de drogas movimenta 320 bilhões de dólares por ano, o equivalente ao PIB da Dinamarca, e tem margens de lucro exorbitantes. Um quilo de cocaína produzido na Colômbia sai do país a custar 1.500 dólares. Quando chega ao consumidor final nos Estados Unidos, é vendido por 150.000 dólares. Os ganhos milionários dos traficantes compensam as cargas apreendidas pela polícia e os gastos com suborno de autoridades. O transporte de droga usa hoje meios altamente sofisticados que vão desde o correio humano, ao avião e ao submarino. Endinheirados, poderosos e armados, os traficantes são capazes de colocar países inteiros em xeque. Na Colômbia, o tráfico de cocaína financia os terroristas das Farc, que há quatro décadas tentam abafar a democracia do país. No Afeganistão, o primeiro produtor mundial de ópio, morfina e heroína, a maior parte do lucro fica para as milícias talibãs, que lutam agora contra as tropas da NATO. Tentar combatê-las à força provou uma táctica infrutífera, e nada indica que a legalização das drogas varreria essas organizações clandestinas do mapa - elas poderiam continuar a vender o produto mais barato no mercado negro. É isso que acontece com os cigarros hoje em dia.
Definitivamente, na droga como em outros casos: não existem soluções fáceis para problemas difíceis.
Carlos Ferreira
algarve_reporter@mail.telepac.pt
algarve_reporter@mail.telepac.pt
sábado, 28 de março de 2009
Opinião do Leitor
A Pólis Socialista
A família dita socialista, está reunida em Faro, num convénio anunciado, para avaliar as virtudes dos Programas Polis, os seus impactos no futuro das populações e para apresentação dos seus candidatos às Câmaras Municipais.
O tema genérico não tem nada de extraordinário, falar dos Polis lançados no Algarve, ideia do actual primeiro-ministro, José Sócrates, anos atrás, enquanto ministro do Ambiente.
Em sede de mais um desses milagrosos Programas, o tema é usado como rampa de lançamento da campanha do Dr. Apolinário, que depois de quatro anos decepcionantes, aproveita a boleia dos milhões que o Estado central vai injectar no Polis da Ria Formosa.
A onda também banha Olhão, uma fortaleza da família, funcionando em lume brando e que se esquece de aplicar Leis, quando se tratam de alguns empreendimentos e da defesa do meio ambiente.
Este acontecimento, virado para os auto elogios, teve uma fase também anunciada de visita às cidades intervencionadas pelo Polis, deixando de fora a de Albufeira, onde há anos o tema é tabu entre o saco de gatos da família e sem que alguém do Governo, desse a cara sobre a sucessão de problemas causados e as suas consequências.
O líder regional, Miguel Freitas, fez o programa e a promessa da visita, esteve em Silves e derreteu-se em elogios públicos em Lagos. O desvio para Albufeira não se deu. E porquê? De que têm medo os socialistas? Albufeira já não está inundada, logo é seguro!
Cremos que será por razões de má publicidade, para tantas virtudes prometidas. Para um ministro do Ambiente, era com certeza estimulante, anunciar como cabeça de cartaz o primeiro parque verde de Albufeira, o que até agora não se concretizou e foi prometido em terrenos de terceiros.
Os albufeirenses não vêem razões para grandes festas à volta do Programa Polis/Cãmara e estranham que a candidatura do Dr. David Martins, do Partido Socialista à Câmara de Albufeira, se faça em torno de um tema sobre o qual recaem muitas acusações populares, muitos milhões desperdiçados e muitas reparações e correcções que se terão de executar e ficam às costas da população do Concelho.
O Partido Socialista, se quiser ter o respeito das populações, tem de dar a cara pelo que promete e não faz, ou faz muito mal. No caso de Albufeira, que acreditamos provoque engulhos, qualquer acreditação tem de passar pelo enfrentar dos problemas e dos seus custos.
A família dita socialista, está reunida em Faro, num convénio anunciado, para avaliar as virtudes dos Programas Polis, os seus impactos no futuro das populações e para apresentação dos seus candidatos às Câmaras Municipais.
O tema genérico não tem nada de extraordinário, falar dos Polis lançados no Algarve, ideia do actual primeiro-ministro, José Sócrates, anos atrás, enquanto ministro do Ambiente.
Em sede de mais um desses milagrosos Programas, o tema é usado como rampa de lançamento da campanha do Dr. Apolinário, que depois de quatro anos decepcionantes, aproveita a boleia dos milhões que o Estado central vai injectar no Polis da Ria Formosa.
A onda também banha Olhão, uma fortaleza da família, funcionando em lume brando e que se esquece de aplicar Leis, quando se tratam de alguns empreendimentos e da defesa do meio ambiente.
Este acontecimento, virado para os auto elogios, teve uma fase também anunciada de visita às cidades intervencionadas pelo Polis, deixando de fora a de Albufeira, onde há anos o tema é tabu entre o saco de gatos da família e sem que alguém do Governo, desse a cara sobre a sucessão de problemas causados e as suas consequências.
O líder regional, Miguel Freitas, fez o programa e a promessa da visita, esteve em Silves e derreteu-se em elogios públicos em Lagos. O desvio para Albufeira não se deu. E porquê? De que têm medo os socialistas? Albufeira já não está inundada, logo é seguro!
Cremos que será por razões de má publicidade, para tantas virtudes prometidas. Para um ministro do Ambiente, era com certeza estimulante, anunciar como cabeça de cartaz o primeiro parque verde de Albufeira, o que até agora não se concretizou e foi prometido em terrenos de terceiros.
Os albufeirenses não vêem razões para grandes festas à volta do Programa Polis/Cãmara e estranham que a candidatura do Dr. David Martins, do Partido Socialista à Câmara de Albufeira, se faça em torno de um tema sobre o qual recaem muitas acusações populares, muitos milhões desperdiçados e muitas reparações e correcções que se terão de executar e ficam às costas da população do Concelho.
O Partido Socialista, se quiser ter o respeito das populações, tem de dar a cara pelo que promete e não faz, ou faz muito mal. No caso de Albufeira, que acreditamos provoque engulhos, qualquer acreditação tem de passar pelo enfrentar dos problemas e dos seus custos.
Luis Alexandre
Fim de Semana
«O que pode a UE fazer por si?»
Cinquenta cidadãos portugueses seleccionados aleatoriamente vão tentar responder à pergunta.
Cinquenta cidadãos portugueses seleccionados aleatoriamente de uma amostra representativa vão reunir-se durante o fim-de-semana em Lisboa para apresentar uma proposta portuguesa que considerem capaz de melhorar o futuro da União Europeia, noticia a Lusa.
Nesta consulta presencial em Lisboa pretende-se que os 50 cidadãos portugueses procurem responder à questão «O que pode a UE fazer para moldar o seu futuro económico e social num mundo globalizado?».
Os resultados dos debates destes 50 cidadãos portugueses serão sintetizados e traduzidos em dez recomendações finais que constituirão a proposta portuguesa e serão apresentadas a três eurodeputados portugueses.
Esta consulta presencial em Portugal faz parte da Consulta aos Cidadãos Europeus 2009 (CCE 2009), que se está a realizar nos 27 Estados membros da UE, e que culminará na apresentação de uma lista de 15 recomendações europeias à Comissária europeia Margot Wallstrom e ao presidente do Parlamento europeu, Hans-Gert Poettering. A lista de 15 recomendações europeias resultará da votação pelos cidadãos seleccionados em todos os 27 Estados membros da UE nas 270 propostas apresentadas por cada um dos 27, que serão colocadas «online».
Além desta consulta presencial em Portugal, os 50 cidadãos portugueses também participarão numa consulta presencial europeia em Bruxelas a 11 de Maio com cidadãos dos outros 26 Estados membros da UE.
Campanha de recolha de esperma
Faltam voluntários e amostras têm menos qualidade, lamenta hospital.
O hospital de Erasmus de Bruxelas afixou um cartaz a pedir dadores para o banco de esperma, uma vez que o «stock» está em risco devido à falta de voluntários e à progressiva perda de qualidade das amostras, noticia a Lusa.
Segundo disse à agência Lusa Geneviève Depré, bióloga do serviço de Andrologia daquele hospital, uma das causas da baixa de «stock» no banco de esperma é uma imposição da nova legislação sobre a reprodução medicamente assistida, de Março último, que proíbe o uso do esperma do mesmo dador para mais de seis gravidezes.
O banco de esperma do Hospital de Erasmus baixou de 253 amostras em 2006 para 127 em 2007. Este hospital, pertencente à Universidade Livre de Bruxelas, responde não só a solicitações de casais heterossexuais estéreis, como de casais homossexuais e mulheres solteiras, prestação que começa a ser posta em causa pela redução número de dadores e progressiva perda de qualidade das amostras.
«Em média, recusamos três a quatro dadores em cada dez, porque o esperma não serve», referiu Geneviève Depré. Em 15 anos, sublinhou, descemos de 100 para 70 milhões de espermatozóides, apontando como causas para a baixa de qualidade do esperma «a poluição, o stresse, o património genético e os hábitos de vida».
A bióloga explicou também que quando se recorre ao esperma de um dador há que ter em contra factores como o grupo sanguíneo e as características raciais dos futuros pais ou da futura mãe.
Com uma taxa de sucesso média de 40 por cento na reprodução medicamente assistida - considerando apenas a fertilização «in vitro» este valor diminui para 12 por cento - o hospital de Erasmus aposta na cativação de novos dadores, pagando 50 euros por amostra recolhida.
«Crise é culpa de gente branca e de olhos azuis»
Lula da Silva aponta o dedo aos países ricos e defende a emigração.
São declarações polémicas do presidente brasileiro. Ao lado de Gordon Brown, que está de visita ao país, Lula da Silva não escondeu a sua revolta e apontou o dedo aos culpados pela crise, relata o jornal «Folha de S. Paulo».
«Não existe questão ideológica, existe um facto que mais uma vez se percebe que a maior parte dos pobres que nem sequer participava da globalização estava a ser uma das primeiras vítimas da crise. O preconceito que vejo é contra os imigrantes nos países desenvolvidos», afirmou o líder brasileiro, explicando: «Não conheço nenhum banqueiro negro ou índio. Só posso dizer que as pessoas desta parte da humanidade foram as maiores vítimas do mundo e elas não podem pagar por isso».
«É uma crise fomentada por comportamentos irracionais, de gente branca de olhos azuis, que antes da crise pareciam que sabiam tudo e que agora demonstram não saber nada», frisou, fazendo a defesa dos emigrantes: «Resolver o problema da crise, é resolver o problema da emigração, porque não temos o direito de permitir que sejam os pobres que viajam pelo mundo à procura de uma oportunidade, de um salário, de uma renda, que sejam os primeiros a pagar as contas de uma crise feita pelos ricos».
Gordon Brown, por seu lado, defendeu a mudança na lógica do sistema financeiro internacional. «O antigo consenso de Washington morreu e não podemos voltar ao modelo de sistema bancário passado», disse o primeiro-ministro inglês, ao lado de Lula. «Temos de mudar a lógica financeira para permitir que pessoas e empresas se sintam seguras em usar os bancos», acrescentou.
Barcelona: nus em protesto
Activistas pedem a libertação do «Robin Hood dos bancos».
Grande número de pessoas despiram-se em frente à Bolsa de Barcelona para pedir a libertação do «Robin Hood dos bancos». Enric Duran, o activista catalão a quem comparam com Robin dos Bosques, foi detido no passado dia 19, depois de ter roubado quase 500 mil euros a 39 bancos.
O esquema de Duran tinha como objectivo demonstrar o seu desagrado para com o actual sistema financeiro mundial.
Cerca de uma centena de activistas com máscaras protestaram em frente à Bolsa contra a detenção de Enric Duran. Os mais corajosos despiram-se e mostraram a mensagem escrita em catalão no próprio corpo: «Enric Lliure!» (Enric livre). Além de pedirem a libertação do activista, exigiam ainda que fossem os bancos a ser colocados na prisão.
Festival do pénis atrai milhares no Japão
Uma procissão com um andor com um pénis gigante é a grande atracção. O acontecimento atrai milhares de «fiéis».
É a crença no «órgão reprodutor» que faz girar o mundo.
O festival do pénis reuniu, no último fim-de-semana, milhares de turistas e japoneses, na cidade de Komaki.
O «Tagata Honen Matsuri» realiza-se todos os anos e, todos os anos, atrai uma verdadeira multidão.
Entre as muitas atracções do evento, está uma procissão com um andor com um pénis gigante num pequeno templo, carregado por várias pessoas, tal como mostra o vídeo disponibilizado no Youtube.
A crença popular diz que este símbolo traz sorte às mulheres que querem ter filhos e aos homens que se querem casar.
Além disso, há por toda a cidade vários exemplares de pénis, a servirem até de candeeiros em casas.
Quem vai interpretar Monica Lewinsky no filme?
Filme retrata o famoso caso de infidelidade do ex-presidente dos EUA.
A actriz Julianne Moore será Hillary Clinton na longa-metragem «Special Relationship», da autoria de Peter Morgan e com produção da HBO. De acordo com o jornal «Boston Globe», o filme retrata o ‘affair’ que Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos, teve com a estagiária Monica Lewinsky, em 1995.
Dennis Quaid irá interpretar Bill Clinton, mas desconhece-se ainda quem fará o papel da estagiária. Tanto Dennis Quaid como Julianne Moore já protagonizaram juntos «Longe do Paraíso», um filme de Todd Haynes nomeado para quatro Óscares em 2003.
Michael Sheen será Tony Blair, primeiro-ministro britânico, e Helen McCrory fará de Cherie - esta dupla de actores já interpretou estes papéis no filme «A Rainha».
«São grandes papéis para estes actores. Julianne Moore como Hillary, uma mulher que defende seu marido infiel, é realmente um desafio», revelou um dos produtores à publicação. As filmagens de «Special Relationship» devem começar em Julho
Cinquenta cidadãos portugueses seleccionados aleatoriamente vão tentar responder à pergunta.
Cinquenta cidadãos portugueses seleccionados aleatoriamente de uma amostra representativa vão reunir-se durante o fim-de-semana em Lisboa para apresentar uma proposta portuguesa que considerem capaz de melhorar o futuro da União Europeia, noticia a Lusa.
Nesta consulta presencial em Lisboa pretende-se que os 50 cidadãos portugueses procurem responder à questão «O que pode a UE fazer para moldar o seu futuro económico e social num mundo globalizado?».
Os resultados dos debates destes 50 cidadãos portugueses serão sintetizados e traduzidos em dez recomendações finais que constituirão a proposta portuguesa e serão apresentadas a três eurodeputados portugueses.
Esta consulta presencial em Portugal faz parte da Consulta aos Cidadãos Europeus 2009 (CCE 2009), que se está a realizar nos 27 Estados membros da UE, e que culminará na apresentação de uma lista de 15 recomendações europeias à Comissária europeia Margot Wallstrom e ao presidente do Parlamento europeu, Hans-Gert Poettering. A lista de 15 recomendações europeias resultará da votação pelos cidadãos seleccionados em todos os 27 Estados membros da UE nas 270 propostas apresentadas por cada um dos 27, que serão colocadas «online».
Além desta consulta presencial em Portugal, os 50 cidadãos portugueses também participarão numa consulta presencial europeia em Bruxelas a 11 de Maio com cidadãos dos outros 26 Estados membros da UE.
Campanha de recolha de esperma
Faltam voluntários e amostras têm menos qualidade, lamenta hospital.
O hospital de Erasmus de Bruxelas afixou um cartaz a pedir dadores para o banco de esperma, uma vez que o «stock» está em risco devido à falta de voluntários e à progressiva perda de qualidade das amostras, noticia a Lusa.
Segundo disse à agência Lusa Geneviève Depré, bióloga do serviço de Andrologia daquele hospital, uma das causas da baixa de «stock» no banco de esperma é uma imposição da nova legislação sobre a reprodução medicamente assistida, de Março último, que proíbe o uso do esperma do mesmo dador para mais de seis gravidezes.
O banco de esperma do Hospital de Erasmus baixou de 253 amostras em 2006 para 127 em 2007. Este hospital, pertencente à Universidade Livre de Bruxelas, responde não só a solicitações de casais heterossexuais estéreis, como de casais homossexuais e mulheres solteiras, prestação que começa a ser posta em causa pela redução número de dadores e progressiva perda de qualidade das amostras.
«Em média, recusamos três a quatro dadores em cada dez, porque o esperma não serve», referiu Geneviève Depré. Em 15 anos, sublinhou, descemos de 100 para 70 milhões de espermatozóides, apontando como causas para a baixa de qualidade do esperma «a poluição, o stresse, o património genético e os hábitos de vida».
A bióloga explicou também que quando se recorre ao esperma de um dador há que ter em contra factores como o grupo sanguíneo e as características raciais dos futuros pais ou da futura mãe.
Com uma taxa de sucesso média de 40 por cento na reprodução medicamente assistida - considerando apenas a fertilização «in vitro» este valor diminui para 12 por cento - o hospital de Erasmus aposta na cativação de novos dadores, pagando 50 euros por amostra recolhida.
«Crise é culpa de gente branca e de olhos azuis»
Lula da Silva aponta o dedo aos países ricos e defende a emigração.
São declarações polémicas do presidente brasileiro. Ao lado de Gordon Brown, que está de visita ao país, Lula da Silva não escondeu a sua revolta e apontou o dedo aos culpados pela crise, relata o jornal «Folha de S. Paulo».
«Não existe questão ideológica, existe um facto que mais uma vez se percebe que a maior parte dos pobres que nem sequer participava da globalização estava a ser uma das primeiras vítimas da crise. O preconceito que vejo é contra os imigrantes nos países desenvolvidos», afirmou o líder brasileiro, explicando: «Não conheço nenhum banqueiro negro ou índio. Só posso dizer que as pessoas desta parte da humanidade foram as maiores vítimas do mundo e elas não podem pagar por isso».
«É uma crise fomentada por comportamentos irracionais, de gente branca de olhos azuis, que antes da crise pareciam que sabiam tudo e que agora demonstram não saber nada», frisou, fazendo a defesa dos emigrantes: «Resolver o problema da crise, é resolver o problema da emigração, porque não temos o direito de permitir que sejam os pobres que viajam pelo mundo à procura de uma oportunidade, de um salário, de uma renda, que sejam os primeiros a pagar as contas de uma crise feita pelos ricos».
Gordon Brown, por seu lado, defendeu a mudança na lógica do sistema financeiro internacional. «O antigo consenso de Washington morreu e não podemos voltar ao modelo de sistema bancário passado», disse o primeiro-ministro inglês, ao lado de Lula. «Temos de mudar a lógica financeira para permitir que pessoas e empresas se sintam seguras em usar os bancos», acrescentou.
Barcelona: nus em protesto
Activistas pedem a libertação do «Robin Hood dos bancos».
Grande número de pessoas despiram-se em frente à Bolsa de Barcelona para pedir a libertação do «Robin Hood dos bancos». Enric Duran, o activista catalão a quem comparam com Robin dos Bosques, foi detido no passado dia 19, depois de ter roubado quase 500 mil euros a 39 bancos.
O esquema de Duran tinha como objectivo demonstrar o seu desagrado para com o actual sistema financeiro mundial.
Cerca de uma centena de activistas com máscaras protestaram em frente à Bolsa contra a detenção de Enric Duran. Os mais corajosos despiram-se e mostraram a mensagem escrita em catalão no próprio corpo: «Enric Lliure!» (Enric livre). Além de pedirem a libertação do activista, exigiam ainda que fossem os bancos a ser colocados na prisão.
Festival do pénis atrai milhares no Japão
Uma procissão com um andor com um pénis gigante é a grande atracção. O acontecimento atrai milhares de «fiéis».
É a crença no «órgão reprodutor» que faz girar o mundo.
O festival do pénis reuniu, no último fim-de-semana, milhares de turistas e japoneses, na cidade de Komaki.
O «Tagata Honen Matsuri» realiza-se todos os anos e, todos os anos, atrai uma verdadeira multidão.
Entre as muitas atracções do evento, está uma procissão com um andor com um pénis gigante num pequeno templo, carregado por várias pessoas, tal como mostra o vídeo disponibilizado no Youtube.
A crença popular diz que este símbolo traz sorte às mulheres que querem ter filhos e aos homens que se querem casar.
Além disso, há por toda a cidade vários exemplares de pénis, a servirem até de candeeiros em casas.
Quem vai interpretar Monica Lewinsky no filme?
Filme retrata o famoso caso de infidelidade do ex-presidente dos EUA.
A actriz Julianne Moore será Hillary Clinton na longa-metragem «Special Relationship», da autoria de Peter Morgan e com produção da HBO. De acordo com o jornal «Boston Globe», o filme retrata o ‘affair’ que Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos, teve com a estagiária Monica Lewinsky, em 1995.
Dennis Quaid irá interpretar Bill Clinton, mas desconhece-se ainda quem fará o papel da estagiária. Tanto Dennis Quaid como Julianne Moore já protagonizaram juntos «Longe do Paraíso», um filme de Todd Haynes nomeado para quatro Óscares em 2003.
Michael Sheen será Tony Blair, primeiro-ministro britânico, e Helen McCrory fará de Cherie - esta dupla de actores já interpretou estes papéis no filme «A Rainha».
«São grandes papéis para estes actores. Julianne Moore como Hillary, uma mulher que defende seu marido infiel, é realmente um desafio», revelou um dos produtores à publicação. As filmagens de «Special Relationship» devem começar em Julho
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