Liberdade e o Direito de Expressão

Neste blog praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão, próprios de Sociedades Avançadas !

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Crónica do Serrone

“Andava por ai muito dinheiro falado, mas pouco dinheiro contado”.

Estamos a viver uma crise económico-financeira profunda ou o inicio de um processo de ajustamento económico-financeiro drástico, ao qual se irão combinar outras mudanças comportamentais decisivas, tendo em vista a sustentabilidade ambiental, social e económica do planeta, nesta e nas próximas gerações?

É incontestável que, após a segunda guerra mundial e até aos dias de hoje, apesar da ocorrência de crises económicas cíclicas, o mundo assistiu a um período de progresso económico e de criação de riqueza, impar na sua história. Os Estados Unidos da América lideraram o processo de crescimento mundial, através da imposição da sua moeda e do modelo de globalização, assente na economia de mercado. Porém, a partir de uma determinada altura esse crescimento passou a ser feito à custa do aumento crescente do défice externo americano, financiado pelas economias asiáticas. A reboque da maior potência mundial, as restantes economias, passaram também elas a ser sustentadas pela circulação de divida para aquisição de bens e de serviços, em vez de ser baseada na circulação de dinheiro como sempre fora até ai. Pode-se dizer que muitos estados, empresas e famílias foram assumindo riscos excessivos para as suas capacidades, usando e abusando do recurso ao endividamento. Por outro lado, os fundos disponibilizados pela actividade económica das empresas ou pela poupança de particulares, foram canalizados para fins não reprodutivos, tais como para activos financeiros de fácil e crescente sobrevalorização, criando uma bolha de riqueza artificial, sucessivamente acumulada ao longo dos anos.
Esta semana ouvi um velhote pronunciar, com acentuado sotaque regional, uma frase que sintetiza com sabedoria popular, o que acabei de escrever no parágrafo anterior: - “Andava por aí muito dinheiro falado, mas pouco dinheiro contado”. A actual crise em que o mundo se encontra era inevitável, pelo simples facto que era insustentável manter indefinidamente a ilusão do dinheiro de acesso fácil e devido a isso, aconteceu o que todos sabemos, o colapso da circulação da dívida. Meus caros leitores, não será possível voltar a existir esperança e confiança no futuro, enquanto as dividas não forem liquidadas e, essa é uma tarefa árdua e muito prolongada que todos temos pela frente. Para se pagar as divida, primeiro têm que se poupar. A poupança implicará menos investimento, logo mais abrandamento económico e, daqui resultam as duas primeiras conclusões que vos quero transmitir: - Não é possível manter indefinidamente o crescimento contínuo. O modelo económico estrutural e conjuntural em que vivemos nas últimas décadas, está a esgotar-se.
As medidas que os governos dos diversos estados estão a desenvolver para enfrentar a crise, não são mais do que tentativas desesperadas para prolongar o modelo económico, mais uma vez à custa do aumento brutal dos défices, ou seja das dívidas. Não quero transmitir-vos uma visão apocalíptica, contudo não posso deixar de vos deixar a reflexão que a humanidade está estar perante um dos maiores desafios da sua história, porque estas medidas só irão continuar a dar a ilusão errada que é possível retomar o crescimento, o que só irá motivar o aumento da dimensão do boom final que, um dia, inevitavelmente, acabará por acontecer.
Não podemos evitar o período que se aproxima e que muitos analistas denominam de “Ajustamento Económico” e que eu prefiro denominar “Ajustamento Ambiental, Social e Económico”.
Os recursos do planeta não são ilimitados e o homem não tem feito a sua gestão sensata e equitativa, descurando simultaneamente a sua sustentabilidade. A queima de combustíveis fosseis necessária ao crescimento económico assente no modelo estrutural vigorante, têm afectado gravemente a camada de ozono que protege a atmosfera terrestre e isso vai implicar a curto prazo efeitos irremediáveis ao planeta e provavelmente à forma como nele se vive. Os cientistas asseguram que o Oceano Árctico irá ficar sem gelo por volta dos anos 20 do século XXI e que o processo de degelo já é irreversível. A água potável é cada vez mais escassa e o ar mais poluído, em regiões do mundo onde há poucos anos seria impensável.
Não obstante toda esta degradação do ecossistema, constata-se que mais de 40% da população mundial vive com menos de 2 US$ por dia. As crianças são as principais vítimas desta desigualdade lamentável e vergonhosa, morrendo diariamente com fome e doenças, aos milhares.
Se fizermos uma avaliação da gestão que o homem tem feito do planeta, o saldo não poderia ser mais negativo. “Se o homem não controlar as suas acções neste planeta finito, será a natureza a controlar o homem”. Tem que se acabar com o saque injusto e insustentável dos recursos. Tem que se encontrar, desenvolver e aplicar novas soluções energéticas alternativas. Os líderes mundiais têm que perceber que as suas políticas não mais poderão desprezar os problemas ambientais e os problemas sociais. Nas próximas décadas, estes são os problemas que têm que ser tomados como prioritários pelos governos e pelas instituições mais poderosas. A economia ter-se-á de adaptar a estas novas realidades, reinventando-se a si própria, criando modelos ajustados às necessidades ambientais e sociais e não só, como até aqui, exclusivamente à criação de riqueza desigual e assimétrica. A falta de ética, a ganância, o egoísmo não poderá existir num mundo renovado e ter-se-á que desenvolver uma consciência colectiva sustentada, focada no bem comum e na sobrevivência e bem-estar global dos seres vivos.
Isto implicará obviamente, uma mudança radical de pensamentos, de consciências e de atitudes de toda a humanidade, principalmente de todos aqueles que, como nós, têm vivido no mundo ocidental e que, por isso mesmo, têm sido uns privilegiados relativamente a outros povos. Os primeiros, serão também os que certamente irão ter mais dificuldades em adaptar-se aos novos tempos que se avizinham. Mas será preferível e imprescindível fazer essa mudança, quando mais depressa melhor, porque a alternativa que nos é oferecida, poderá ser bem mais catastrófica para todos nós.

Opinião do Leitor

Erros que se pagam caro!

Os recentes acontecimentos vividos em Albufeira com duas das grandes obras em curso, curiosamente na entrada da cidade e uma no enfiamento da outra, colocam em cheque a capacidade deste Executivo camarário na organização das mesmas.

A Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve, acaba de embargar as obras de intervenção na ribeira das Ferreiras, a mesma que atravessa a cidade de forma subterrânea, vai desembocar na praia e tem protagonizado as inundações e a poluição das praias da frente da cidade.
O embargo deve-se à falta de estudos aprovados por esta entidade, sem os quais a obra nem deveria ter começado. Mas começou, e são visíveis mais duas centenas de metros de encanamento da ribeira, sem que o impacte ambiental tenha merecido a devida atenção.
No anterior mandato do presidente Desidério Silva, a Associação Ambientalista Almargem, já tinha advertido para a necessidade de uma intervenção generalizada no curso da ribeira, desde a sua limpeza á definição das margens. O Executivo da altura aceitou as opiniões formais e prometeu intervir em respeito pelas recomendações e requisitos legais para a especificidade da questão.
Dada a localização e orientação desta ribeira e levando em linha de conta a possibilidade de ocorrerem chuvas diluvianas em qualquer momento, e hoje as recomendações sobre pluviosidade apontam para estudos de retorno de 100 anos, todo o cuidado é pouco no tratamento de intervenções no seu leito, o que só deveria acontecer depois de haver um Estudo Global da Bacia Hidrográfica do Concelho, que não existe e foi recomendado por um professor de engenharia da Universidade do Algarve, por ocasião da inundações de Setembro passado.
Pelos vistos estas inteligentes recomendações ficaram na gaveta e o resultado foi o embargo!
Outra obra estratégica para a actividade económica da baixa de Albufeira, o Parque de Estacionamento P6, sucessivamente prometido e adiado, por razões que deveriam estar mais do que ultrapassadas, tem o estaleiro montado desde o princípio de Janeiro, para arranque de obras, o que não veio a acontecer até hoje, último dia de Fevereiro, porque os projectos não servem e tiveram que se fazer outros!
Com uma previsão de 9 meses de obra, dois ou mais estão perdidos, a apreensão da população e comerciantes é enorme, porque não só vimos de um ano turístico mau, um inverno péssimo e espera-nos um futuro pouco risonho, e sem estacionamentos para apoio às actividades, vamos ficar em situação ainda pior.
Será possível que um parque que esteve para arrancar há dois anos atrás, no âmbito do Programa Polis/Câmara, esbarre neste problema?
A cidade, para além de outros estrangulamentos que sofre, ainda tem de enfrentar mais estes dois problemas? De quem são as responsabilidades políticas? Está a Assembleia Municipal atenta aos acontecimentos e exercer o seu papel de supervisão e de procura de soluções.
Aguardemos.

Luis Alexandre
Membro do Forum Albufeira

Fim de Semana

A Gala da TVI24

A TVI24 nasceu esta semana entre vedetas e políticos. Todos artistas, afinal, e nós... fomos à festa.

Um novo canal de notícias nasceu esta quinta-feira el Lisboa, como não podia deixar de ser.
A TVI24 festejou o lançamento com uma festa de arromba no restaurante Kais, em Lisboa, que meteu “passadeira vermelha” e onde estiveram algumas das mais importantes figuras nacionais.
Da política ao desporto passando por algumas das caras mais conhecidas da estação.
O socialista Vitalino Canas, os sociais-democratas Santana Lopes, Marques Mendes, Morais Sarmento e Fernando Seara (entre outros).
Os democratas-cristãos estiveram representados por Narana Coissoró e António Carlos Monteiro, e o comunista António Filipe deu o “tom” rubro à festa.

Estes foram alguns dos muitos representantes da classe política presentes. Os políticos realçaram a importância do surgimento do canal neste ano recheado de eleições, tornando-se assim «mais um instrumento ao serviço da democracia», como é natural e todos nós desejamos.
Entre as celebridades que pisaram o longo tapete vermelho entre o asfalto e o local da festa, estiveram entre outros artistas Alexandra Lencastre, Júlia Pinheiro, Pedro Rangel, Paula Neves ou Patrícia Tavares. A inesquecível Lili Caneças, poderosa e cintilante, deu o tom socialite.
Com emissão contínua, para concorrer directamente com a SIC Notícias e a RTPN, o TVI24 é a designação do novo canal de informação que a estação de Queluz lançou. O jornalista Henrique Garcia será o director do novo canal.

Henrique Garcia diz encarar este novo desafio com “satisfação” porque “há uns anos” prepara o projecto. “Finalmente estamos a trabalhar. O desafio vai ser enorme”, acrescentou.
Henrique Garcia está na TVI há seis anos, para onde se transferiu a convite de José Eduardo Moniz, director-geral. Lançou o ‘Diário da Manhã’, com Júlia Pinheiro, e apresentou o ‘Jornal da Uma’.
Em 2006 assumiu, em parceria com Paulo Salvador, a responsabilidade de implementar os canais de Economia e Música que a Media Capital negociava com a PT para entrar no cabo.
Na grelha de TV Cabo, o TVI24 ocupa a posição 7. Os responsáveis pelo TVI24, que resulta da remodelação do projecto de Economia, definiram a equipa que o vai dar corpo à estação, estúdios e imagem. Criar um canal de entretenimento, com ficção nacional e internacional, é a ambição da Media Capital.

Programa MODCOM

Apoio ao Comércio local

Estão abertas as candidaturas ao Modcom-Sistema de Incentivos ao Comércio.

Quem se Pode Candidatar? - Todas as empresas comerciais.
Que tipo de Investimentos se podem efectuar? - Investimentos em obras, equipamentos, expositores, sistemas informáticos, ar condicionado, alarmes, páginas internet, reclames luminosos, etc...
Que tipo de Apoio? - Sobre os investimentos efectuados, é calculado um incentivo a Fundo Perdido de 50%, sendo o máximo por empresa de 50 mil euros.

Informações: Câmaras Municipais
ACRAL – 289 887 130 / Móvel: 919 195 567
Email: sede@acral.pt / gt@acral.pt
(Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve)

Vairinhos volta ao ataque, e diz...

“Em Loulé, as pessoas têm medo”

Não explicou bem se era “dele”, ou da confusão que a sua candidatura à autarquia vai espalhar no eleitorado socialista, depois de ter abandonado a autarquia ao ir para Bruxelas.

Joaquim Vairinhos volta alimentar esperanças numa candidatura para a Câmara de Loulé. Depois de três mandatos (incompletos) à frente dos desígnios do concelho, uma derrota como candidato à câmara de Vila do Bispo e uma estadia como deputado no Parlamento Europeu, à falta de melhor opção, o socialista regressa para fazer frente ao social-democrata Seruca Emídio.
Vairinhos diz que se candidata “pelas pessoas de Loulé”, como é natural. Disse também que “a população fala comigo na rua, em surdina, e esta cumplicidade ajudou-me a tomar a decisão. Parece-me que as pessoas têm medo. Mesmo numa sociedade democrática, na cidade de Loulé há medo de manifestar a opinião. Porquê?”.
Vairinhos optou por regressar à sua cidade “em vez de ficar sem fazer nada”, pelo que apresentou a sua candidatura com a presença de alguns dos camaradas de partido. Sem desvendar qualquer directriz de programa eleitoral, ele diz que “prefere falar primeiro com os cidadãos do concelho, que lhe apontem alguns problemas na cidade”. E acrescenta, “há pobreza em Loulé, um Concelho rico, mas que parou no tempo. Não apostou no desenvolvimento, decidiram antes recuperar o castelo, o que é importante, mas não tem prioridade, quando há pessoas com casas que deveriam ser recuperadas”, sublinha.
Vairinhos falou ainda das eleições na capital algarvia, preconizando que as relações com o concelho do seu camarada socialista de Faro serão diferentes no futuro, mas que é preciso dar tempo para mudar e que em Faro isso não acontece. E deixou um aviso: “Somos colaboradores em relação à capitalidade de Faro, mas não nos deixaremos transformar numa freguesia de Faro”.

Reciclar e renovar

Albufeira pioneira na construção

Visita à ampliação das escolas EB1 das Sesmarias e Fontainhas, com obra pioneira em materiais recicláveis e energias renováveis, a ser inaugurada ainda este ano.

O dia 26 de Fevereiro ficou marcado pela visita às obras de ampliação das Escolas Básicas do 1º Ciclo das Sesmarias e Fontainhas. Estes projectos, com um custo total orçado em um milhão de euros, representa o forte investimento que a Autarquia tem vindo a desenvolver em equipamentos e promoção educativa.
A cerimónia serviu para apresentar este equipamento, em fase de projecto, pioneiro em termos de construção com a utilização de materiais recicláveis, aliando o recurso às energias renováveis. “As escolas e a educação são fundamentais investimentos em equipamentos físicos e pedagógicos, para as crianças do concelho, tornando os espaços educativos mais agradáveis”, salientou Desidério Silva, Presidente da Autarquia.
Uma construção que, assente nos princípios básicos da construção sustentável, faz parte do programa base de eficácia energética, com o recurso a materiais locais. A terra é utilizada na concepção de paredes interiores e exteriores, através da técnica em adobe e taipa, sendo a estrutura da cobertura dos dois espaços em madeira. “Inspirei-me num projecto em que os alunos da escola de Paderne foram os actores, efectuando pequenas construções em taipa. A partir dai, apesar das grandes dificuldades encontradas para a realização desta dois projectos, foi possível implementar estas obras.”, referiu José Carlos Rolo, Vice-Presidente da Câmara.
Sendo as energias renováveis no planeta ínfimas, as edificações das Sesmarias e Fontainhas irão recorrer a energias naturais para aquecimento das águas, produção eléctrica, através do sistema fotovoltaico e aquecimento e arrefecimento do ar, esta última aplicada na EB1 das Sesmarias.
O desconforto térmico é um indicador fundamental para a saúde e simultaneamente, no caso das salas de aula, promotores de distracção e interrupção do raciocínio. Situação pela qual foi instalada um reservatório de ar, construído sob as edificações, proporcionando temperaturas amenas no interior das instalações, durante todo o ano, sem o recurso a sistemas de aquecimento ou arrefecimento artificiais.
As obras de ampliação dos dois estabelecimentos de ensino irão estar concluídas ainda este ano, estando previsto o início do seu funcionamento para o ano lectivo 2009/2010.

Silves aprova auxilio às familias

“Programa Integrado de Combate à Crise”

Promover o combate à crise já visível em sectores com maior propensão e vulnerabilidade, como a exclusão social e a pobreza.

O Programa Integrado de Combate à Crise no Concelho de Silves (PICCS) foi ontem aprovado em reunião de Câmara, com os votos favoráveis do PSD e as abstenções do PS e CDU. Este Programa tem como principal objectivo reunir num conjunto de Projectos, de modo a criar soluções para os problemas vividos pelas famílias do concelho de Silves, contribuindo, deste modo, no esforço de combate à crise de que tanto se fala e que começa a ser visível em sectores com maior propensão e vulnerabilidade à exclusão social e à pobreza.
Para além disso, este programa pretende revitalizar a economia local, contribuindo para a dinamização do tecido económico, para a motivação da comunidade e para o fomento de parcerias e sinergias que possam concorrer para a melhoria da condição de vida da população.
O PICCS prevê a criação de dois grandes eixos de actuação: Eixo 1 para o Desenvolvimento Económico Local e Eixo 2 para o Apoio Social. No que toca ao primeiro eixo, serão desenvolvidos os seguintes projectos: Gabinete de Apoio ao Empresário (GAE) – buscará dar resposta às necessidades dos empresários locais e potenciais investidores. Gabinete de Inserção Profissional (GIP) – serão estruturas de apoio ao emprego que, em estreita cooperação com os Centros de Emprego, prestarão apoio a jovens e adultos desempregados.
Já no que respeita ao segundo eixo, pretende-se implementar as seguintes medidas: Criação do Cartão Família + – beneficiará os seus titulares/ agregados familiares ao nível de descontos em equipamentos e serviços, bem como em estabelecimentos que pretendam aderir ao Projecto, como Farmácias, Clínicas Médicas, supermercados e restante comércio local. São ainda previstos projectos de: a) Criação de Cantinas Sociais; b) Apoio à Recuperação de Habitações de Munícipes Economicamente Desfavorecidos; c) Resposta Família (GAF); d) Banco Local de Ajudas Técnicas (BLAT). Os técnicos da autarquia estão já a trabalhar na criação de regulamentação específica para cada um destes projectos.
A presidente da CMS conclui: «A dignidade da vida humana é um dos pilares que sustentam a concretização destas medidas que agora foram aprovadas. Mais do que enumerar soluções é importante agir para o bem das populações e, nesse sentido, a nossa procura de respostas sociais é uma constante, para que possamos contribuir positiva e afirmativamente para a minimização dos efeitos da crise e da exclusão social».

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Pescas aumentaram em 2008

Frota pesqueira com crescimento de pescado

Aumento da pesca em 2008 já reduziu défice da balança comercial em 56 milhões de euros, mas frota algarvia continua estagnada.

Os desembarques da frota pesqueira nacional em 2008 foram 8,6% superiores aos verificados no ano anterior nas lotas do Continente, segundo dados agora revelados pela Direcção-Geral de Pescas e Aquicultura.
Observando os dados do último Boletim DataPescas, o aumento da pesca em Portugal foi decisivo para um abate da ordem dos 56 milhões de euros no desequilíbrio verificado entre as importações e exportações, só entre Janeiro e Outubro, face ao período homólogo de 2007. Os dados agora publicados apontam assim para o incremento persistente da produção de pesca, que, em 2008 (incluindo Açores e Madeira), se traduziu num aumento de 4,7%, face ao ano anterior.
Acresce, contudo, salientar que, associando o volume de pescado descarregado em portos nacionais com uma avaliação provisória de capturas em pesqueiros externos na ordem das 110 mil toneladas, as estimativas são de uma produção global da pesca de 286 mil toneladas, isto é, um crescimento aproximado de 13%, relativamente a 2007. Desta forma, assistiu-se até Outubro, a uma redução do desequilíbrio da balança comercial dos produtos da pesca, quer em quantidade (‑10,2%), quer em valor (‑7,4%).
Entre as espécies descarregadas em portos nacionais, em 2008, o polvo foi que teve maior aumento (57,4%), seguindo-se-lhe o berbigão (+29,1%), a faneca (+17,3%), a cavala (+15,2%) e a sardinha (+10,1%). Verifica-se também que os portos com maiores volumes de pescado descarregado são os que têm taxas de crescimento mais significativas, casos de Aveiro (+36,3%), Sesimbra (+24,4%) e Matosinhos (+20,7%). Mas dos portos algarvios nem se fala.

A port(c)aria da discórdia

Ministro ouve protesto sobre lei insólita

Na sequência da publicação da Portaria que condiciona a pesca lúdica, os presidentes de Câmara da Costa Vicentina pediram reunião com Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território a fim de rever decisão.

Os Presidentes das Câmaras de Vila do Bispo, Aljezur e Odemira reuniram, no passado dia 25 de Fevereiro, com o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, o Secretário de Estado do Ambiente e o Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades.
Na reunião - agendada na sequência da carta aberta do Presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo, enviada a 12 de Fevereiro ao Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, assim como do ofício conjunto dos três Presidentes das Câmaras Municipais de Vila do Bispo, Aljezur e Odemira, e dos Presidentes das respectivas Assembleias Municipais, remetida no passado dia 13 de Fevereiro - foram abordados vários assuntos de pertinente e actual importância, nomeadamente a Portaria n.º 143/2009, que regula a Pesca Lúdica no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV), e o novo Regulamento do Plano de Ordenamento do PNSACV.
Em resultado deste encontro, várias das posições e esclarecimentos foram acolhidos pela referida equipe ministerial, culminando no compromisso da revisão da Portaria em apreço durante o período máximo de 60 dias a contar da data da sua publicação; sendo ainda dado nota de que, durante a primeira quinzena de Março, a nova versão do Regulamento do POPNSACV será facultada aos membros da Comissão Mista de Coordenação (CMC).

Macário Correia em Praga

Na Cimeira Europeia das Regiões e dos Municípios

O Presidente da Câmara de Tavira, na qualidade de membro do Comité das Regiões da União Europeia, irá estar presente, em Praga, nos dias 5 e 6 de Março.

A reunião realiza-se na República Checa, na Cimeira Europeia das Regiões e dos Municípios, numa organização do Comité das Regiões e da capital do país que assume a Presidência do Conselho da União Europeia. Este encontro, o qual contará com a participação Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e do Presidente do Comité das Regiões, Luc Van den Brande, tem como objectivo apresentar a posição das regiões e das cidades da Europa perante os desafios futuros.
Em Praga, será relançada a necessidade de um desenvolvimento socioeconómico equilibrado das regiões, através de uma política regional forte e da necessária coesão territorial, a fim de permitir que os cidadãos possam escolher onde querem residir e trabalhar na Europa, independentemente, das barreiras geográficas.
A Comissão Europeia apresentará uma primeira análise dos resultados da consulta pública acerca do Livro Verde sobre Coesão Territorial, enquanto que o Comité das Regiões salientará a importância da governação multiníveis para a eficácia das políticas adoptadas e para assegurar a proximidade dos cidadãos.
Ainda, em Praga, como membro do Comité das Regiões, Macário Correia ouvirá os líderes dos principais partidos europeus, confirmando, deste modo, a sua posição de parceiro na preparação das eleições para o Parlamento Europeu. No final da Cimeira terá lugar um debate, num canal televisivo checo, com vista a sensibilizar a opinião pública para a importância deste acto eleitoral.
Neste encontro irão estar reunidos 600 eleitos regionais e locais, entre os quais presidentes de regiões, de câmaras, de parlamentos regionais e altos responsáveis da União Europeia e das associações representativas.

Roubo de 1 milhão de euros em Monchique

Cinco esculturas de bronze foram furtadas de armazém municipal...

O edifício dos Armazéns Municipais de Monchique foi assaltado durante a madrugada de quinta-feira, tendo sido levados cinco estátuas em bronze com o peso total de quase duas toneladas, cabos eléctricos em cobre e aço numa extensão de 3,5 quilómetros, holofotes e várias centenas de litros de gasóleo que se encontravam em depósitos (que ficaram danificados). Para tal, foram utilizados dois camiões da autarquia. As obras de arte estão avaliadas num milhão de euros, e a Polícia Judiciária está a investigar.

Ler notícia em:
http://dn.sapo.pt/2009/02/27/cidades/cinco_esculturas_bronze_foram_furtad.html

Os desafios do futuro

"Novas Respostas do Turismo"

Bernardo Trindade, Secretário de Estado do Turismo profere conferência no INATEL de Albufeira.

O Secretário de Estado do Turismo, Dr. Bernardo Trindade, profere na próxima sexta feira dia 6 de Março, às 21H30, no Centro de Férias da INATEL, em Albufeira (Av. Infante D. Henrique), uma conferência intitulada “Novas Respostas do Turismo”. Após a intervenção do Dr. Bernardo Trindade seguir-se-á um debate. O Algarve, Região Turística por excelência, foi o local escolhido para debater a estratégia e as perspectivas futuras do sector do Turismo, um sector vital para a economia portuguesa.
Esta conferência está integrada num ciclo promovido, em parceria, pela Fundação INATEL e Fundação Mário Soares, e que se propõe abordar os mais relevantes temas da actualidade (social, política, económica, cultural, entre outros), que se colocam à sociedade portuguesa no início do terceiro Milénio, sob o tema genérico “Novas Respostas a Novos Desafios” e que percorrerá todos os distritos e as duas Regiões Autónomas.
Desde as Conferências do Casino, onde falaram Antero de Quental, Eça de Queiroz e outros, depois proibidas pelo Duque D´Ávila, que para promover debates e a reflexão sobre os grandes problemas que se nos põem, as conferências são um excelente meio. Que " Novas Respostas Internacionais"? Que "Novas Respostas do Estado", "Novas Politicas" e "Novas Estratégias de Segurança"? Que "Novas Politicas Económicas" e que "Nova Ordem Financeira"?
Estarão as estruturas políticas preparadas para este novo momento histórico? E que "Novas Respostas da Sociedade Civil"? Que "Novas Respostas de Trabalho"? Que "Novas Respostas do Sindicalismo"? Que "Novas Respostas para os Tempos Livres"? O progresso tecnológico cresceu vertiginosamente, mas contribuiu para crescentes perigos de destruição da vida humana e do planeta. Quais as "Novas Respostas da Energia", as "Novas Respostas do Ambiente" e as "Novas Politicas para os Oceanos"?
A ciência rompeu barreiras, quebrou tabus, (re)produziu a vida humana, mas quais as "Novas Respostas da Ciência" e que "Novas Éticas"? Apesar do progresso, persistem profundas desigualdades sociais. Que "Novas Respostas à Exclusão"? Quais as "Novas Respostas da Igreja Católica" e que " Novas Respostas de Solidariedade"?
As sociedades tornaram-se interculturais, com distintos estilos de vida e novas concepções. Quais as "Novas Respostas da Cultura"? As "Novas Respostas da Educação"? e as "Novas Respostas do Ensino Superior"? Que "Novas Respostas às Problemáticas do Género"? Que "Novas Respostas às Questões das Famílias"? Que "Novas Respostas da Comunicação"? Que "Novas Respostas da Fala em Português" e que "Novas Respostas do Turismo”?
As Conferências são de entrada livre e decorrerão durante um ano, até Março de 2010, em todo os distritos do país e nas Regiões Autónomas.

Uma Noite com o Fogo: Depois de o fogo passar

Uma Noite com o Fogo: Depois de o fogo passar

Livros: Autores algarvios

"Uma Noite com o Fogo"

"Em 2003 e 2004, no Verão, grande parte da floresta da minha terra foi destruída pelo fogo. Tanto num ano como no outro as chamas andaram à solta pela serra de Monchique, e até bem para lá dos seus limites. Lembro-me de que na altura alguém me disse que eu poderia escrever sobre esses tempos terríveis. Logo pareceu-me que não, que era tudo ainda muito recente. Mas ao mesmo tempo senti que mais tarde talvez acabasse por fazê-lo. Foi já em 2008 que comecei a escrever, primeiro sem saber bem por que caminhos seguir, depois eu próprio a espantar-me com uma descoberta que fazia, a de que o romance estava a ser escrito dentro da minha cabeça desde uma noite terrível do Verão de 2004."

António Manuel Venda nasceu em Monchique, no Sul de Portugal, em 1968. Publicou nove livros de ficção («Quando o Presidente da República Visitou Monchique por Mera Curiosidade», contos; «Os Abençoados Fiéis do Senhor S. Romão», novela; «Até Acabar com o Diabo», romance; «O Velho que Esperava por D. Sebastião», contos; «Os Sonhos e Outras Perigosas Embirrações», romance; «O Medo Longe de Ti», romance; «O Amor por entre os Dedos», contos; «O que Entra nos Livros», romance; «Uma Noite com o Fogo», romance). Destes, alguns receberam prémios literários de instituições como o Instituto Abel Salazar, o Centro Nacional de Cultura, a Câmara Municipal de Almada, a Secretaria de Estado da Cultura e a Sociedade Portuguesa de Autores. Mantém inéditos dois livros de histórias («O Bilhete do Senhor Scolari» e «Políticos, esses Animais») e uma primeira aventura de um pequeno super-herói chamado Zeca Zângão («Mandriões na Roda Gigante»). Trabalha actualmente em diversos projectos de ficção.

Novo alerta sobre Terrorismo

Interpol alerta para risco de grandes atentados

Organização internacional engloba Portugal nos potenciais paises na mira do terrorismo, e exorta governos num reforço da cooperação e a não baixarem a guarda face ao terror no actual contexto de crise.

A Interpol, organização de polícia criminal internacional, elaborou uma listas dos potenciais países susceptíveis de sofrerem ataques terroristas que engloba todo o sul europeu, e exortou igualmente esta quinta-feira os governos a não baixarem a guarda face ao terrorismo no actual contexto de crise económica e advertiu para o risco de ocorrerem atentados de grandes dimensões, escreve a Lusa.
Numa carta aberta, o secretário-geral da Interpol, Ronald Noble, destaca que o principal problema para a segurança é a «mobilidade terrorista». Isto pode ser «facilmente remediado» à escala nacional e com um reforço da cooperação internacional através da Interpol, afirma Noble na sua missiva, publicada no aniversário do atentado à bomba no World Trade Center de Nova Iorque de 1993, em que morreram seis pessoas e mais de um milhar sofreu ferimentos.
«Numa altura em que o mundo se centra na crise económica global, exortaria os nossos líderes a não esquecerem os elementos que permitiram o primeiro ataque contra o World Trade Center» e a terem em conta as advertências da Comissão para a Prevenção da Proliferação e o Terrorismo dos Estados Unidos, salienta.
Recorda que, no seu relatório de Dezembro, este organismo advertia para a possibilidade de novos ataques da al-Qaeda e aludia a indícios sobre a eventual utilização de armas nucleares ou biológicas. Segundo Noble, é chegada a altura de dedicar recursos para colmatar os vazios de segurança a fim de prevenir atentados terroristas, em especial porque, no actual contexto de crise económica, se estes ocorressem e fossem à escala dos do 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos, as suas consequências seriam «desastrosas».
O secretário geral da INTERPOL, com sede na cidade francesa de Lyon, afirma que o perigo representado pela al-Qaeda fora do Iraque ou do Afeganistão é difícil de combater com meios militares. Defende, por isso, que o combate ao terrorismo tenha o mesmo nível de recursos, atenção e reforço da cooperação internacional do que é disponibilizado no âmbito militar.

TVI 24


Mais um Canal de TV
O novo canal de informação da TVI arrancou esta quinta-feira, pelas 21 horas, con "novas" cara de velhos conhecidos.

A TVI24 arrancou a sua primeira emissão esta quinta-feira, pelas 21 horas, na posição sete da TV Cabo. O primeiro rosto do canal será o jornalista Henrique Garcia, que apresentará o jornal diariamente a esta hora. O novo canal de informação da Media Capital levará também aos espectadores muitas novas caras, novos pivots de informação.
O canal arranca com o Jornal da Manhã, onde o destaque será para as grandes linhas da actualidade com a apresentação de Rita Rodrigues e Bernardo Santos, de segunda a sexta-feira. A informação passará para as mãos do pivot Pedro Bello Morais, que terá a seu cargo os blocos informativos com as notícias que marcam o dia e também o magazine com informação económica sobre o comportamento das bolsas nacionais e internacionais.
A informação das tardes será apresentada pelo jornalista José Carlos Araújo, que transita do Diário da Manhã da TVI. A última edição do dia é dividida entre Júlio Magalhães e Lurdes Baeta. O jornalista Victor Bandarra tem a seu cargo a moderação do programa «Sala da Imprensa», onde as notícias serão comentadas por quem as faz.

Alexandra, um dos novos rostos da estação

O desporto terá um magazine diário com a apresentação de Cláudia Lopes e Henrique Mateus. Às sextas-feiras, o futebol ganha importância no programa «MaisFutebol», uma marca da Internet que transita agora também para a televisão e que conta com Cláudia Lopes e Henrique Mateus como moderadores com os comentadores Pedro Ribeiro, Mozer, Tomás Morais e Nuno Madureira. A jornada do fim-de-semana será apresentada por Sousa Martins e comentada por Jorge Coroado, João Querido Manha e Manuel Queiroz. Haverá ainda um programa dedicado às claques do futebol.
Entre os programas que o canal terá, Paulo Salvador vai apresentar semanalmente «O Observatório do Mundo», um programa sobre actualidade internacional, com emissão à quinta-feira, das 23h00 às 00h00. Paulo Salvador apresenta já nesta quinta-feira um exclusivo para todo o território nacional: a única grande reportagem feita com aquele que ficou mundialmente conhecido como «O primeiro homem grávido».

Em «Roda Livre» vai estar Vasco Pulido Valente, Vital Moreira e Rui Ramos, num debate moderado por Henrique Garcia. «Casos do Mundo» apresenta reportagens sobre casos de luta pela sobrevivência no mundo actual.
Na grelha da TVI24 haverá um programa dedicado ao cinema, «Cinebox», apresentado por Maria João Rosa. «Aqui Há Sexo» será, como o nome indica, dedicado ao sexo e funcionará como uma espécie de consultório, onde a psicóloga Marta Crawford promete responder a todas as perguntas dos telespectadores. Os luxos que existem no mundo estarão em destaque no programa «Luxos».
Na estação poderão ainda ser vistos programas sobre imobiliário, ciência, moda e natureza. O programa «Deluxe», de Rita Seguro, também será visto no canal. A actriz Alexandra Lencastre protagoniza «Conversa Indiscreta» onde fará entrevistas de cariz mais pessoal a convidados. Pedro Granger apresenta «Rédea Solta», programa onde os jovens discutem os seus problemas face ao mundo actual.

Líder do PS/Algarve defende referendo

Regionalização em simultâneo com Autárquicas

O presidente da Federação do PS/Algarve anunciou ontem que vai apresentar sexta-feira ao Congresso Nacional do PS a moção "Regionalização - Porque Portugal precisa", propondo que seja concretizado em 2013.

Em conferência de imprensa em Faro, Miguel Freitas defendeu que há um processo a percorrer até à regionalização e que deve ser concretizado em simultâneo com as autárquicas de 2013. "O processo deve ser concretizado em simultâneo com as eleições autárquicas de 2013, porque obedece a um conjunto de regras e necessita de um conjunto de decisões políticas que consideramos importante que haja um consenso partidário amplo em torno deste processo", explicou Miguel Freitas. A um dia do XVI Congresso Nacional dos socialistas, o líder do PS/Algarve sustenta que a votação da regionalização (com base em cinco regiões), deve ser antecedida por um referendo e que o resultado daquela consulta popular deve ser lido com o total dos votos e não deve ter cinco leituras regionais. "A leitura deve ser global e nacional. Nós faremos tudo para que todos os partidos se mobilizem à volta desta ideia. Se assim não for os partidos devem assumir as suas responsabilidades", argumenta Miguel Freitas. Miguel Freitas, Carlos Zorrinho (coordenador nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico PS), Joaquim Morão (autarca de Castelo Branco), Maria da Luz Rosinha (presidente da Câmara de Vila Franca de Xira) e Renato Sampaio (presidente da Federação do PS/Porto) são os primeiros subscritores da moção que vai ser apresentada pelo próprio Miguel Freitas na sexta-feira à noite, em Espinho. Para Miguel Freitas, a regionalização com base em cinco regiões plano é "um processo político"."A regionalização não se deve fazer por via intermunicipal. A regionalização não é um processo associativo. A regionalização é um processo político, as regiões devem ser órgãos dirigidos pela administração central", sustenta o líder do PS/Algarve. O objectivo da moção "Regionalização - porque Portugal precisa" é lançar a "discussão da regionalização.
Miguel Freitas refere que a ideia-chave da moção é explicar que a regionalização é "boa tanto para as regiões, como para o país" e que essa desconcentração com base nas cinco regiões vai permitir ao Estado português "fazer melhor com menos recursos". A regionalização, segundo Miguel Freitas, vai permitir "reduzir o número de organismos regionais", tal como "racionalizar os recursos financeiros e humanos", mas também trazer uma "ideia de estabilização para o país"."A regionalização é um factor de credibilização da governação do país no seu todo por aproximar as decisões dos seus cidadãos", acrescentou, referindo que só com a regionalização é possível "um desenvolvimento do país em convergência com a União Europeia". A moção da regionalização conta já com cerca de 50 subscrições de militantes e dirigentes do PS, nomeadamente a deputada Jamila Madeira, Duarte Caldeira (líder da JS) e Capoula Santos (deputado no PE).

Silêncio, vai-se cantar...

Fado nas margens do Arade

Mexilhoeira Grande e Alvor ouvem fado de qualidade na voz de Raquel Peters.

Nas noites de 7 e 13 de Março têm lugar na Mexilhoeira Grande e Alvor dois espectáculos que propõem formas diferentes de se cantar o fado, com a participação de intérpretes algarvios.
O grupo Al-Mouraria actuará a partir das 21h30 de 7 de Março no Centro de Instrução e Recreio Mexilhoeirense, propondo uma harmoniosa mistura entre fado e flamenco, com recurso a vários instrumentos desde a guitarra portuguesa ao saxofone, passando pela viola acústica, baixo, acordeão, etc.
Manter a essência instrumental do fado com a guitarra e a viola, mas ao mesmo tempo promover a inclusão de outros instrumentos que enriquecem musicalmente a canção nacional, é a principal característica deste agrupamento extremamente versátil.
O espectáculo marcado para as 21h30 de 13 de Março no Centro Comunitário de Alvor intitula-se “Fado Maior” no qual participa a fadista algarvia Raquel Peters, grande vencedora da Grande Noite do Fado, em Lisboa, que evocará alguns dos mais belos poemas da história do fado, o canto e o encanto da palavra dos poetas.
Luís de Camões, Fernando Pessoa, Natália Correia, Eugénio de Andrade, Alexandre O'Neil, Florbela Espanca, José Régio, Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, Ary dos Santos e muitos mais serão evocados num espectáculo muito especial em que participarão os músicos Vítor do Carmo (guitarra), José Santana (viola), Duarte Costa (viola baixo) e Tó Correia (contrabaixo).
Os espectáculos são de entrada livre e têm organização da Câmara Municipal de Portimão.

No reciclar é que está o ganho


“O automóvel não poluente: que futuro?”

Em 2015 a Europa vai reciclar 95% dos veículos abatidos, o que corresponde entre 8 a 9 milhões de veículos.

Segundo o estudo automóvel da UE, a eco-concepção de um veículo visa a optimização do seu impacto no ambiente ao longo do ciclo de vida, limitando os recursos e a energia necessária à sua produção. Na fase de abatimento do veículo a eco-concepção procura valorizar os seus componentes através dos processos de reciclagem.
A eco-concepção implica uma estratégia preventiva capaz de permitir reduzir os impactos negativos dos materiais utilizados na concepção de veículos. É neste sentido que a regulamentação europeia estipula que os 8 a 9 milhões de veículos abatidos todos os anos devem ser reciclados numa percentagem de cerca de 85%. No limiar de 2015, o objectivo é de 95%.
O estudo automóvel da UE foi desenvolvido a partir de análises económicas, técnicas e previsões, realizadas entre Julho e Setembro de 2008 em colaboração com o instituto de estudos e consultadoria BIPE (http://www.bipe.com/)
que se baseia na sua longa experiência no domínio automóvel, designadamente através dos seus Clubes Automóveis de conjuntura e missões de marketing e de prospecção que efectua à escala internacional a pedido dos construtores, fornecedores de equipamentos e agentes do comércio automóvel. Quanto aos inquéritos a consumidores e às entrevistas com especialistas profissionais do universo automóvel foram realizadas pela Anacom (http://www.anacom.fr/), sociedade de estudos qualitativos e quantitativos.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Conselho de Ministros

Decisões do Conselho de Ministros

O Conselho de Ministros, reunido no dia 26 de Fevereiro de 2009 na Presidência do Conselho de Ministros, aprovou os seguintes diplomas:

1. Proposta de Lei que define o regime aplicável à construção, acesso e instalação de redes e infra-estruturas de comunicações electrónicas
2. Resolução do Conselho de Ministros que estabelece a metodologia de base para a transição para o sistema de radiodifusão televisiva digital terrestre e a data de cessação das emissões televisivas do sistema analógico terrestre
3. Proposta de Lei que aprova medidas de protecção de menores, em cumprimento do artigo 5º. da Convenção do Conselho da Europa contra o abuso e a exploração sexual de crianças 4. Decreto-Lei que aprova o sistema de atribuição de produtos de apoio a pessoas com deficiência e a pessoas com incapacidade temporária
5. Decreto-Lei que estabelece o regime jurídico da abertura, da modificação e do funcionamento das unidades privadas de serviços de saúde
6. Decreto-Lei que estabelece o regime jurídico das instalações desportivas de uso público
7. Decreto-Lei que procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 257/2007, de 16 de Junho, aplicável ao regime jurídico do acesso à actividade e ao mercado dos transportes rodoviários de mercadorias, por meio ! de veículos com peso bruto igual ou superior 2500 kg e regula a s operações de cabotagem em território nacional
8. Decreto-Lei que estabelece o regime de circulação de veículos novos, na via pública, até obtenção da primeira matrícula nacional, estabelecendo normas específicas para os veículos de ensaio e/ou experiência, fabricados em Portugal
9. Decreto-Lei que procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 68/2008, de 14 de Abril, através da redefinição das unidades territoriais de nível 3 (NUTS III) do Alto Alentejo e Alentejo Central para efeitos de organização territorial das associações de municípios e para a participação em estruturas administrativas do Estado e nas estruturas de governação do Quadro de Referência Estratégico Nacional! 2007-2013
10. Decreto-Lei que procede à definição do custo de emissão e verificação de apostilas pela Procuradoria-Geral da República
11. Proposta de Resolução que aprova o Acordo sobre Privilégios e Imunidades do Tribunal Internacional do Direito do Mar, adoptado em Nova Iorque, em 23 de Maio de 1997
12. Proposta de Resolução que aprova o Tratado entre a República Portuguesa e a República de Cabo Verde no Domínio da Fiscalização Conjunta de Espaços Marítimos sob Soberania ou Jurisdição da República de Cabo Verde, assinado, na Cidade do Mindelo, em 16 de Setembro de 2006
13. Resolução do Conselho de Ministros que autoriza a República Portuguesa a participar no Trust Fund da Facilidade de Investimento da Vizinhança


Opinião do Leitor

Enquadramentos

Faro perdeu nos últimos 35, 40 anos, uma parte importante das características que a marcaram até aos primeiros anos da segunda metade do século passado.

Nos anos 50, 60, era uma cidade capital de província, pobre, atrasada e isolada, sustentada pelas indústrias da cortiça, dos frutos secos, madeiras, mármores, azeite, Moagem, Pescas e o Comércio e Serviços. O Liceu de Faro, a Escola Industrial e Comercial de Faro e o Colégio do Alto, eram os expoentes da educação no Algarve, uma vez que só aqui se fazia o 3º ciclo de acesso à Universidade e ao Ensino Médio.
As estradas de ligação do Algarve ao resto do País eram de uma pobreza e abandono que custavam muitas vidas no transporte de doentes, o caminho de ferro ainda tem o mesmo traçado e os equipamentos são quase obsoletos, com a introdução dos comboios eléctricos para Lisboa há meia dúzia de anos. A ligação ao País vizinho fazia-se por via fluvial, não constituindo um factor de dinamização. O Hospital da Misericórdia prestava os serviços mínimos, fazendo-se as cirurgias e muitas consultas de especialidades na capital do País. A vida cultural era residual e o Sporting Clube Farense era o orgulho desportivo da cidade e o principal entretenimento domingueiro e local de prática desportiva. O Naval, em actividades náuticas, também nos deu alegrias com campeões nacionais de vela.
Com o advento do Turismo e o aumento da vocação turística do Algarve, a construção da sua principal plataforma de sustentação, o Aeroporto Internacional de Faro, o Hospital Distrital que se lhe seguiu e mais tarde a implantação da democracia parlamentar, a capital regional começa a ganhar novas formas e dimensão. A sua centralidade e a presença da Administração Central, personificada no Governo Civil, foram determinantes nas escolhas futuras.
Com a instalação dos Serviços Regionais de vários Ministérios e a criação desse grande pólo de valor acrescentado que foi a Universidade do Algarve, a cidade cresceu, dinamizou o sector da construção e muitas outras pequenas indústrias e serviços de suporte. O Comércio atingiu um desenvolvimento considerável até à introdução das grandes superfícies.
A construção da Ponte Internacional do Guadiana e a Auto-Estrada, vieram cobrir mais dois horizontes de sustentabilidade no campo das vias de comunicação. Do censo dos anos 60 até aos dias de hoje, a cidade de Faro mais que duplicou a sua população, com todos os ganhos económicos e sociais que isso representou.
Faro viveu alguns de furor, apoiado na construção, que alargou as fronteiras da cidade mas não lhe acrescentou beleza, como lhe veio a criar toda uma série de constrangimentos. O património histórico e a sua frente de mar ficaram no esquecimento. Desapareceu aquele que foi um dos seus elementos atractivos, as carreiras de barco para a Praia de Faro.
Os sucessivos Executivos camarários, se tiveram uma visão estratégica global foi só no papel eleitoral, porque na prática nunca se usaram os Fundos Estruturais e a sensibilidade de algumas Instâncias Europeias para a reabilitação atempada da Frente de Mar da Cidade. Este marcar de passo teve custos muito pesados para a cidade, que procura o seu espaço na área turística e correndo os riscos que as mesmas forças responsáveis pelo seu atraso, a empurrem para soluções de repetição de velhos erros ambientais e estruturais.
Por último, Faro, de cidade operária e pequeno burguesa, passou a cidade de média burguesia dos serviços, em que 60 a 70% da sua população tem um vínculo ao Estado e a torna um instrumento de dependência da influência, dos vícios e dos medos da sua estrutura dirigente que está normalmente nas mãos dos quadros dos principais Partidos, exactamente aqueles que nos têm dirigido nos últimos anos.
Escusado será dizer, que esta influência usa a condescendência, passou para o voto e tem a ver com o facto de muita gente ter vindo de fora e levarem algum tempo a interiorizarem a alma farense e perceberem as necessidades estratégicas da cidade e do Concelho, muito para além do trivial do caos do trânsito ou das calçadas desarranjadas.

Luis Alexandre
Membro do Forum Albufeira

Casal holandês morre em incêndio

Acidente no Parque de Campismo de Quarteira

Fuga de gás no interior da autocaravana em que dormiam no parque de campismo causa a morte a dois turistas.

Um casal holandês morreu esta quarta-feira de madrugada no parque de campismo de Quarteira, no Algarve, na sequência de um incêndio na autocaravana em que pernoitava, referiu o comandante dos Bombeiros Municipais de Loulé, José Faísca. De acordo com informações recolhidas junto da GNR local, na origem do acidente terá estado uma fuga na botija de gás, no interior da autocaravana.
Refira-se que o gerente do Parque de Campismo, apoiado no testemunho de campistas, adiantou à «Lusa» que o rastilho do incêndio poderia ter sido uma vela que o casal costumava deixar acesa, esclarecendo que «as botijas de gás estão intactas» e que a explosão ouvida no parque foi dos pneus da autocaravana.
Mas fonte da GNR de Quarteira referiu que a tese da «fuga de gás é a mais provável». O alerta foi dado às 6:40, tendo o primeiro carro de bombeiros chegado ao local às 6:50. O fogo que consumiu a autocaravana na totalidade foi declarado extinto às 8:35, tendo sido detectado no seu interior um casal já cádaver. Trata-se de «um homem de 73 anos de nacionalidade holandesa e da sua mulher ou companheira», refere José Faísca.
Segundo o gerente do parque de campismo e caravanismo, José Luís Chaves, em declarações à Lusa, tratava-se de um casal de reformados com cerca de 70 anos e era o sexto ano que passavam férias de Inverno naquele local.

O mesmo responsável contou que o casal se terá apercebido de que a caravana estava a arder e pediu ajuda, mas ao tentar abrir as janelas as chamas avivaram ainda mais devido à entrada de oxigénio. Os dois corpos foram encontrados no sentido oposto do quarto. «Os corpos carbonizados foram retirados do local do incêndio pelas autoridades policiais e a família do casal já foi avisada através da Embaixada da Holanda», acrescentou o gerente.
Estava previsto que o casal holandês, dois reformados de cerca de 70 anos, ficasse alojado até Abril naquele parque de campismo, já que costumava passar temporadas de três ou quatro meses no Algarve. As chamas não se propagaram ao parque de campismo, não havendo, por isso, mais danos materiais ou pessoais a registar.
A GNR compareceu no local e solicitou ajuda à PJ e Faro. Segundo o comandante dos bombeiros, o parque de campismo apresenta um plano devidamente aprovado, possuindo bocas de incêndio e extintores. No combate às chamas estiveram envolvidos dois carros de bombeiros, de Quarteira e Loulé, e nove homens.
O Parque de Campismo e Caravanismo tem como regra de segurança colocar as caravanas a uma distância de dois metros entre elas, para prevenir a propagação de incêndios. O Parque de Campismo de Quarteira, junto à Ribeira de Almargem, tem cerca de 30 anos, mas, segundo o gerente, vai ser relocalizado no futuro para uma outra zona de Quarteira. Cerca de 200 utentes estavam ontem no parque.

Sul Equipa 09

Mais de 8500 pessoas visitaram a Expoalgarve

As Feiras Sul Equipa, Sul Alimentar/Tecnopani e Algarvini, realizadas no Pavilhão da Expoalgarve, receberem mais de 8500 visitantes.

A organização da Expoalgarve contou com 8522 visitantes e cerca de uma centena de expositores. A Sul Equipa 09 apresentou novidades aos profissionais do sector hoteleiro e, em conjunto com a 5ª edição da Algarvini, promoveu uma prova de gastronomia gourmet com receitas de cozinha tradicional e contemporânea.
As iguarias, confeccionadas pelo chefe Miguel Teixeira, responsável pela cozinha do restaurante 'Inevitável', em Albufeira, acompanharam provas de vinhos provenientes de adegas de produtores de renome, como a Quinta do Barranco Longo, Adega Cooperativa de Redondo, Casa Ermelinda Freitas e Fiúza & Bright.
Em simultâneo decorreu ainda a 4ª edição da SulAlimentar/Tecnopani, Feira do sector Alimentar, Panificação e Pastelaria, onde se destaca o seminário “Os fornos e a cozedura do pão e bolos… sua evolução através dos tempos”, com o especialista Vítor Moreira. Refira-se que a inauguração do certame, no dia 13 de Fevereiro, foi presidida por Isilda Gomes, Governadora Civil de Faro, e que a edição deste ano teve um aumento de 20% na área expositiva.
Estas feiras constituem uma oportunidade única para os profissionais e público em geral acompanharem a inovação e as novidades do mercado e contactar com representantes de equipamentos, produtos e serviços.

“Horizontes do Futuro”

Do capitalismo à espera de D. Sebastião

Fernando Rosas falou dos pontos comuns entre a primeira e segunda crise do liberalismo ocidental e traçou caminhos para o futuro.

Fernando Rosas foi o convidado da segunda conferência “Horizontes do Futuro”, que decorreu no Salão Nobre da Câmara de Loulé. O historiador fez uma intervenção que teve em vista falar da crise económica e social que está a afectar o mundo, em particular os países ocidentais, comparando-a à primeira crise histórica dos regimes liberais, e dando algumas indicações que poderão minimizar os impactos da mesma.
Deste modo, este académico começou por fazer um pequeno resumo daquilo que foi a crise do liberalismo na transição do século XIX para o século XX. Desde logo essa foi uma crise económica, em virtude das transformações que o capitalismo conheceu no sentido da concentração, da expansão territorial e imperial que levaram à guerra. “As próprias necessidades de crescimento do capitalismo fazem estar associada de forma crescente ao capitalismo a guerra pela distribuição do mundo, entre as grandes potências que sentem necessidade de ir refrescar as taxas de lucro e acumulação, redividindo os impérios coloniais. Isto levou à guerra de redivisão do mundo e, em breve, à I Guerra Mundial”, explicou.
Mas de acordo com Fernando Rosas, esta foi também uma crise social, com as transformações na sociedade provocadas pela industrialização acelerada que deu origem a um proletariado industrial moderno, concentrado nas grandes cidades, mas também a urbanização e a terciarização, ou seja, o sistema industrial nas grandes cidades que deu origem a um novo sector de serviços como companhias de seguros, bancos, transportadoras, etc.., servido por novas camadas sociais, novas profissões como engenheiros ou arquitectos, uma classe média com uma certa preparação cultural. Assim, estas novas camadas sociais que emergem na sociedade não encontram expressão dos seus anseios e expectativas no sistema político que existia.

Não obstante à ideia de participação dos cidadãos, considerou que “a política é inseparável de qualquer processo de reforma e de transformação de um país e que o exercício da democracia reside em saber escolher aqueles que se querem a exercer a política e não em rejeitar globalmente a democracia, as políticas e os partidos” pois isso poderá levar, segundo este académico a uma “ditadura como aconteceu no passado”.
Face às disfunções e problemas no sistema político e partidário português, Fernando Rosas disse que tudo se resolve “pela luta política democrática”. E lançou o apelo: “Se os partidos que existem não servem, os cidadãos devem juntar-se para criar os partidos que servem. Mudem, intervenham, critiquem, organizem-se. Tudo menos entregar a um providencialismo autoritário supra-partidário os destinos do país. Porque isso é de certeza entregá-lo aos maiores inimigos do país”.
Por último, apesar de considerar que as consequências desta crise ainda estarem no início e que “o custo económico, social e político vai ser uma devastação sem precedentes na história da vida de cada um de nós”, Fernando Rosas falou da importância em conhecermos a fundo o que se passou com a primeira crise do liberalismo ocidental para resolver o momento actual e, ao mesmo tempo, voltou a alertar para a necessidade do reforço cívico. “Como historiador o meu apelo é que ninguém se demita de participar na solução deste problema, que ninguém se ponha contra tudo e contra todos à espera do D. Sebastião. O D. Sebastião vai fazer a crise muito pior do que ela poderá ser em alguma circunstância. Apelo para que tentemos tirar da história as lições que cada um queira tirar mas para fundamentar o reforço da intervenção cívica para que o nosso país saia com a maior justiça social possível, com o menor preço possível para os que sempre pagam as crises de toda esta grande convulsão que aí vem”, concluiu.

Génios á solta

“1.º Campeonato Geração de Génios”

Foi mais um Sábado de festa e grande alegria, com cada vez mais publico presente, fair play e bom futebol no sintético da Escola Secundária de Loulé.

A 4.ª Jornada do Campeonato de Minis “Geração de Génios”, que se disputou no passado dia 21 de Fevereiro, registou 66 golos, com destaque para os triunfos do Olhanense e da E.F. Benfica Faro B, que, deste modo, continuam a contar apenas com vitórias na prova. Já o Quarteirense, goleou o Farense (12-3), assim como a E.F. Benfica Faro A (8-3 ao Montenegro) e a E.F. Benfica Loulé (7-3 ao Sambrazense). Quanto à partida entre o São Luís e a E.F. Casa Benfica Tavira, levaram a melhor os atletas de Faro, triunfando por 7-5, num encontro muito bem disputado e com indefinição em relação ao vencedor até ao final.
Em termos individuais, de destacar que, após a realização de mais uma jornada, Rodrigo Silva (E.F. Benfica Loulé) continua a ser o artilheiro de serviço, com 13 golos, seguido de Samuel Martins (E.F. Casa Benfica Tavira), com 11, e Bernardo (C.D.R. Quarteirense), com 10. Com 9 golos, estão Tomás Fernandes e Gonçalo Ramos, ambos do Olhanense.
A organização está de parabéns por todos os que estiveram presentes pelo entusiasmo e incentivo que continuam a dar aos pequenos “génios”, criando um ambiente de verdadeira festa do futebol. A 5ª Jornada está agendada para Sábado, dia 7 de Março, e, mais uma vez será disputada no Relvado Sintético da Escola Secundária de Loulé.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Atletismo para todas as idades

7.º Corta-Mato na Pista das Açoteias

A Pista de Cross das Açoteias voltou a encher-se de atletas de todas as idades para mais uma actividade desportiva.

O Clube Desportivo Areias de São João realizou o seu 7.º Corta-Mato, prova integrada no Campeonato Regional de Benjamins, Infantis e Iniciados. Uma competição regional, que contou com a participação quatro centenas de atletas, dos diversos escalões etários, dos 6 aos 90 anos, composta por seis escalões, Benjamins, Infantis, Iniciados, Juvenis, Juniores, Seniores e Veteranos, femininos e masculinos.
A atleta Ana Cabecinha, Clube Oriental de Pechão, sagrou-se campeã regional feminina nos 4.100 metros, e Vítor Reis, do Clube Praia da Salema, venceu a competição consagrando-se campeão regional nesta distância.
A contar para o Campeonato Regional, no escalão Benjamins, Diana José, do Clube Desportivo Areias de São João, foi a campeã feminina, enquanto Bruno Frutuoso, Clube Recreativo o Luzense, subiu ao pódio como primeiro classificado.
Por equipas, o Clube Desportivo Areias de São João sagrou-se com o primeiro lugar da tabela, seguido do Clube Recreativo Cultural e Desportivo Luzense, tendo ao núcleo Sporting de Faro, cabido o terceiro lugar. Esta iniciativa contou com o apoio logístico e financeiro da Autarquia, que se associou a mais este evento desportivo.

Imprensa Regional

A violência juvenil

Assiste-se cada vez mais à indisciplina e à violência nas escolas. Repetem-se os casos de alunos que desobedecem ou agridem os professores. A violência juvenil alastra nas escolas e na sociedade. Sinais dos tempos? Má educação? Degradação do ensino? Qual o papel dos pais e dos educadores no meio deste cenário de desobediência e má criação?

Ler notícia completa em:
http://www.jornalavezinha.com/noticia.asp?idEdicao=164&id=7471&idSeccao=1467&Action=noticia

O regresso das mini-férias

Algarve “reviveu” fim de semana Carnavalesco

Trânsito lento no regresso a casa e “engarrafamento na A 2.
A “Operação Carnaval” tinha registado até ao meio da tarde de ontem cinco mortos e 16 feridos graves.

Em dia de regresso à capital, depois do Carnaval, houve fila de seis quilómetros na auto-estrada de acesso a Lisboa. O trânsito na Auto-Estrada 2, no sentido sul-norte, próximo da ponte 25 de Abril, efectuava-se ontem ao fim do dia com alguma lentidão, e com uma fila de cerca de seis quilómetros, disse à agência Lusa fonte da GNR.
Em dia de regresso à capital, no final de um fim-de-semana prolongado, a A2 registava alguma lentidão cerca das 17:30, pouco depois da ponte do Feijó (Almada), com uma fila entre seis e sete quilómetros, referiu a mesma fonte.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou dez mortos e 30 feridos graves em acidentes de viação, após três dias da Operação Carnaval, disse esta terça-feira fonte do Comando daquela força de segurança, refere a Lusa.

Menos dois mortos e mais três feridos graves que em igual período do ano passado.

A GNR referiu que até às 00:00 de segunda-feira e desde as 00:00 de sexta-feira, altura em que começou o reforço de militares nas estradas portuguesas, registou menos dois mortos em comparação com o período homólogo de 2008, com dez vítimas mortais. Registaram-se 30 feridos graves nas estradas portuguesas, nas últimas 72 horas, mais três que em igual período de 2008.
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) informa que 81 pessoas morreram nas estradas do continente, desde 01 de Janeiro a 15 de Fevereiro de 2009.
Em relação a 2008, e no período homólogo de 01 de Janeiro a 15 de Fevereiro, morreram mais seis pessoas este ano. O distrito com mais mortos em acidentes de automóvel é Setúbal com 12 casos registados, ainda de acordo com a ANSR.
Duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas no domingo nas estradas portuguesas, no terceiro dia da operação Carnaval da GNR, em que ocorreram 212 acidentes de viação. Desde as 00:00 de sexta-feira que foram registados 660 acidentes, cinco mortos, seis feridos graves e 242 feridos ligeiros.
Comparativamente ao mesmo período de 2008 ocorreram este ano menos 147 acidentes, menos dois mortos, mais três feridos graves e menos 42 feridos ligeiros. A Operação Carnaval terminou às 24:00 de terça-feira.

Estrada «matou» 61 pessoas em Janeiro

Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram em Janeiro 61 mortos, mais 19,6 por cento que em igual período do ano passado, indicam dados esta quarta-feira divulgados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), escreve a Lusa. Segundo a ANSR, no primeiro mês deste ano morreram mais 10 pessoas em acidentes rodoviários do que em Janeiro de 2008, quando se registaram 51 vítimas mortais.
Em contrapartida, o número de feridos graves diminuiu 15,6 por cento, tendo ficado feridas com gravidade menos 29 pessoas. Os dados da ANSR indicam que em Janeiro ficaram gravemente feridas 156 pessoas, número que no ano passado se situava nos 185.
Setúbal, com oito mortos, é o distrito com o maior número de vítimas mortais nas estradas, seguindo-se Lisboa (7), Beja (6) e Aveiro (5). Castelo Branco é o distrito que este ano ainda não registou qualquer morto em acidentes rodoviários.
Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram no ano passado menos 82 mortos e 529 feridos graves do que em 2007, mas o número de acidentes com vítimas mortais dentro das localidades aumentou oito por cento.

Número de vítimas mortais aumentou em relação a 2008

O director da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) desvalorizou o aumento do número de mortos em acidentes rodoviários em Janeiro, afirmando que «estatisticamente é um período curto para comparação» e lembrando que a «sinistralidade tem diminuído».
O director-geral da PRP, José Miguel Trigoso, entende que «não se podem tirar conclusões tendo por base o número de mortos em Janeiro», nas estradas, uma vez que o período de comparação é muito pequeno e os números «não são significativos, apesar de muito desagradáveis», referiu.
O responsável entende que «só se podem comparar períodos maiores, um ano, vários anos, para tirar conclusões», e que em termos gerais, analisando os últimos anos, a «sinistralidade rodoviária tem diminuído, bem como o número de feridos ligeiros e feridos graves», referiu.
«O período de análise é muito curto e basta um acidente que envolva várias pessoas numa viatura para os números subirem», referiu o director-geral.
José Miguel Trigoso referiu ainda que em relação a 2007, e no mesmo período de 1 a 31 de Janeiro, registaram-se 70 mortos o que em comparação a Janeiro de 2009 representa «uma diminuição absoluta».

Envolvimento de mulheres em acidentes aumentou 5,8 por cento

A percentagem de mulheres envolvidas em acidentes rodoviários aumentou de 18,9 por cento em 2001 para 24,7 por cento em 2007, ou seja, cerca de 5,8 por cento, segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), noticia a Lusa.
No relatório do estudo «Género no Ambiente e Território», apresentado esta quinta-feira pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), em Lisboa, concluiu-se, contudo, que esse facto tem de ser relacionado com «a evolução da participação da mulher como condutora». Para sustentar esse argumento, é dito no relatório que o número de cartas emitidas tituladas por mulheres também aumentou, entre 1999 e 2006, de acordo com a ANSR.
Em todas as faixas etárias a percentagem de cartas tituladas aumentou, sendo que entre os 45 e os 64 anos de idade a diferença é mais notória: quando em 1999 apenas 24,6 por cento das cartas emitidas pertenciam ao sexo feminino, em 2006 essa percentagem já era de 44,1 por cento.
Este estudo, «completamente inovador a nível nacional», segundo a vice-presidente da CIG, Paula Alves, teve como um dos seus objectivos perceber as diferenças de género no ambiente em Portugal, apesar dos poucos dados a nível nacional.

«Ainda há muito a fazer»

Os dados dizem respeito aos últimos seis anos, mas nesse sentido, a equipa de geógrafos chegou à conclusão de que «ainda há muito a fazer nesta área». Os homens imperam na profissão de vigilante da natureza do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, segundo os dados do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional divulgados no relatório.
Em 2007, dos 149 funcionários, 124 eram homens e apenas 25 eram mulheres. Ao nível do perfil de género dos alunos inscritos em cursos superiores dos domínios ambientais, concluiu-se que, em 2007, as raparigas lideravam nos cursos com vocação ambiental, mas a sua presença era menor nos cursos com componentes mais tecnológicas e nas engenharias.
Na Região de Lisboa e Vale do Tejo, há mais alunos do sexo masculino nos cursos de Engenharia da Energia e do Ambiente, Engenharia Florestal e Engenharia Agronómica. Já nas Engenharias relacionadas com a Alimentação e o Ambiente, o sexo feminino predomina. No entanto, os investigadores esclarecem que, apesar de as mulheres estarem superiormente representadas nestas áreas, tal não garante uma posição cimeira das mesmas em cargos de chefia na área ambiental.
A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género funciona junto da Presidência do Conselho de Ministros.